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Capítulo cinquenta




Sofia

- Mas e se por acaso eles tiverem um desenvolvimento oposto ao de vocês na situação em que se encontram? E se eles demorarem trinta anos para completar um ano de vida nosso? Isso poderia balancear e chegar a uma idade de mais ou menos dezessete anos. Não sei se a mesma coisa iria acontecer ao intelecto, mas poderia balancear, ou não? E mais, estamos falando de DNA humano também.

Desta vez foi Kate quem deu a opinião:

- Sofia está correta. Não sendo exata com esses dados porque todos sabemos que não foi assim que aconteceu de fato, mas pode estar correta em algum ponto. Nós não temos esses dados, pode ser que nossos superiores tenham, mas não nos passaram tudo, claramente. Tudo pode ser possível. Nós somos exatamente iguais aos humanos fisicamente e a Nicolle é o maior exemplo que as coisas podem ser diferentes para eles também. E todos nós sabemos que temos características de um Orvril que humano nenhum possui. Então, se nós que já somos híbridos, temos a genética de duas espécies diferentes, por que um híbrido entre um Condra e um Orvril também não teria? Só teria, na verdade!

- E alertando: Sofia está se tornando uma híbrida. – Nicolle disse olhando para a mãe que imediatamente concordou e que me fez ter calafrios de nervoso.

- E eu confesso não ter certeza de estar gostando disso.

Todos olharam para mim chocados com esta colocação. E eu devolvi o olhar, igualmente chocada com o fato deles estarem me julgando por isso. Timmy imediatamente baixou a cabeça. A minha observação era pertinente e muito simples. Eles aceitaram ter uma porcentagem humana, foi uma escolha deles. Eu não tive escolha. Mas mesmo assim, tive que me explicar:

- Não sei por que vocês estão me olhando assim. Meu amor pelo Timmy é verdadeiro, mas o fato de me tornar um pouco alienígena não fazia parte dos meus planos. Para falar a verdade, não tive muita escolha.

Então olhei para Tim e disse:

- Não estou mais julgando sua atitude. Não a atitude. Só que assim como entendi suas necessidades e seus atos, vocês também poderiam entender o fato de que isso não é fácil para mim. E mesmo eu sendo super moderninha e não enlouquecendo com tudo isto – fiz um gesto que parecia que englobava a todos para perto de mim - qualquer ser humano, ou melhor, qualquer ser vivo iria se sentir um pouco estranho sabendo que sua fisiologia está sendo modificada e que não há controle disto, sem saber o que mais pode acontecer. Posso não ter sido a escolha que todos gostariam – e isso foi uma direta, principalmente ao Gabriel - mas o fato é que aconteceu. E meu sentimento pelo Timmy existe e não vai mudar. Mesmo não tendo procurado por isso.

- Eu sei meu amor. Não se preocupe. Nós entendemos e vamos nos esforçar para te ajudar em tudo o que você precisar.

- E já que tudo isto está acontecendo, posso fazer uma perguntinha pertinente?

- Claro!

- Sim!

Quase que instantaneamente todos responderam, pareciam estar agora me ouvindo.

- E quanto a nós? Digo, e quanto a mim? Como seria o cruzamento entre humano com porcentagem alienígena e alienígena com porcentagem humana?

Essa era a pergunta que talvez ninguém esperava que eu fizesse. Mas era algo que inevitavelmente deveria ser discutido. E meu medo era que eles não soubessem responder. Mas Peter tomou a frente:

- Você iria ter filhos da mesma maneira que nós. Mesmo tempo e exatamente da mesma forma que nossas mulheres devem ficar quando gestantes. Mas não fique preocupada, pois você terá filhos semelhantes a vocês, mas com as mesmas características que hoje vocês possuem. Eu falo isso baseado no fato de termos células mais inteligentes e adaptáveis, mas as características humanas são sempre dominantes, por isso deu tão certa a hibridização com humanos.

- Como você tem toda essa certeza?

- Porque Tim preparou você assim. Para não ter surpresas.

- Então, até isso foi pensado previamente. E isso significa que meus filhos teriam uma infância extremamente reduzida.

- Sofia, por favor não pense assim! Desse jeito eu me sinto um monstro. Eu juro que não pretendia e não pretendo te magoar de forma alguma.

- E se eu não tivesse filhos com Tim e sim com outro humano? O que aconteceria?

- Você está cogitando isso? - Perguntou Peter claramente surpreso.

- E se eu não tivesse filhos com Tim? – Resolvi continuar com a pergunta - Ou até mesmo se eu não quiser ter filhos de forma alguma? Já pensaram nisso? – Fui firme sobre o que eu queria saber.

- Você está fazendo uma pergunta que sabe muito bem que não vai acontecer, não é? – Preocupou-se Tim.

Peter estava muito sério. Tim estava parecendo perdido. E eu não fiquei nem um pouco intimidada com isso. Na verdade, estava dando graças a Deus de pelo menos ter minha teimosia intacta, bem como minha habilidade de irritar as pessoas e de deixá-las na dúvida sobre o que eu realmente estaria pensando ou querendo.

Ao menos a minha mente continuava sendo minha.

Eles precisavam ouvir todos esses questionamentos porque eles falharam. Tentaram pensar em tudo, se dizem evoluídos, mas não sabem responder perguntas sobre genética. E a genética que eles mesmos criaram. Ou seja, tudo também poderia dar muito errado. As vezes acho que o que eles sabem é ditado pelos que ficaram no planeta deles. Eles deveriam ser superiores. Sabem tudo? Para mim, parecem ser tão cobaias quanto eu.

- Eu não posso afirmar nada sobre o meu futuro, mas gostaria muito de uma resposta honesta à minha pergunta. Acho que eu mereço explicações sobre tudo o que pode acontecer comigo.

- Está bem - Respondeu Peter - Você tem razão. Se você se relacionar com outro humano, provavelmente teria filhos da mesma forma que humanos tem seus filhos. Mas com certeza algumas habilidades dos Orvril ele estaria carregando consigo. E isso é a lógica. Não posso te dar a certeza que você quer e você tem razão em criar dúvidas sobre nosso conhecimento sobre isso. Coisa que preciso conversar com meus superiores. Tudo mudou agora. E... se você desejar não ter filhos, de forma alguma, só uma coisa pode acontecer.

- E o que seria?

- Deixaria Timmy triste, mas isso não seria motivo para ele deixar de amá-la ou de deixá-la.

- Isso é verdade Sofia. Eu não me importo com isso, só te peço que não pense em ter filhos com outro homem ou de me deixar.

Ele estava simplesmente fazendo a maior declaração de amor na frente de toda a família, mesmo em desespero. Posicionou-se a minha frente segurando as minhas mãos, praticamente implorando que eu não fizesse o que estava questionando.

- Desculpe se te deixei preocupado. Isso não vai acontecer porque eu também não saberia mais viver sem você. Quero ajudar a todos aqui. Inclusive aos que estão no seu planeta. Mas a maior razão de eu estar fazendo isso é você. Ok?

Gabriel tentou falar alguma coisa, mas eu o interrompi:

- Esses questionamentos que estou fazendo tem fundamento. Não estou fazendo em vão ou apenas para resolver problemas pessoais. Estou fazendo as colocações para vocês porque foram vocês que conseguiram todo esse processo genético e revolucionário. Mas não foram cem por cento. Tudo isso não passam de experiências. E cheias de falhas. Desculpe se estou sendo petulante, mas vocês estão perdidos. Não sabem muito bem as conseqüências de todo esse processo. Vocês tem laboratórios, entendem, mas ao meu ver, algo está faltando. Se não fosse assim, Timmy não estaria tão interessado em descobrir tudo o que os lá de cima já fizeram por aqui desde então.

Peter sorriu e disse:

- Obrigado pela sua honestidade. E confesso que você tem razão. Estamos um passo a frente dos humanos sobre isso, mas não estamos ainda com todas as respostas. Não dominamos o processo. E estamos ainda muito dependentes dos nossos em Orvril. Precisamos trabalhar mais e descobrir quem é este rapaz. Logo!

- Eu não quero interromper momento tão intenso da nossa família, mas está na hora de dar a notícia à Sofia, não acham?

Assim que Gabriel falou isso, senti um frio na espinha. Era como se eu estivesse prestes a descobrir algo mais assustador do que toda essa conversa.

- Quem vai levá-la ao local? - Continuou.

- Que local? E Por que?

Peter pediu que Gabriel me explicasse, já que foi ele que começou o assunto. Timmy deu com ombros e concordou com o pai:

- Sofia, diante de tudo o que está acontecendo e, inclusive com suas alterações na sua estrutura fisiológica, os nossos fizeram contato e pediram para te levar ao ponto de encontro, onde nós entregamos a eles os tubos com gases dos pântanos, as amostras de matérias primas de minerais etc.

- Quando? Por quê?

- Ainda hoje. Porque chegou a hora de você nos conhecer como realmente somos, ou melhor, como deveríamos ser. E eles querem também conhecer você, a escolhida do Tim – Respondeu Peter.

- E eu sou obrigada a ir?

- Amor, você está com medo?

- Na verdade, estou sim. Acho muito cedo, tenho medo. Sempre fui medrosa. Não sei como vou reagir a isso. E como é que vou conversar com eles, por acaso eles conseguem falar assim como nós?

Desta vez foi Kate que resolveu me acalmar:

- Querida, sei que você tem medo e não a culpo por isso. Mas estamos passando por um momento complexo em nossa existência e temo que seja realmente necessário que você vá. Até mesmo pela sua proteção. Você lembra daquela estátua, não lembra? – Percebi que nada mais era segredo.

- Sim.

- Nós somos assim. Claro que somos um pouco mais altos (risos), mas eu te prometo que não vai se assustar e que eles não te farão qualquer mal. Será apenas um encontro. Eu prometo que se você se sentir desconfortável, serei a primeira a te trazer de volta para casa. E sim, eles vão poder falar como nós falamos. Sempre tivemos uma espécie de "tradutor" instantâneo. A voz fica um pouco diferente. O som fica um pouco metalizado, mas você poderá entendê-los perfeitamente.

- Mas o que eles querem falar? Ou ouvir de mim?

- Nada demais. Você tem ídolos como músicos ou atores etc, não é?

- Mais ou menos.

- É como se você fosse a pessoa famosa, a estrela de cinema e eles os fãs! Eles só querem conhecer a humana que sabe tudo sobre nós mas que também faz parte de nós. Só isso. Você foi a única que recebeu nosso DNA estando saudável e que ficará entre nós de fato e não apenas trabalhando para nós.

- Ainda não entendo porque sou importante a esse ponto!

- É a primeira escolhida, como Kate já disse. A única que teve contato direto em todos os sentidos conosco. Eles estão curiosos. Querem saber naturalmente o que isso pode afetar, inclusive na vida dos humanos - Disse Peter.

- Está bem então. Eu acho. Eu entendo que pode partir de mim alguma mudança na vida dos humanos. E não estou feliz com essa possibilidade. Na verdade estou preocupada.

- Tim vai levá-la para escanear seu DNA para que você possa entrar sem problemas no nosso sistema. E nós vamos fazer nossos trabalhos e mais tarde todos podemos nos encontrar na cidade – Continuou Peter.

- Tudo bem para mim.

Todos com seus afazeres e eu com esta bomba em mãos: conhecer os Orvrils em sua forma real!

Com certeza vou estremecer de medo. Ver uma estátua é bem diferente de ver pessoalmente um extraterrestre. Fico imaginando que serei a primeira em muito tempo a ver isso. Pior ainda é ser provavelmente a única humana em todo o planeta a conviver intimamente com seres de outro mundo.

Certamente será um momento de muita tensão, inclusive para eles. Estou muito curiosa para saber a estrutura e cor da pele deles. Mas pensei que eu teria tempo para processar isso. Só de imaginar me deu calafrios. E ao pensar em ver os olhos deles, fico um pouco temerosa. Lembrei do sonho que tive e não gostei.

Não tenho alternativa que não seja respirar fundo e tentar pensar em coisas que possam relaxar a mente. Para muitas pessoas isso pode parecer fútil ou tolice diante de acontecimentos tão perturbadores. Quem não iria ficar ansioso por encontrar extraterrestres?

Inclusive um exagero parar para pensar em algo que poderia ser deixado de lado, diante de algo tão grandioso. Mas a minha única salvação era o Timmy! Ele era o meu porto seguro. Eu precisava concentrar meus pensamentos em algo que não perturbasse minha mente de forma alguma. Eu não queria ficar maluca. Ele sim, me fazia esquecer todas essas coisas estranhas que estavam me acontecendo. Mesmo sabendo que ele era também diferente, ele era o responsável por tudo o que eu estava vivendo. Mas ao vê-lo sendo tão gentil, tão amoroso e tão perfeito, só me deixava relaxada.

E ele estava sempre ao meu lado! Desde que foi me pegar em Maceió, não fiquei por muito tempo separada dele. Estávamos sempre juntos. Isso me confortava de um jeito inexplicável. Era o meu vício, a minha droga. Não estava disposta a entrar em nenhuma "Associação anti-Tim", porque não tinha a menor intenção de deixar esse vício. Apesar de machucá-lo um pouco com minhas palavras, eu precisava expor o que eu pensava, até mesmo para não enlouquecer.

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