Capítulo 4
MAX
— Já se passaram três meses desde quando Victor desapareceu. Quando fomos praticamente sequestrados pelo Nerfestor, os Chains conseguiram nos resgatar depois daquele cativeiro bizarro. Os nossos pais ficaram envergonhados por não querer aceitar que viramos Avançados, aceitaram receber grana para que fôssemos curados, mas, o líder do Chains, o Cérebro, disse que Nerfestor controlava a mente das suas vítimas, conseguindo manipular a pessoa como quer.. Ele tinha muitos múltiplos poderes segundo o líder dos Chains mencionou, e simplesmente foi morto por uma pessoa. Sim, sabemos que ele morreu, mas por quem ainda é o mistério para nós. — A psicóloga continua olhando para mim com aquela cara de me dar maior pavor. Comecei a frequentar terapia para os recém Avançados, sim, até isso o governo tem e isso tem me causado certas coisas.
— O que você passou foi traumático Max, deve ter sido bem difícil, e ainda está sendo. Como você está lidando agora que sabe que tem poderes? — Ela é bem bonita, e confesso que isso me deixa nervoso. Seu cabelo afro e pele negra, olhos bondosos e cheio de ternura… caraca eu falei ternura, eu tô muito inteligente.
— Bom eu tô tentando não bater punheta muito forte, tenho super força — Put@ que pariu Max, cala a boca irmão, cala a boca, meu Deus, porque você é sempre assim quando fica nervoso, mano do céu, meu Deus Max.
— Compreendo — Meu Deus ela fica sem graça mano, que vergonha de mim agora. — por hoje acabamos Max, foi bom ter você aqui, fico feliz que esteja buscando ajuda e procurar entender a sua nova realidade — Eu mal consigo olhá-la nos olhos de tanta vergonha.
— Me desculpa por falar besteira Marcela eu fico nervoso e acabo falando merda — Ela dar uma leve risada, e fico até menos envergonhado. Eu preciso controlar a minha língua.
— Você é apenas uma criança, tá tudo bem — Criança? Eu só tão bobão assim? Eu tenho dezesseis anos… Certo eu acho que sou bobão mesmo.
Eu saio da sala da consulta e vejo a Duda sentada me esperando na recepção. Em silêncio nos retiramos da clínica de atendimento para 'Os Avançados' agora que praticamente somos.
Esse local fica no Tatuapé, o dia ensolarado trás uma boa energia. Duda também tem feito terapia desde quando os Chains recomendaram todos nós a fazer, especialmente para pode controlar nossos poderes, porque eu digo, a forma como descobrimos não foi nada legal, a Duda quase me pesou pelado no quarto quando se teletransportou.
— Como foi na clínica? — Ela pergunta, quebrando o silêncio na rua.
— Ah foi de boa, como sempre falei besteira mas tudo bem.
— Eu já imagino o que falou, meu Deus Max, cê tem que controlar essa língua homem — Eduarda leva as mãos a cabeça, rindo da minha cara, eu gosto do som da risada dela, acho agradável… Não eu não estou apaixonado, apesar da Duda ter uma beleza bem chamativa, seus cabelos pretos são lindos, sua pele bem branquinha combina com elas, seus olhos castanhos dão mais destaque ao seu belo rosto. Gosto da companhia dela, ainda mais por estarmos mais próximos desde quando ganhamos os poderes.
— É eu sei, bom, acho que cê já pode me teletransportar para casa né.
— Ah, vamos andar um pouco, quero espairecer a cabeça. Tanta coisa tem rolado conosco que mal temos tempo de conversar ou pensar em outra coisa. Victor sumiu, nós mudamos, a escola está uma loucura e temos que nos comportar como pessoas normais sem ninguém descobrir que temos esses poderes. É cansativo sabe. Muita coisa rolou, e mal uso essas coisas direito. — Ela desabafa enquanto andamos devagar na praça da Silvia Romero. Decidimos nos sentar para apreciar essa brisa leve que bate em nossos rostos.
— Eu não uso muitos meus poderes também. Desde quando fomos treinados pelos Chains, e terminamos os treinamentos eu não uso mais. Tenho tentado viver uma vida normal, e parece que o pessoal também — Eduarda escuta e concorda comigo.
— Só quero saber onde tá o Victor, isso fica na minha cabeça todos os dias.
— Pior que não temos pistas alguma. Espera, e se nós primeiro começar por quem conhecia o Nerfestor? Talvez indo para essas pessoas podemos… — Duda me censura, vejo que não tá curtindo muito a ideia.
— Max não, não somos os Chains, deixa esse caso com eles. Não podemos sair por aí bancando um de super heróis porque não somos, só tivemos azar — Sério não gosto quando ela desse jeito.
— Mas Du nós temos poderes, não faz sentido ficarmos sentados parados sem fazer nada. Nosso amigo está desaparecido, precisamos fazer alguma coisa e que se fod@ os Chains.
— Max, nós nunca fizemos isso — Sinto sua voz trêmula e insegura, ela está hesitando muito, mas nesses quatro meses que se passaram, estou na sede de ir na ruas testar minha força.
— Du, nós fomos treinados pelos Chains, temos capacidade de ir sim atrás do Victor. Temos que ir até o Chris agora levar essa ideia pra ele. Vamos Duda, por favor, temos que fazer isso.
— Mas que merda Max… Tá tá tá…vamos — Uou, convenci, agora vou dar uma de Batman pobre caralh#!
……
Estamos no quarto do Chris, ele mora numa casa até que grande, o homem tem dinheiro né, o pai dele é um empresário top e a mãe é advogada.
— Não, não, é muito arriscado, precisamos confiar nos Chains — Mano que droga Chris, estraga prazer do caramba.
— Cara esse Chains só apareceram no segundo capítulo dessa história, eles nem aparecem direito, e nenhum leitor viu eles nos treinando mano, vamos dar o c# pra eles agora? Os leitores tão cagando e andando pra eles parça — Todo mundo olha pra mim com aquela cara de tacho e confusos com que eu disse, só quebrei a quarta parede. Se é se isso existe mesmo eu só tentei ser engraçadinho.
— Max nós entendemos você, fomos treinados nesses quatro meses, conseguimos controlar um pouco dos nossos poderes, mas conforme a minha dedução e as possibilidades que enxergo, as consequências podem ser graves. Essa vida de vigilante muda as pessoas, mesmo que seja procurar por um amigo. — Quanto bla blá blá, eu não concordo com nada disso que ele tá falando, que papo bunda.
— Gente, estamos falando do Victor caralh#, Victor! — Eu falo quase que implorando para eles. É inacreditável o medo estampado na cara deles, eu não estou acreditando nisso.
— Gente, chega, precisamos agir e o Max tem razão. Mas Max, eu rodeei a cidade toda e não encontrei ele. Usei a minha super velocidade e nada Max — Lucas olha para mim com o olhar de desesperança, isso está muito errado, que bosta de amigos são esses?
— Gente eu não consigo aceitar isso, vó és estão sendo péssimos amigos.
— Max… Você tá certo… Estou passando esse medo para vocês mas chega, Victor merece isso, vamos fazer pelo pai dele. De fato, depender dos Chains não tem sido bom, se passaram quatro meses e não tivemos uma única notícia — Chris finalmente fala algo certo, até que fim meu, que loucura. — Precisamos começar já, mas temos que ter cautela pessoal, por favor, os Chains podem nos rastrear, então repito, cautela…
— Boa Chris, meninas o que acham? — Pergunto para as duas, que permaneceram caladas até agora
— Eu tô dentro — Eduarda responde sem pensar duas vezes, e Stepanhie confirma com a cabeça que topa, boa, Jovens Titãs atacar!
— Gente eu sei que isso assusta, mas cara, temos poderes, podemos achar nosso amigo, não temos que ter medo mas sim coragem. — Eu reforço a ideia, espero que eles fiquem mais confiantes. Ser herói não é fácil, ter poderes mexe com a gente, agir assim por conta própria nos assusta muito. Eu estou morrendo de medo aqui, mas preciso pegar o pouco de confiança que tenho e passar pra eles.
— Certo, vamos começar por duplas. Max e Eduarda, Lucas e Stepanhie. Eu fico na sala de controle, acho que o meu quarto será um bom lugar para isso, consigo construir uma estrutura assim. Então é isso galera, vamos preparar as coisas já.
— Obrigado gente... Mas ainda sim eu vou falar numa boa, é decepcionante a atitude de vocês, mesmo.que mudaram de ideia e vamos tentar achar o Victor, eu estou realmente bolado, mas tudo bem, bora. — Eles ficam me olhando e vejo que de fato estão chateados com eles mesmo, parece que reconheceram o erro, mas ok, o foco agora é o Victor, e isso que importa
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