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Inveja


Oitavo mês de gestação...

Oito meses e duas semanas. O que posso dizer? Eu estou cada vez maior, ainda não sei como minha barriga pode crescer tanto, as dores só aumentam e Ariel parece querer sair do meu corpo todas noites ao se mover, chutar... Ela faz festa em minha barriga na madrugada.

E nessa noite minha menina novamente estava dificultando minha noite de sono, chutando minha barriga e me obrigando a ficar me movimentando na cama. Como sempre ela conseguiu o que queria: Acordar Cheryl. Juro, essa garotinha tem uma obsessão pela ruiva.

A luz do abajur ao lado de Cheryl foi acesa, eu já tinha meu corpo sentado na cama, incomodada com os chutes fortes de Ariel. Minha namorada, coçou seus olhos se esforçando para abri-los.

— Ela está chutando, T?

Balancei a cabeça em confirmação, tinha meu corpo totalmente exposto para Cheryl, como sempre vestia apenas calcinha e sutiã. A mesma aproximou-se, agachando perto de minha barriga e tocando a mesma.

— Olá, mon amour...

Falou bem pertinho da minha pele, fechei meus olhos jogando minha cabeça para trás. Sei que é horrível usar Cheryl desta maneira, mas a bebê só fica calma quando ouve a voz dela, se for em francês então, parece um calmante. Ainda fico muito surpresa com a ligação que essas duas criaram, sinto até mesmo um pouco de inveja, mas é claro que nunca lhe falaria.

— Vamos deixar a mamãe descansar, uhn? – seus dedos deslizavam por minha pele. — Precisa colaborar com ela, mon trésor.

— Amor, você é um anjo.

Sussurrei, apreciando a calmaria de minha filha e senti um beijo em minha barriga. Em poucos segundos, senti a respiração de Cheryl sobre a minha, sua mão continuava em minha barriga.

— Já falei o quão bom é ouvir você me chamar assim?
Abri um sorriso, assentindo e logo sua boca se juntou a minha em um selinho, não muito demorado já que minha filha chutou novamente interrompendo nosso momento.

— Arg. – resmunguei. — Garota ciumenta.

Cheryl riu sobre meus lábios.

— Tem Cheryl para as duas, por favor não briguem por mim.  

Meus olhos se abriram e minha namorada jogou seus cabelos, gabando-se de si mesma. Revirei os olhos negando, sua atenção voltou a minha filha, acariciando minha barriga e cantarolando canções infantis para ela.

— Está a deixando mal acostumada. – acusei observando a interação. — Amanhã você viaja e como vou sobreviver? Pensando agora, uma semana é muito.
Cheryl riu de meu drama.

— Ariel vai se comportar, já conversamos.

— Bom mesmo porque parece que ela só ouve você.

— Ciúmes?

Suas sobrancelhas se arquearam em minha direção.

— Não, mas se essa garotinha me incomodar enquanto estiver viajando você é uma mulher morta, Marjorie.

Cheryl sorriu, voltando a deixar seu rosto próximo ao meu.

— Sabia que eu acho muito sexy quando me chama de Majorie?

Usou seu melhor tom sedutor. Cheryl sabe muito bem como me seduzir, na verdade só de penetrar esse olhos castanhos em mim, já sinto meu corpo inteiro reagir. Mas a algum tempo venho evitando esse tipo de contato, minha autoestima está muito baixa e por muitas vezes sinto vergonha do meu corpo perto dela. O que posso fazer? Tem mulheres lindas naquele hospital que morreriam por ela e eu aqui com esse barrigão e bochechas enormes parecendo uma bola.

— Aé?! Que legal.

Cortei totalmente nosso clima, ouvindo seu suspiro.

— Agora que ela se acalmou, é melhor voltarmos a dormir.

— Uhum, vamos dormir.

O desapontamento em sua voz era muito perceptível, mas ignorei deitando meu corpo na cama enquanto a observava desligar o abajur, ficamos de conchinha com Cheryl me abraçando era a única posição possível para ficarmos por um tempo, até eu me virar de barriga para cima que parece ser a posição preferida de Ariel.

Digamos que essa garotinha comanda minha vida.
(...)

Acordei dessa vez com dores em meu corpo, Ariel parecia calma e não quis me presentear com seus chutes logo pela manhã. Olhei para o lado e minha namorada não estava, não sei porque ainda a procuro se nunca está ao meu lado mesmo. Quando levantei senti o peso de minha barriga me incomodar e o meu sutiã molhado. Ótimo! Eu amo quando o leite materno começa a vazar. Resolvi que era melhor tomar um banho e o fiz, descansando meu corpo embaixo da água quente. Ao sair apenas joguei um moletom de Cheryl sobre meu corpo, nem roupas íntimas coloquei, precisava ficar a vontade.

Desci as escadas do apartamento e avistei minha namorada sentada no sofá, uma xícara de café em mãos e muito concentrada em seu notebook. Sabia que essas últimas semanas ela só vem estudando esse caso que irá tratar, com certeza está muito preparada para isso e eu só sei sentir orgulho.

— Bom dia, Cher.

Cheguei até ela, beijando seus lábios.

— Bom dia, lindas.

Sorriu, roubando-me mais um selinho.

— Fiz vitamina pra você, está prontinha no balcão.

— Sabia que posso viver sem você?

Perguntei, caminhando para a cozinha e realmente havia uma vitamina me esperando, de banana e com alguns pães assim como frutas junto. Tomei um gole, sentindo a falta que meu café faz, pelo menos nessa semana irei poder tomar a vontade.

— É claro que não pode viver sem mim.

Cheryl adentrou a cozinha falando.

— Realmente não posso. – confessei suspirando. — Essa semana vai ser torturante para nós.

— Vou sentir falta das minhas meninas.

Seus braços me envolveram por trás, um beijo foi depositado em meu pescoço enquanto Cheryl descansava suas mãos sobre minha barriga. Aconcheguei-me nos seus braços, tomando a vitamina e comendo um pedaço de pão, por mim poderia ficar ali sempre apenas aproveitando da sua presença.

— Já decidiu para qual casa vai?

Perguntou, ela estava falando sobre eu não ficar sozinha no apartamento e minha mãe e madrinha terem me oferecido abrigo. Bom, é uma decisão bem difícil a ser tomada, mas ao pensar que visito minha mãe frequentemente, é melhor passar um tempo com minha sogra que não vejo a mais de mês.

— Acho que irei pra madrinha, ela merece um pouco de tempo com a neta.

— Hum... Penélope vai surtar.

Concordei, a Blossom mais velha tem me mandado mensagens todos os dias por uma resposta. Sei que a mesma está louca para que eu vá para sua casa, com certeza serão dias tratada como rainha.

— Que horas seu avião sai?

Virei meu corpo de frente para Cheryl, seus braços ainda estavam em mim e a mesma não me respondeu, ficou me encarando como se nunca tivesse me visto antes. Quando iria voltar a falar, a ruiva me beijou, aprofundando o beijo enquanto suas mãos deslizavam por meu corpo. Suspirei em seus lábios. Sentia sua falta mais do que qualquer coisa. Meus dedos se entrelaçaram em sua nuca e a puxei mais para mim deixando o beijo ainda mais intenso. Minha namorada adentrou suas mãos em meu moletom, arrepiando meu corpo e me trazendo para a realidade. Segurei seus braços a afastando e quebrei nosso beijo.

— Preciso terminar o café.

Sussurrei, ofegante.

As mãos da ruiva se firmaram em meu corpo, impedindo que eu virasse meu corpo de volta para o balcão. Sua testa estava franzida, os castanhos fixados nos meus diziam que uma provável discussão viria.

— Me fala o que está acontecendo, T.

— Não está acontecendo nada.

Dei de ombros.

— Você não me deixa te tocar é claro que está acontecendo algo. – respirou fundo continuando. — O que foi? Eu te machuquei da última vez?
Podia ver o desespero em seus olhos.

— Não, amor.

Segurei seu rosto entre minhas mãos, selando nossos lábios.

— Eu só... – mordi o lábio, nervosa. — Não estou a vontade com meu corpo, eu engordei, Cheryl.

— Está falando sério? – me encarou não acreditando. — Toni, acha mesmo que me importo com isso? Para mim você só fica ainda mais linda.

— Cheryl...

— Não. Não vai fazer isso consigo mesma ainda mais quando eu estiver longe. – tocou meu rosto. — Precisa acreditar em mim, você é incrivelmente linda, nenhuma outra mulher me chama atenção como você, T.

Os olhos castanhos tão compenetrados nos meus, dizendo coisas lindas, era impossível não acreditar em suas palavras. Beijei sua boca novamente, dessa vez sem medos ou inseguranças, eu estava totalmente entregue a ela.

Dois dias depois...

Apenas dois dias se passaram desde que Cheryl viajou e eu já não via a hora da mesma voltar. Motivo? Ariel não me deixa dormir a noite, como sempre fazendo uma festa em minha barriga. Ainda não contei a minha namorada sobre porque tinha esperanças que essa noite passada ela me deixasse em paz, mas não aconteceu. O máximo que consigo dar são pequenos cochilos.

Estar na casa da minha madrinha é realmente um sonho, ela e Martha não me deixam fazer absolutamente nada e se antes eu ficava entediada agora agradeço por isso. Bom, as dores do meu corpo me dão vontade de ficar só deitada, mas hoje resolvi me animar um pouco e desci para o café da manhã. Para minha surpresa, tínhamos uma visita ou nem tão visita assim...

— Bom dia.

Desejei, assim que adentrei o local, meu olhar percorreu pela mesa e haviam três lugares ocupados. Penélope, Clifford e Jason. O sorriso no rosto do ruivo era enorme, parecia muito animado em me ver.

— Bom dia, Toni. Como está?

Ele puxou a cadeira para sentar ao seu lado, um pouco desconfiada e trocando olhares com minha madrinha, sentei na cadeira lhe oferecendo um sorriso simpático.

— Bem, Jason. Obrigada.

— Me falaram que nossa filha não tem deixado você dormir. 

Comentou, colocando um copo de suco a minha frente.

Eu quero café.

— É, ela sente falta da Cheryl.

Falei naturalmente, pegando um pão para comer. Um silêncio se instalou na mesa, mas não me importei. Está na hora de Jason saber o quanto nossa filha gosta da irmã dele e que terá que aceitar.

— Da Cheryl?

Voltou a falar, surpreso.

— Quando sua irmã fala, ela se acalma. – dei de ombros. — São muito ligadas.

— Toni...

— Não tente. – o interrompi, dessa vez o olhando. — Ninguém tem culpa da Ariel gostar dela, nem mesmo a própria Cheryl. Não podemos fazer nada.

Jason se mordeu, provavelmente contendo uma raiva. Fiquei o encarando, não iria dar o braço a torce quanto minha decisão e o mesmo pareceu se render, suspirando.

— Vou vir te ver todos os dias, sinto que estou perdendo muita coisa sobre minha filha.

— Não aja como se isso fosse uma competição.

Rebati, irritada com seu tom duro.

— Sei que não é, mas minha irmã conhece mais a Ariel do que eu. – suspirou negando. — Me desculpa se parece que estou querendo competir, mas não é isso. Estou com inveja da Cheryl por ter uma ligação com minha filha e eu não.

— Tudo bem, Jason.

Me rendi, ele parecia verdadeiro com as palavras. Sei que uma certa ruiva iria me matar por tal atitude, mas ele é o pai e merece ter participação em todas fases da vida de nossa filha.

O café desta manhã foi repleto de perguntas, principalmente de Jason que queria saber de tudo sobre minha gravidez desde o que sentia até o que espero que aconteça. Em um certo momento, uma mensagem da minha namorada chegou, já havia falado com ela quando acordei, mas agora tinha a dúvida se deveria ou não contar sobre seu gêmeo.

Me lembrei o quão insegura estava antes de viajar. Se ela souber sobre Jason é provável que fique louca e lhe atrapalhe. Eu poderia contar quando a mesma voltasse certo? É o melhor a se fazer, não quero Cheryl se preocupando atoa.

Ai Toni.................

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