52.2 | Apostando Um Furico |+18|
ATENÇÃO:
Esse capítulo possui conteúdo +18. Leia por sua conta e risco.
Caso não se sinta confortável lendo algo explícito, pode pular para o próximo capítulo já que esse aqui é unicamente para você sabe muito bem o quê (͡° ͜ʖ ͡°)
Henri
07/04/2018
Sábado, 04:37
— ... Quer mesmo saber a resposta ou vai aproveitar que eu estou obedientemente aceitando a minha derrota? Quer que eu revogue a aposta? Se continuar de graça, eu vou... — ele me interrompeu, tomando meus lábios outra vez.
Não era o mesmo de sempre, nunca é. Cada vez que nos beijamos, parece que alguma coisa muda, é sempre um turbilhão desenfreado de sensações me invadindo cada vez, minhas mãos segurando sua nuca aprofundando o beijo enquanto sua mão me puxava pela cintura, unindo ainda mais nossos corpos.
Separei mais os joelhos, permitindo seu corpo pressionar completamente o meu, que latejava de desejo quando senti seus lábios se afastarem depositando beijos pelo meu pescoço, enviando ondas de prazer por todo o meu corpo segurei a voz.
Sua respiração me provocou arrepios e deslizei a mão por dentro de sua blusa, acariciando sua pele quente que ansiava pelo meu toque. Seus músculos firmes se retraíram e um gemido rouco escapou pela sua boca quando sem querer arranhei sua pele, deslizando a mão enquanto erguia sua blusa.
Ele me olhava de um jeito que me fazia querer mais, muito mais. Mordi os lábios respirando descompassadamente quando sorriu retirando sua camisa me encarando com desejo, se ele soubesse o efeito que aquele olhar exercia sobre mim, se soubesse como estava entregue...
Estremeci ao sentir sua pele contra a minha, ele não queria me estressar, não dessa vez.
Não importa onde tocava, sempre deixava um rastro de eletricidade e calor excitantes pela minha pele. Nem sei exatamente quando minhas calças foram arrancadas, minhas costas arquearam involuntariamente quando sua mão deslizou entre as minhas coxas, mordendo minha clavícula quando segurou minha ereção. Um som rouco escapou pela minha garganta, o prazer nublando completamente minha mente ao sentir sua lingua deslizando pelo meu peito, antes de sugar e morder.
O choque causado pela dor me fez arquear outra vez, e outra quando repetiu o gesto. Sua mão se movia exatamente como eu gosto, o que me fez pensar em como o filho da puta aprende rápido e sentir um desejo enorme de morder ele, mas isso se apagou quando me mordeu primeiro.
Minhas mãos apertavam seu ombro, costas e cabelo, sem saber exatamente onde segurar quando parou de repente, fazendo com que seus dedos deslizassem mais pra baixo e me encolhi por reflexo ao sentir aquele toque deslizando pela entrada. Um frio intenso percorreu minha espinha ao pensar no triângulo.
A maldita diferença que o Fael sempre menciona seria o formato? Tem uma curva? Uma volta? Um tentáculo? É um triângulo, não é? Eu sei que é, meu deus...
— Não vou fazer algo que te deixa desconfortável. — ele subiu um pouco, sua voz próxima ao meu ouvido me deixando até fraco. — Quando quiser parar, é só dizer. — senti um beijo no meu pescoço, antes de outro no ombro e acenei, mesmo nervoso, deixei que fizesse o que queria, posso sentir aquela porcaria vazando do meu bumbum como uma fonte e nem estou sob influência de algum feromônio.
Talvez por ele ser um alfa, meu corpo já reage mesmo sem qualquer essência?
Por mais tenso que estivesse no começo, quando uma de suas mãos voltou a me masturbar, não consegui pensar muito nisso até sentir seu dedo entrar, quase facilmente, a sensação esquisita de ser invadido me fazendo agarrar em seu braço, afundando o rosto em seu ombro quando ele removeu o dedo lentamente e o enfiou outra vez.
Um som estranho escapou pelos meus lábios, mas não consegui prestar tanta atenção nisso quando ele me beijou, seus lábios abafaram meus gemidos, até que ele moveu outro dedo e senti minha cintura ceder quando uma sensação elétrica deslizou pela minha coluna, minha mente nublando completamente.
— Ah! C-Cadu, isso... ngh... — sequer consegui assimilar isso quando ele fez isso de novo, e de novo, e de novo e só pude me agarrar na primeira coisa que vi pela frente.
Não resisti, meu quadril se movia de acordo enquanto me rendia aquele prazer intenso, minha respiração se tornou superficial quando senti seus dedos empurrados até a base, os estendendo logo em seguida, pego de surpresa, traguei o ar com força, tentando recuar, mas senti sua mão segurando minha cintura, me mantendo no lugar quando todo o meu corpo estremeceu e tremeu quando gozei de repente.
Ainda atordoado, tentei me erguer, mas ele apenas me fez virar de bruços de forma suave, me dando beijos pelo rosto, ombros e pescoço, me senti nervoso ao sentir seus lábios tão próximos da minha nuca, mas seguiu aquela trilha de beijos pelas minhas costas até alcançar meu quadril, que se erguia quase de forma involuntária, um gemido escapou quando senti seus dedos voltarem a se mover, um vai e vem incessante, tocando sempre naquele lugar.
Afundei o rosto no colchão, tentando conter meus gemidos, mas senti uma de suas mãos envolver meu pescoço suavemente, antes de me forçar a erguer o queixo, meus dedos se enrolando no lençol quando senti seu corpo pressionar minhas costas, uma mordida forte no meu ombro me fez arquear outra vez, sua outra mão me forçando a erguer um pouco mais meu quadril antes de voltar a deslizar pelo meu pau e mordi os lábios, tentando conter minha voz ao gozar outra vez.
Tentei recuperar o fôlego após um longo tempo, sentindo todo o meu corpo formigar com espasmos involuntários, conseguindo me virar um pouco, o suficiente pra vê-lo, um único pensamento invadindo minha mente: não é suficiente.
— Cadu... — murmurei, sentindo minha garganta rouca e o ouvi murmurar em resposta, seus lábios depositando beijos entre meu pescoço e ombro, seus dedos se movendo outra vez. — Cadu... e-eu quero te ver... — e ele parou por um instante, me dando uma mordida suave bem perto da minha nuca, o que me fez encolher, arrepiando por inteiro.
Não tem um pedaço de mim que não esteja sensível ao extremo, mesmo que as mordidas sejam suaves, sentir seus dentes deslizando pela minha pele me deixa completamente entorpecido e ao me virar, estava completamente exposto.
Diferente de mim que já estava nu, ele ainda usava aquela maldita calça e deslizei a mão por seu peitoral, arranhando os músculos do abdome até tocar no cós de sua calça, aproveitando da distância pra mordê-lo de volta em seu ombro, o ouvindo rir baixo quando arranhei suas costas.
— Vai tirar essa porcaria por livre e espontânea vontade ou eu vou ter de arrancar um pedaço do seu ombro? — questionei e ele riu outra vez, se erguendo e se afastando um pouco. — Tem certeza... de que não é um triângulo? — murmurei, umedecendo os lábios e vi ele soltar um bufo divertido, arqueando ambas as sobrancelhas.
— Realmente acha isso possível? — sorriu e, pensando bem sério, não é possível mesmo que seja um triângulo. Mas ainda pode ser tortão pra direita.
Meus olhos seguiram suas mãos quando ele tocou o cinto, sua ereção marcando na calça quando tirou o cinto e engoli em seco enquanto ele desabotoava o botão, tirando aquela porcaria de calça devagar, sustentando meu olhar, ficando apenas de boxer e sinceramente, nunca pensei que iria ficar ainda mais excitado vendo um homem assim.
Engoli em seco, incapaz de desviar o olhar, desde os ombros largos, a clavícula sexy, os peitorais e abdomen bem marcados, os músculos dos braços e antebraços forte, a linha em "v", são dois metros de um gostoso, amém.
E ainda tem aquela arma nuclear marcando ali, deve ter até passaporte.
É tudo meu.
Soltei um riso frouxo ao pensar nisso, tateando ao redor atrás de uma daquelas porcarias de camisinhas, erguendo a primeira que vi, eu quero colocar. Quero ver se é um triângulo. Deve ser um triângulo mesmo.
Estava até tremendo quando ergui uma neon rosa que brilha no escuro e a joguei longe na mesma hora em que o Cadu começou a rir, segurando meus tornozelos e separando minhas pernas.
— Eu não vou usar uma coisa que brilha no escuro. — ele sorriu. — E a maioria das que você comprou não serviriam em mim. — pisquei devagar, processando o que acabei de ouvir, sentindo a respiração até dando meia volta na traquéia.
Oh, céus, ele vai partir minha bunda em duas.
Ainda estava nervoso quando vi ele erguendo o frasco com lubrificante, o abrindo com uma só mão enquanto que com a outra, abaixando de vez aquela boxer, sua ereção não fazendo curva nenhuma, nem sendo um triângulo, mas sendo assustadora só pelo tamanho.
Será... que cabe?
— Meu Deus... C-Cadu, e se... e-e se apostarmos de novo? — gaguejei, erguendo o olhar meio em pânico, mas perdi o ar ao ver ele inclinando um pouco a cabeça pro lado, seu olhar quase inocente como se me questionasse o porquê, como se não fosse ele erguendo uma terceira perna ali.
Eu devia ter imaginado, ao invés de ficar preocupado com um triângulo, deveria ter me preocupado com meus órgãos internos!
Ele se inclinou sob mim, apoiando o antebraço ao lado da minha cabeça e meus olhos vagaram por um momento pelas veias proeminentes em seu antebraço, antes de encarar seu rosto bem próximo do meu.
— Quer parar? — pisquei em choque, negando quase que sem pensar e ele sorriu, seus olhos se curvando um pouquinho enquanto aquelas covinhas lindas surgiam nas bochechas, antes de me beijar, suas mãos voltando a passear pelo meu corpo em carícias suaves, até o momento, parecia tomar cuidado especial perto dos hematomas que tinha, mas a dor que sentia nesses locais quase passavam despercebidas.
Quando ele me fez erguer um pouco o quadril, apoiando um travesseiro embaixo, senti um rastro bem leve de pânico, que rapidamente foi suprimido pela antecipação e excitação que me consumiam, não estava nem aí se provavelmente perderia a coluna depois disso.
Seus lábios traçaram uma linha dos meus lábios ao meu pescoço quando senti sua ereção pressionando na entrada e engoli em seco outra vez, me preparando mentalmente pra virar um poço.
Meu corpo enrijeceu no instante em que o senti entrando. Como imaginei, é uma máquina de destruição em massa, se tinha alguma barreira ali, ela foi destruída pois a dor que veio logo em seguida não foi brincadeira. Sentia um aperto doloroso, estranho e por um momento, perdi o fôlego.
Eu consenti, sabia que a primeira vez seria assim e deixei que me possuísse como queria, eu também desejei aquele momento. Podia sentir o suor frio escorrendo pelas costas, e cada músculo do meu corpo tenso enquanto um ardor igualmente doloroso me preenchia lá embaixo, meus olhos lacrimejaram enquanto tentava controlar os tremores e a vontade de chutar ele pra longe.
Sentindo minha tensão, ele parou outra vez, me encarando.
— Você está bem? — perguntou, com a voz um pouco mais baixa que o normal e respirei fundo, tentando me acalmar. Sacudi a cabeça negativamente, e tentando provar isso, cruzei as pernas ao redor de sua cintura, o puxando mais. Seu pênis afundou ainda mais e a sensação esquisita de ser preenchido por uma ogiva nuclear me fez soltar um som estranho pela garganta, nada agradável. — Henri...
— Não. — falei entredentes, passando os braços ao redor de seu pescoço, o puxando pra me beijar e pude ver a relutância em seu olhar. — Ngh... Cadu... é-é só que é grande... ahn... meu deus, como é grande... — vi ele conter o riso. — Não estou elogiando não, ordinário. — respirei fundo, tentando manter a calma. — Continua, não sou fraco não. — mandei, mas quando ele se moveu um pouquinho, aquela sensação dolorosa se intensificou e me vi choramingando enquanto ele segurava o riso.
Pelo menos não insistiu pra parar e dessa vez, tentou me fazer relaxar um pouco, senti suas mãos deslizando entre minha cintura, quadril, subindo pelas costelas, até massagearem um pouco meu peito. Meu corpo todo se contraiu quando seu polegar pressionou o mamilo brincando e causando aquele arrepio acompanhado do formigamento esquisito de antes.
Aqueles beijos traçando uma linha pelo meu pescoço e clavícula me faziam soltar sons involuntários que o filho da puta curtia já que novamente tomou meus lábios de uma forma provocante e deliciosamente lenta fazendo meu corpo relaxar de forma inconsciente.
Seus toques gentis tinham certo domínio difícil de ignorar, seus lábios traçavam beijos desde o lóbulo da orelha até o pescoço, antes de sentir uma mordida ali, e não consegui evitar o gemido baixo que escapou pela garganta.
Suas mãos firmes agora acariciavam a base das minhas coxas, me fazendo separar um pouco mais as pernas, e então, afundando cada vez mais. Não tão doloroso quanto antes quando seus lábios voltaram aos meus, não com um beijo gentil e cheios daquele carinho infinito, mas intenso, me deixando completamente atordoado.
De alguma forma, conseguia me adaptar a isso, suas carícias me distraiam daquela sensação incômoda de ter algo quente, macio e duro ao mesmo tempo me invadindo e separando meu corpo. Ofegante, me agarrei em seus ombros e tentei regularizar a respiração, lembrando vagamente de Fael falando sobre isso, inspira, expira, não pira, inspira, expira, não pi...
— Quer seguir do seu jeito? — a pergunta dele me desconcentrou e pisquei rápido, o encarando confuso antes de perceber que estava inspirando e expirando feito um maluco.
Um sorrisinho divertido brotou em seus lábios enquanto os olhos iam do dourado ao roxo. Nem tive tempo de reagir quando senti uma de suas mãos apoiando minhas costas, a outra me erguendo pela bunda e então, estávamos sentados na cama, a sensação de que seu pau ficou muito maior que antes me fazendo enrijecer por um momento antes de lembrar de manter o foco na respiração e relaxar meu corpo. Ele riu baixo.
— Está fazendo respiração de parto, sabia? Ha ha huu ha ha huu... — me imitou e mordi seu ombro com todas as forças, irritado com esse desgraçado.
— Seu filho da puta! Eu sinto que estou parindo mesmo e você fica de graça com a minha cara?
— Pra parir teria de fazer força pra sair, aqui está fazendo força pra entrar. — ele sorriu, investindo levemente a cintura e comecei a rir, talvez de desespero, só queria poder dar um soco nesse boca de sacola, mas nem isso consigo. — 'Alá, riu tanto que foi arrombado e nem viu. — engasguei com o riso ao notar que realmente já tinha tudo dentro de mim, o choque e o horror dele ter feito isso enquanto eu ria me fez encará-lo com espanto, tocando minha barriga, sentindo o inchaço quase até o meu umbigo.
— E-eu sou incrível... se Deus fez é por que cabe, viu? — balbuciei e o Cadu começou a rir dessa vez. — Para, você deveria ficar sério ao menos e... — gritei de espanto quando ele apertou minha bunda, me fazendo mover involuntariamente trazendo aquela sensação esquisita de uma tora dura, quente e macia ao mesmo tempo rebuliçando dentro de mim me fazendo paralisar outra vez. — A-ah... seu filho da... hng... para de mover!
— Se não vai fazer nada, eu vou. — sorriu travesso, seus olhos em um tom púrpura hipnotizantes, me fazendo querer calar a boca dele.
Ainda estava um pouco tenso quando apoiei a testa em seu ombro, respirando fundo e inspirando outra vez. Sei o que tenho que fazer, tentei me mover um pouco, encontrar aquele lugar esquisito que ele fica cutucando com os dedos, mas não é tão fácil quanto pensei que seria, haja coluna.
— Quer ajuda? — sua pergunta me ofendeu, como se eu fosse fraco e passei a mão por sua nuca, enrolando os dedos nos fios e puxar seu cabelo, o obrigando a inclinar a cabeça um pouco pra trás.
— Está duvidando de mim? — vi um sorrisinho irritante surgindo em seus lábios e puxei seu rosto pra perto do meu, segurando seu queixo e o forçando a fazer biquinho ao apertar suas bochechas, seus olhos fixos nos meus. — Não pode se mexer agora, vou fazer do meu jeito. — ele riu quando dei um beijinho em sua boca antes de, lentamente, começar a me mover.
Por mais estranho que fosse, ainda me causava um misto de sensações confusas, um ardor, somado ao calor palpitante dentro de mim, um formigamento que, em um momento era muito intenso me fazendo estremecer, não era ruim. Posso me acostumar.
Apoiei a testa em seu ombro, suas mãos inquietas deslizando entre minhas coxas, cintura e quadril e seus gemidos tão baixos e roucos acompanhando os meus quando estremeci ao encontrar de novo aquele ponto sensível que ele ficou roçando com os dedos. Por mais estranha que fosse, quase de forma inconsciente continuei focando ali, uma onda de prazer foi me preenchendo a cada roçar, a pressão no meu interior tão forte que era difícil respirar, seguindo um ritmo lento em um vai e vem, nossos corpos permaneciam tão juntos, que não havia qualquer brecha entre nós.
Podia sentir sua pele fervendo ao contato com a minha, seu coração batendo tão forte quanto o meu quando ao deslizar um pouco pra cima, recuar o quadril e descer lentamente, consegui encontrar naquele ponto com maior facilidade.
Como o burrinho obediente que é, Cadu não se moveu, se contendo com custo e sorri quando senti uma leve mordida no meu ombro, seguida de outra e uma de suas mãos tocando minha nuca com a ponta dos dedos, me causando um arrepio prazeroso.
Lentamente segui nesse ritmo, o provocando de propósito por duvidar de mim, mesmo que tenha sido meio desajeitado e confuso no começo, já estava conseguindo pegar o jeito e sentir seu pau vibrando e se movendo cada vez mais fundo em mim, era mais excitante do que pensei que seria, no meu ritmo, suas mãos se prendendo firme na minha cintura quase como se quisesse me dominar de uma vez como sempre acaba fazendo quando me masturba, assumir o controle, mas então se contendo outra vez e arfando pesadamente contra minha pele, apesar de bem contidos e baixos, seus gemidos eram ainda mais prazerosos de ouvir.
O fiz erguer o rosto, ser vi seu olhar um pouco nublado pelo prazer, o rosto estava um pouco vermelho quando o beijei, tão lento quanto o possível, até sentir uma mordida suave no lábio inferior, uma súplica muda pra assumir o controle que eu neguei com um sorriso, o beijando de novo e o empurrando pra trás até que estivesse deitado contra o colchão.
Apoiei meus joelhos no colchão enquanto aumentava um pouco o ritmo, apoiando as mãos em sua barriga.
Podia sentir seu olhar me medindo de cima a baixo, e de baixo a cima, e um fascínio brilhando naquelas orbes quando um sorriso se desenhou em seus lábios, os olhos dourados como um sol, me distraíram por um momento quando ele entrelaçou seus dedos nos meus e depositou um beijo suave nas costas das minhas mãos.
Podia sentir meu peito transbordando de alegria ao vê-lo assim, rendido á mim, me encarando como se fosse alguma coisa a ser adorada, uma divindade, não havia mentira em seu olhar e sorri, igualmente fascinado.
Permiti que ele se movesse, já estava cansado, só não esperei que no instante em que tivesse minha permissão, ele me empurraria de volta contra a cama, me prensando contra ela.
— O que você é? Uma besta?
— E você é um sádico, como pode me torturar assim? Já não basta me infernizar o tempo todo? — ele riu baixo e mordi seu ombro quando investiu, seu pau tocando e roçando em todos os lugares que gosto, não me importava mais em me conter, tentando seguir seu ritmo.
Nossos corpos se moviam em sincronia enquanto deixava meus gemidos escaparem.
Não conseguia pensar em nada, apenas sentir o prazer avassalador e intenso, o desejo por mais, o calor de sua pele contra a minha, seu cheiro e o prazer indescritível que tudo isso me causava, me sentindo estupidamente vulnerável e exposto diante dele, emitindo ruídos que nunca pensei que faria e até mesmo o som de nossas carnes se chocando tornando tudo incrivelmente excitante.
Prendi os braços ao redor de sua nuca, o impedindo de se afastar, as estocadas mais profundas e intensas enquanto sentia uma de suas mãos presas na minha cintura, cada investida fazendo meu corpo se sacudir e arquear, finalmente me dando conta de qual a maldita diferença que Fael tanto falava.
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