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🔹 15 🔹

As ruas começaram a ter mais movimento. Estávamos sempre olhando por cima do ombro, esperando por qualquer ataque, mas não veio mais nenhum.

Viramos em mais esquinas do que eu pude manter controle, com o passo firme, tentando parecer o mais calma possível. Só que então paramos em frente a uma pequena casa. As portas e janelas pintadas com um azul-claro. A pintura está desgastada, e o local parece abandonado, maltratado até.

Ela bate ritmicamente na madeira e espera ansiosa, olhando para os lados.

Fico ao lado da madeira e se não tivesse prestando atenção poderia ter perdido esses pequenos entalhes na janela. Não parecia ter sido feita a muito tempo, já que os vincos da madeira ainda tinham as bordas ásperas.

Penso que a porta vai ser aberta ou algo parecido, mas claro, que estando em Nihal, eu deveria esperar o inesperado. Depois que a minha avó bate no mesmo ritmo uma segunda vez, a porta abre o olho.

Sim, a porta, criou dois olhos e os abriu, olhando diretamente para nós.

— Edith?! — a porta fala, criando uma boca abaixo dos olhos.

Controlo os meus nervos. Como se não fosse assustador suficiente a porta ter olhos, agora ela tem uma boca. É estranho reparar que os lábios são carnudos e os olhos são castanhos?

— Sim, por favor, abra a porta. Sei que despistamos eles por agora, mas não vai demorar para nos encontrar novamente se ficarmos expostos aqui!

— Claro! — e a porta sorri.

Está muito cedo pra pedir um tempo de magia por hoje?!

Escuto o barulho de vários trincos e metais deslizando uns sobre os outros e então a porta abre. Detrás da madeira, a pessoa com os olhos castanhos e boca carnuda iguais a porta. A mulher é mais baixa que eu e parece uns bons anos mais velha. Os cabelos castanhos estão presos no alto da cabeça com um emaranhado de tranças.

Ela abre um sorriso e praticamente nos puxa para dentro. Consigo ver a mulher olhando para a rua antes de fechar a porta e trancá-la toda novamente. Depois abre uma cortina, permitindo a luz entrar e iluminar o ambiente.

O que a casa tinha de descuidada pelo lado de fora, era equipada com todo luxo e conforto por dentro. E parecia ser muito maior do que as paredes davam a impressão. Parece que eu entrei numa mansão. Será que todas as casas são assim?

— Preciso dar uma palavrinha com sua avó... Vai ser coisa rápida, mas pode ficar à vontade e conhecer a minha propriedade — a mulher informa e depois de sorrir para as duas, começo a me afastar para dar a elas a privacidade necessária.

Numa parede, tinham bustos e pequenas esculturas. Sou atraída pela arte e começo a analisar o trabalho. Quem quer que tenha esculpido aquelas obras, é ou era um artista habilidoso. Não havia assinatura, mas o trabalho é impecável.

E um busto em particular me chamou a atenção.

Nele, o rosto de um homem, que me é estranhamente familiar tem um sorriso tranquilo e mesmo parecendo estranho, sabedoria parecia emanar do busto. Tento lembrar de onde eu conheço aquele rosto e percebo que é dos meus sonhos. Os pesadelos e os de aviso.

Desde que descobri que sou uma dominadora, vira e mexe esse homem está nos meus sonhos, sempre cumprindo um papel diferente. E ultimamente, o sonho está quase constante.

Ele segura o meu braço, e caminho devagar, chorando e segurando um lenço negro, que combina com o restante da minha roupa. Parece me levar para um altar, só que já tem um casal lá. Nunca consigo ver os rostos dos noivos, mas sinto uma tristeza ao olhar em sua direção.

Sento na primeira fileira e quando o padre diz que os noivos podem se beijar, desperto em profunda agonia.

Me aproximo do busto e vejo uma placa fixada abaixo do mármore limpo e branco. Henry. Apenas um nome, apenas isso. E então percebo que esse é o rosto do primeiro rei de Nihal.

O que diabos ele faz nos meus sonhos?

E como eu poderia conhecer o seu rosto? Não teria como vê-lo em outro lugar, já que ele não estava mais entre nós e sempre que li sobre ele, eram apenas palavras, nunca com imagens.

Mas se ele está nos meus sonhos, sempre me acompanhando, sempre de perto, não posso ignorar o fato. Pode vir a significar alguma coisa. Vai ver é por isso que eu tive aquele sonho de aviso. De algum modo minha mente está conectada a dele.

Sempre pensei que sonhos fossem coisas bobas, mas agora vou passar a olhar para eles com muita atenção.

— Demoramos? — escuto a voz da minha avó e me viro para ela, com um sorriso e nego com a cabeça.

— Perdão por não ter me apresentado mais cedo — a mulher fala e estende uma mão na minha direção. — Me chamo Mikaella. Mas você pode me chamar de Ella se preferir.

— Prazer em lhe conhecer Ella — cumprimento a mulher de sorriso gentil. — Você pode me chamar de Meg.

— Vocês estão cansadas de fugir? Se desejarem descansar um pouco, tenho um quarto amplo lá em cima, que podem usar sem problemas.

— Não precisa Ella — agradeço sua gentileza, mas acredito que não vou conseguir descansar enquanto não tiver notícias do meu guardião.

— Ah sim claro — ela analisa o meu rosto e devo ter deixado tudo nele bem claro. — Edith me explicou a situação e já providenciei uma equipe de buscas. Eles vão nos avisar no momento que tiverem qualquer novidade. Sinto muito querida.

Ella soa sincera e tento sorrir. Mas então uma pergunta flutua na minha mente.

— Mas você tem uma equipe de busca? Posso perguntar o que você faz? É algum tipo de espiã?

— Ah, longe disso — a mulher solta uma gargalhada. — Faço parte de um grupo que se opõe ao governo atual de Nihal. Buscamos apenas a paz em nosso mundo, tomando todas as iniciativas para fazer com que guerras sejam evitadas e vidas poupadas.

— Então vocês querem retirar o Tobias do poder?

— Querer, queremos sim. Mas é mais complicado do que parece Megan. A hierarquia de poder aqui pesa muito. O povo confia nos governadores, mesmo com a situação caminho para o caos, as pessoas ainda tem fé e preferem não mudar algo que está funcionando...

— Mesmo que eles vejam que no final não tem como ficar tudo bem?

— O governador sabe como se portar. E ele é bondoso com parte da população. A parte que não questiona e não o contraria. E as pessoas preferem ficar do lado bom do governador. Já descobriram que a face que ele mostra quando as coisas não saem do jeito que ele deseja é pavorosa e perigosa.

— E mesmo assim ninguém faz nada?

— Difícil fazer algo quando não temos força. Estamos juntando pessoas secretamente há anos para conseguirmos ter alguma chance. Esperávamos um rosto que pudesse ter o respaldo para governar tudo o que queremos conquistar.

Ella não precisa dizer que esse rosto sou eu.

E o peso das suas palavras fazem meus ombros ficarem tensos.

— Acho que vou aceitar aquele descanso agora — digo, feliz por não gaguejar.

Sei que não vou ser de ajuda nenhuma procurando o Martin por uma província que não conheço. O jeito agora é esperar para que as notícias não demorem a chegar e que elas sejam positivas.

Minha avó me acompanha silenciosa até o quarto e assim que entro, escolho uma grande poltrona de couro e sento nela, roendo de leve a unha do polegar e respirando lentamente, tentando acalmar o meu coração que está angustiado por notícias.

Ella volta em algum momento, me entregando uma xícara de chá quente e calmante, e depois de tomar alguns goles, fico mais relaxada. Minha avó foi fazer alguma coisa para comermos. Ofereço ajuda, mas ela recusa educadamente.

Depois de uns minutos só, começo a escutar a música que é o toque do meu celular. Aqui em Nihal pega sinal de telefone?!

Ao segurar o aparelho, vejo o nome do Adam piscar na tela, e dou o meu sorriso mais verdadeiro ao atender.

— Oi Adam.

— Meg! Como você está? Acabei de ficar sabendo do Martin... Sinto muito. Mas vamos ter ele de volta em breve! — o meu sorriso diminui um pouco.

— Obrigada... Estou esperando notícias dele a qualquer momento. Não deve demorar muito. Como você está?

— Estava ocupado resolvendo algumas coisas, e também procurando pistas de onde o seu guardião pode ter ido. Demorou, tive que cobrar alguns favores, mas conseguimos.

— Conseguiram o quê? Você sabe onde o Martin está? — meu coração bate acelerado.

— Sim. Martin está na província da água. Ele foi levado como prisioneiro. Está sob vigilância constante, não acredito que vai conseguir escapar sem ajuda. Mas pode ficar tranquila, que tenho pessoas de confiança do meu pai de olho nele. Não vai acontecer nada com ele, e planos já estão sendo feitos para libertarmos seu guardião — meu coração se enche de alívio.

Ele é perfeito. Mesmo sem nunca ter dito a ele com todas as letras, Adam sabe como Martin é importante para mim e o quanto eu o adoro. Quando Adam age desse modo, eu crio ilusões em minha cabeça que talvez ele se preocupe mais comigo do que o normal de um amigo. Será que ele se esforçaria tanto se fosse para outra pessoa? Se bem que normalmente as outras pessoas não tem a vida tão agitada quanto a minha.

Queria ter a coragem de perguntar sobre os sentimentos dele. Hora eu penso que ele gosta realmente de mim, em outros momentos, ele parece que só sou sua amiga, e em momentos que eu fico ainda mais confusa, ele me afasta, como se tivesse algum motivo para tal.

Só que meus sentimentos não voltam a ficar mais calmos dentro do meu peito e mente. Eles estão límpidos para mim e me assusta gostar tanto assim do Adam.

— Adam... Nem sei o que te dizer... — os sentimentos eram claros, tão intensificados por seus esforços para trazer de volta o meu guardião, que o amor transbordou do meu coração.

— Parece que já tem pessoas infiltradas onde ele está aprisionado e ele já está recebendo assistência. Só temos que ir com calma.

— Obrigada Dam... Como eu vou poder te agradecer um dia eu nem sei.

— Bobagem Meg. Faço qualquer coisa por você... — Adam limpa a garganta e mal me deixa engolir aquelas palavras. — Hm, então vou ter que ir Meg. Só queria te dizer isso. Quando tivermos um plano concreto, volto a me comunicar com você. Até mais.

— Até — mal tenho tempo de me despedir dele e Adam já encerra a ligação.

Fico de pé e abro a porta tão rapidamente, que mal tenho tempo de escapar da minha avó, que segura um prato e um copo em suas mãos. Ela assusta um pouco e acaba por derrubar um pouco do líquido no chão.

— Cuidado querida! — ela exclama e arruma uma superfície plana para acomodar os alimentos que carrega. — Melhor você sentar, tenho notícias sobre Martin.

— Ele é um prisioneiro na província da água.

— Como você soube disso? — ela questiona, franzindo a testa.

— Adam acabou de me ligar. Ele disse que já tem alguns homens de confiança de seu pai se organizando para que meu guardião seja resgatado.

— Maravilha! Vamos unir nossas forças, o que tornará muito mais fácil resgatar Martin. Mas ele está bem. Na medida do possível.

— Obrigada vó — sorrio para a sua tentativa de deixar as coisas mais leves.

— Mas infelizmente o nosso problema está longe de terminar...

— Sei bem disso.

— Vamos ter que permanecer aqui na província, escondidas, e tentar uma aproximação com o governador do fogo. Como ele é pai do seu amigo, talvez facilite um pouco as coisas para nós. Mas temos que falar com ele sobre esse noivado.

— É torcendo pra que consigam resgatar o meu esquilinho sem baixas, que eu vou tentar concentrar a minha cabeça para conversar isso com o seu Rafael — seria estranho conversar sobre um assunto tão sério com um homem que pra mim era apenas o pai do Adam. Agora ter que olhar para ele como governador do fogo embaralhava minha cabeça.

— Esse é o espírito da coisa querida! Mas agora coma, toda energia que pusermos para dentro de nossos corpos será válida.

Ela aponta para um prato cheio de frango e um copo com suco. Sentindo-me confiante, até consigo sentir fome quando inalo o aroma da comida. Minha avó me faz companhia durante o restante do dia até que chega a hora de dormir novamente.

— Amanhã viajaremos para a província do fogo. Usaremos uma rota pouco conhecida, demoraremos um pouco para alcançar o centro da cidade, mas chegaremos a tempo do noivado — minha avó informa e eu aceno com a cabeça.

Meu sono é bem agitado, mas ainda assim, consigo cochilar.

Desperto assim que minha avó sacode lentamente o meu ombro. E por incrível que pareça, estou sentindo meu corpo relaxado, os músculos descansados. Ela me dá privacidade enquanto me arrumo. Troco de roupa em silêncio vou para onde minha avó está. Sentada próxima a uma grande mesa, com uma variedade de frutas e comidas. Dou bom dia as duas mulheres, e me sento à mesa, forrando meu estômago.

— Vocês vão precisar circular pela província do fogo sem chamar atenção. A segurança deve estar rígida. Aqui — ela estende a mão e coloca umas bolinhas avermelhadas no tampo da mesa. — Essas pílulas servem para deixar o corpo invisível por algumas horas. O efeito dura em média duas horas. Só tomem outra pílula quando o efeito da primeira passar. Não tomem mais do que três num mesmo dia.

— O que acontece se não seguirmos isso? — pergunto curiosa.

— O seu corpo vai entrar em colapso, e muito provavelmente vai explodir.

— E-explodir? — não sei se é seguro tomar algo que um dos efeitos colaterais pode ser uma explosão do meu corpo...

— É, mas não precisa fazer essa cara querida. Não há problema nisso, eu já usei essas pílulas muitas vezes, e estou aqui, não é mesmo? — minha avó informa e me acalmo, mas não muito.

— E para onde vamos depois de nos infiltrar na província?

— Sua avó já sabe para onde ir depois de entrar. Mas depois que vocês entrarem na província, não será um grande problema.

— E realmente vamos conseguir passar apenas com isso? Desculpem a minha desconfiança, mas acho que se passarmos por um daqueles controles de entrada, como passamos aqui no ar, com certeza vão nos identificar, mesmo estando invisíveis...

— De fato, se vocês fossem passar pela entrada principal, seriam descobertas. Até mesmo usando as entradas secundárias menos movimentadas... Todas as províncias possuem sensores para evitar esse tipo de fluxo entre as províncias.

— Por isso que vamos usar uma entrada, digamos... Alternativa — minha avó diz enquanto está fazendo um nós elaborado em uma corda.

— E como eu vou saber onde você está vó? Afinal, estaremos invisíveis.

— Vamos andar de mãos dadas o tempo todo querida. Não precisa ter medo. Além disso, vou nos amarrar, caso precisemos soltar as mãos em algum momento, assim basta buscar a outra extremidade da corda e estarei lá.

— Entendo — me sinto um pouco mais aliviada por ouvir isso.

— Não sei ao certo qual é o restante do plano. Ele será falado lá no outro esconderijo, já que eles têm que pensar nos detalhes que melhor se encaixam lá. Mas boa sorte para vocês duas!

— Obrigada — eu e minha avó falamos ao mesmo tempo.

Então nos despedimos e saímos por uma porta diferente do qual tinha entrado. A claridade do outro lado dessa porta era praticamente insuportável, então desviei o olhar. Uma rajada forte de vento quente passa por nós e então escuto a porta bater com um barulho alto atrás de nós.

Por instinto, olho na direção do barulho da porta, mas não a encontro em lugar nenhum! Minha boca se abre e a magia continua a me surpreender.

A temperatura tinha aumentado, e ao olhar para frente entendo o motivo. Estávamos ao lado de um vulcão!

Não havia sinal de ninguém ao nosso redor e também pudera. O ambiente é hostil, pra dizer o mínimo. Um lago de lava borbulhante estava a poucos passos de nós e lá de cima desciam cinzas com um cheiro forte.

— Desculpa não lhe dar a oportunidade de admirar as coisas por aqui, mas precisamos ir querida — minha avó diz e eu assinto com a cabeça.

Então ela passa aquela corda por minha cintura e aperta bem o nó. Está firme, mas não atrapalha na respiração. Ela faz o mesmo consigo, amarrando a outra ponta da corda. Minha avó ajustou em sua cintura um bom comprimento de corda sobressalente.

— Está pronta querida?

— Sim — menti, não me sentia pronta e as palmas das minhas mãos estavam suadas.

— A nossa entrada vai ser por aquele lago de lava. Vamos pular nele e nadar até o fundo. Não precisa se preocupar com a corda, ela não sofrerá danos com o fogo. E lembre-se, estamos invisíveis, mas nosso corpo ainda está presente e eles poderão nos ouvir se fizermos barulho. Então, não esbarre em ninguém e seja silenciosa! Agora tome a sua pílula — minha avó diz enquanto toma a dela.

Sem querer pensar demais no assunto, apenas engulo o pequeno comprimido. E quando minha avó mergulha, eu apenas a sigo.

Estranho. A viscosidade da lava era bem mais espessa, e pensei que seria bem mais quente. A temperatura se assemelha a de uma piscina termal morna, no máximo. Ainda bem que os meus muitos treinos de natação não me deixaram na mão e não foi difícil manter um ritmo constante, afundando cada vez mais.

A respiração não estava sendo um problema. O que estava ficando ruim era o fato da pressão em meus ouvidos aumentar. Meus braços pareciam ficar mais pesados a cada investida. E quando pensei que teria problemas, acabo por emergir da lava.

Limpo com dificuldade o elemento viscoso dos meus olhos e olho ao redor. Não há ninguém ali também, e para mim parece tudo igual, será que já chegamos.

Sinto um pequeno puxão na corda que está em volta da cintura e não demora muito para sentir uma mão sobre meu braço.

— Vamos querida, ainda temos um longo caminho a percorrer — minha avó diz baixo, e ao segurar minha mão, começamos a nos mover.

Andamos em silêncio, pois algumas vezes encontrávamos algum guarda fazendo uma ronda por perto. Estou nervosa, mas ter a presença da minha avó ali, segurando minha mão está me ajudando demais. Seguimos rápidas e quanto mais próximas do centro da cidade, mais pessoas apareciam pelo caminho.

A província do fogo é bonita. E bem populosa.

Estava ficando cada vez mais difícil passar por entre as pessoas, mas minha avó estava indo por um bom caminho.

— Estamos quase chegando... — minha avó sussurra e eu aperto sua mão para mostrar que tinha escutado.

Olho para o lado ao escutar um barulho de sino muito alto. Estamos próximas a uma pracinha bem arborizada e florida. E quando esse sino tocou, uma quantidade absurda de pessoas começou a vir na nossa direção.

Mal tenho tempo de racionar quando sinto a mão da minha avó soltar da minha. E sem conseguir me desviar das pessoas, vou seguindo fluxo, desesperada.

Seguro a corda que está presa na minha barriga enquanto sou levada para seja lá onde essa multidão está indo. Vejo umas pessoas parecendo confusas ao esbarrar em mim, e não conseguirem ver nada.

Quando finalmente a multidão para, eu me esgueiro para fora dela, puxando a corda e preocupada por não sentir nada na outra ponta.

— Calma Meg... É uma corda longa, não precisa se preocupar — choramingo baixinho.

E quando sinto a ponta na minha mão, as lágrimas vêm.

A corda se partiu. E agora?

Realmente eu me pergunto aqui, e agora? Separada da vó, num ambiente desconhecido... Sem o suporte do seu guardião, e ainda tem a preocupação com o que podem fazer com ele. Não tá fácil pra nossa Meg.

Se gostou, não se esqueça de conferir se a sua estrelinha está aqui e de deixar seu comentário ♥ Ah, e cuidado com os spoilers (:

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