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Capítulo quarenta e um

O livro é um romance com ficção científica... que começa a acontecer cada vez mais. E quem gosta de romance... não se preocupe...

Sofia

É claro que ninguém poderia se queixar de poder respirar em baixo da água. Respirar em água é algo muito interessante, mas não é normal e por isso assusta um pouco, mas o fato de nunca morrer afogada, quer queira quer não, é maravilhoso. A dúvida era: isso iria influenciar no meu físico? Acho que sim. Meus pulmões devem estar se transformando de alguma forma. Será que vou mudar ao ponto de não mais respirar na atmosfera? Isso sim, está longe de ser maravilhoso. Pode até ser bonitinho, mas não gostaria de ser uma Ariel da vida.

Ariel – Personagem dos desenhos da Disney, uma sereia.

O sol começou a ficar mais forte, mais ou menos às sete horas da manhã, foi quando começou a me incomodar um pouco. Ter o corpo fresquinho e a cabeça descoberta incomodava. E o sol já estava realmente demais para mim. E eu não podia ficar sob a água daquele jeito, porque a vontade que eu tinha era dormir no fundo da piscina, por horas! Mas alguém com certeza iria me ver.

Juntei o útil ao agradável, me enrolei em uma toalha e fui para o meu apartamento. Independente de qualquer coisa, eu não tinha interesse em escândalos e a água já estava ficando morna. Mas eu continuei de biquíni em casa para me sentir mais refrescada. Fiquei andando de um lado para o outro no apartamento. Pensando.

Abri totalmente a janela da varanda, para ventilar a casa. Mas fiquei com falta de ar, porque o calor estava me sufocando. Peguei mais gelo, fiquei passando em todo o meu corpo. Ontem eu enchi vários saquinhos com água e lotei o freezer de gelo.

Porém, era quase inútil, pois nada do que eu fazia para amenizar o calor, resolvia.

Achei uma cadeira de plástico e coloquei no banheiro. Sentei e liguei o chuveiro na intenção de me refrescar. Mas a água, que antes era fria e agradável, já estava começando a não fazer efeito. Eu tinha certeza que a água não estava quente, era o meu corpo não respondia ao frio. Era como se eu precisasse de algo realmente abaixo de zero e em grande quantidade, pois o gelo era bom, mas a quantidade não resolvia.

Eu já estava sem conseguir raciocinar direito. O gelo já havia acabado e eu sufocando. Percebi que já não suava. No começo eu transpirava, mas agora nenhuma gota de suor saia do meu corpo. Não sabia mais o que fazer. Tirei os lençóis da cama para evitar que fizessem calor no meu corpo e deitei evitando fazer qualquer esforço físico. Imaginei que gastaria menos energia e quem sabe, conseguiria respirar com mais facilidade, sem fazer muito esforço. Tentei ficar estática ao máximo. Até pensar que o fato de estar pensando poderia gastar calorias e queimar energia!

E não saía da minha cabeça que eu poderia estar me transformando em alguma coisa. Mas se eu fosse completamente dependente de água, não teria ficado incomodada com o calor que o sol exercia sobre ela enquanto estava na piscina. Pelo contrário. Eu deveria suportar mesmo embaixo da água.

Então, descartei a possibilidade de estar me transformando em peixe, anfíbio ou qualquer ser aquático.

Sem contar que a família do Tim é humana e não tinha nenhuma particularidade física semelhante a qualquer ser que goste de água... Meu Deus, eu não os vi sem roupas!

Como eu não vi nenhuma mudança na minha pele, comecei a descartar todas essas tolices. E o fato de eu estar com dificuldades na respiração não era porque eu não conseguia puxar o ar para meus pulmões e sim porque estava sentindo muito calor. E esse abafado me fazia mal. Já nem conseguia tomar água, não conseguia!

Não dava para pensar em uma solução para o meu problema. Eu não estava com febre, isso era certeza. Eu tocava na minha pele e não sentia que ela estava quente demais. Pelo contrário. Então eu não conseguia encontrar a razão para me deixar daquele jeito, sentindo calor imenso por dentro. Eu estava ficando sem fôlego. E não poderia ir ao hospital. Tinha muito medo de exames de sangue. E mais ainda dos de imagem, pois meu medo de estar diferente por dentro era enorme.

Foi aí que olhei para o criado mudo e vi o anel. Recusei-me a usá-lo. Tentei resistir ao máximo. Continuei quieta. Ainda bem que eu havia pensado em levar ao quarto algumas garrafas de água que eventualmente jogava água sobre o rosto. A essa altura do campeonato eu já nem me importava se o colchão molhasse ou se meu quarto virasse uma piscina.

Eu já nem sabia há quanto tempo estava em Maceió e tantas coisas já tinham me acontecido... E meu irmão chegaria no dia seguinte e minha situação só fazia piorar. Nada diminuía esse calor que eu sentia. E eu só pensava que iria morrer desidratada ou coisa parecida. Abri a janela, aproveitei o vento e a chuva forte que caía, pensei que talvez isso me acalmasse.

Olhei mais uma vez para o anel. Fiquei algumas horas olhando. Somente olhando. Até que em um momento de agonia e desespero total, pois eu comecei a não sentir o ar, peguei o anel na intenção de colocá-lo novamente no dedo e começar a pensar no Tim na expectativa de ele vir me ajudar.

Mas nem precisei colocá-lo totalmente no dedo. Em milésimos de segundo, aquele ponto de luz apareceu no meu quarto. Era ele, vindo me socorrer. Provavelmente meu organismo doente passou as informações para esse dispositivo e ele imediatamente transmitiu para o Timmy. Eu tinha certeza disso!

Mas quando começou a formar a pessoa diante de mim, algo estava estranho. Timmy é alto, tem um corpo bem mais forte. E o corpo que se formava diante de mim parecia menor! Parecia até ser de uma pessoa mais jovem.

Quando o rosto começou a tomar forma, não parecia um rosto de feições amenas, tranquilas, parecia até raivoso.

Foi o tempo de eu terminar de colocar o anel no dedo e outra luz também começou a aparecer, dessa vez era alguém mais alto. Este sim parecia mais com o Timmy, o que me deixou bem aliviada. Rapidamente ele viu esta outra pessoa finalizando a sua materialização. Então ele ergueu a mão e parecia sair um raio das mãos dele direto nesta pessoa, que em segundos, desapareceu, como um pó luminoso. Como em uma implosão, para dentro dele mesmo. A coisa mais surreal que já vi.

Só que deu tempo suficiente de desconfiar quem estava ali, diante de mim. Só poderia ser a mesma coisa que havia causado aquele acidente horrível com aquela garotinha na piscina!

Timmy, enfim, se posicionou na minha frente com um ar de preocupado. Nesse momento ele já não era mais luz. E foi então que percebeu que eu estava com pouca roupa e completamente molhada, mas não era de suor. Ele acabou ficando ainda mais preocupado. Ele estava visivelmente alegre de eu ter pensado nele, mas quando percebeu que eu só havia chamado-o quando eu estava nas últimas, ficou sério.

- Há quanto tempo você está sentindo calor Sofia?

- Basicamente desde que cheguei aqui. Mas achava que iria melhorar. Só que só piorou.

- Por que você está aqui e não em São Paulo?

- Porque eu não queria mais te ver, pensei em voltar à minha vida e esquecer todos vocês.

- Por quê? Você não gosta de mim? Você não me ama?

Aquela pergunta ficou soando em meus ouvidos. Cheguei a sair de mim, me perder no tempo, repertir aquela pergunta sem parar na minha cabeça. Nem percebi que ele já estava segurando meus braços e eu ainda estava olhando para o rosto dele, embora parecesse que eu não enxergava nada. Ou estava presa naquela pergunta ou meu corpo começou a não corresponder a mais nada.

Ele chegou um pouco mais perto, soltou meus braços, me puxou pela cintura com a mão direita e com a outra tocou meu rosto e repetiu duas vezes meu nome: "Sofia, Sofia?".

- O que você fez comigo? Por que estou sentindo essas coisas? Por acaso vou me transformar em algum monstro? Por que de repente eu consigo respirar debaixo d'água?

- Você já pode? Como descobriu? – Ele ficou assustado!

- Não interessa como eu descobri. O que está acontecendo comigo? – Eu falava sem sentir mais o meu corpo e voltando a ficar sem ar.

- Sofia, deixa eu te levar para um lugar mais frio. Vamos primeiro deixar você confortável.

- Espere! E nós vamos fingir que eu não vi o que aconteceu aqui? Quem era esta pessoa?

- Não vamos fingir. E isso é também o maior motivo para sairmos daqui o mais rapidamente possível. Concentre-se! Vamos voltar, você está visivelmente sem fôlego.

E sem mais segredos, já estávamos de volta a casa dele, no Alasca.

Como eu estava com poucos trajes, Nicolle começou a me ajudar com roupas mais apropriadas para que eu não me sentisse desconfortável. Timmy me largou, correu para outro cômodo, depois retornou com alguma coisa em mãos. Era uma esfera, parecida com um metal. Mandou que eu apertasse com força. E em questão de três segundos, aquela onda de calor havia se dissipado.

- Agora precisamos conversar. Quem era aquela pessoa?

Sem entender, todos olharam para Timmy que logo explicou:

- Assim que senti Sofia, fui direto ao encontro dela, como vocês já sabem. Mas no caminho, vi que alguém já estava lá. E não era nenhum dos seis. Era outro, mas era muito jovem. O que me fez ficar confuso...

Gabriel foi o primeiro a interrompê-lo:

- Um rapaz? E como ele era?

- Não consegui identificá-lo. Ele estava com tanta energia que senti o calor vindo dele. Nunca vi nenhum de nós emitindo tanta energia. Nem mesmo os outros poderiam ter tamanha força. Mas por sorte, consegui enviá-lo para o último lugar em que ele esteve, longe de onde estávamos. E quando ele me viu, podem ficar certos que não gostou nem um pouco. E ele tentou fazer alguma coisa. Talvez o mesmo que eu estava fazendo, mas não deu tempo porque dissipei toda a minha energia nele, materializando instantaneamente. E como eu estava sem defesas, Sofia estava cheia de energia, consegui nos trazer de volta usando a dela. Ainda dissipei o restante que sobrou com a esfera. Por sorte, as células da Sofia já estão tão familiarizadas em se transformar em energia... Sofia – voltou-se para mim - uma vez estimuladas, as suas células, todas elas se comunicam com muita rapidez e fica tudo muito mais fácil.

- Que bom que você foi suficiente e rápido para tirá-lo de lá - Disse Nicolle - Se sua energia não tivesse sido suficiente, uma vez materializado e temporariamente sem forças... - Ela deu uma pausa e depois concluiu o que estava falando - Ele poderia machucá-lo em milésimos de segundos. Embora não tenha entendido porque você usou carga total...

- Eu não sabia quem ele era! Vi que as intenções dele não eram boas, não poderia arriscar! – Nicolle compreendeu.

Todos ficaram se perguntando, quem era essa pessoa. E acho que eu tinha, naquele instante, os olhos mais arregalados do mundo! Minha boca estava aberta. Eu estava em choque. Peter então começou a falar:

- Ainda bem filho, que você chegou na hora. Vá acalmar Sofia. Vamos todos reforçar nossa segurança. Entrarei em contato com os nossos para saber mais sobre isso. Agora sim, eu fiquei preocupado. Alguma coisa está acontecendo e não estamos sendo informados. Isso não é nada bom.

Esperei que Gabriel falasse alguma coisa ou que tentasse colocar a culpa em mim, afinal, esse novo ser, que aparentemente não fazia parte da família dos "outros", estava atrás de mim e não deles. Isso prova que eu estou em perigo tanto quanto eles. E que também passei a ser mais um problema para eles.

Só que Gabriel não esboçou nenhuma vontade de falar qualquer coisa. Estava pensativo. Nenhuma reação contrária a mim.

Deixei-o de lado por um instante. O frio do Alasca definitivamente já estava me fazendo bem. Frio? Lembrei da esfera e do que Timmy havia me contado... Então pedi para conversar com ele fora da casa, que me levou para sentar em um balanço, praticamente congelado, próximo a umas árvores.

Eu estava me sentindo bem melhor. Então ele começou a explicar que tipo de transformação eu estaria passando:

- Em primeiro lugar eu gostaria de me desculpar por ter colocado você nesta situação – falou gesticulando como se estivesse englobando tudo ali.

- Eu não tive direito de escolha. Você simplesmente mudou a minha fisiologia sem a minha permissão! – Gritei. Eu queria voar no pescoço dele.

- Eu sei disso. Fui egoísta – fez um bico daqueles irresistíveis, porque ele tem uma boca absurdamente desejável.

- Egoísta? Acho que você foi muito mais que isso – fiquei até com medo de ter sido muito dura - Por acaso eu vou mudar fisicamente? Transformar-me em alguma coisa? - Essa era a minha preocupação... E esperava que ele dessa vez, fosse honesto comigo.

****

Não esqueça de clicar na estrelinha. Ajuda o autor a ter visibilidade. Aguarde! Vai vir uma calmaria... é muita coisa para a Sofia processar, não é? Ei, calmaria? Suposta calmaria... agora que um desconhecido apareceu, quem sabe mais o que irá acontecer? Detalhe: ele quer o que com a Sofia, mera mortal?

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