Capítulo quarenta e nove
Muitas explicações, algumas possíveis teorias... mas acreditem, vem coisa aí!
Sofia
- Irmão, você está agitado. E se você que é o mais calmo de nós está assim, então suas suspeitas são reais – Gabriel nem perguntou nada sobre nossos dias de férias, já quis logo saber do ocorrido. Justificável.
- Existe mais um entre nós que não tem a mesma origem nossa e nem a deles. E ele é muito novo, acredito que deve ter dezessete anos da idade dos humanos.
- Como assim dezessete anos? Fomos nós que fizemos todas as mutações genéticas e eles são apenas seis. Ou cinco. Aquele estranho que vive recluso parece não ter muita participação nas atividades.
- Estranho? – Pensei alto. Soou até preconceituoso.
- Não se espante Sofia, eles tem um a mais que a genética não saiu conforme o esperado e ele saiu deformado em sua forma humana. Parece o "Corcunda de Notre Dame", por assim dizer. E ele faz apenas alguns trabalhos simples para eles. – Disse Gabriel.
Então Timmy voltou-se para o irmão e falou um pouco alflito.
- A Sofia já sabe Gabriel.
Acho que Gabriel entendeu que minha pergunta tinha a ver com uma crítica, pois prontamente desviou os olhos de mim e voltou-se ao Timmy que logo continuava seus pensamentos.
- Eu não sei muito sobre esse novato, Gabriel. Mas agora ele existe. E jovem! E o pior? Não parecia preocupado em estar por perto de nós. Meu medo é que ele pense que é um humano com super poderes e que seja inconseqüente. O mais estranho é ele estar interessado na Sofia e não em mim. E outra, por que a Sofia? Até porque eu tenho certeza que ele sabe sobre nós!
- Rapazes, se vocês podem ter filhos, por que eles não podem? Já pensaram na possibilidade dele ser filho de algum dos "outros" que vieram com vocês à Terra?
- Não é possível! Porque apenas nós podemos fertilizar. E nós deixamos todos eles estéreis propositalmente. E eles nem sabem disso. No nosso caso, só nós homens poderíamos fertilizar - Respondeu Gabriel.
- Só os homens fertilizam? Vocês falaram que a Nicolle poderia ter filhos... Ademais, pensem que com relação à vida, tudo pode acontecer. E vida + ciência + tecnologia envolvida... – Dei de ombros.
- Sim, mas ela não teria um filho com um humano. Ela não fica fértil como os humanos. É preciso haver uma conexão durante o ato sexual, onde os corpos são reconhecidos. E só acontece entre espécies. Caso haja uma relação entre espécies diferentes, o homem só irá fertilizar se ele quiser. Se não quiser, ele não fertiliza. É complexo, Sofia. – Gabriel falou.
- Já pensaram então que o fato de vocês terem os deixado estéreis possa também ser um dos motivos para eles entrarem em conflito com vocês, porque vocês os enganaram? Ou acham que eles não sabem disso?
- Sim, mas tínhamos que fazer isso. Eles possuem um planeta muito maior e muito mais populoso que o nosso. E é relativamente novo... Ademais, os superiores deles sabem disso, foi um acordo. E no acordo eles não iriam contar, pois geraria conflito e nenhum deles iria vir à Terra se fossem morrer aqui sem terem decendentes, já que sempre querem dominar tudo o que veem pela frente – Foi a vez de Tim.
- Como pode um planeta ser relativamente novo?
- Lembra que houve uma explosão que aproximou os dois planetas? E foi a mesma que trouxe essa doença para nós. Antes estávamos praticamente isolados – Tim respondeu.
- Mas se vocês viviam tão distantes, por que são semelhantes?
- Provavelmente porque de alguma forma já estivemos juntos. E eles não se desenvolveram tanto. O que nos permite termos vantagens sobre eles, mesmo eles estando em maioria.
- O problema, Sofia, é que não desejamos isso. Ambos sairíamos perdendo de alguma forma. E como prevíamos, eles não tem intenções muito boas neste planeta. – Gabriel respondeu aparentando um pesar.
- Tim, você falou que os dispositivos protegem vocês deles. Até que ponto essa proteção acontece? Por acaso evita que eles consigam entrar em uma dessas áreas que vocês delimitaram? Porque se for isso, seria muito fácil para eles descobrirem onde vocês estão.
- Não é assim que funciona. Eles podem entrar. Mas nós saberemos exatamente onde eles estão. O que facilita, caso eles estejam muito próximos de nós ou dos nossos dispositivos.
- Ah, agora entendi. Só que este rapaz, vocês não conseguiram detectar por alguma razão. E também não sabem como é possível a existência dele...
- Exato. Bem, vou conversar com Nicolle e com os meus pais para dar esta notícia com mais precisão e informar ao nosso planeta, eles precisam saber que existe mais um extraterrestre no planeta. Precisamos tomar uma providência rápida. Temos que descobrir quem ele é e o que ele quer - Gabriel respondeu.
- Faça isso Gabriel. Nós nos encontraremos aqui para resolvermos mais detalhes, enquanto isso, já vou tentar descobrir mais alguma coisa por aqui. Talvez seja a hora de cedermos e quem sabe marcamos um encontro com os outros. E também descobrir se esse rapaz está sozinho ou com mais alguém. Ele é jovem, então talvez não seja único.
- Acha que eles vão permitir esse encontro? – Gabriel perguntou ansioso.
- Não sei, mas temos que tentar. Aproveite e convença-os, já que talvez você seja a pessoa mais adequada para isso, dadas as circunstâncias. Afinal, você seria o último a pedir tal aproximação e, se você concorda com isso, é porque a coisa é séria.
- Ok.
Toda essa conversa me deixou com uma pulga atrás da orelha. Fiquei lembrando sobre o romance que Gabriel teve com uma dos outros. E que ela o queria apenas para engravidar. Como eles não pensam na possibilidade do John ser filho dele? Ou ele pensa mas não quer comentar? Mas se isso for verdade, ele deveria estar tentando entrar em contato com o Gabriel e não comigo. E isso é muito confuso.
Com todo este problema aqui, ainda teria que resolver a minha situação no Brasil. E isso não era nada agradável de fazer. Ainda bem que Tim estava tranqüilo sobre isso.
Eu não queria perder tempo, não enrolei muito o assunto. Fui direta e não hesitei na conversa. Quando quero ser objetiva e convencer alguém não faço rodeios. Porém, foi difícil mentir novamente e dizer que eu já estava com a pessoa enviada pela empresa e que já estaria no aeroporto para pegar o avião. Se a mentira tem uma razão, não dá para gaguejar. Se eu faço para o bem de todos, consigo ser forte, mesmo sofrendo com isso. Acredito que não seja tão complicado para as pessoas mentirem quando precisam de fato, apesar de doer no coração. Claro que fico triste em fazer isso, não nego, mas a verdade não pode ser dita para o bem de todo mundo. Literalmente.
Acabei por dizer que houve um mal entendido e os outros profissionais que também viajariam comigo estariam embarcando naquele dia. Não foi difícil pesquisar horários de vôos internacionais. Então, não haveria possibilidades de ir encontrar minha família no interior do Estado para uma despedida antes de viajar. Não daria tempo. E não poderia ir depois, precisaria ir com o pessoal. Afinal, eu não iria querer chegar sozinha em um país que nunca fui antes. Menti ainda mais quando disse que todos poderiam retornar em um mês após o treinamento e adaptação para resolver pendências no Brasil.
A minha família entendeu, apesar do quase surto da minha mãe. Assim, eu pude me concentrar um pouco nas questões do Alasca. E foi então que pensei mais sobre as coincidências entre a história do Gabriel com sua antiga paixão e a idade do John, bem como de onde ele vinha.
Timmy estava concentrado em algumas pequenas peças que estavam dentro de uma maleta. E apertava com uma das mãos umas esferas, uma atrás da outra, que faziam um pequeno barulho e ainda apresentavam uma luminosidade. Parecia que depois as desligava. Deveria estar testando se funcionavam.
- Tim?
- Curiosa para saber o que são essas esferas?
- Depois você me conta o que é isso. Na verdade eu queria saber outra coisa.
- Então fale – Ele pareceu surpreso com a minha falta de interesse naquilo.
- Você não acha muita coincidência encontrar um garoto, extraterrestre que diz ser da Rússia?
- Coincidência até demais. É por isso que estamos nos preparando.
- E não percebeu mais nenhuma coincidência?
- Como assim?
- Ele deve ter dezessete anos.
- E?
- Não acha que poderia ter algo com seu irmão?
- Você acha? Acho que não.
- Não mesmo?
Tim emudeceu. Ficou sentado com os braços sobre os joelhos, apoiando com os cotovelos, unindo as duas mãos e apoiando o queixo sobre elas. Estava olhando fixo o nada. Acho que o que falei foi pertinente. Tanto que ele semicerrou os olhos, depois os fechou totalmente, fez um estalo com a língua e disse:
- Preciso falar com meus pais. Espere um instante, vou chamá-los – Acho que finalmente nesse instante ele começou a lembrar das feições do garoto e compreendeu.
Reunião.
Perigo a vista? Será que tudo isso iria gerar algum confronto entre eles? Será que toda essa briga entre duas espécies seria apenas falha de comunicação? E se isso acontecer, provavelmente comprometerá uma terceira espécie, ou seja, nós humanos e donos da casa. Planeta terra. Catástrofe. Eu não tinha ideia do poder deles, se tinham armas ou qualquer coisa perigosa ao ser humano.
E o que eu estou fazendo no meio de tudo isso? Humana, mortal, sem habilidades, nada interessante como pessoa. Nunca fui. Simples como qualquer mortal humano. Qual a minha importância nisso? Apenas o fato de ser uma mulher que o alienígena se agradou? Isso me deixava mal, porque eu queria ajudar de alguma forma e achei que iria acabar apenas atrapalhando. E me vi como o ponto fraco.
Dúvidas sobre a razão dessa família estar entre nós eu já não tinha. Faltava um pouco de ação em toda essa história e eu pretendia fazer alguma diferença. Ao menos uma vez na vida. Seria meu lado egoísta ou altruísta? Fiquei na dúvida. Mas agora isso não faria diferença. Eu já plantei a sementinha das possibilidades. Não poderia voltar atrás.
Assim que toda a família voltou a ficar reunida, eu estava pronta para dizer que gostaria de fazer parte de tudo aquilo. Mas Gabriel mais uma vez, tentou boicotar:
- Esta é a hora da Sofia sair de cena – Bang! De cara! Na cara!
- O que? Como assim a hora de eu sair de cena? – Indignada.
- Nada disso, Gabriel! – Revidou Tim - Ela já faz parte de tudo isso e foi por causa dela que pensamos sobre a origem do John. Ademais, ele anda atrás dela. Por que? Você não pensa nisso?
Eu não participei da conversa que eles tiveram após esse primeiro embate. Eu mesma preferi sair do ambiente e deixei que eles se resolvessem. Timmy me revelou que foi complicado. Gabriel não aceitou a ideia e ficou inclusive chateado. "Cogitações não podem fazer parte de nossas vidas", foi o que Gabriel disse, segundo Tim. Mas a família toda ficou pensativa.
Tudo deveria ser levado em consideração. Havia a possibilidade. Seria muita coincidência a semelhança. Eu mesma não havia notado isso de início. Mas depois que comecei a conversar com Timmy sobre tudo, voltei minha memória para o rosto do garoto e para o Gabriel. Eles não eram tão parecidos, mas a história poderia bater. E depois que falei minha desconfiança até o Timmy teve que concordar. E se a garotinha da piscina, lá na minha cidade, estivesse falando a verdade mesmo? Será que ele desde lá, já não estaria me rondando?
- Calma! Não vamos entrar em pânico. Não vou permitir que esta família simplesmente entre em conflito. Isso não faz parte da nossa história, nem do nosso planeta de origem. Conflito nenhum existirá neste planeta que escolhemos para viver. Ultimamente estamos discutindo algumas coisas. Temos um objetivo aqui e vamos continuar com ele. Gabriel, não quero mais ouvir você questionar as atitudes do seu irmão e não vou explicar as razões disso. A mãe de vocês já entrou em contato com os nossos e se não conseguirmos descobrir tudo sobre esse garoto, teremos reforços.
Por um momento eu senti um frio na barriga. Acho que esse discurso do pai deles sobre a falta de conflito entre eles mudou um pouco com a minha chegada. Muito coisa de humano isso.
- É verdade meus queridos. E eles estão muito ocupados tentando reverter a possível revolta dos outros por lá. Estão sofrendo constantes ameaças e isso causa medo porque podem conseguir barrar todas as formas de proteções que temos em alguns lugares – Kate falou apreensiva, com um ar de derrotada. Nicolle opinou:
- Estamos cercados de problemas por todos os lados. Aqui e lá. Precisamos encontrar uma solução para voltarmos à paz. E temos que resolver um problema de cada vez!
- E o que eles acham sobre esse rapaz? Por acaso seria alguém vindo do planeta deles ou alguma experiência que eles realizaram aqui? – Perguntou Gabriel.
- Você realmente não acredita na possibilidade de que John possa ser seu filho com uma Condra, não é? – Nicolle questionou.
Condra? Os "outros" são chamados de "Condros"? Eu nunca tinha ouvido essa palavra antes. Na verdade, nunca soube o nome dos "meus" extraterrestres, muito menos o nome dos planetas envolvidos nessa trama.
- Não! Abomino essa ideia. Aquela Condra não mereceu a importância que dei a ela, nem no que acreditei que poderia ser bom para nós dois. E mais, ela não respeitou o que eu acredito sobre o que estávamos fazendo juntos para os nossos planetas! É um absurdo inclusive pensar que todos nós fomos enganados por eles. Isso mesmo, todos nós! Porque eu posso ter perdido uma companheira, mas nós todos perdemos aliados para um bem comum e, ao invés disso, encontramos mais problemas.
- Eu concordo com você. Disse Nicolle. Ao invés de estarmos focados apenas em um objetivo, agora temos que nos preocupar com os Condros, que poderiam atrapalhar todo esse processo. E mais, acho que devemos é agradecer ao Gabriel por ter escolhido uma Condra como companheira ao invés de uma humana, como achávamos ser mais interessante. E mesmo independente desse planeta ter sido o que todos nós escolhemos para viver, mesmo sendo necessário para a salvação dos nossos em Orvril, temos que respeitá-lo. Eu sei que eu não nasci lá, não conheci o planeta, mas amo a minha história, amo a história em que eu vivi e conheci. Amo o planeta Terra também. E definitivamente precisamos ir com calma com a possibilidade de um híbrido. Porque isso nunca aconteceu antes e mesmo antes do rompimento entre Gabriel e a Condra, não pensamos em qual seria o resultado entre esse cruzamento, se é que houve algum – Ela percebeu meus olhos arregalados e se voltou para mim – Nada pessoal – Completou.
Primeiro: Orvril? Segundo: Ouch! Ela não concordava com uma relação com humanos? E eu na fila do pão?
Nunca ouvi Nicolle ser tão coesa, direta e lógica. Apesar de ela ter sido sempre tão gentil comigo, sempre achei que ela estaria sendo apenas educada por causa do irmão. Nunca pensei qual a real posição dela e a sua relação com o mundo em que vivia. E estou me referindo a família e a função que ela ocupava. Fiquei até admirada com a atitude dela sobre isso.
Inclusive, acho até que o posicionamento dela foi uma surpresa para a família dela. Sei lá talvez eles viam-na apenas como um projeto que deu certo, já que ela não reclamava de nada, fazia tudo o que era preciso e se sentia satisfeita com o fato de ser um pouco diferente. Um "projeto", no bom sentido, que deu certo e que eles levaram como algo natural no dia a dia deles. E o mais interessante é que ela tinha consciência disso e não se importava. Esse espírito era bem humano, inclusive.
Fiquei obviamente pensativa com a opinião deles se relacionarem com seres humanos. Provavelmente a única opção de relacionamento para ela seria justamente com um humano. E pelo que entendi, de acordo com a explicação do Timmy, sem chances dela ser mãe. Ou talvez ela não quisesse mesmo. Preferi não pensar muito sobre a opinião dela ou eu iria pirar com tudo aquilo antes mesmo da coisa ficar ainda mais complicada.
A mãe imediatamente aproximou-se dela segurando-lhe as mãos firmemente, porém, apesar da firmeza do aperto de mão, via-se claramente um gesto delicado, como se estivesse concordando com a filha e deixando claro que os gestos falam mais do que palavras. Peter, por sua vez, apenas ergueu o dedo indicador apontando para Nicolle como se estivesse dizendo "é isso mesmo, não preciso dizer mais nenhuma palavra!".
O mais espantoso ainda estava por vir.
Gabriel deu um passo adiante em minha direção. Tim que estava ao meu lado, ficou tenso e o encarou. Não foi difícil para Gabriel perceber e imediatamente erguer a mão direita, fazendo sinal de "pare", mas não com intenção de entrar novamente em um confronto, mas para afirmar que tinha boas intenções.
- Sofia, você fez essa dedução, que esse rapaz, o John, seja meu filho... Estava baseando-se no tempo e...?
- Basicamente por isso - Respondi um pouco trêmula - E porque ele falou em Rússia. Além de ele fazer isso que vocês fazem, de ir e vir como o vento. Gente, vocês são mais evoluídos, sabem que só existem duas famílias de extraterrestres vivendo na Terra... E vocês dois tiveram um relacionamento, a sua Condra quis ter filhos... Tudo bem que vocês falaram que eles deveriam ser estéreis, mas e se isso foi mudado de alguma forma? E se os outros estão trabalhando também com alguma coisa que não informam a vocês?
- Nós somos de Orvril e eles de Condra. Nunca houve cruzamento entre essas espécies. Sabemos como funciona a gestação ou até mesmo como eles procedem quando isso acontece e em teoria não seria possível, quer dizer, não em formas híbridas. Nós sabemos que o nosso tempo desenvolvimento é rápido. Assim como a nossa infância. E se formos nos basear em nossa genética, John já seria adulto há pelo menos uns 15 anos. Tudo bem que eles são diferentes de nós... E não sabemos como seriam Condros e Orvrils juntos, porque nunca foi considerado! – Respondeu Timmy enquanto Grabriel permaneceu pensativo.
- Espera um pouco. Eles foram implantados? Não tiveram o mesmo processo que vocês três?
- Não. Todos eles tiveram o mesmo processo que os meus pais.
- Certo... E o que é ser "adulto" para vocês?
- Em um ano ficamos adultos porque crescemos muito rapidamente, alcançando a idade que para vocês é de dezoito anos. Então, em cinco anos na sua contagem, amadurecemos mais ou menos vinte e cinto anos. Quando chegamos a aparência de dezoito e vinte e cinco anos nós demoramos um pouco. E isso leva mais três anos de vocês. Então temos quatro ou cinco anos para termos vinte e cinco anos. Depois o fluxo segue normal. O que nos deixa aos trinta anos humanos, adultos e prontos para iniciar a vida sexual em aproximadamente nove a dez anos. Porém, mantemos essa aparência por longos anos.
- Deixe-me ver se entendi direito. Quer dizer que em um ano vocês crescem ao ponto de fisicamente estarem adolescentes. E com mais cinco anos vocês amadurecem mais uns sete anos. E aos dez anos vocês estão com trinta anos. É isso? Vocês ficam adultos em dez anos?
- O que acabei de explicar- Gabriel falou- Você está me repetindo – E rolou os olhos.
- Nossa, se vocês são tão rápidos assim, imagino que a gestação deve acontecer em horas! E se isso se aplica aos Condros, John jamais teria um aspecto físico de dezessete anos.
- E é por isso que acredito que sua hipótese é inviável – Respondeu Timmy.
****
Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro