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Capítulo 1

VICTOR

       Vamos ser sinceros, eu não suporto mais fazer esse trabalho de ciências. Eu e a galera estamos ficando malucos aqui. Max só fica contando piadas, Christopher surtando com cada detalhe desse projeto, sem contar que ele é perfeccionista. Stepanhie sempre fofa, toda hora dá um jeito de ver o lado bom das coisas, Eduarda praticamente a marrentinha do grupo, vive xingando tudo e todos principalmente o professor, o Lucas apenas recebe ordens e acompanha o Max nas piadas. Eu? Bom, eu reclamo de tudo e de todos igual a Eduarda porque simplesmente não aguento mais.

— Gente na moral, eu tô cogitando em largar essa merda e bater umas vendo Mia Khalifa — Lá vem o Max falar merda de novo através do vídeo chamada do Skype, onde todos estão online.

— Ai que nojo Max — Eduarda faz uma careta reprovando a Max, enquanto os caras caem na risada, até o certinho do Christopher.

— Você não presta Max na moral irmão — Lucas comenta continuando rindo da palhaçada do Max, enquanto Stephanie e Eduarda acham aquilo horrível. Eu procuro ser neutro, estou tão maluco com esse trabalho que nem ri consigo direito.

— Os únicos chatos é o Victor, Eduarda e Stepanhie, relaxa pessoal, esse trabalho já tá feito já.

— Teu rabo — Eu falo sem paciência pro Max, já tá chato essas brincadeiras, tudo tem hora pra brincar. Mas Max somente rir, influenciando todos a fazer o mesmo, só por dizer isso.

— Eu amo Victor bravo, ele é muito fofo — Expressou Stephanie, toda carinhosa em suas palavras, sustentando a risada.

— Você venceu Victor, eu paro por hoje, vou assistir o filme do Capitão Revanche — Finalmente Max disse algo coerente hoje né, estava na hora já.

— Que porra de Capitão, aquele cara é um idiota Max — Eduarda não suporta ouvir falar desse capitão, e realmente, também o acho idiota.

— Mano cês não sabem o que estão perdendo com as músicas que ele lança, eu me identifico demais "Eu sou lindo, sou gostoso, vem gatinhas e me chupa todo" — Max canta a "música" do Capitão Revanche, Lucas continua rachando o bico, eu permaneço na minha.

— Ele é um machista babaca. Odeio ele, mas tem quem goste né, querendo ou não o maluco é herói nacional — Stephanie expressa sua opinião para o grupo, mas desiste de prosseguir, e na boa, acho que vou dormir, esse trabalho acabou comigo.

— Bom galera, a zuera tá legal, tá maneiro mas chega né. Vamos focar porque amanhã já é a apresentação. Max, como você tá muito comunicativo hoje, amanhã cê vai começar a apresentação, depois a Stepanhie fala sobre a… — Eu só escuto blá, blá, blá e mais blá, blá, blá com tudo que Christopher tá falando agora, até que fim alguém pra dar ordem nesse grupo. Minha cabeça tá girando demais, não só por causa do trabalho, mas o meu pai, que já está chegando.

— Victor?... Victor acorda! — Christopher chama minha atenção por trás da tela do computador. Caraca, eu estou muito longe.

— Desculpa. Galera vou sair, preciso ajeitar umas coisas aqui em casa — A vibe deles está calorosa demais para lidar, eu não estou no clima.

— Pô fica mais um pouco ai, vamos falar da equipe de Super Heróis os Chains, cê viu que eles estão atrás do tal do Nerfestor? Os jornais estão noticiando isso direto — Max ama essa equipe de heróis daqui de São Paulo. Eles são o maioral do país, participam de vários programas, filmes e salvam muitas vidas. Eu não ligo muito, mas os heróis são mais comuns que quadrinhos nesse mundo, apesar da maioria agir nas sombras, o que é coerente.

— Não, eu não vi — Digo, tentando me enturmar na conversa.

— Acho que não vão pegar ele, pra ser sincero, esse Nerfestor aí tem causado mó terror na galera do centro, afinal, eu nem sei se vão liberar a conversão de quadrinhos amanhã, por causa da porr@ desse vilão ridículo — Lucas continua o papo com Max, e todos os outros apenas escutam enquanto fazem suas coisas de casa. Eu olho para porta do meu quarto, atento se o meu pai vai abrir a porta.

— Gente por falar em heróis, cês tão vendo Demolidor!? É muito bom gente — Eduarda entra na conversa, fazendo os olhos do Max brilhar de tanta nerdise.

— EU VI E É BOM DEMAIS! — Estou com agonia, não consigo me concentrar nessa conversa, preciso sair daqui, não vou aguentar por muito tempo.

— Gente me desculpe, preciso sair — Eu saio do Skype sem me despedir de ninguém e fecho meu notebook.

      Silêncio… ah o silêncio… sem vozes, sem barulho, apenas o silêncio. Escuto a porta de casa abrindo. Ele chegou. Droga eu não lavei a louça porque foquei somente no trabalho o dia todo.

     Escuto murmúrios dele por trás da porta do meu quarto. Eu viro a maçaneta e ando devagar até a sala. O vejo jogado na sala com a garrafa de bebida na mão, a sua mochila de trabalho e suas coisas espalhados ao redor da casa, e a porta toda aberta escancarada. Desde criança eu vejo essa mesma cena, dia após dia, estou acostumado com isso.

— Você está aí…garoto… — Droga, ele sabe que estou aqui. Ele se levanta todo desengonçado, e se senta no sofá, quase se deitando, com seu rosto sonolento e olhos altivos, transmitindo ódio para mim — A nossa discussão de ontem não terminou garoto. Desde quando sua mãe eu tenho desejado sua morte todos os dias, pois a culpa foi sua porr@. Porque tinha que atravessar a rua naquele dia Victor? — Meus olhos lacrimejam ao lembrar daquele dia que marcou nossa vida. Eu apenas uma criança, e nem tudo está claro como foi que ela morreu, mas sei que foi minha culpa. É um assunto que não gosto de conversar,  todos os dias meu pai fica remoendo esse assunto, um luto infinito.

— Eu… vou... preparar sua janta — Ando até a cozinha e sinto um forte impacto na minha cabeça. Ele jogou o controle em mim, levo minhas mãos na hora por causa da dor. Desgraçado.

— SEU VERME! — O ignoro e sigo para cozinha e faço minhas coisas. Eu não vou aguentar viver aqui por muito tempo, eu penso em fugir para bem longe. Se pudesse ir para uma outra realidade, ou viajar no tempo e salvar minha mãe, eu iria. Não aguento mais.. Lágrimas rolam no meu rosto enquanto lavo a louça. Meu coração está envolvido com a tristeza, cheia de melancolia, sozinho, não há ninguém por mim nessa situação. Meus amigos nem pensam que passo por isso, pois a vergonha é enorme dentro de mim, e expor isso só vai piorar as coisas. Pois meu pai está certo, minha mãe estaria viva, a culpa é toda minha, e viver com isso é o meu castigo.

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