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45 | Álcool é o Limite

Cadu

24/03/2018

Sábado, 19:12

Sentado no sofá, me senti um prisioneiro sob o olhar sanguinário de um vigia (o Sr. Demônio).

Ele estava com as mãos nos bolsos em pé perto da lareira, me encarando aborrecido e pela cara dele, dá pra ver ele se controlando pra não me moer no soco por ter brigado por aí outra vez, só não fez isso por causa do Henri, que sumiu pelas escadas.

Henri voltou saltando as escadas, correndo com um monte de algodões, pomada e curativos só pra tratar alguns dos machucados, sei que tem um corte sangrando na sobrancelha e um corte no lábio inferior.

— Poderiam começar explicando como... acabou com a cara estourada desse jeito... — o velhote começou e o olhei de esguelha, sentindo Henri apoiar um algodão com álcool na ferida da minha sobrancelha com mais força do que o necessário, provavelmente me punindo por um monte de coisas.

— Eu... — comecei, quando Henri cobriu minha boca com a mão.

— Não é nada, titio. Ele só caiu na calçada.

— Sim, deve ter batido a cara na calçada umas cinco vezes. — o velhote bufou. — Eduardo, o que eu te falei sobre sair brigando por aí?

— "Não deixe que a polícia te pegue", "não volte pra casa se perder", "não mate ninguém e...".

— Isso não, cabeça oca! — o velho aumentou o tom quando Henri encarou ele arqueando uma sobrancelha e sorri, vendo ele tentando se explicar antes de jogar a bomba de volta pra mim. — Você tem noção do que faz?

— Tenho, encontrei o Renan e ele ficou tirando onda com a minha cara, queria que eu fizesse o quê?

— Renan? Aquele que...? — começou e acenei.

Aquele mesmo, que espalhou por aí que eu era abusivo com o Samuel. Que eu não aceitava o término, que o Samuel tentava se matar por não conseguir se livrar de mim, que eu quase o matei e ele teve de sair fugindo do estado com a família dele pois eu era maluco. Ele também fez muitos pais da academia exigirem na justiça que eu usasse um colar de controle, quase fez com que me expulsassem da academia e por meses, vários pais fizeram protestos na entrada da academia militar, com cartazes, megafones, aos berros que eu era um estuprador, manipulador, assassino, que queriam minha expulsão, fazendo abaixo assinado e até chamaram emissora de tevê, o último um ano e meio em que estudei foi um inferno completo e tudo por causa das mentiras absurdas do Renan que nunca aceitou que o ex dele terminou com ele pra ficar comigo.

— Só me diz que não mandou alguém pro hospital... — começou, mas desviei o olhar. Provavelmente Renan vai ter de consertar o nariz, senti quando quebrou no primeiro murro que dei nele. — Puta que pariu, Eduardo…

— Veio só pra me xingar? Pode deixar pra amanhã? Hoje já foi ruim o suficiente… — suspirei e Henri acenou.

— Foi podre, aquele cara de cavalo é babaca ao extremo, que desgosto dele existir. — resmungou, terminando de colocar um curativo na minha sobrancelha quando vi o velhote hesitando, antes de apontar na direção do corredor.

Sei o que significa: “escritório, quero falar só com você.”

— Henri, pode ir tomar seu banho? Termino isso aqui antes de preparar seu jantar. — apontei pro meu próprio rosto, sinalizando os machucados que tinha.

— Tem certeza? — me olhou meio em dúvida e acenei, vendo ele sorrir, concordando e depois de lançar um olhar desconfiado pro Sr. Demônio, seguiu para as escadas.

Me levantei, seguindo o velhote em direção ao escritório-biblioteca, ele já seguindo até a mesa onde se apoiou e fechei a porta, já esperando o esporro por ter brigado na rua outra vez

— Não vou falar sobre essa sua briga, já sabe o que penso sobre e espero que não se repita, Eduardo. — seu tom era sério e acenei, vendo ele acenar para que me sentasse, mas não o fiz. Se não é pela briga, só tem outro motivo pra ele vir aqui assim de repente. — Vim para finalizar alguns detalhes sobre o seu casamento. — é óbvio que seria sobre isso. De novo.

— Eu não concordei com esse casamento. — suspirei, passando a mão nos cabelos, tentando afastar os fios da testa enquanto me aproximava. — Eu não quero casamento nenhum e…

— Já está tudo organizado, procurei pelas datas mais próximas disponíveis, uma agora no começo de abril, dia quatro e outra no meio de abril, dia dezessete. — sua voz era firme, sem brecha alguma pra contrariar. — Podemos organizar uma cerimônia no civil, depois uma festa caso queiram, os custos não serão um problema, eu mesmo vou financiar tudo já que…

— Sr. Novaes, eu nem conheço esse ômega. — tentei controlar o tom, uma mistura de frustração e raiva surgindo vendo ele suspirar, verificando o relógio no pulso por um instante, como se tivesse pressa de “resolver” esse problema pra ir logo pra qualquer outro compromisso mais importante. — Ele sabe exatamente qual a minha situação? Além da médica, claro, que já é fodida suficiente, mas também que não tenho família nenhuma pra apoiar qualquer coisa aqui? Que não tenho nem casa, nem faculdade, nem…

— Claro que sabe da sua situação médica, ele está disposto a se mudar pra cá pra te auxiliar com isso até que seus feromônios se estabilizem e quem disse que não tem uma família? Eu estou aqui, posso oferecer qualquer suporte, além do seu irmão lá em Nova Iorque. Esse apartamento é seu, está no seu nome há sete anos, pare de fazer essa desfeita. — ele descartou tudo o que eu disse com um abano casual da mão, procurando um lugar pra se sentar, ainda me encarando. — E sobre a faculdade, você ainda pode usar as notas pra fazer medicina. Ou pode fazer o ENEM novo, não importa. É inteligente, pode fazer a faculdade que quiser. Você precisa de um ômega. Entende isso? Ou preciso desenhar?

— Eu sei bem disso, mas já falei, mesmo se tiver compatibilidade alta, não quero…

— É um ômega tranquilo, pense bem. — suspirei, ainda mais frustrado, aquela sensação de falar com uma parede drenando o pouco de paciência que eu já não tenho. — Ele tem a sua idade agora, está disposto a se tornar dono de casa e ainda viver num país estrangeiro por alguns anos, apenas quer que oficializem o casamento no país de origem dele depois e… você precisa urgentemente de um vínculo, lembra do que disse em dezembro? Oitenta por cento, Eduardo! E eu arranjei um de oitenta e três! Não é o suficiente? — ele cruzou os braços, tentando manter a calma.

A sala parecia abafada, mesmo com o ar ligado, detesto calor. Senti cada músculo do meu corpo enrijecendo, o maxilar travando, tentando não explodir. Já ouvi abobrinha demais hoje, esse velho surdo só veio pra completar as desgraças do meu dia.

— O que custa você só entender que eu não quero ômega nenhum?

— E eu não quero ser obrigado a internar você. Já te dei tempo suficiente pra pensar a respeito, dois anos não é suficiente? Vai esperar que seu médico entre com um processo na justiça alegando sua instabilidade mental para te forçar ao coma? — seu tom era controlado, mas duro, o olhar de quem não aceitaria mais contestação.

Ele me encarava como se esperasse uma resposta, mas ele simplesmente não vai ouvir. É como discutir com uma pedra.

— Sem mais respostas? — questionou e engoli seco, forçando a ânsia de vômito pra trás e ele suspirou. — Foi o que eu pensei. Entendo suas razões, filho, mas… é isso ou então… terei de vê-lo internado, morrendo lentamente, talvez nem complete esse próximo aniversário. Vou organizar a chegada do seu noivo e… deixar que se conheçam um pouco, a data pro casamento pode ser pro meio de abril?

Antes que eu pudesse responder, a porta se abriu com força, batendo contra a parede e Henri entrou, o rosto até vermelho de raiva encarando o velhote.

— Henri, o que você… — ele até começou, mas Henri apoiou as mãos na cintura, erguendo aquele nariz dele.

— Que droga é essa de casamento? — foi direto, ignorando o que o velhote dizia. — Quem deu a você o direito de decidir por ele? Hein?

— Isso não é uma decisão simples, garoto. Volte pra sala, já estamos terminando aqui. — o Sr. Novaes manteve o tom calmo, mas claramente irritado com a interrupção, até forçou um sorriso como se Henri fosse uma criança estúpida que precisa ser convencida a deixar os adultos conversarem. — Ele precisa de um ômega compatível por questões de saúde. Se ele não formar um vínculo logo, corre risco de…

— Eu sei muito bem disso! — Henri o cortou de novo, dando um passo à frente e apontando para ele. — Mas isso não significa que você pode decidir que ele vai casar com quem você quer, praticamente obrigando e ameaçando ele! Nunca pensei que o senhor fosse assim, titio! É decepcionante. — cuspiu e contive o riso vendo o velhote até arregalar os olhos, antes de franzir o cenho parecendo abalado ouvindo isso.

— Então o que você sugere? — ele bufou e arqueei uma sobrancelha. Ué, comigo estava até falando grosso, por que com o Henri até afina a voz em tom conciliador? — A situação dele não é nada boa, ele não tem a menor condição de decidir isso já que esse cabeça oca obviamente diria que preferia ficar numa cama em coma.

Henri não respondeu de uma vez, ficou ali fazendo caretas antes de me encarar, respirando fundo e se aproximou de mim, me segurando pelos ombros ao voltar o olhar pro velhote.

— Ele é meu. — a declaração foi feita com tanta convicção que quase engasguei com ar. Eu sou o quê? Desde quando? Cadê o papo de “sem compromisso”?

— Eu não... — comecei, mas além de cobrir minha boca, ainda me deu uma cotovelada nas costelas.

— Se alguém vai cuidar dele, sou eu. E não vai ter casamento nenhum, nem hoje, nem nunca, porque ele já tem a mim, não precisa de outro ômega.

O Sr. Demônio ficou em silêncio, parecia perdido por alguns segundos, claramente tentando entender o que estava acontecendo. Seus olhos iam de mim para o Henri, e de volta pra mim, cheios de desconfiança.

— Isso é sério? — ele finalmente perguntou, estreitando os olhos. — Vocês estão...? Eduardo, seu canalha… seduziu meu sobrinho, seu…?

— Estamos, e é melhor você aceitar isso logo. — Henri nem hesitou e quase deixei o riso escapar outra vez, vendo ele apertando meu rosto com as mãos. "Estamos" o quê? — E acho bom parar com esses planos malucos de casamento, eu não vou permitir.

O Sr. Demônio esfregou o rosto, claramente frustrado, mas não disse mais nada, acenando devagar e sinalizando que pararia. Por enquanto.

— Ótimo, estou morrendo de fome. — Henri me arrastou pra fora do escritório. — Deveria ter falado de mim antes, seu bocó. — sussurrou, segurando meu braço quando já me empurrava pra cozinha.

— Até onde sei, não temos nada. — sorri e ele arregalou os olhos, a boca se abrindo enquanto negava, parecendo ofendido em muitos níveis.

De repente, sua mão puxou meu cabelo, me forçando a inclinar e ri, retirando o que disse e ele só me soltou sem dizer nada por que o velhote chegou emburrado logo atrás.

Henri voltou pra sala, ligando a tevê enquanto o velhote sentava na poltrona com uma carranca azeda. Decidi preparar algo rápido, tirinhas de carne com creme de batatas e bacon. Henri entrou na cozinha pelo menos cinco vezes pra perturbar, tentar roubar uma coisinha ou outra ou só vir tentar apertar minha bunda, essa mania irritante dele voltou nos últimos dias.

O velhote ficou pra jantar e apesar de não falar muito, ficou encarando Henri e eu como se fôssemos dois bichos num zoológico, cada vez que eu colocava algo no prato do Henri ou ele fazia aquelas piadinhas de duplo sentido, dava pra ver o velho quase explodindo, tentando conter o que quer que fosse que quisesse falar. Quando o jantar terminou, me encarou com os olhos estreitos no tempo que demorei pra tirar a mesa e lavar a louça.

Henri correu pro quarto pra tomar banho e me vi sob o olhar sanguinário desse velho, vigiando cada movimento que eu fazia.

— Eu vou embora agora. — ô glória! — Mas nossa conversa não terminou. — inferno! — Não precisa me despedir, Eduardo. Avise o Henri que amanhã terá um almoço na casa dos pais dele e… — parou por um instante, me olhando ainda mais feio. — se enfie em outra briga pra você ver o que é bom pra tosse. — acenei, vendo ele ajeitar o terno antes de sair da cozinha resmungando algo sobre eu ser um sedutor barato sem vergonha, mas ignorei as ofensas por ele ao menos ter recuado naquela discussão de casamento e não levei nem um tapa pela briga.

Quando terminei de lavar a louça e organizar a cozinha, passei regando as plantinhas da varanda do apartamento antes de, sem ter o que fazer, ir tomar outro banho e me preparar para dormir.

Por mais que não quisesse pensar e me irritar com todas as merdas que aconteceram hoje, não sou o tipo “que não pensa”. Tudo isso ficou girando na minha mente, simplesmente rebobinando como um maldito filme que sou obrigado a assistir inúmeras vezes já que minha mente não para. Renan e suas ofensas, aquele puto do meu ex que estava me perturbando querendo “terminar as coisas corretamente” quando ele foi o único que me ferrou e saiu daqui fugido igual uma vítima filha da puta e pra fechar com chave de ouro, o velhote e sua perturbação sobre o casamento.

Me obriguei a finalizar o banho pra não ficar de molho na água fria, vesti um dos pijamas toscos coloridos que o Henri arranjou do meu tamanho (preferia ficar pelado, do jeito que vim ao mundo, mas com a presença do Henri aqui, não dá pra praticar a rola livre por aí) e no instante em que saí do banheiro, vi Henri sentado na minha cama, segurando uma garrafa de uísque nas mãos.

Nem vou comentar o pijama tosco e colorido dele que por coincidência é muito similar ao meu, nem das pantufas felpudas dele que estão em cima da cama, o cabelo molhado que está preso ou Puf que está voando meio trôpego e provavelmente ele deu bebida pro meu filhote também, mas qual é a dessa garrafa de uísque? Onde ele conseguiu? Já limpei esse apartamento todo, não tem bebida alcoólica aqui.

— Cadu, vamos beber. — ele sorriu, erguendo a garrafa em uma mão e na outra, dois copos. — Só tomei uns golinhos até agora, mas acho que você também merece isso.

— Onde arrumou essa garrafa? — me aproximei da cama, me sentando do outro lado.

— Isso importa? — me encarou divertido, as sobrancelhas arqueadas. — O dia foi tão ruim que se for só dormir depois de tudo, vai ficar com o ódio entalado. — e estendeu aquele copo.

Mesmo que eu não vá ficar bêbado, aceitei e observei ele encher meu copo até quase transbordar, antes de tomar alguns goles direto no gargalo da garrafa. Bebi de uma vez, estendendo o copo de volta enquanto ele enchia o dele e o vi erguer o olhar pra me encarar, soltando uma risada baixa ao encher meu copo outra vez.

— Quem diria, além de aceitar beber sem fazer inferno, ainda pede a segunda dose. — brincou e sorri, antes de tomar a segunda dose de uma vez. — Que isso, está tentando ficar bêbado?

— Tentando não pensar. É diferente. — e não está funcionando. Ele encheu meu copo outra vez e o virei de uma vez, o uísque queimando na garganta como fogo, o gosto é esquisito, quase amargo e quando já estou no quinto copo, tomo um gole antes de encarar Henri, que me encara com os olhos arregalados. — O que foi?

— Está mesmo tentando ficar bêbado?

— Poderia tomar duas garrafas dessa sozinho, o coma viria antes da embriaguez. Já tentei no ensino médio, um desafio idiota.

— Bem… — começou, bebericando do próprio copo, antes de se mover para se sentar mais perto. — Se não quer pensar em nada, posso te oferecer algo que vai te fazer parar de pensar. — sorriu, lambendo o lábio inferior depois de tomar outro gole de uísque e sorri junto.

— O álcool é o limite, não vou usar cocaína. — seu sorriso se desfez enquanto piscava com uma careta confusa e tive de conter a vontade de rir enquanto a careta confusa rapidamente se tornava raivosa, ao se erguer nos joelhos.

— Não era esse tipo de droga! Eu nunca usei cocaína! Só maconha! E talvez, algum alucinógeno, mas não é como se eu soubesse o nome do que jogavam no meu copo!

— Quanto mais se defende, pior fica. — comecei a rir e ele se sentou sob os calcanhares, bufando enquanto tomava a bebida dele de uma vez. — Estou brincando, não fica emburrado assim.

— Você tem sorte que eu estou de bom humor. — resmungou, enchendo meu copo mesmo que eu nem tenha terminado e sorri, esperando ele soltar logo a proposta. — Esquece, não quero mais. Me devolve meu uís… — até estendeu a mão pra pegar meu copo, mas virei o resto da bebida e sorri ainda mais, vendo ele estreitando os olhos por um instante quando estendi o copo, esperando ele encher de novo. — Te dar isso é o mesmo que jogar no lixo! Nem te deixa bêbado! — tomou meu copo, o jogando pra trás assim como a garrafa e o próprio copo.

Nem tive tempo de reclamar dele derramando uísque no meu chão já que ele simplesmente veio se sentando no meu colo, um joelho de cada lado do meu corpo enquanto apoiava as mãos no meu ombro

Apoiei as mãos em seus quadris, me ajeitando na cama enquanto o puxava mais pra perto.

— Se não quiser contar o que rolou hoje com aquele seu ex, tudo bem. Sobre o titio, ele fazendo pressão psicológica, melhor nem comentar, se ele vier te perturbar de novo, só me chama que eu espanto ele rapidinho. — garantiu num tom baixo, um pouquinho arrastado. — Só… para de pensar um pouquinho nisso tudo…

E eu simplesmente parei de pensar em todas essas besteiras quando o beijei. Foda-se essa maldição, que se dane esse maldito casamento, mesmo que ele vá fugir pra longe como sei que costuma fazer quando encontra algo que não consegue lidar, eu não me importo com nada disso já que isso é a única coisa que parece totalmente certo.

Seu corpo reagiu ao meu, suas mãos se prendendo ao redor dos meus ombros, pressionando minha nuca, seus dedos se enfiando no meu cabelo, me impedindo de recuar – algo que nem louco eu faria –, seus lábios se abrem e mergulho a língua, provocando a dele. Chocolate, é claro, que outro gosto a boca de um viciado em doces teria?

Quase deixei o riso escapar ao perceber que ele deve ter roubado do bolo que eu comecei a fazer e escondi na geladeira e levei um puxão leve de cabelo, enquanto ele recuava um pouco.

— Para de rir, seu…

— Você roubou do bolo que eu escondi na geladeira? — ele ficou em silêncio, ofegando levemente, aquele hálito de chocolate na minha cara sendo uma prova concreta de seu furto, mas ao invés de responder, me beijou de volta, me mandando calar a boca.

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