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🔹 35 🔹

Fica difícil ver alguma coisa quando entramos na nuvem, porém essa não é tão densa como a que passamos para chegar na província do Ar. Só que não há muito a se ver.

E quando os raios se dispersam da redoma de vidro, percebo que chegamos.

— Estarei ao seu lado o tempo todo e sempre que quiser Megan, não se preocupe, e lembre-se do que disse antes — Martin diz ao meu lado, apontando os dedos para os cantos da boca, abrindo um sorriso.

— Obrigada.

— Tudo vai se resolver da melhor forma possível querida — as mãos da minha avó passam por meus ombros, me inflando ainda mais de coragem. — Demora um pouco até que você consiga enxergar além de toda essa neblina.

E realmente meus olhos demoram um pouco para se adaptar com a visibilidade que parece ser mínima ali no meio daquela nuvem. Não é ruim para respirar e me espanto com a facilidade com que meus pulmões se enchem de ar.

Olho ao redor e consigo ver não muito distante dali os contornos do que parecem ser prédios.

O balão tinha pousado no que mais posso acreditar se aproximar de uma rodoviária. Algumas pessoas também embarcam em veículos e vejo despedidas, abraços e reencontros por todos os lados.

Estou ainda tentando visualizar um pouco melhor o que nos cerca, quando noto um homem alto se aproximar de nós. Ele tem uma placa com o nome da minha avó, e assim que pousa o olhar no nosso grupo, abre um enorme sorriso. Os cabelos brancos que preenchem sua cabeça trazem um ar de experiência ao seu rosto.

Pisco um pouco surpresa quando minha avó recepciona o homem com um abraço. Não sou acostumada com ela demostrar carinho assim fora da família.

— Fred! Que alegria é ver você tão bem! Fico feliz que você é o responsável a nos buscar aqui! Assim vou ter a certeza de que vou ganhar um relatório completo sobre qualquer situação — ao olhar um pouco mais de perto seu rosto, tenho uma sensação esquisita, como se eu já o conhecesse de algum lugar.

— Edith! A alegria é toda minha! Me voluntariei pessoalmente para recepcioná-la aqui. Já fazia um bom tempo que não a via, e que surpresa agradável em perceber que você está encantadora como sempre. E sempre muito bem acompanhada.

— Você me lisonjeia querido! — ela dá um tapinha fraco no ombro dele. — Deixe-me lhe apresentar minha neta, Megan White.

— É um prazer em conhecê-la — ele estende a mão na minha direção e eu aceito de bom grado. — Me chamo Frederick Schicksal, mas pode me chamar de Fred, caso prefira. Sou um dos conselheiros mais antigos da província do Raio. Trabalhei muito tempo com Edith e aprendi muito com ela. A senhorita tem a mesma determinação e força no olhar que ela, além da beleza. Se precisar de qualquer coisa aqui em nossa província, ficarei mais do que satisfeito em providenciar para a senhorita.

— Obrigada Fred — e assim com ele a poucos passos de mim, e com a atenção voltada em minha direção, a sensação de que o conheço piora. — Desculpe-me se estou parecendo um pouco intrometida nesse momento, mas já nos vimos antes?

— Temo que não senhorita. Acredito que essa é a primeira vez que a vejo pessoalmente — ele fala de maneira firme, mas o sorriso que abre me faz perceber que ele deu muita ênfase a palavra pessoalmente, então quer dizer que já o conheço de outro lugar...

— Ah, deve ter sido apenas impressão minha — digo sem saber como insistir no assunto sem levantar suspeitas.

— Bom, deixe-me levá-los onde ficarão nessa estadia. Vocês vão poder descansar um pouco antes dos afazeres, o que me dizem?

Um monte de cabeças concorda animadas. Então Fred nos guia até uma ampla porta. E abre um sorriso tranquilo ao abri-la para nos dar passagem.

— Bem-vinda a província do Raio — Edith sussurra em meu ouvido e um novo mundo parece brilhar diante meus olhos.

Não há mais aquela aparência nublada ali, a cidade que estava perfeitamente alinhada no meio de duas nuvens densas é algo que me tira o fôlego.

Tão linda, a cidade era praticamente elétrica, com raios de diversas cores e tamanhos passando num piscar de olhos na minha frente. Era lindo e vibrante. Sinto a mão quente do Martin envolver meus ombros e ele me ajuda a continuar a acompanhar todos ali.

Estou tão entretida olhando para todos os lados, que travo no lugar quando escuto uma voz sussurrar em meu ouvido.

— Gostando da vista coração? — a voz é masculina e antiga.

— Quem disse isso? — olho ao redor apenas para perceber que o único próximo o suficiente para falar algo em meu ouvido é Martin.

— Quem disse o quê Meg? — ele pergunta com uma sobrancelha erguida.

— Nada não, eu acho que... — e sem conseguir completar minha frase, minha visão de repente fica escura. — O que diabos está acontecendo? — aperto o braço do Martin mais próximo a mim.

— Estou mostrando o seu futuro Megan White — a voz estranha volta a falar.

— Mas isso é apenas escuridão! — minha voz sai cheia de angústia.

— Exatamente! — o silêncio que se fez depois disso fez com que a minha espinha gelasse. — Uma vida será requerida Megan. Uma vida pagará o preço. O sangue derramado não será o suficiente para saciar a sua sede, e será muito sangue.

— QUEM ESTÁ AÍ? — o grito sai esmagado de minha garganta, e o medo faz meus ossos tremerem.

— O preço será cobrado — a voz responde. E como se uma venda fosse retirada de meus olhos, volto a enxergar.

Martin está na minha frente, seu rosto retorcido em preocupação. Sinto uma gota de suor frio descer por minhas costas e ainda estou segurando com força os braços de meu guardião.

— O que aconteceu? Você começou a falar coisas sem sentido, e seus olhos...

— Queria dizer que foi apenas um sonho, um bem real e sem importância — solto um suspiro e enxugo o suor que brilha em minha testa.

Mas não pode dizer isso, não é? A voz volta a sussurrar em meu ouvido.

Mordo o interior da bochecha não querendo perder a compostura com essa voz da qual eu nem sabia de onde saía. Martin apenas me abraça sem saber o que fazer nesse momento e me permito ficar um pouco mais calma ao sentir a presença dele ali.

Tudo bem, ignore se preferir, mas não se esqueça Megan. A dívida é antiga e será cobrada. O preço será pago. Acompanhado com a voz veio um vento anormalmente gelado.

Essa história de preço pago, cobranças e dívidas antigas, infelizmente não estou entendendo muito bem o que isso significa, porém não gosto nem um pouco do arrepio que sobre por mim quando penso nisso.

— O que aconteceu aqui, vocês estão bem? — minha avó aparece e pergunta.

— Não, mas vou ficar — digo antes que Martin tivesse a oportunidade de falar alguma coisa que a preocupasse.

Olho para frente e vejo uma mulher alta e estranha esperando por nós. E não vejo mais o Fred. Estranho demais aquilo.

— O que aconteceu com o Fred? — pergunto.

— Quem querida? — minha avó devolve a minha pergunta, com o semblante confuso.

— Fred, o conselheiro da província do Raio, o que veio recepcionar a gente — explico.

— Mas quem veio nos recepcionar foi a Margareth — Martin se intromete, apontando para a mulher alta de terninho que não reconheci. — Você a cumprimentou e tudo mais — ele diz mais baixo.

— Não acho que... — sem saber como explicar aquilo, apenas solo um suspiro e guardo o rosto do Fred com cuidado em minha mente. O que diabos está acontecendo aqui eu não sei, porém é melhor focar no que eu possa fazer e explicar.

Ainda vou conversar com minha avó para tentar saber o que fazer com essas informações que eu escutei. Saber se ela sabe o que aconteceu ou pode me aconselhar.

— Os preparativos estão prontos, por favor, segurem em mim — Margareth pede e começam a fazer uma linha de pessoas, com as mãos nos ombros. Eu fiquei entre o Martin e o Oliver.

Antes que eu consiga perguntar o motivo daquilo, meus pés saem do chão e estamos envoltos num trem menor. Margareth conduz a todos nós com aquele trem de corrente elétrica. Os trilhos vão sendo formados a medida que avançamos e é muito incrível.

As nuvens ficaram para trás quando penetramos numa grande bolha de ar. Consigo ver os contornos perfeitos e arredondados da bolha de ar, que deixa tudo ali dentro nítido e colorido.

A província é toda planejada, e suas construções e florestas são organizadas em desníveis, onde o verde salpicava de tempos em tempos as casas e prédios. O formato de pirâmide era bem claro, e no pico de tudo aquilo está um castelo de pedras brancas muito vasto.

A locomoção pela província estava sendo mais devagar, assim, consigo absorver melhor os detalhes do lugar. O lugar, realmente é incrível, porém, bem menor do que todas as outras províncias que já visitei antes.

E mais uma vez me vejo imaginando o Adam ali do meu lado, com certeza ele gostaria bastante de tudo isso.

Oliver, com a ajuda de Martin vai me informando sobre os pontos importantes da cidade enquanto seguíamos em linha reta para o castelo. Sorri sempre que via algo diferente ou bonito. Mas por ser uma província pequena, logo chegamos no castelo.

E vejo que também há uma pequena comitiva para nos receber na frente das grandes portas de madeira. Vi o sorriso discreto que minha avó abriu assim que Margareth desfaz o trem.

— Sejam bem-vindos! — uma mulher se destaca em meio a comitiva e se aproxima numa velocidade impressionante, mesmo utilizando grandes saltos.

Um coro de saudações ecoa logo atrás da mulher e vejo quando minha avó me chama delicadamente com um aceno de cabeça e apresso um pouco o passo para ficar ao seu lado, sorrio ao sentir a presença do Martin não muito distante de mim.

— Raquel, não precisava de tudo isso! — dona Edith saúda a mulher que se aproxima, apontando para os lados.

— Bobagem Edith! Você não nos dava o ar da graça há um bom tempo, todos aqui insistiram para recebê-la como merece. E que alegria vê-la em tão boa saúde! Você tem que me dizer como faz isso! Já estou começando a ver algumas rugas — Raquel diz alisando o rosto liso com pele perfeita.

— Você está radiante como sempre! Mas deixe eu lhe apresentar minha linda neta, Megan White.

— É um prazer lhe conhecer. Acredito que a Edith possa fazer um tour bem mais detalhado para vocês. Mas gostaria de informar que os seus convidados já chegaram — a mulher diz com um meio sorriso.

— O que você acha querida, vamos pelo menos dar um oi logo para eles? — minha avó pergunta e eu aceno positivamente a cabeça.

Seguindo o que o Martin disse, ergui a cabeça e sorri para todos que olhavam em minha direção. Dei alguns acenos, e segui firme o passo de minha avó sem prestar muita atenção no caminho que estávamos fazendo. Eram tantas pessoas passando por nós, nos cumprimentando, que não fiz outra coisa além de sorrir.

Quando chegamos em frente a amplas portas, Raquel disse que os dois estão ali, e bate na porta suavemente para informar que também chegamos. Ela se despede com um sorriso e some pelo corredor, seguido pelo Martin e o Oliver que ficaram de organizar tudo em nossas acomodações.

Uma voz grossa nos pede para entrar.

Ali, ao contrário do caminho, não havia ninguém além dos dois homens altos e ruivos que estavam de pé e tinham um sorriso nos lábios. Um era claramente o pai, com toques de branco pincelando a barba cheia. E o outro tinha olhos brilhantes e incertos.

— Olá! — os dois fazem uma reverência, que respondi no automático. — Fizeram uma boa viagem? — o mais velo pergunta, se aproximando o suficiente para que eu pudesse perceber a cicatriz do lado esquerdo da testa.

— Sim, obrigada por perguntar — respondo com um sorriso.

— É um prazer rever as duas. Megan, se me permite o comentário, você aflorou lindamente minha jovem. Me chamo Igor Stahl, e sou o governador da província do Metal. É um prazer conhecê-la. E esse daqui é o meu neto, Calvin, e será o meu sucessor — o homem diz com orgulho.

— O prazer é meu — digo sustentando o sorriso e apertando as mãos que os dois estendem em minha direção.

— Vocês dois se incomodam se ficarem um tempinho a sós? Eu tenho algumas coisas a resolver com a Edith... — o homem pergunta, mas nem ao menos esperar pela nossa resposta, já vai saindo, com minha avó em seu encalço.

— Tão sutil... — Calvin solta com um suspiro e ri. — Olha, deixa eu pedir desculpas por isso. Ele normalmente não é assim, mas por conta desses atrasos de vocês para chegarem, parece que ele está um pouco no limite.

— Não precisa se desculpar...

— Acho que essa situação não é fácil pra ninguém, e desculpe se estou soando egoísta, mas espero realmente que você esteja tão envergonhada quanto eu.

— Disso nem tenha dúvidas.

— Bom saber disso. Posso te fazer uma pergunta? — quando concordo ele continua. — Você também acha essa coisa de aliança por casamento arcaica e louca? Assumir um compromisso assim, quando eu nem te conheço e nem você a mim... A aliança poderia ser simplesmente no papel, não precisava impor essa coisa de "dar as oportunidades necessárias para que possamos nos conhecer".

— Eu concordo plenamente com você Calvin. Se queriam tanto essa coisa de papel passado, era só fazer um contrato, não precisava envolver assim o sentimento de outras pessoas.

— Que nem tinham como opinar na época... Mas fico aliviado por você pensar assim. Fico feliz que a sua avó deu um jeito de colocar que só nos casaríamos se concordássemos com isso, pois se dependesse do meu avô, estaríamos casados desde recém-nascidos!

— Ainda bem mesmo. Ela me deu, quero dizer, nos deu essa liberdade.

— Sorte a sua. Pois eu só tenho essa liberdade aqui. Meu avô me garantiu que caso as coisas não evoluíssem entre nós dois, ele já tinha um plano B para mim.

— Sinto muito por isso. E sinto mais ainda por ter que dizer isso. Olha só, nada contra você, mas acho que você vai ter que argumentar com o seu avô sobre esse plano B. Pois eu tenho um namorado. Você já deve até ter ouvido falar sobre ele. Troquei pouquíssimas palavras com vocês, mas minha intuição está dizendo que você é um cara sensato calmo e tudo mais, porém, entre nós dois não vai acontecer nada.

— Também não se ofenda, mas não tinha intenção de levar nada a frente entre nós dois. Eu também tenho uma pessoa que gosto, não temos nada sério, mas posso dizer que lhe entendo.

— Você também?

— Sim, mas é complicado as coisas entre nós dois.

— Sei como as coisas podem parecer complicadas. Acredite, também tive a minha cota com o Adam, mas as coisas acontecem quando tem que ser. Porém, se precisar de ajuda com alguma coisa, e se tiver ao meu alcance...

— Você me ajudaria mesmo? — seu rosto praticamente se ilumina.

E tenho que admitir que ele é lindo. Se meu coração não fosse tão apaixonado pelo Adam, eu até que poderia insistir um pouco mais nessa conversa de compromisso com ele.

— Mas é claro que sim!

— Então, eu meio que já sei uma maneira na qual você pode me ajudar... — me espanto um pouco com a sua sinceridade, mas peço com que ele continue. — Você fingiria que estamos nos dando bem por um período de tempo?

— Como assim?

— Então, por conta da minha posição social é um pouco complicado para que eu fique junto da pessoa que eu realmente quero ficar. Mas mesmo com as diferenças, crescemos juntos, e só há pouco tempo consegui nomear o sentimento. Meu avô nunca permitiria a nossa união. Não me vejo em outra alternativa além de fugir.

— Certo, e onde eu entro nessa história?

— É bem simples na realidade. Basta você fingir que estamos nos dando bem. Não precisa fazer muito sabe? Basta rir de leve quando estamos perto, quem sabe passar um pouco mais de tempo comigo. Não precisa agir como alguém apaixonada, basta tentar mostrar um pouco de interesse que já será o suficiente. Eu só preciso de algum tempo com o meu avô distraído e longe do meu pé para que eu consiga formular uma fuga.

— Tudo bem posso fazer isso — me impressiono com a facilidade que ele me falou todo o seu plano, porém não quero questioná-lo.

— Aí quando eu for embora, se você quiser fingir que está de coração partido por uns dois segundos, apenas para ele não se sentir tão enganado assim, seria perfeito. E depois você pode ficar com o seu namorado para sempre.

— Não parece ser difícil isso. E não parece que eu vou ter que fingir que estamos nos dando bem, olha só pra nós agora, já bolando planos e sendo amigos — abro um sorriso sincero para ele.

— Acho que podemos sim virar amigos Megan.

— Assim espero Calvin. E que tal começar a colocar seu plano em prática? Enquanto nossos avós não voltam, que tal você me mostrar o castelo, estava com a cabeça em outro lugar enquanto caminhava por aqui e tenho a impressão que você será um ótimo guia.

— E você está correta. Vem, vou te mostrar o meu lugar favorito daqui.

Aceito o convite e ele começa a me guiar pelos corredores.

Calvin é um cara divertido e não estou fingindo quando rio de algumas observações que ele faz. Ele me leva até o jardim, que é tão rico em cores e cheiros, até uma frondosa árvore, com três balanças pendurados em seus grossos galhos.

— A brisa que corre aqui embaixo é uma delícia, vamos lá, escolha um para sentar!

Conversamos até o fim da tarde e fico feliz por estar mais próxima a ele, assim, me sinto muito mais feliz em ajudá-lo a ficar com o seu amor. E quando o vento fica frio demais, voltamos para o abrigo do castelo e Calvin me acompanha até o quarto no qual ficarei. Se despedindo com um sorriso, marcamos outro passeio para amanhã.

Fico feliz ao perceber que o quarto que estou tem uma vista privilegiada para o jardim no qual passamos a tarde.

Sorrio amplamente ao receber uma mensagem de Adam, que veio por meio de uma pequena e delicada borboleta de asas negras.

"Espero que tenha feito uma boa viagem. E para te lembrar que estou pensando em você, já com um gostinho de saudades. Ah, e nunca é demais lembrar que eu confio em suas ações. Se você lembrar do feitiço que te ensinei para isso, espero uma resposta. Te amo."

Mando uma resposta para ele e não coloco muita coisa na mensagem, por não ter a certeza de que a mensagem realmente chegará até ele. Se eu receber outra borboleta, sei que posso mandar mensagens maiores.

Já tomei um banho e estou indo fechar a janela que dá vista para o jardim, quando percebo que há uma moça sentada sozinha no mesmo balanço que estive mais cedo. Ela se move lentamente e usa seus pés como impulso. Olho para a cortina, e desfaço o pequeno laço que prende o tecido e começo a fechar.

Só que antes que eu fechasse completamente, percebo que há uma sombra atrás da moça, e com um movimento rápido e preciso, a sombra passa pelo peito da mulher e meu estômago revira ao ver um objeto pulsante na mão da escuridão.

— O preço será pago — a voz familiar de mais cedo ecoa dentro do quarto. Aperto a toalha ao meu redor e giro o corpo, apenas para ver o tal do Fred, que aparentemente só existe na minha cabeça, sentado na ponta da minha cama.

— Como você entrou aqui? — assumo uma postura defensiva. Tenho certeza que não dormi. Então o que diabos está acontecendo aqui?

— Realmente Megan, isso não é um sonho. É um pouco complicado de explicar, mas pode relaxar, eu sou inofensivo — ele ergue os braços em rendição como se fosse provar algo.

— Como você entrou aqui? — repito a pergunta e começo a formar uma lança de gelo atrás de mim.

— Calma Megan, eu só quero conversar — o sorriso que ele abre é tranquilo. — E também acho que você não entendeu o aviso da primeira vez.

— Que aviso?

— O sangue. O sangue que está por vir. O valor cobrado é sangue, e vida.

— Isso não faz o menor sentido para mim.

— Quando a hora chegar, não coloque a culpa em mim, não diga que não avisei. E pode apontar essa pra onde quiser, isso não vai me fazer mal algum. Prepare-se para o sangue que derramará.

E bastou um piscar de olhos para que eu me visse sozinha novamente no quarto, com uma mente cheia e nublada de medos e questionamentos. 

Olá dominadores!

IS THIS REAL LIFE?

Pessoal, mal consigo acreditar que realmente atingimos a marca de 500K de leituras antes do final dessa repostagem! Estou tão feliz por isso, tão emocionada, que mal consigo encontrar as palavras para agradecer a vocês por me ajudarem nessa!

Vocês são incríveis e sou imensamente grata a cada um aqui! Juntos somos poderosos!

Mas sobre a história, o que vocês acham sobre a aparição de um novo personagem, o que vocês acham que é esse preço, esse sangue... Contagem regressiva valendo!

Se estão se divertindo com a história nãos e esqueçam daquela interação maravilhosa, e quem sabe até indicar a história para um coleguinha (:

Nos vemos no próximo capítulo!

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