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Maturidade


— Toni.

A voz de Jason, interrompeu meu momento com minha namorada. Desgrudei os lábios de Cheryl, a mesma revirou os olhos. Lhe beijei mais uma vez, apenas para não me arrepender de não ter feito antes.

— Vou tomar banho. – anunciou suspirando. — Vá ver porque Ariel pode estar chorando.

Assenti, selando nossos lábios rapidamente antes de sair de cima de seu corpo. Observei Cheryl correr para o banheiro e só então, abri a porta do quarto dando de cara com Jason me lançando um sorriso nervoso.

— Tudo bem?

Franzi a testa ao ver Ariel quietinha em seus braços.

— Acho que a fralda dela está cheia. – encolheu os ombros. — Preciso troca-la.

— Ah, vamos no quarto dela.

Falei o puxando para me acompanhar, havia um trocador no quarto de Ariel assim como tudo que ela precisa. Jason nunca a tinha trocado então, fiquei por perto lhe auxiliando. O mesmo parecia nervoso, mas ao mesmo tempo não evitava de sorrir com os movimentos e resmungos de Ariel.

— Acho que mais ou menos uma hora pra ela sentir fome. – comentei quando ele finalizou. — Mas se tiver vai chorar então.

Dei de ombros, o ruivo assentiu agradecendo pela ajuda. Caminhei de volta para meu quarto, enquanto Jason ficou com Ariel no quarto dela na tentativa de lhe fazer pegar alguns dos vários brinquedinhos. Minha namorada ainda estava no banho então, adentrei o banheiro cheio de fumaça. Abri o box e Cheryl se assustou, logo suavizando sua expressão ao me ver.

— O que ele queria?

Perguntou, cruzei meus braços encostando meu corpo na parede só para ficar a observando se ensaboar.

Gostosa.

— Ariel precisava mudar a fralda, ajudei a mudar.
Dei de ombros.

Cheryl concordou, continuando com seu banho sem se importar com meus olhos em si. Quando a ruiva saiu, caminhei para o quarto e sentei na cama. Queria lhe perguntar se ela vai falar com Jason, mas talvez fosse melhor deixarmos as coisas fluírem naturalmente. Sei que seu irmão mudou, mas ainda é difícil para a cardiologista confiar nisso e não a julgo, melhor ir com o tempo.

Quando minha namorada saiu do banheiro vestida, ofereceu seus dons culinários para fazer nosso amor e claro que não neguei, mas não escondia meu nervosismo de que a partir do momento que saíssemos do quarto poderíamos encontrar o Jason.

E bom, aconteceu. Quando descemos as escadas o ruivo estava na sala com Ariel conversando com a pequena que tinha os olhos estalados. Não consegui ver a reação de Cheryl, a mesma fez questão de dar passos rápidos para a cozinha. Lancei um olhar compreensivo para Jason enquanto a seguia.

— Ei, amor.

Abracei seu corpo por trás, ela respirava fundo.

— Isso é ciúmes ou raiva?

— Tem diferença?

Rebateu, dando de ombros. Peguei em sua cintura, virando seu corpo de frente para o meu. Claro que entendia seu lado, Cheryl esteve comigo e Ariel o tempo todo enquanto Jason não fazia muita questão, mas agora que a menininha nasceu se encontra apaixonado.

— Cheryl, não fica brava com o que vou falar.

Pedi, segurando seu rosto entre minhas mãos.

— Jason é o pai dela, tem direitos e Ariel gosta dele. – olhei em seus olhos castanhos. — Mas isso não quer dizer que você também não tenha direitos, você sabe que ela te ama e vai amar muito mais quando crescer.
— Eu sei, T. – suspirou. — Só odeio o fato dele já ter feito tão mal para nós.

— Contei para ele que voltamos, parece até mesmo feliz com isso, acho que Jason também percebe que você faz bem pra Ariel. Devia ver que seu irmão também faz bem a ela. – mordi o lábio antes de continuar. — Poderiam pelo menos tentar manter uma relação amigável, por nossa garotinha, Cher. Pela Ariel.

Cheryl me encarou, parecia analisar minha sugestão.

— Posso tentar, mas não prometo nada.

Sorri, selando nossos lábios.

— Eu amo você, sabia que iria querer o bem da Ariel.

— Convida ele para almoçar.

Deu de ombros, sorri ainda mais.

Com certeza Cheryl é a pessoa mais madura que conheço, sempre toma as decisões certas, mas sei que a mesma também tem uma certa proteção. Os dois provavelmente não vão virar aqueles gêmeos inseparáveis, mas só de ficarem por mais de cinco segundos no mesmo lugar para mim está ótimo.

Fiz o que ela pediu, convidando Jason para almoçar e é claro que desconfiou então, expliquei a situação. Ele parecia de acordo, não queria mais essa situação assim como nós. Passei um tempo com ele e Ariel enquanto Cheryl cozinhava, mas óbvio que uma vez ou outra ia confirmar se a ruiva ainda queria mesmo aquilo.

Quando tudo estava pronto, chamei Jason para almoçarmos. Em poucos pouco tempo estávamos nós três sentados com a comida servida a mesa e Ariel em seu carrinho. O clima não era dos melhores, o ruivo estava sentado a nossa frente enquanto nós duas estávamos lado a lado.

— Nós vamos conversar primeiro.

A voz dura de Cheryl soou quando Jason tentou se servir, apertei sua coxa ao ver o quão envergonhado o ruivo ficou, deixando seu prato de lado e encarando a irmã que parecia come-lo com os olhos.

— Eu não estava nem cogitando a possibilidade de conversar com você, mas Toni me convenceu. – seus braços estavam cruzados a cima da mesa. — Você não merece nem um por cento da minha confiança, Jason, mas pela Ariel eu vou te dar, mas é apenas um por cento. Não preciso te lembrar o que nos levou a isso, você deve ter consciência...

— Cheryl...

— Hoje eu falo e você escuta.

Interrompeu, fazendo o ruivo se encolher.

Deslizei minha mão por sua coxa, tentativa de acalma-la.

— Podemos conviver, sermos conhecidos e só isso por enquanto. Você vai frequentar essa casa pra sempre e eu agora moro aqui. Ariel não merece nem um pouco esse drama familiar sendo que é tão nova, então, me respeite e eu te respeito. Quando eu quiser te ouvir, vai saber, mas com certeza não é hoje.

Terminou seu discurso, pegando seu prato e servindo-se de comida. Olhei para Jason de olhos arregalados, ela não queria ouvi-lo. Nem sei por quanto tempo troquei olhares com o ruivo, mas nós dois ainda estávamos meio inertes.

— Não vão comer? Está ótimo.

Quebrou nosso contato, a mesma já se alimentava.

— Então ta.

Falei, fazendo sinal para Jason se servir. O silêncio se instalou, mas o clima não era mais ruim estávamos apenas respeitando a escolha de Cheryl de não querer trocar palavras com seu irmão ainda. Não sei se por receio ou por não estar com muita fome, Jason foi o primeiro a terminar de comer e pegou Ariel alegando que daqui a pouco iria embora então, aproveitaria mais um pouco da pequena. Concordei, observando o mesmo sair de nosso campo de visão.

— Quer me falar alguma coisa?

Cheryl chamou minha atenção, a olhei.

— Não. – dei de ombros. — Você falou o que queria e pronto, querendo ou não já é um avanço. Estou orgulhosa que tenha me ouvido.

— Espero não me arrepender.

Suspirou.

Alguns dias depois...

— Ei, Topaz. O que faz aqui?

Betty foi a primeira me encontrar andando pelo hospital, Ariel estava em meus braços com seus olhinhos estalados. Resolvi fazer uma surpresa para minha namorada ao vir busca-la no trabalho, até porque não aguento mais ficar só em casa.

— Ariel não tem consulta hoje, né?

— Não. Vim ver a Cheryl, viu ela por ai?

A loira fez uma pequena careta enquanto pegava Ariel de meus braços, franzi a testa ao ver que a mesma ignorou minha pergunta enquanto desviava nossos olhares.

— Betty.

— Talvez eu a tenha visto com a Heather na sala de descanso. – falou sem me encarar. — Mas elas estavam só conversando, Toni.

Revirei meus olhos, não acreditando que Cheryl estava deixando essa atirada se aproximar dela. Fechei meus punhos, tentando controlar qualquer coisa sem pensar que quisesse fazer.

— Lembra que agora você é uma mulher madura, confia totalmente na sua namorada...

— Fala isso porque não é com a Veronica.

Arqueei as sobrancelhas em sua direção.

— Tem razão, mas estou aqui dizendo pra não fazer bobagens.

— Fique um pouco com Ariel que já volto.

— Mas...

Não esperei a mesma terminar e caminhei em direção a sala de descanso, tive que dar tanto “oi” durante o caminho que já estava ficando irritada. Pelo menos ninguém me parou perguntando se já havia voltado ou algo do tipo. Quando cheguei perto da porta, respirei fundo, eu realmente não queria fazer nenhuma bobagem que entregasse meu relacionamento com Cheryl.

— Você acredita nela?

Ao ouvir a voz da maldita parei meus comandos, ficando mais perto da porta de entrada para escutar a conversa. Que feio, Toni. Mas não conseguia evitar, queria saber o assunto.

— Acredito, vejo nos olhos dela o quanto me ama, Heather.

Cheryl falou, provavelmente o assunto era sobre mim.

— Você sabe que posso te fazer mais feliz, ela tem uma filhado seu irmão!

— E dai? Estamos tentando todos nos dar bem, Ariel me ama e eu amo as duas, me desculpa por não retribuir seus sentimentos. – suspirou. — Gosto muito da sua amizade Heather, me apoiou em momentos que eu estava no fundo do poço.

Senti uma pontinha de inveja, assim como uma dor no coração por saber que talvez quem a colocou nesse fundo de poço fui eu. Ah, se soubesse o quanto me arrependo de a fazer sofrer por tantos anos.

— Podemos ser amigas?

Minha namorada continuou.

Pra que precisa da amizade dela?

— Podemos. – ouvi uma respiração funda. — Mas Toni que se cuide, se ela der uma vacilada, eu a mato.

Bufei com a confissão, ainda mais por Cheryl nem me defender apenas riu da fala da “amiga”. Muito bem, essa é a hora que eu entro lá e a coloco em seu devido lugar. Respirei fundo, suavizando minha expressão e adentrando a sala. As duas estavam abraçadas então, nem perceberam minha aproximação. Revirei os olhos e forcei a garganta chamando a atenção das duas que prontamente se separaram.

— Hum... Oi, T.

Cheryl levantou, coçando sua nuca.

— O que está fazendo aqui?

— Vim te buscar. – cruzei os braços. — Achou ruim?
Estreitei os olhos em sua direção.

— Claro que não.

Se apressou em dizer, aproximando nossos corpos e deixando um selinho em meus lábios. Por mais que quisesse prolongar o beijo e mostrar a Heather que a ruiva é toda minha, eu estava brava.

— Vamos fingir que ela não está aqui?

Perguntei me referindo a ginecologista.

— Eu achei que...

— Oi, Heather.

Interrompi minha namorada, caminhando em direção a loira que se levantou.

— Faz algum tempo desde de nossa conversa.

— Conversa?

Cheryl perguntou confusa.

— Não se meta!

A encarei e a mesma encolheu os ombros.

— Lembra que eu disse que não deixaria ninguém nos atrapalhar? Então, realmente não vou. Eu amo a Cheryl de verdade, ela me ama e agora somos uma família. Pode fazer o que você quiser até fingir ser amiga dela só pra se aproximar. – aproximei nossos rostos. — Não vai conseguir nos separar, é melhor nem tentar.

Decretei, afastando-me dela.

— Vamos, amor.

Falei, pegando a mão da ruiva e a puxando em direção a porta. Heather não merecia mais minha atenção, essa mulher não merece nada. Dizer que me mataria e eu vacilasse com Cheryl foi o cúmulo para meu surto. Afinal, quem ela pensa que é? Nunca passou de um casinho para a ruiva. E tenho certeza que vou cuidar muito bem do coração da minha mulher, ela não tem que interferir em nada.

— Isso foi sexy, mas ao mesmo tempo louco.

Minha namorada comentou enquanto ainda andávamos pelos corredores.

— Você deveria ficar quieta. Por que não me falou que voltaram a se falar?

— Porque acabamos de voltar a falar.

Sua naturalidade ao falar sobre sua ex “peguete” me irrita, além de termos Jason que é um ex meu sempre a nossa volta, ainda teremos Heather que diz querer ser sua amiga? Por favor, não vou cair nesse papinho dela.

— Não confio nela.

Trinquei o maxilar assim que chegamos até Betty.

— Adora roubar minha menina, não é, Cooper? – Cheryl falou pegando Ariel em seu colo, a garotinha tinha seus olhos abertos. — Por favor, Ariel, diga a mamãe que somos só dela.

Fez uma voz de bebê.

Acha que vai me ganhar, Marjorie?

Pois está conseguindo.

— Então, arrancou os cabelos dela?

Betty brincou, rindo.

— Não, mas arrancaria e bem mais do que só os cabelos.

Não se preocupem a Cheryl não está ferrada, esse capitulo foi pra esclarecer as situações e demonstrar que as duas estão firmes e fortes.

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