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Capítulo dezoito

Sofia

Fiquei pensando o quanto sou azarada. Minha vida amorosa nunca foi lá essas coisas e a internet só fez com que eu piorasse ainda mais, já que encontrei alguns legais, mas que moravam distante demais de mim.  E então, vejo o quanto estou evoluindo... Não me contentei com a distância entre Estados, países, continentes... Resolvi agora me apaixonar por ETs! Realmente, tenho imã para homens impossíveis. Confirmado e registrado! 

Porque mesmo ouvindo aquelas explicações, tentando achar que era tudo mentira e que eles haviam me sequestrado e drogado, só em olhar para o Timmy me dava um nervoso, porque ele era tão bonito para mim e demonstrava uma preocupação comigo tão sincera, que era difícil não aceitar qualquer besteira que eles por ventura falassem. Parecia que o perigo que eu poderia estar correndo era pequeno ou que a revelação era algo tão surpreendente que se tornava interessante. 

E eu me sentia privilegiada por estar ali. Eu me sentia única por saber que poderia ser uma das poucas pessoas a conviver com seres de outro planeta, já que sempre acreditei que eles existiam. E não tinha nada neles que pudesse me fazer pensar em monstros maus. Eles tinham forma humana! E aos poucos o pânico ia desaparecendo e eu ia me sentindo melhor, a sensação que iria desmaiar começava a desaparecer.

Peter continuou:

- Isso. Na verdade, nos fomos feitos em laboratórios, falando o mais didaticamente possível, porém isso aconteceu no nosso planeta. E depois fomos trazidos para cá. Passamos por todos os passos que um ser humano passa desde o nascimento. A diferença é que nunca fomos alfabetizados em escolas, já que o risco sempre foi grande para nossa família. E sim, nós tivemos muita ajuda aqui na Terra. Aos poucos iremos contando tudo com calma. É muita coisa para você processar de uma vez só.

- Certo... Mas sobre a alfabetização, que tipo de risco vocês correram? De um de vocês resolver viajar em um milésimo de segundo de uma cadeira para outra na frente de todos em uma sala de aula? – Eu tentei ser um pouco irônica.

Nessa hora Tim deu uma risada gostosa. Peter o olhou com uma cara de bravo, mas Tim não se intimidou desta vez e respondeu:

- Ah Pai, vai dizer que não é engraçado?

- Não era nada engraçado ter que ir buscar você na Somália, no Japão ou em qualquer outro lugar do planeta só porque estava estudando geografia!

- Nossa, então isso acontecia mesmo? – Tentei ironizar e pareceu que o tiro saiu pela culatra. Só pode ser brincadeira!

- Só com esse espertinho - Peter respondeu.

- Eu não acredito no que estou ouvindo...

Realmente, não tinha como não ficar curiosa com toda essa loucura que eu estava vivendo. Também não tinha como não acreditar, afinal, eu mesma viajei quilômetros de distância em um piscar de olhos. Se isso é surreal, por que o fato deles serem alienígenas não seria? Eu estava ficando tonta novamente.

- O que você quer saber com mais urgência? Sobre as historias da infância do Tim ou sobre as questões da nossa evolução neste planeta?

É claro que eu adoraria saber sobre a infância do Tim. E pelo que percebi, parece ter sido cheia de emoção. Mas saber as coisas mais importantes como, por exemplo, a razão deles estarem aqui no planeta Terra e também entender essa tal "modificação genética", com certeza era mais urgente. E também de onde eles eram e como eles são de verdade! Claro, eu ainda não estava convencida de tudo. E sempre penso no benefício da dúvida. Acredito, porém desacreditando! Precisava de provas do que eles estavam falando. Não desesperei, não fiz escândalo e apenas fui me deixando levar na coversa de forma proposital. Afinal, eles poderiam ser todos loucos, embora não parecessem, mas mesmo assim eu precisava usar da psicologia, entrar na conversa e deixar que eles pensarem que eu estava tranquila e colaborativa, mesmo quando minha cabeça pedia para chorar, gritar e correr!

O que adiantava agir diferente disso? Acho que aprendi a pensar assim depois de alguns filmes em que existiam uns psicopatas que mantinham pessoas em cativeiro. Eu me sentia assim, em um cativeiro, mesmo nada parecendo como uma prisão. Raptores, psicopatas ou ETs, eu precisava ganhar tempo. Tempo para decidir o que pensar com mais clareza e agir corretamente conforme as coisas iam se mostrando para mim.

- Sr. Peter, por mais que sejam interessantes as peripécias do Timmy quando criança, por favor, vamos começar do início, ok?

- Sim, acho que depois de tudo o que aconteceu com você e também por ter sido INEVITÁVEL – falou olhando seriamente para o filho - você ter visto tudo isso, não posso negar qualquer explicação. Até porque não podemos apagar sua memória...

Neste momento senti certa decepção na afirmação do Peter. Soava bem esquecer toda essa loucura. Também fiz uma correção só para mim sobre o que ele havia dito sobre eu "ter visto tudo", porque não só vi como também participei de uma aventura em nível de "coisas do outro mundo", literalmente. E até fiquei desconfiada, será mesmo que eles não poderiam apagar minha memória?

- Sofia, nosso planeta esta correndo risco de ser extinto. E estamos aqui no seu, para conseguirmos recursos suficientes para manter o nosso planeta vivo.

- Tipo o que? Recursos naturais?

- Não fique com ideias na sua cabeça de estarmos roubando algo essencial para a sobrevivência de vocês – Timmy falou com um ar um pouco cansado. Parecia que ele sabia o que estava prestes a vir e não seria nada bom.

- Não estou pensando em nada, apenas ouvindo. Minhas conclusões serão formadas mediante as suas informações, que ainda não foram muitas – falei um tanto quanto ríspida.

- Muito bem. Sei que vocês dão valor excessivo ao petróleo, ao ouro, às pedras preciosas e alguns minerais – Continuou Peter.

- Isso é uma linha de pensamento. E acho que tanto eu, ou seja, nós humanos e até vocês, seres de outro planeta, nós sabemos muito bem que nossa maior riqueza não é nada disso.

- Verdade. Até porque tudo isso não é renovável na natureza e você poderia pensar que iríamos roubar de vocês por ser algo que pode acabar mais rapidamente, por isso teoricamente teriam mais valor. Mas enfim, completando seu raciocínio, sei que você está pensando na natureza de uma forma geral, certo? – Disse Peter tentando ser o mais objetivo possível.

- Certo.

- Esses outros recursos naturais seriam água, preservação da fauna e flora, diminuição da poluição etc., correto?

- Correto.

- E naturalmente, você deve está pensando que estamos querendo roubar isso de vocês, ou não?

- É uma linha de pensamento, mas como já disse, prefiro esperar ouvir mais para tirar conclusões – eu sempre fui ousada. Meu nariz ficava empinado na tentativa de me mostrar desafiadora. Eu também não queria que eles achassem que eu era frágil e tola.

- Ok. Então, poderei já deixá-la tranqüila sobre estas hipóteses. Não queremos nada disso. Nada do que vocês tanto precisam, nós precisamos.

- E o que vocês precisam nós temos em abundância? Não sentiremos falta em dividir com vocês?

- Sim, vocês tem em abundância e não irão sentir falta. Até porque nós retiramos uma quantidade ínfima. Estamos apenas retirando o necessário para repor o que nossos corpos estão perdendo. Somente para os que foram afetados de forma drástica e para os que evoluem na mesma condição. Apenas o excesso, que poderia causar um problema para vocês, é o que retiramos.

Pronto! Nada do que ele está me falando está facilitando meu entendimento. E cada vez mais esse suspense me deixa nervosa. Porque se ele não quer o que para nós é essencial, o que é então? Não tive mais paciência e perguntei de forma bem direta:

- Se nenhum dos nossos recursos naturais é essencial ao seu planeta, o que é então? O que nós temos em abundância que não nos faz falta e é tão essencial para vocês?

- O carbono.

- Como assim? O puro e simples elemento químico Carbono? Porque se forem as formas no carbono, bem, é essencial sim.

- O puro e simples elemento químico, Sofia. Na verdade, realmente esse elemento é essencial para vocês também. E muito. E você sabe que podemos obter o carbono de muitas formas. Não importa em qual estado físico ele se encontre, não importa a formação em que ele esteja. Nós temos um sistema avançado para resgatá-lo, transportá-lo e para usarmos na forma que precisamos. Poderíamos pegar em outro local no universo? Sim, mas parece que tudo lá em cima está ficando comprometido. Há uma pequena alteração no átomo. E aqui na Terra está tudo ok.

- Se não me falha a memória, o carbono é encontrado também no diamante, uma pedra preciosa, petróleo, não é verdade? – Joguei a real.

- Sim, mas não estamos atrás de nada disso, como já disse. Não tem valor para nós no nosso planeta.  Sei que para vocês estas coisas são bem valiosas. Mas sei também que são considerados tão inestimáveis e ricos apenas por estarem em formas especiais e difíceis de achar na natureza, além da condição de durabilidade que elas possuem. Para nós, um diamante é apenas uma pedra dura. E existem outras formas de retirarmos o carbono do seu planeta sem prejudicarmos a importância dele para a vida de vocês. E acho que Tim já contou algo sobre nossos laboratórios, não é?

- Sim. Falou algo sobre vírus...

Ele deu uma risada, mas logo pediu desculpas avisando que não tinha intenção de ser desrespeitoso.

-  Nós temos o laboratório para uso pessoal e também para contribuir com este planeta em retribuição. Ajudamos vocês a encontrarem respostas para seus problemas de saúde. Por isso tenho que me passar por um cientista. Principalmente quando surge alguma doença nova.

- Mas existe duas que vocês ainda não descobriram, não é?

- Bem, estou imaginando que seja o câncer e a AIDS. Certo?

- Evidente que sim.

- Temos a cura sim. Só que estas duas doenças, os cientistas humanos ainda não chegaram nem perto de solucionar a cura. Ou melhor, já chegaram perto algumas vezes, já encontraram formas de controlar. Mas, o mais importante não conseguiram. Que é encontrar a razão da existência delas e onde tudo começa. As coisas parecem simples. E até são, de certa forma. Algumas pessoas possuem uma natureza incrível para ter o câncer, por exemplo, como também de conviver com ele e, ironicamente, morrem de outras causas. Algumas pessoas conseguem eleminar o vírus da Aids, inclusive vocês humanos estão conseguindo uma forma de eliminá-lo do organismo, porém da forma mais difícil.

- Eu conheço alguém nessas condições de conviver por muitos anos com o câncer. Então por que você não se torna o responsável por esta descoberta, já que tem a cura?

- Porque como são duas das mais importantes doenças a serem desvendadas, ou pelo menos as que mais matam ou possuem maior visibilidade, isso chamaria muita atenção para nós, alienígenas. Entende? E também tem outros aspectos científicos que me impedem de ajudar vocês nisso. Nossa contribuição será sempre pequena. Normalmente eu ajudo outros a encontrarem as respostas, para não receber créditos reais. De qualquer forma, infelizmente, tem que ser assim. É a evolução de vocês e não nossa.

- Mas pelo que percebi vocês precisam fazer isso sigilosamente. Por que vocês estão se escondendo de nós, seres humanos, já que estão em missão de "paz"?

- Na verdade, vocês não são o problema real. Mas de qualquer forma, temos que nos manter em sigilo inclusive para vocês.

- Isso eu não consigo entender.

- Não podemos falar quem somos aos seres humanos por várias razões. E acho que você irá entender. Sabe que seríamos questionados e que a repercussão seria intensa.

- Aí sim, vocês seriam ratos de laboratório! Especulações abusivas sobre tudo, principalmente sobre sua fisiologia e sobre a tecnologia que vocês utilizam – respondi eu.

- Exatamente! Eu suspeitava que você era uma moça coerente e do bem. E por ser humana, iria entender por pensar como tal. Não quero te ofender, ok?

- Tudo bem, não me ofendi.

- Na verdade, naquele famoso filme "ET", vocês explicam exatamente a ideia do que aconteceria conosco se os seres humanos tivessem consciência da nossa existência. E desde que existe a humanidade, isso nunca mudou. Quer dizer, desde que o progresso começou, que a luta por riqueza e poder começou a imperar, o pensamento dos humanos começou a mudar muito – respondeu Tim.

- Eu acho que nem um fim tão bonito e "bondoso", como foi esse do filme "ET", iria deixar as pessoas mais condecendentes. Talvez até tudo tenha piorado. Hoje, só se faz filme onde os extraterrestres são os vilões. A visão da grande maioria é que vocês vão aparecer apenas quando quiserem dominar o nosso planeta de uma vez por todas. Com certeza, quando isso vir a tona, vocês não terão um fim muito agradável mesmo. O medo fará com que nós humanos queiram destruir todos vocês. Ou o contrário, depende só da força e da inteligência.

Eu já estava me sentindo muito confortável com eles e com toda aquela conversa. Poderia ser tudo mentira, mas eu estava interessada em saber até onde isso tudo iria terminar. Estava tudo tão bem que sentei na cama, ao lado do Tim. Deixei que ele continuasse segurando a minha mão.

****

Agora a vida dela terá um novo sentido? Tudo muda? Ela entrou em uma situação bem complexa. Está muito paciente, não acham? O que mais eles tem de segredos? Até onde ela irá acreditar? Ou até onde ela aguenta com essa postura?

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