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Gestação


Sexto mês de gestação...

Estar com Cheryl tem sido cada vez melhor, se eu queria alguém que me tratasse como uma rainha e que colocasse minhas necessidades a frente das suas, consegui. Mesmo namorando a um mês e alguns dias, ainda não encontrei nenhum defeito na ruiva. A mesma parece mais animada do que eu para a gravidez, todos os dias conversa com a nossa bebê, dizendo o quanto está ansiosa para conhecê-la e me ajudar a cuidar.

Jason parece estar mais tranquilo, quando vamos as consultas ele me trata bem e fala o mínimo possível. Tem aceitado todas minhas condições inclusive a do nome que eu decidi ser Ariel, também conversei com ele sobre o início da bebê com nós e decretei que enquanto ela depender de mim ficará em minha casa. 

Esse é outro assunto que tenho pensado bastante, ter uma casa para melhor atender a bebê, mas nada decidido e nem contei a Cheryl para não se animar. Sei que a mesma está louca para morarmos juntas, não que eu não queira, mas ainda preciso de mais um tempo.

— Está tudo bem, T?

Cheryl chamou-me baixinho, estávamos deitadas e não tenho ideia de que horas eram, mas sabia que devíamos estar dormindo. O único problema é que esse mês tenho tido muitas insônias e as dores no meu corpo aumentaram.

— Vai dormir, Cher.

Sussurrei de volta, sabendo que a mesma trabalha amanhã. 

— O que está sentindo?

Insistiu, sua mão tocou minha barriga e eu senti sua respiração perto do meu rosto. Suspirei, sabendo que a ruiva não desistiria então, procurei por seus braços me aconchegando em seu peito.

— Não consigo dormir.

Confessei, sentindo seu carinho em minha barriga.

— Por que não me chamou?

— Não quero incomodar.

Minhas mãos grudaram em seu pijama.

— Vocês nunca me incomodam, sabe disso.

Um beijo foi depositado em minha cabeça, aconcheguei-me ainda mais nela procurando por contato. Cheryl me acolheu, deslizando suas mãos por todo meu corpo quase nu. Sim, eu estava apenas de calcinha e sutiã, ultimamente odeio roupas que parecem me apertar mesmo sendo duas vezes maiores que eu.

— Está querendo me excitar?

Perguntei em meio a risos, quando sua mão deslizou por minha coxa.

— Está funcionando?

Seu tom era malicioso e eu posso jurar que a mesma está sorrindo. Bom, não que eu estivesse desesperada ou algo do tipo, mas temos uma boa relação sexual. Digamos que até no hospital já transamos, um resultado de meus hormônios a flor da pele. É só Cheryl tocar em meu corpo que ele se incendeia feito louco, sabendo de tudo que a mesma causa em mim.

Já com minha namorada é um pouco diferente, dificilmente eu a toco, acho que aconteceram só mais duas vezes porque a mesma me para ou diz que devo estar cansada. Por fim, desisti de toca-la porque percebo que a mesma não está tão a vontade. É claro que isso me deixa frustrada, mas tento não transparecer e deixar-lhe ter o tempo que precisa.

— Por que estamos conversando no escuro?

Mudei de assunto, ouvindo sua risada.

— Porque é hora de dormir.

Respondeu, levando sua mão a minha barriga novamente. Em poucos segundos, Ariel se mexeu, abrindo um sorriso em meu rosto. Isso acontece frequentemente principalmente quando Cheryl fala ou toca em minha barriga, mas ainda sim é como se fosse a primeira vez.

— Ela é apaixonada por você.

— Você acha?

Cheryl perguntou com um tom sugestivo.

— Tenho certeza, Cher.

— Eu vou amar muito ela.

A ruiva falou tão naturalmente que acredito nem perceber o que aquilo significava, em meio a uma surpresa sai de seus braços e liguei o abajur, precisava olhar em seus olhos e ter certeza que realmente era Cheryl Blossom falando sobre amor.

— O que foi, T?

Sentou na cama, assustada com minha atitude repentina.

— Você vai amar ela?

O sorriso não saia do meu rosto, Cheryl arregalou seus olhos finalmente se dando de conta do que acabará de falar. Eu nunca em toda minha vida vi a ruiva falar sobre o amor e assim tão naturalmente é ainda mais lindo de se ver. Ela realmente criou o sentimento por minha filha e nem ao menos percebeu.

— Cheryl, está tudo bem.

Toquei sua mão, lhe acalmando.

Talvez eu tenha a assustado.

— Só... Fiquei surpresa, nunca te vi falar desse jeito.

— Eu nem percebi, T.

Mordeu o lábio, suspirando.

— Mas é assim mesmo, quando você vê já está amando... – entrelacei nossos dedos, olhando em seus castanhos. — Vai ser como uma mãe para ela, Cher.

— Uhn. – fez careta. — Espere Jason escutar isso.

— Jason não tem que se meter, se ela te escolher como uma pessoa materna, ninguém poderá tirar isso.

Cheryl sorriu assentindo, seus lábios tocaram os meus e eu me aproveitei deles, sentindo meu coração aquecido com as palavras da ruiva sobre minha filha. Nos beijamos por um tempinho até sermos interrompidas pelo despertador, já era hora da minha namorada ir para o hospital.

Sétimo mês de gestação...

Meu sétimo mês de gravidez parece ainda pior, mais dores, menos sono, mais peso... Nem cirurgias faço mais por não conseguir me manter tanto tempo de pé e Josie me aconselhou a descansar o máximo possível. Preciso dizer o quanto Cheryl fica louca só de eu fazer consultas? A mesma acha que eu não deveria trabalhar mais, mas eu vou trabalhar até não conseguir fazer mais nada, ficar no apartamento sozinha e com tédio com certeza é horrível.

Agora no caminho para atender um menino de doze anos que havia operado o apêndice, sentia meus pés doerem como nunca. Minha barriga realmente estava pesando demais, apoiei-me na parede por um momento, apenas para descansar, mas para o meu azar duas pessoas muito conhecidas estavam pelo corredor.

— Toni.

Jason se aproximou, tocando em meu braço.

— Estou bem, Jason.

Falei, vendo por cima de seus ombros que Cheryl se aproximava em passos rápidos. Revirei os olhos e Jason percebeu também olhando para sua irmã, mas para minha surpresa ele não a evitou.

— O que houve, T?

— Eu estou bem. – justifiquei pela segunda vez. — Só parei para descansar um pouco.

— Quer que eu te leve para casa?

A mesma agia como se Jason nem estivesse ali. Pegou minhas mãos e levou meu corpo para perto do seu, Jason se afastou. Sabia que aquilo significava ciúmes, mas não me importei em me aconchegar nela, eu estava exausta e receber seus carinhos me renovam.

— Não precisa, Cher. – suspirei. — Estamos bem, só precisava parar um pouco.

— Ela realmente parece bem.

Jason falou. Ele estava dirigindo a palavra a Cheryl? Olhei para a ruiva que encarava o irmão, seus olhos estavam estreitos. É, acho que ela nunca vai voltar a confiar nele. Me afastei um pouco, ficando no meio dos dois, mas a cardiologista fez questão de deixar nossas mãos entrelaçadas.

— Bom, estamos bem e vocês não precisam se preocupar. – expliquei, essa situação de parecer uma criança é realmente chata. — Se acontecer algo, serão os primeiros a serem avisados.

— Tudo bem, se cuida.

O mais velho desejou, voltando a fazer seu caminho. Virei meu corpo para Cheryl, desvencilhando-me de sua mão e cruzando meus braços acima de minha barriga. Sua testa franziu, ela sabia que eu iria lhe falar algo.

— Vai cair a língua se responder seu irmão?

— Quer mesmo saber?

Revirei os olhos.

— Por que não da uma chance para ele?

— E você, não cansa de dar chances a ele?

Rebateu rápido, parecendo irritada. Bufei com seu comportamento, Jason mudou e dessa vez sinto que é pra valer. Ele até me perguntou se eu queria Cheryl nas consultas, mas é claro que a ruiva não aceitou estar junto dele. Essa é a segunda vez que discutimos sobre isso.

— Ele mudou, Cheryl.

Falei sincera.

— Pra você ele sempre mudou, conforme o tempo passa Jason fica cada vez melhor! – neguei, mas ela continuou. — Admita, o Jason sempre vai ser perfeito pra você.

— Quer saber? Você está morrendo de ciúmes e está falando coisas sem pensar então, vou voltar a trabalhar enquanto esfria a cabeça.

Tentei ser o mais madura possível, deixando minha namorada sozinha com seus pensamentos. Ela nunca agiu assim sobre Jason, sempre se demonstrou confiante, mas hoje pareceu outra pessoa.

Voltei ao meu trabalho, atendendo ao menino que me esperava, tentava ao máximo ocupar minha cabeça com qualquer coisa que não fosse Cheryl sendo uma idiota por estar com ciúmes.
(...)

— Por que não me esperou?

A ruiva chegou em meu apartamento perguntando, a olhei de relance e voltei meu olhar a televisão, comendo meu salgadinho. Desejo de besteiras é a coisa que mais tenho.

— Betty me deu carona.

Dei de ombros.

Cheryl sentou ao meu lado e um cheiro muito conhecido porém insuportável se fez presente. Virei meu rosto para ela, não acreditando que depois de meses a mesma voltou a fumar, estava a sentindo tão focada.

— Você fumou, Marjorie?

Minhas palavras saíram pausadamente.

Eu vou mata-la.

— Foram só dois cigarros. – revirou os olhos. — Me desculpa, mas não consegui controlar.

— Quem te irritou?

Sabia que isso só acontecia quando a mesma ficava irritada com algo, a mesma suspirou negando e jogou seu corpo para trás. Fiquei a encarando, esperando sua resposta, mas demorou a vir.

— Cheryl...

— Jason me irritou. – confessou. — Me irritou quando chegou perto de você, mais ainda quando você o defendeu, Toni. Me diga, ainda ama ele?
Ajeitou sua postura, me encarando.

— Cheryl, o que está acontecendo?

Franzi a testa, não entendendo seu comportamento. Deixei meu pacote de salgadinho de lado, segurando em suas mãos e olhando em seus castanhos. Eu tenho certeza que minha namorada nunca teve nenhuma insegurança, ainda mais assim a ponto de ficar vulnerável.

— Vou ter que viajar.

Falou de repente.

— O que?

— Vamos fazer a cirurgia de um paciente de outra cidade, vamos ter que ficar uma semana para estudar o caso e por fim operar. – suspirou antes de continuar. — Pensar que vou ficar longe de vocês está me deixando louca, fiquei ainda mais ao ver o Jason perto de você, só consigo imaginar ele tentando se aproximar e...

— Amor! – a interrompi, não aguentando ouvir tantas bobagens. — Por Deus, Cheryl. Eu só tenho olhos pra você, minha filha te ama ainda na barriga e é só uma semana, podemos nos falar todos os dias.

— Do que me chamou?

Abriu um sorriso e seus olhos brilharam.

Amor. Eu a chamei de amor.

— Você não gostou?

Encolhi os ombros.

— Eu adorei.

Se aproximou para me beijar, mas eu recuei.

— Com esse cheiro de cigarro? Nem pensar. – neguei e ela revirou os olhos. — Tome um banho e vai ganhar vários beijinhos.

— Só beijinhos?

Fez um pequeno beiço.

— Bom, tome banho e verá...

Pisquei em sua direção.

— To indo!

Vamos fazer essa criança nascer logo... Mas antes uma viagem de Cheryl hummm
Vocês ainda estão ai? Estão gostando?

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