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Capítulo cinquenta e dois

Sofia

- E o que seria? Porque para mim, só o fato de nos livrar de problemas já seria tudo de bom!

- Tudo o que bate, volta. E a mudança de rotação de algum objeto ou o próprio impacto, pode levar a explosões. E tudo o que explode, deixa restos perto na nossa órbita. E é possível que isso também tenha sido a razão para o nosso problema. Temos essa proteção, mas nem sempre conseguimos monitorar ou evitar as conseqüências. Uma explosão pode ter acontecido e alguns anos depois a poeira dessa explosão pode ter voltado.

- Então são duas teorias?

- Sim. Duas teorias.

- E vocês não sabem quando aconteceu? Não sabem qual o que exatamente ultrapassou a barreira de proteção e nem mesmo a origem dele?

- Não. Como te disse, acreditamos que um provável meteoro tenha sido a parte de um planeta destruído há bilhões de quilômetros de distância. Ou foi uma estrela. A nossa proteção com certeza nos salvou de uma destruição total, mas assim que este meteoro explodiu, deixou esses tais restos próximos a nossa atmosfera. E quando a proteção foi desligada, todo esse gás com poeira estelar chegou para nós. E agora está destruindo tudo aos poucos. É como uma bomba atômica deixando sua radioatividade e suas terríveis consequências. As vezes nem precisa do impacto em si. Uma poeirinha está sendo capaz de destruir tudo. As vezes penso que talvez o melhor seria ter destruído tudo de uma vez do que ver a nossa vida sendo destruída aos poucos. Por isso estou tentando com muito esforço conseguir essa resposta. Não vai ser fácil saber que toda a minha história foi destruída e que eu e minha família seremos os únicos sobreviventes.

- Agora entendi. E faz bastante sentido. Na verdade, ainda bem que te conheci, mas sinto de verdade pelo o que todos vocês estão passando. Seria egoísmo da minha parte pensar assim?

- Pois é... Coisas aconteceram.

- Verdade... se o seu planeta tivesse sido destruído nessa colisão, vocês nem teriam a chance de tentar salvá-lo. Estão com um problema grave, mas que pode ser revertido... Mas vocês podem manter esta história viva. Podem continuar com tudo, mesmo que na pior das hipóteses.

Ele entendeu muito bem o raciocínio. E eu não falei mais nada. Apenas tentei me mostrar feliz, então ele encostou a cabeça na minha enquanto segurava uma das minhas mãos. E ficamos um pouco pensativos. Só um pouco, pois ele logo saiu do transe.

- Quer ver mais um pouco o meu planeta?

- Claro! – Não poderia deixar a tristeza ficar entre nós.

Foi aí que ele aumentou o zoom. Apontou o dedo para a imagem e permaneceu por um segundo assim, então a imagem rapidamente seguiu até a atmosfera do planeta. Para a minha surpresa, o planeta dele havia verde! Mas não em muita quantidade. Muita água, muito gelo. As plantas eram em sua maioria roxo, lilás, azul...

Só que o mais interessante foi ver que eles possuíam enormes edificações. Mas nada como as nossas. Todas eram prateadas, magnificamente prateadas. Como se fossem construídas com prata, ouro branco ou platina.

Era tudo feito de uma espécie de metal. E eram pontiagudas. As bases em sua maioria eram redondas e não retangulares ou quadradas como as nossas. E não pareciam ter janelas.

Enquanto ele mostrava as imagens, cada vez mais ficava impressionada, achando tudo tão bonito. E foi então que percebi que essas estruturas não estavam sobre terra firme. Na verdade, pareciam submersas. Elas vinham de dentro da água e ultrapassavam o nível daquele imenso território aquático até a superfície.

Timmy não tirava os olhos de mim. Ele parecia estar me avaliando ou tentando entender o que eu estava achando de tudo aquilo, apenas com minhas feições. É claro que isso era normal de se entender. Eu estava curiosa sobre a vida em outro planeta e ele curioso em saber o que eu estava achando. Parecia que eu estava assistindo uma ótima produção de cinema. Em 4D.

Curiosidades diferentes, entendimento comum.

Foi então que ele explicou.

- Vocês constroem em cima da superfície. Nós não. Estamos abaixo dela. Digamos que a superfície possui tudo o que é primitivo. Animais e plantas.

- Deu para perceber. Mas não em mesma quantidade que nós.

- Planetas diferentes, lembra?

- Isso significa que lá a fauna e a flora são completamente diferentes da nossa aqui na Terra?

- Completamente é uma palavra muito forte. Não possuímos uma estrutura biológica igual, porém semelhante em vários aspectos. Eu sei que é difícil conceber, entendo perfeitamente, mas se você tiver paciência vai sanar essas dúvidas logo.

- Percebo que é muito semelhante! Porque vocês têm uma flora, por exemplo, similar, mas como é exatamente diferente da nossa?

- Estruturalmente similar, mas internamente diferente. Células, moléculas um tanto quanto diferentes. Seria naturalmente complexo para vocês. E traria inclusive muitas respostas às suas perguntas. Mas temos "plantas" verdes, por exemplo, mas se você toca, chega perto, vai ver que a estrutura não é nada parecida com as que vemos aqui. Mas não temos também tantas variedades como vocês tem aqui. É tudo tão menos complexo, porém tão complexo ao mesmo tempo!

- Que coisa interessante! Mas... que tipo de perguntas você se refere? Sobre nossa evolução?

- Sofia, eu até já imagino aonde você quer chegar...

- Ah é espertinho? E onde quero chegar?

- No mínimo você deve estar achando que nós somos responsáveis pela existência dos seres humanos na terra?

- Eu não pensei nisso.

Ele fez uma cara engraçada de quem estava duvidando de mim. Mas insisti.

- Verdade! Acho que você já deve ter percebido que não sou uma mulher das mais religiosas, sou questionadora. Portanto sou mais "ver para crer". Embora eu não negue a possibilidades de grandes pessoas, de uma grande força inexplicável que podemos chamar de "Deus". Mas ao mesmo tempo acredito no acaso e no proposital. Acredito na história de que alguém plantou uma "sementinha", algo que deu início a tudo.

- Isso é notável.

- Pois bem, posso dizer que sempre acreditei na possibilidade de sermos frutos de outros seres mais evoluídos que nós. E que não seria possível, dentre milhares de planetas, já que é óbvio que existam centenas e centenas de planetas no universo, que só na Terra existam formas de vida ou as únicas formas de vida inteligentes. Já temos muitas provas de criaturas na Terra que sobrevivem a condições em que o homem não suportaria. A começar pelos seres anaeróbios. E aqueles que sobrevivem em fossas abissais? Então, se existem seres que não dependem de oxigênio ou luz, por que então não haveriam outros seres em outras situações semelhantes, não necessariamente completamente diferentes, mas que vivam em outro lugar? Esse sempre foi meu modo de pensar, Timmy. E, agora que está tudo provado, pelo menos para mim, eu posso ampliar ainda mais minhas teorias. E não podemos esquecer dos dinossauros, certo?

- É verdade! Isso é inclusive um fato. Mas veja bem, existem seres resistentes, como você falou, que sobrevivem até uma bomba atômica. Porém eles são absurdamente simples. Não é? Pois bem... Nós somos como esses seres que possuem uma estrutura nada complexa, mas ao mesmo tempo, poderosa. Algo que nem eu sei explicar tão precisamente. Mas de qualquer forma existe a evolução, de tudo e para todos. Os dinossauros fizeram realmente parte deste planeta. Tenha em mente que tudo é complexo até você descobrir que na verdade tudo é simples.

- E tudo era diferente naquela época. Tudo. Hoje é tão mais fácil entender...

- Confesso que fiquei bastante impressionado com você e interessado em suas teorias. Mas antes, preciso confessar que realmente existem várias galáxias. E se você me perguntar se existe um fim, infelizmente nem nós sabemos. Temos muita tecnologia, mas para esta pergunta, não temos a resposta. Há inúmeras formas de vida. Cada uma tem seu modo de pensar. Cada uma em sua condição essencial de vida. Não encontrei sequer uma forma de vida que obtivesse condições de sobrevivência diversa.

- Aparentemente há a exceção dos geneticamente modificados.

- Mesmo nestas condições, ainda não há uma condição de vida certa em mais de uma forma de vida. Eu nem posso afirmar que vocês descendem de nós porque assim como vocês, também passamos por evoluções significativas. E no transcorrer de nossa evolução, nós também perdermos muito de nossa história. Algumas em situações complexas como a guerra. Como já falamos, aqui existiu dinossauros! E tudo mudou...

- Pensei que vocês fossem mais pacíficos, nunca imaginei que pensariam em guerras...

- E somos. Mas essas guerras não aconteceram entre nós e sim entre planetas diferentes. Não pense que fomos os únicos que conseguiram chegar até aqui. Outros vieram. Outros deixaram suas marcas. Talvez até seu legado.

- Você acha que existam outros seres entre nós aqui na terra?

- Tenho uma forte impressão que sim. Não temos muito conhecimento. Mas cada forma de vida parece ter sido introduzida na terra de forma pensada. Como se a terra fosse o grande reservatório de espécies essenciais.

- Isso é brilhante.

- Sim, uma pena que os humanos estão destruindo algumas espécies. E temo que um dia outros extraterrestres venham cobrar isso. Quero saber de você... não se preocupa com isso mesmo, não é?

- Claro que não.

- Deseja ver mais além? Quer que eu faça você enxergar mais embaixo?

- Claro!

- Então se prepare que...

Fomos interrompidos. Nicolle apareceu para nos dar um recado. Ela estava claramente nervosa, pois estava falando muito rapidamente e hiperventilando. Eu mal entendi o que ela estava dizendo porque apesar de ter um bom inglês, não é minha língua de origem e acho que nunca irei dominá-la de fato.

Ainda bem que Timmy conseguiu acalmá-la e ela conseguiu repetir mais lentamente.

- Mamãe e papai conseguiram entrar em contato com os Condros. Eles marcaram um encontro em Yakutsk.

- Eu não poderia pensar em um lugar mais aconchegante... Como eles são previsíveis!

- Como assim Tim? Por que diz isso? Onde fica esse lugar, esse tal de Yak...Yakuts.. O que mesmo?

- Parem vocês dois! Não temos tempo para aulas de geografia!

- Ok, ok Nicolle! Vamos ao que interessa! Sofia, depois explico!

Eu nem respondi! Fiquei atenta ao que Nicolle estava para nos falar, já que parecia realmente tão importante. E realmente, saber isso não faria tanta importância para mim. Mas não nego que fiquei curiosa.

Não tinha a menor idéia que lugar era esse. Não sabia se era um Estado, uma cidade ou um País! Não parecia um nome estranho. Acredito que já ouvi falar desse lugar, mas naquele minuto eu havia esquecido completamente.

- Enquanto vocês vieram aqui, nós fomos entrar em contato com eles. Um dos filhos estava nervoso, irritado, reclamando conosco por termos sido irresponsáveis em termos nos afastado sem antes conversar amigavelmente. E começou a nos culpar e dizer que se o pior acontecer, seríamos os responsáveis.

- Como assim? Do que eles estavam falando Nicolle, diga!

- Eu não sei exatamente!

- Como não sabe? Você estava lá! O que mais ele falou? E quem era? Steven ou Ryan?

- Ryan.

- E onde estava Milla? E Mia e Jack?

- Eu não vi o Steven nem a Milla. Apenas Ryan, Mia e Jack.

Imaginem que nesse momento eu já estava completamente perdida. Eles obviamente conheciam todos naquela família e eu estava sem entender quem era quem. Mas vi que a formação da família dos outros era semelhante a do Tim, ou seja, o casal e seus três filhos, sendo dois homens e uma mulher. Mas lembrei também que eles tinham um integrante a mais, porém não era muito atuante, se não me engano.

- Timmy, deixe-me terminar!

- Ela está certa, Tim. Tenha um pouco de paciência. Vamos ouvi-la.

- Ok, ok! Fale!

- Ryan foi interrompido pelo Jack e Mia. Eles não quiseram mais que o filho falasse nem mais uma palavra. Até porque ele estava fazendo apenas acusações sem explicações.

- E o nosso pai, o que fez?

- Ele não falou uma palavra. Estava esperando que alguma coisa fizesse sentido para então poder se defender ou até entender a razão deles continuarem tentando nos encontrar.

- Fez bem, como sempre. O que mais? Na verdade, vamos nos unir a eles de uma vez e esclarecer em família tudo.

- Espere!

Nicolle gritou.

- Deixe-me terminar primeiro.

- Mas por quê?

- Porque sim.

- Certo, então prossiga. Rápido Nicolle!

- Jack assumiu e fez saudações aos nossos pais, já que tanto eu quanto Gabriel estávamos fora do alcance de visão deles. Foi então que tudo começou ficar menos tenso. Jack pediu desculpas pela exaltação do Ryan e disse que a situação era crítica e que eles precisariam conversar pessoalmente.

- Papai aceitou?

- Não. Na verdade, disse que isso seria impossível, que nós ainda não havíamos chegado a uma solução para os nossos problemas e que continuávamos discordando da forma como eles enxergam o planeta Terra, que temos respeito aos terráqueos, mesmo que signifique que eles fossem uma espécie menos evoluídas e programadas. E que não teríamos direitos sobre eles porque não sabíamos a origem dos terráqueos, que independente de qualquer coisa, nós estamos presos aqui para sempre e temos que aceitar nosso destino e respeitar tudo o que estamos vivendo.

- Sim, Nicolle, o mesmo discurso de sempre. Não sei porque papai continua perdendo o tempo assim...

- Escute! Jack pela primeira vez concordou com o nosso pai!!

- Concordou? Como assim?! Ele que começou a não se importar com os humanos, que iria fazer tudo do jeito deles, sem se importar com este planeta, se ele iria morrer ou não etc. Por que mudou o discusso agora?

- Pois é! Mas ele disse que não demorou muito para entender o que o nosso pai queria dizer com isso. Em todos esses anos aqui, eles perceberam quão finitas são as reservas de matéria deste planeta e que todos nós poderemos morrer aqui antes mesmo que os nossos, em ambos os planetas. Ele viu que tínhamos que nos unir novamente na busca de respostas, pois poderíamos morrer antes dela.

- Espere um pouco. O que isso quer dizer? Que nós é que estamos em perigo? Mais do que vocês? – Confesso que a humana aqui foi atingida por uma bala perdida!

- Calma Sofia. Ele quer dizer que nós, em nossos planetas, temos uma expectativa de vida muito maior que a de vocês. Em anos. Já te falei isso – Tim tentou me acalmar.

- Não imaginei que fosse igual, mas também não pensei que fosse tão diferente.

- Aqui, temos uma expectativa de vida menor. Como estamos semelhantes a vocês, temos uma vida bem mais curta do que teríamos em nossos reais corpos e em nosso planeta de origem.

- E quanto seria de diferença?

- Querida, aqui a expectativa de vida dos humanos, na melhor das hipóteses, chega entre 80 e 90 anos. Salvo algumas exceções. Mas na nossa terra, a expectativa quintuplica. Ou ainda mais um pouco. Chegamos aos 500 anos pelo menos.

- Nossa, isso é muito tempo Nicolle!

- Foco Nicolle!

- Ok. Papai então fez a pergunta lógica. Quis saber o motivo de eles mudarem de opinião tão rapidamente.

- Ele disse que não tinha mais tempo. Que eles estavam sendo perseguidos pelo híbrido. Gabriel não se conteve e perguntou onde estava a Milla, porque antes do Jack começar a falar, Ryan disse "se ela morrer, a culpa será de vocês!" e como estávamos vendo a todos, exceto Milla e o estranho, ele não suportou a demora e foi ao encontro deles sozinho.

- Espera um pouco! Ryan disse que alguém estava em risco e vocês deduziram ser a Milla pela ausência dela.

- Isso. É a coisa mais lógica.

- E deixaram Gabriel partir sozinho?

Eu não pude ficar em silêncio neste instante.

- Existe alguma forma de deter algum de vocês quando vocês decidem desaparecer?

- Sofia tem razão! Você sabe que não é possível! E não, papai pediu que viesse aqui porque tudo aconteceu rápido e não conseguimos nos comunicar com você porque você estava bloqueado aqui. Então, partiu com a mamãe ao encontro deles em seguida. Mas antes me pediram para vir aqui dizer que ninguém deve sair daqui. Que ficássemos monitorando eles três até podermos ter mais alguma notícia. Pediu que você continuasse com a proteção ligada e que fosse ao encontro deles, mas sem sair daqui.

- Então vamos fazer isso.

- Tim?

- Sim, Nicolle.

- Ele também disse que independente de qualquer coisa, não se arriscasse. Disse que era preferível me sacrificar a deixar que você fosse em meu lugar.

- Mas que loucura é essa?

- Ele pediu que confiasse nele. Disse que existe algo mais importante aqui do que a vida dele, da mamãe, do Gabriel e a minha. E que você é o único com capacidade para nos salvar. A todos nós. Aqui e lá.

- Mas do que ele está falando?

- Não sei. Mas eu confio nele. Portanto, haja o que houver, vamos prestar atenção no desenrolar da história e fazer o que ele nos orientou. Por favor.

- Está bem.

Pelo que conheço do Tim, com certeza ele falou aquilo da boca pra fora. Não faz parte da natureza dele simplesmente assistir a desgraça de um ente querido. Não havia a menor chance de ele assistir a própria irmã se jogar aos "leões" e ele ficar de camarote assistindo. Isso era muito humano e simplesmente admirável. E obviamente que eu penso da mesma forma. Temos essa impulsividade natural e um senso de justiça muito grande.

Ao pensar nessas coisas, fiquei nervosa. E me deu um frio na barriga. Perigo iminente e a minha impossibilidade de ajudá-lo. Eu não estava aos pés deles.

****

Eita... deu frio na barriga em mim também... o que será que está acontecendo? Foi a Milla que sumiu? Vocês viram que eles falaram em "híbrido"? tá estranho isso tudo...

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