Capítulo quarenta e sete
Sofia
Achei tão delicado da parte dele tomar essas iniciativas. Que não resisti e o abracei, depois o beijei apaixonadamente. Ele retribuiu da mesma forma. Ficamos alguns segundos exatamente no mesmo lugar, nos beijando. Dessa vez o beijo estava intenso. Acho que a cerveja me deixou mais corajosa. E com mais quentura entre as pernas.
E ainda com os meus braços em volta do pescoço dele e ele envolvendo minha cintura, falou algo engraçado para o momento:
- Mas o champanhe vai ficar para outra vez por causa das cervejas, não é?
Então ele me lançou aquele olhar levantando a sobrancelha que eu adoro! Fiquei admirando-o naquele momento mas tive que responder apesar de não querer desfazer aquele sorriso lindo dele.
- Infelizmente, sim. Mas se você quiser... podemos apenas brindar e experimentar um pouco. Acho que isso não fará mal. – Dei uma piscadinha.
- Sim! Não iria fazer isso sem você.
- E você vai me perdoar pelas cervejas?
- Cerveja não deveria contar como bebida a dois em momentos especiais. E brindar uma ocasião como esta com cerveja não é tão romântico assim, é?
- Não, não é... Tim?
- Sim, meu amor?
- Eu acho que te amo! Eu não aguento mais guardar isso e... – Fiquei muda, sem palavras, com medo da reação dele. Simplesmente saiu. Acho que as bebidas me deram coragem para dizer logo o que eu sentia e parar logo com a situação estranha entre nós dois. Se ele me amasse de volta ia ser ótimo, se não, eu saberia de imediato diante de uma reação de negação ou de dúvida.
Aí ele me surpreendeu dando um sorriso maior que o próprio rosto, pois não parecia mais caber nele. E depois quase me matou de susto quando me segurou em seus braços antes mesmo de eu retribuir aquele sorriso. Dei um gritinho sem jeito, mas não reclamei. Comecei a rir junto a ele.
- Eu pensei que você iria dizer algo do tipo "por que demorou tanto para abrir esta champanhe?", mas acho que prefiro o "eu te amo"!
Rimos.
Então ele me levou para a cama e começou a me beijar loucamente. Rimos da urgência dele. Depois, ainda por cima de mim, olhou nos meus olhos, parecia que queria ver todos os detalhes do meu rosto e retribuiu:
- Sofia, eu também te amo. Muito. Mais do que a mim mesmo. Acredite... E te quero há tantos anos!
Não é preciso adivinhar que em segundos estávamos completamente nus. Enquanto nos beijávamos, nossas mãos começaram a ficar nervosas. Queríamos de fato nos tocar, sentir um ao outro. Então, ele foi o primeiro a tirar a camisa. Como eu estava com roupas mais apertadas, tratei logo de desabotoar a calça jeans e pedi para que ele a puxasse para me livrar dessa peça grossa que nos separava tanto um do outro. Eu queria sentir logo pele com pele. E enquanto ele fazia isso com maestria, eu já estava me livrando daquela blusa grossa. Ele aproveitou e tirou também a calça do moletom ficando só de cueca box branca. Eu já estava começando a me livrar do sutiã quando ele se voltou pra mim e me ajudou. Não é preciso dizer que finalmente vi um volume extraordinário dentro daquela cueca! Fiquei em chamas na mesma hora.
Foi um momento lindo para nós dois. Acho que tínhamos muita curiosidade um do outro. Até esqueci de pensar que eu não me sentia bonita para ele, porque estava vidrada no corpo dele. E era perfeito. Com um abdomem definido, mas não como daqueles homens malhadões... e o "V"dele estava lá mesmo assim, indicando o caminho da felicidade. E enquanto eu estava pensando isso, ele sussurrou exatamente a mesma coisa que eu queria dizer:
- Você é perfeita. Nós somos perfeitos um para o outro.
TIMMY
Eu decidi, talvez tardiamente, que não deveria mais esperar. Não vou mentir que a Nicolle me ajudou um pouco. Assim que Sofia saiu do quarto, resolvi falar com a minha irmã. Sempre fomos muito ligados. Assim como eu tinha essa amizade com o Gabriel para qualquer assunto, mesmo sobre a minha relação com a Sofia.
Nicolle me alertou. Ela disse que mesmo Sofia estando magoada e já ter tentado se afastar de mim, estava claro que ela estava comigo no Canadá porque queria estar a sós comigo. Era claro que ela estava esperando algo mais e não era ficar namorando como dois adolescentes. Nenhum dos dois eram tão inocentes assim e que eu deveria tomar logo o passo adiante, pois certamente Sofia provavelmente era uma garota que esperava que o homem tomasse a iniciativa. Pelo menos em circunstâncias normais. E se ela estava me "namorando" em público era porque ela já havia me perdoado por tudo!
Nicolle, apesar de ser mais fechada, entre seu círculo de amizades era a mais desenvolta. E parecia ser bem entendida nas questões do amor. Fiquei até admirado e um pouco curioso. Sempre soube das suas relações, mas não sabia até que ponto ela era tão expeiente assim. Mas como ela sempre foi a mais próxima dos humanos do que eu e o Gabriel, achei que nesse caso ela pudesse me ajudar mais, afinal, ela convive mais com humanas, então entende mais de mulheres do que eu ou Gabriel.
Então, abri a champanhe e fiquei esperando. Percebi que depois que tomei essa decisão acabei ficando mais ansioso, então resolvi encontra-la e não perder tempo. Vi que ela parecia tensa com a pessoa com quem conversava ao telefone. Seu semblante era de incredulidade, pois teve um momento que ela abriu a boca e depois tapou com uma das mãos. Bem típico de quem se assustou com o que lhe foi dito.
Depois ela se levantou do banquinho em que estava sentada e ficou se movendo, em curtos passos, de um lado para o outro, gesticulando. Não sei se discutia. Tinham momentos em que ela ficava só ouvindo. Tinha um copo em mãos. Vez ou outra ela dava um gole. Fez uma careta em uma deas vezes, olhou a bebida e colocou a língua para fora em desaprovação. Depois colocou-a em um balcão do bar e começou a ir para a outra ponta. Finalizou a ligação e falou com o garçom. Depois saiu, mas não sem antes pegar outro copo, aparentemente com a mesma bebida.
Ela atravessou a porta que levava à piscina e sentou-se pensativa, bebendo a tal bebida que desconfiei que fosse cerveja. Pelo jeito ela precisava pensar um pouco e eu não tiraria a razão dela. Devo ter mexido com a cabeça dela diversas vezes com o meu comportamento tolo. Eu deveria ter deixado claro, enquanto estávamos a sós, que o sentimento que eu dizia ter por ela enquanto estávamos em público, era real e não ter me esquivado tanto na hora de dormir. Afinal, não sou humano totalmente. E eu tinha medo dela pensar novamente que eu só a queria para "reprodução", como ele mesma pensou. Eu precisava que ela entendesse que tudo deveria acontecer quando estivéssemos preparados para isso.
E vendo-a assim, querendo distância, perebi que ela parecia querer pensar, colocar as ideias em ordem e tive medo de uma possível desistência. Fiquei de longe observando... Mas ao mesmo tempo, tinha medo de deixa-la tão sozinha por tanto tempo. Temos muito o que aprender um do outro. E ainda havia muita distância entre nós e, sobre isso, estou falando de onde viemos, de tudo o que vivemos até chegar ao dia de hoje. Há muita coisa ainda a ser dita e compreendida.
E enquanto a observava, esperava que não demorasse muito para que pudessemos enfim, sermos um só. Porque esses dias em que estavamos juntos, dormindo juntos, estava de deixando louco. E isso com certeza é muito humano. Inclusive, uma das sensações que os meus, lá no nosso planeta, não consegueriam entender.
Uma senhora tocou em meu braço, pediu desculpas a interrupção, mas queria uma informação. Ela estava perdida. Ela queria saber como chegar ao restaurante. Logo informei que ela deveria seguir a frente, passar por umas portas de vidro e logo ela conseguiria ver adiante as vidraças onde se localizava o restaurante. Ela agradeceu juntando as mãos e abaixando a cabeça e respondeu arigato. Ela era japonesa.
Assim que voltei meus olhos à Sofia, percebi que tinha um rapaz em pé, diante dela e conversando com ela. Franzi o cenho, mas fiquei atento. Não fiquei com ciúmes. Claro que não, ele era um rapaz novo e os humanos se importam com a idade. Porém achei estranho. Ele estava sorrindo ao olhar para ela. Mas ele percebeu a minha presença ali, olhando na direção deles, pois sempre que ela baixava a cabeça ou olhava para os lados, ele olhava diretamente para mim, sério. Até que ele apontou para mim e ela olhou para trás, finalmente perebendo a minha presença.
Ela sorriu. Adoro o sorriso sincero dela. Mas logo ela fez um gesto como se estivesse dizendo "como assim você está aí?". Eu ri. Então percebi que eles se despediram e ela rapidamente veio ao meu encontro e o garoto saiu, contornando a piscina. Mas logo o perdi de vista pois meus olhos tinham total atenção da mulher mais linda desse mundo. E de outros mundos também!
Percebi que ela andava um pouco sem equilíbrio. Achei engraçado. Conversamos um pouco sobre isso e sobre o garoto. Confesso que fiquei martelando a informação que ela havia me dito sobre ele. Mas logo esqueci assim que Sofia entrou no quarto e viu a champanhe aberta e as duas taças servidas.
Eu não sei se foi a bebida, mas ela disse que me amava e me beijou! Como eu fui um trouxa! Não quis perder mais tempo sendo assim e decidi tomar as rédeas a partir daquele momento. Nunca mais eu iria pensar tanto sobre nós e nunca mais a deixaria esperando por qualquer atitude minha.
Eu sentia urgência em beija-la por completo e sentir seu corpo junto ao meu. Tratei de leva-la ao nosso quarto, coloca-la na cama com cuidado e beijá-la com todo o amor que eu tinha por ela. Sofia é linda demais. Decidi provar o quanto a desejo. Parecíamos dois adolescentes, querendo nos despir com urgência. Eu tinha necessidade dela, assim como ela tinha de mim. Estava faminto. E ao mesmo tempo não conseguia parar de sorrir em tê-la assim, totamente entregue.
Quando enfim, só restavam minha cueca e a calcinha dela, desacelerei um pouco. Eu precisava contemplá-la. Aos poucos comecei beijando seu pescoço e percebi que ela ficou arrepiada, principalmente quando fiz pressão com meu penis bem no lugar certo. Mesmo ainda de cueca e ela de calcinha, percebi que ela já estava úmida. Era real os nossos sentimentos. Acabei soltando um grunhido de tesão, pois minha vontade era já estar dentro dela. Só que eu não poderia ter pressa, queria que ela sentisse outras sensações, mesmo sabendo que ela já estava pronta para mim.
Sofia ora fechava os olhos jogando um pouco a cabeça para trás, ora olhava para mim e mordiscava os lábios enquando uma de suas mãos passeava nas minhas costas, enfiando um pouco as unhas. A outra mão dela estava segurando bem forte minha nuca. Eu já estava pesseando entre seus seios maravilhosos, duros e empinados. Os bicos completamente rijos. Lambi com vontade seu seio direito enquanto preenchia a mão no esquerdo.
Tive que distanciar meu pau que roçava naquela maravilha molhada, embora estivesse muito gostoso todo aquele esfrega, já que ela rebolava em busca desse contato com muita força, eu queria demais sentir o sabor dela. E toda vez que eu pensava nisso, meu pau latejava cada vez mais.
Tratei de beijá-la, sugá-la. Estava lascivo e delirante por finalmente poder sentir o gosto dela. Essa era definitivamente a melhor parte em ser humano. Sentir todos esses prazeres. Sentir o tesão. E dar prazer com a mesma intensidade. Eu queria que ela sentisse tudo o que eu sempre quis que ela sentisse, porque sei que ela jamais teve alguém que a quisesse tanto como eu. Quis esperar porque os homens são muito canalhas quando dizem coisas bonitas, quando fazem promessas apenas para ter uma única vez com a mulher. E somem em seguida. Eu precisava mostrar que quando isso acontecesse, seria para nunca mais pararmos.
E quanto mais eu a chupava, mais ainda ela se entregava, tremia, movia os quadris. Ela agarrou meus cabelos, apertou com força e ergueu um pouco o tronco, olhando para mim enquanto eu sentia todo o gosto dela na minha boca. Ela tinha o olhar de quem já estava prestes a gozar. E foi nesse momento que fui em direção a sua boca enquanto enterrava todo o meu pau dentro dela. Ela me aceitou com muito prazer, pois prontamente enlaçou o meu quadril com as suas lindas pernas e arranhou as minhas costas. Continuei naquele vai e vem molhado e quente. Até que ela não aguentou mais e entre gemidos gostosos, apenas falou meu nome em um longo sussurro enquanto tremia todo o corpo. Eu sabia que ela já estava gozando, pois senti uma pequena contração no meu membro e também leves tremores em todo aquele pequeno corpo. Eu não poderia deixa-la sozinha naquele instante, nem conseguiria. Foi demais pra mim. E enquanto eu chegava no meu ápice, quase gritei o quanto a amava. Não gozei dentro. Eu também queria que ela soubesse que eu só faria isso com o consentimento dela!
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Pegou fogo, não foi???
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