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Capítulo quarenta e seis

Feliz Natal a todos! Um capítulo de presente...

Sofia

De qualquer forma, fiquei pensativa. Lembrei do episódio na minha casa e da história do Gabriel. Timmy me contou que o irmão estava cansado de como os outros pensavam sobre os seres humanos, mesmo estando apaixonado por uma deles. E que assim que ele cortou ligação, eles começaram a persegui-los e ela veio com a história que havia tido um filho dele, mas ele não aguentou tanta mentira da parte deles e resolveu nunca mais entrar em contato, justamente porque na época, a mulher dele nem estava próxima de ser tornar fétil além de que eles sabiaam que eles não poderiam ter decendentes. Natural eles se afastarem por não aguentarem mentiras e tentativas pífias para reaproximação. Passaram um bom tempo quietos e Gabriel até achou que eles haviam entendido que ele não iria voltar atrás e desitiram. Porém voltaram a tentar contato, mas os próprios semelhantes deles falaram que eles deveriam se esquivar, pois eles poderiam ser uma ameaça a todos. Até o sexto elementos dos outros tentou entrar em contato com eles, o que era mais perturbador ainda.

Será que era o mesmo? Será que tudo o que eles acreditavam era real? E que poderia existir a possibilidade de haver um bebê? Ignoraram a possibilidade de existência dele porque julgaram que era impossível a gravidez. Mas será que eles estavam certos mesmo sobre esses híbridos? Não sei até que ponto eles são tão eficientes. Tantas coisas poderiam existir como variabilidade genética, a lei da seleção natural, sei lá! Posso estar pensando um monte de idiotice, mas quem sou eu para discutir com a natureza?

Eu gostaria muito de saber quem foi atrás de mim. Talvez fosse o sexto membro dos outros. Porém, segundo o Timmy, não poderia ser porque ele veio com uma deformação que lembra o corcunda de Notre-Dame e ele sempre fica recluso, pois infelizmente nossa espécie é desumana, crítica e preconceituosa. Eu também descartei a possibilidade porque na hora que o ser estava se materializando, em nada lembrava alguém mais velho e com tais características.

Pensei em muitas possibilidades, embora minha cabeça só queria confirmar que só poderia ter sido alucinação da menina. Pensei em ligar para Maceió, tentar falar com a mãe dela, mas resolvi esperar para o dia seguinte, afinal, era tarde. Agradeci ao funcionário do hotel que me ajudou na ligação internacional. Eu realmente não saberia como fazê-la. Aproveitei e perguntei se eu precisaria ter dinheiro em espécie para pedir alguma coisa no restaurante do hotel. Ele disse que era só passar código e foi apontando para meu punho. Tínhamos pulseiras com códigos que passavam o débito automático no sistema. Agradeci e resolvi distrair-me um pouco no bar.

Incrível como tinham tantas pessoas por ali. Será que ficavam todas as noites até tarde conversando e bebendo? Acho que era por isso que éramos sempre os primeiros a chegar nas estações de esqui, porque dormíamos cedo e acordávamos cedo.

Normalmente, quando eu sento no bar, não perco tempo perguntando quais as bebidas eram servidas no local. Eu sempre peço refrigerante. Sempre detestei bebidas como whisky, conhaque e vodca. Vinho, só acompanhada ou sozinha, sem ninguém por perto. Mas eu queria me sentir mais em casa, portanto, pedi o mais óbvio e que com certeza deveria ter no bar: cerveja. Apesar de saber falar inglês, não significa que sei tudo. Teria naturalmente dificuldades com o cardápio de bebidas. Para não sofrer tanto, o óbvio seria o mais prático e resolveria o problema.

O garçom perguntou se eu tinha alguma preferência. E por essa eu não esperava. Esqueci que cerveja é uma bebida que difere de país a país. Cada uma com marcas diferentes, tipos diferentes. Sem contar as artesanais. Hoje em dia os bares servem cervejas de cores diferentes e sabores diferentes. E eu detesto. No fim, seria difícil até pedir cerveja.

Para não prolongar minha dúvida, a única coisa que eu pensei no momento foi "exceto a preta e com sabores ". E foi o que eu disse. Ele mostrou uma máquina. Arqueei a sobrancelha e um sorriso, pois foi facilidador. Mostrava várias marcas e tipos. Escolhi a Hoegaarden. Ele me entregou e passou uma máquina no meu pulso que automaticamente computou a bebida. Lá estava eu, sentada no bar, olhando todas as garrafas das prateleiras, uma por uma, bebendo minha cerveja.

Fazia muito barulho ali. Naquele horário o restaurante parecia mais uma balada do que um lugar para refeições. Mesmo eu não dando muita atenção para o que acontecia ali, resolvi continuar tomando minha bebida e tentando esvaziar minha mente. Já estava na terceira. O copo era grande. Pedi a quarta e saí. Eu percebi que já havia bebido bem mais do que o normal. Sentia quentura nas pernas. Além do mais, era difícil "meditar" naquele ambiente barulhento. Passei por uma espécie de jardim interno no hotel e entrei na área da piscina.

Gostei daquela visão. A piscina era naturalmente aquecida e como o tempo ali é naturalmente muito frio, dava para ver aquela "fumacinha" do choque térmico. Era bonito de ver. Fiquei ali sentada, bebendo aquela cerveja que o gosto já parecia até mais agradável. Sinal que provavelmente eu já estaria ficando bêbada. Eu não me sentia, mas meu corpo parecia estar um pouco sem equilíbrio e minha cabeça um pouco pesada. E me sentia lenta. Mas talvez, tudo aquilo fosse na verdade uma negativa. Ri sozinha e aceitei que o álcool estaria sim, fazendo algum efeito.

Lembrei dos meus poucos amigos e que eu não estava mais tão conectada a internet como antigamente. Provavelmente eles estariam perguntando o motivo de eu não aparecer mais em nenhuma rede social. Talvez eu devesse fazer alguma postagem, dizer que estava viva.

Para ser sincera, isso era bem agradável, estar ausente. De fato, me afastar desse mundo virtual era como estar de férias. E férias muito boas. E mesmo que eu não estivesse no Canadá, desvincular-se por uns dias é sempre necessário. Esse vício virtual não faz muito bem a ninguém. Mas o sumiço também poderia me causar problemas, no meu específico caso, talvez as pessoas começassem a se perguntar o que estava acontecendo comigo. O foco em mim não seria bom.

Talvez eu estivesse também sentindo falta das minhas amigas. De conversar com elas. Saber delas na verdade. O fato é que minhas amigas de verdade, sempre diziam que me amavam. Isso faz bem. Estar totalmente ausente deveria estar preocupando-as.

Um rapaz aproximou-se de mim. Nem sei de onde ele saiu porque eu estava tão absorta nos meus pensamentos que até me assustei um pouco com sua proximidade. Acredito que ele deveria ter uns 17 anos. Ele era branquinho, cabelos lisos, castanhos, olhos azuis meio acinzentado e dentes muito brancos. Acho que era um pouco mais alto que eu e era relativamente magro. Mas um magro musculoso, pois a blusa de manga comprida era colada ao corpo. Um falso magro. Assim como o Timmy.

- Boa noite, está sozinha?

- Boa noite... - Eu fiquei um pouco desconfiada. Não sabia o que responder e ele percebeu meu desconforto.

- Desculpe-me, não quero ser intrometido. Eu estava do outro lado da piscina, com algumas pessoas e reparei que você está sentada aí há algum tempo sozinha. Fiquei preocupado...

Ele foi falando e logo apontando o outro lado da piscina onde estavam algumas pessoas rindo alto. Eu já tinha percebido a movimentação, mas como eu estava um tanto quanto longe, não fiquei muito preocupada com o que estava acontecendo do outro lado da piscina.

- Obrigada, estou bem. E não, não estou sozinha. Na verdade, estou sozinha aqui no deck, mas não no hotel, não na cidade.

- Ah, então está só dando um tempo para você mesma – Astuto!

- Mais ou menos – Não tinha a obrigação de responder, mas respondi mesmo assim. Acho que a bebida me fez dar de ombros.

- Meu nome é John. E o seu?

- Sofia.

Antes dele tocar minha mão, para o aperto de saudação, estava sorridente. Mas depois de segurá-la, ficou um pouco sério. E me olhou com certa curiosidade.

- Está com uma mão bem aquecida para quem está aqui do lado de fora por tanto tempo exposta ao frio. Ainda mais se está sem luva. – Mas que droga! Pensei na hora a grande mancada que eu havia dado. Porém...

- Posso dizer o mesmo de você. – Eu notei o mesmo dele!

- Verdade... Verdade. Bem, Sofia, você precisa de alguma coisa? Não deseja se juntar a nós? Pode ser divertido...

- Não, John. Agradeço a gentileza. Acho que meu namorado já deve estar preocupado com a minha ausência.

- Ah, namorado... Então realmente não deve demorar-se. De qualquer forma, foi um prazer. Espero encontrá-la outros dias.

- Provavelmente não será possível, já que estou indo embora amanhã.

- E para onde vai? – Que intrometido! Mas também foi culpa minha, puxei assunto sem querer.

- Para casa. – Tentei desfazer a besteira que havia feito. Embora tenha achado uma droga me esconder, parece que estou fazendo algo errado.

Ele deu um sorriso e depois olhou para trás rapidamente e apontou com o polegar, por cima dos ombros e saindo um pouquinho do meu campo de visão.

- E seria aquele o seu namorado?

Quando olhei para cima e um pouco à esquerda dele, vi o Tim em pé, nos observando. Ele estava a uns 35 metros de nós, encostado na porta da entrada da área da piscina, com os pés cruzados, apoiando a ponta de um deles no chão, com uma das mãos no bolso da calça. A outra mão estava livre.

Ele retirou a mão do bolso e acenou dando um sorriso. Não parecia chateado ou coisa parecida. Fiquei feliz por ele ter sentido a minha falta e de ter vindo me procurar. Prontamente fiquei em pé. Voltei-me para o John e me despedi um pouco sem jeito, mas sem culpa alguma:

- Sim, ele mesmo. Adeus e tenha um bom divertimento.

- Obrigado. E você tenha um bom retorno para sua casa, seja lá onde for.

Sorri e corri até Tim, que logo tratou se segurar a minha mão levando-me até o saguão do hotel.

- Fiquei preocupado. Você demorou.

- Desculpe. Depois que falei com minha mãe resolvi tomar uma cerveja.

- Sério? – Ele pareceu realmente surpreso, mas não teceu comentários sobre isso. Apenas pareceu admirado, provavelmente por eu sempre ter dito que não era de beber, realmente não era.

- Sim. Eu não gosto muito, mas procurava não pensar em nada, por isso resolvi beber alguma coisa e acabei terminando ali no deck após o quarto copo.

- Então deve ter conseguido alcançar o seu objetivo. Está até andando aos tropeços. – Agora sim ele comentou.

Ele fez o comentário sorrindo, sem estar me questionando por isso. Apenas achando engraçado. Por essa razão eu comecei a rir.

- E quem era aquele rapaz? – ah, estava demorando...

- Na verdade eu não sei. Ele estava do outro lado da piscina com algumas pessoas e percebeu que eu estava a algum tempo sozinha, então ficou curioso. Talvez tenha achado que eu precisaria de alguma coisa, não sei. Estava tentando apenas ser gentil. Só isso.

- Gentil -Tim repetiu. Seriam ciúmes? Mas era um garoto!

- Mas quando nos apresentamos e ao apertarmos as mãos, ele fez o comentário que eu estaria bem aquecida, mesmo depois de algum tempo exposta ao frio. E ainda fez o comentário pelo fato de eu estar sem luvas! Por isso o estranhamento dele de eu estar com as mãos aquecidas.

- Ele fez o comentário? – Neste momento me olhou.

- Sim. E eu também disse o mesmo a ele. Já que ele também estaria sem luvas e igualmente com as mãos aquecidas.

- Ele tinha a mão aquecida? – Não entendi tanta curiosidade.

- Sim, mas talvez ele estivesse com as mãos aquecidas antes de me encontrar, não sei.

- Pode ser. Pode ser...

Tim não me convenceu. Ele ficou pensativo. Agora eu também estava. Embora não visse relação conosco.

Quando entramos no nosso quarto, vi que ele havia aberto o champanhe. As duas taças estavam cheias. Então olhei para ele, apontei para a mesa e antes mesmo que eu falasse alguma coisa ele me interrompeu:

- Eu achei que você quisesse comemorar o fato de estarmos aqui, então abri o champanhe para tomarmos assim que você retornasse...

- Mas por que não me procurou? Por que esperou tanto? Eu teria voltado para o quarto assim que desliguei o telefone...

- Eu procurei. Cheguei ao bar quando você tinha acabado de sair. Vi quando você passou pelo jardim em direção a piscina.

- E por que não me chamou? – Fiquei curiosa. Então ele estava de longe me observando todo o tempo?

- Fiquei esperando que você estivesse pronta para voltar ao quarto.

- E ficou o tempo todo ali parado, olhando para mim? Naquele mesmo lugar que você estava? – E me vendo beber. Deve ter achado que eu era outra pessoa.

Ele riu carinhosamente.

- Sim, gosto de ficar observando você e também respeito seu tempo e suas necessidades. Mas também me preocupo. Por isso permaneci ali. Só observando. – Homão desses só pode ser de outro mundo mesmo.

****

Será que vai rolar, finalmente? Aguarde cenas do próximo capítulo!

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