Encontro
Um mês depois...
Ultimamente tenho pensado o quão ingênua fui de agradecer tanto por Ariel ser calma em seus primeiros dias de vida, porque agora as coisas mudaram. Minha pequena tem nos tirado o sono com suas manhas e cólicas noturnas. A mais ou menos duas semanas, a mesma tem se demonstrado um pouco baldosa e o que eu mais queria era coloca-la para dormir em seu berço, mas é só aproxima-la da caminha que a mesma chora como se tivessem lhe dado um tapa.
Cheryl é uma grande protetora da Ariel, por muitas vezes me segurei para não lhe falar coisas sem pensar. Toda vez que a ruiva está em casa tem a pequena em seu colo, de noite quando tento a colocar no berço no mínimo choro a mesma a pega e diz que não deveríamos fazer isso, mas em uma certa noite acabei por explodir com minha namorada...
— Deixa eu pega-la.
A ruiva pediu. Ariel estava deitada em seu berço, mas chorava como sempre. Por mais que eu a embalasse, seu choro não acalmava, mas eu sabia que isso era apenas manha por querer ficar na cama com nós ou no colo.
— Não, Cheryl. – a impedi. — Ela tem que se acostumar, pelo menos um pouco.
— T, ela está sofrendo.
Bufei, negando.
— Quem está sofrendo sou eu. – a encarei. — Tenho que ficar com ela no colo o dia todo como se não tivesse mais nada para fazer.
— E tem?
Cheryl arqueou as sobrancelhas, estreitei os olhos em sua direção.
— O que está querendo dizer? – o choro de Ariel bem perto de nós me irritava mais ainda. — Quem você acha que lava as roupas? Como a casa se mantém limpa? E a comida, você acha que eu aprendi a cozinhar do nada? Passo um tempão vendo vídeos e lendo receitas para termos uma alimentação boa.
— Desculpa, Toni, eu...
— Não, você faz todas as vontades dela. Ariel mal chora e já está em seu colo...
— Não aja como se a culpa fosse minha.
Alterou seu tom.
— E não é?
— Ok, você está irritada.
— Claro que estou! – rebati a assustando. — Sou a mãe dela tentando educa-la enquanto você só me atrapalha, Cheryl.
Falei tudo tão rápido que nem tive tempo de pensar no que causaria, Cheryl balançou a cabeça pressionando os lábios um contra o outro. Suspirei, fechando meus olhos, quando os abri percebi a bobagem que havia feito.
— Eu não quis...
— Está tudo bem. – deu de ombros. — Vou dormir no outro quarto hoje.
Mal terminou de falar e já não estava mais em meu campo de visão. Me praguejei por deixar minha irritação magoa-la, Ariel ainda chorava em seu berço e eu a peguei no colo, sentindo minha cabeça doer com a confusão.
Respirei fundo, vendo seu choro se acalmar em menos de segundos. Baldosa. Revirei meus olhos, balançando seu corpo para que dormisse. Havia desistido de faze-la dormir no berço, agora nem tenho mais Cheryl na mesma cama que eu, só quero um pouco de paz por alguns minutos. E se preciso que Ariel fique em meu colo, vai ter que ser assim.
(...)
Acordei não sentindo Ariel em meus braços, corri meu olhar a procura da mesma e nada. Levantei rapidamente, no berço também não estava então, fui ao seu quarto e nada da minha filha. Desci as escadas, ouvindo o som da televisão e avistei Jason com a pequena em seu colo.
Suspirei aliviada, havia acordado algum tempo atrás a alimentei e troquei, mas acabei por pegar no sono sentada em minha cama. Sabia que Cheryl trabalharia hoje de manhã então, entrei em desespero.
— Bom dia.
Desejei, aproximando-me dos dois.
— Bom dia, Toni.
Jason falou sorrindo como sempre.
— Você não devia estar trabalhando hoje?
Franzi a testa, a menos de três dias ele havia tido uma folga e sei muito bem como funcionam nossos horários. Ele não deveria estar aqui e sim no hospital.
— Deveria, mas... – suspirou. — Cheryl me mandou uma mensagem.
— O que? Ela falou com você?
— Só por mensagem. – deu de ombros. — Ela disse que você estava exausta e que eu não poderia trabalhar hoje, que você precisava de alguém pra ficar um pouco com a Ariel.
Suspirei, era verdade, mas eu preferia que ela deixasse de trabalhar para ficar com nós, mas também sei muito bem que depois da pequena discussão é óbvio que não vai querer nem me olhar.
Eu sou uma idiota.
— Toni. – Jason chamou minha atenção. — Está tudo bem com vocês? A Cheryl só me entregou a Ariel, disse que você estava dormindo, mas só de olhar pra ela sabia que havia algo errado. Coisa de gêmeos, sabe?
— Nós brigamos, mas não foi nada demais... Eu falei coisas que não devia.
— Bom, espero que se acertem...
Murmurou, concordei. No fundo era o que mais queria, talvez ligar para ela agora mesmo e pedir desculpas, mas não iria. Não agora. Cheryl com certeza precisa de espaço, eu falei que ela só me atrapalha e ainda dei a entender que a mesma não tem nada a ver com Ariel.
Passar o dia com Jason dando total atenção a garotinha, me ajudou bastante, eu tirei o dia para apenas tomar banho e ficar o dia todo deitada na cama. Não me lembro a ultima vez que fiquei tão despreocupada com tudo como hoje, Jason me dava Ariel apenas para amamentar. O mesmo só foi embora quando Penélope e minha mãe apareceram, adivinhem? Pedido de Cheryl também.
— Isso quer dizer que ela não volta pra casa hoje?
Perguntei assim que recebi a notícia.
— Por que não voltaria, querida?
Penélope franziu a testa.
Suspirei sentando no sofá, minha mãe estava com Ariel e minha madrinha prontamente sentou ao meu lado puxando-me para seus braços.
— Já entendi, brigaram.
Concordei, sentindo seu carinho em meus cabelos.
— Mas já, filha? – minha mãe soou triste. — Vocês recém voltaram a namorar.
— A gente não só voltou a namorar, mãe.
Sai dos braços de Penélope para poder encarar as duas.
— Nós estamos namorando, morando juntas e temos uma bebê em casa.
Isso era um fato. Nesse mês descobrimos que manter uma casa, relação e uma criança recém nascida não é assim tão fácil. Só temos tempo a sós quando Jason está aqui com Ariel e faz algum tempo que não transamos. Bom, desde que dei a luz, ainda não deixei Cheryl me tocar. Não me sinto exatamente pronta, mas estava tentando colocar a pequena no berço dela para exatamente termos mais contato e eu me sentir a vontade de com minha namorada novamente.
— Talvez vocês tenham começado rápido demais, filha.
Minha mãe tentou me confortar.
— Não, nem pensar. Não vou deixar Cheryl se afastar de nós, mãe. – entrei em alerta só de pensar na possibilidade. — Nós vamos achar um jeito de dar certo.
— Hum... – minha madrinha murmurou olhando para o celular. — Ela está me ligando, já volto.
Falou, saindo da sala. Troquei um olhar com minha mãe, sentindo meu coração apertar. Por que ela não ligou para mim? Sei muito bem que seu turno já deveria ter acabado, não entendo porque não voltou para casa. Fiz uma burrada, eu sei, mas vou concertar, não quero que fuja assim.
Joguei meu corpo no sofá, ficando apreensiva com a demora de Penélope. O que tanto falavam, afinal? Eu quero vê-la, me desculpar e deixar as coisas de volta em seus lugar. Merda! Me sinto novamente uma completa idiota por magoá-la.
— Bom...
Penélope voltou depois de alguns minutos, havia um sorriso contido em seu rosto.
— O que ela falou? Vai vir para casa?
Não aguentei minha curiosidade.
— Na verdade, perguntou se podemos ficar com Ariel mais um pouco. – encarou minha mãe. — Ela disse que vocês vão sair.
— Nós vamos sair?
Franzi a testa, não entendendo.
— Provavelmente quer conversar com você, querida. Também não entendi muito bem, mas disse para se arrumar que vai vim lhe buscar.
— Mas eu não posso deixar a Ariel, ela tem que mamar.
— Filha, você ainda não tentou dar mamadeira para ela?
Olhei para minha mãe, negando.
— Então, hoje ela vai experimentar e com as vovós. – Penélope soou animada. — Agora, vá tirar leite e se arrumar daqui a pouco Cheryl estaciona ai.
(...)
— Isso é loucura.
Murmurei a mim mesma, encarando meu próprio reflexo no espelho. Estava com um vestido preto, tomara que caia e colado ao meu corpo. Segundo Penélope era o que eu deveria usar. Mas não faz sentido para mim estar arrumada como para um encontro quando estou brigada com minha namorada, iríamos discutir, certo?
— Querida, você está linda!
A ruiva sorriu, me analisando dos pés a cabeça. Estava de cabelos soltos, saltos nos pés e uma maquiagem leve apenas para disfarçar os vestígios de cansaço.
— Ela já chegou.
Penélope voltou a falar, suspirei nervosa por deixar Ariel pela primeira vez. Nós testamos para ver se a mesma usaria a mamadeira e para nossa sorte, usou. Claro que não consegui tirar muito leite em tão pouco tempo, mas o suficiente para passar algumas horas fora.
Antes de sair pela porta deixei um beijo na pequena que já dormia, Cheryl não adentrou a casa e isso me deixou mais apreensiva. Ela deve estar muito brava, magoada... Respirei fundo, girando a maçaneta e saindo em passos lentos. Minha namorada tinha o corpo encostado no carro, também usava um vestido, vermelho e decotado.
Deus, ela é tão linda...
— Boa noite, T.
Pegou em minha mão assim que me aproximei, para minha surpresa Cheryl me puxou para ainda mais perto e tocou seus lábios nos meus demoradamente. Toquei seu pescoço, prolongando ainda mais o contato e pressionando nossas bocas, mas a ruiva nos afastou.
— Esqueci que não poderia te beijar no primeiro encontro.
Sussurrou, a olhei franzindo a testa.
— Encontro?
— Esse é o nosso primeiro. – afastou-se abrindo a porta do carro para mim. — Temos que ser rápidas, você não pode ficar muito longe de Ariel.
— Cheryl, não devíamos conversar?
A encarei, a mesma suspirou.
— Nós vamos, eu prometo, mas entra no carro.
Pediu, assenti a obedecendo e em poucos segundos já a tinha ao meu lado, arrancando com o carro. Enquanto dirigia, a mão de minha namorada deslizou para minha coxa, fazendo um leve carinho com a ponta dos dedos. Ela estava tentando demonstrar que estava tudo bem, eu acreditava, mas queria mais do que tudo me desculpar.
— Vou te levar em um restaurante italiano, eles servem diversos tipos de massas e é na hora além de terem vinhos incríveis.
— Sabe que adoro massas então, vai ser incrível.
Toquei sua mão que estava em minha coxa e entrelacei nossos dedos. Cheryl sorriu com o movimento e a partir daí, ouvíamos apenas o som da rádio que tocava músicas lentas. A ruiva sabia exatamente como me agradar.
Ao chegarmos no restaurante, havia uma mesa nos esperando e como minha namorada disse, todos os tipos de massa feitas na hora. Nós provamos três cada uma, em meio a conversas aleatórias, risadas e vinho. Cheryl não bebia, por estar dirigindo o que era realmente uma pena. Ela tentava a todo custo não chegar no assunto de mais cedo, mas eu queria esclarecer tudo e a mesma não pode evitar.
— Cher...
A chamei, nossas mãos estavam entrelaçadas em cima da mesa então, dei um aperto trazendo seu olhar para mim. Como se soubesse que não iria escapar, pressionou um lábio contra o outro balançando a cabeça.
— Sabe que não quis falar com você daquele jeito, certo? Eu estava irritada, cansada...
— Eu sei, T. – interrompeu-me. — Querendo ou não, você estava certa. Odeio ver Ariel chorar e acabei por me intrometer entre vocês, mas fiz algo hoje para nos ajudar.
— Você fez?
— Contratei uma empregada. – deu de ombros. — Ariel toma bastante nosso tempo além da casa e trabalho, quase não namoramos parece que estamos em um casamento de anos onde nos acomodamos e realmente não quero isso.
— Eu também não, até falei para nossas mães que daríamos um jeito de acertar tudo.
— E... – continuou pegando em minha outra mão. — Vamos prometer que teremos um encontro por semana e colocar Ariel para dormir em sua cama.
— Finalmente!
Comemorei, sorrindo.
— Quero dormir junto de você, de verdade.
— Isso me lembrou que vou te levar a outro lugar. – desceu o olhar para o celular. — Se passou um pouco mais de uma hora, ainda temos tempo.
— Onde vamos?
— Surpresa!
Sorriu, levantando da mesa. A segui, depois de pagar a conta, entrelaçamos nossas mãos e adentramos o carro novamente. Cheryl dirigia dessa vez sem dizer para onde iríamos, a curiosidade estava me matando, mas graças a Deus o local não era muito longe porém não era o que esperava. Olhei para minha namorada assim que a mesma começou a falar com o porteiro, quando a mesma estacionou o carro dentro do prédio olhou-me de volta. Estávamos em um motel, luxuoso o bastante para ter apenas um carro além do nosso estacionado, a ruiva sorria em minha direção.
— O que foi? – ela riu. — Achou mesmo que eu só iria jantar comida hoje?
— Idiota!
Dei-lhe um tapa, riu ainda mais.
— E o papo de não poder me beijar no primeiro encontro?
— Não falei nada sobre transar.
— Pervertida!
Acusei, revirando os olhos. Cheryl pegou minhas mãos, olhando em meus olhos e vi um certo receio nos seus olhos castanhos. Mordeu o lábio, parecendo nervosa e firmou mais o toque.
— Tudo bem se não quiser, afinal tem me evitado a algum tempo.
— Realmente evitei, mas tudo que quero agora é um sexo de reconciliação.
Sorri maliciosa, beijando seus lábios. Senti seu sorriso contra minha boca, mas logo quebramos o contato para irmos ao quarto. De mãos entrelaçadas, trocamos alguns amassos enquanto subiamos pelo elevador, Cheryl tinha a chave e abriu a porta dando-me passagem para entrar.
Era uma suíte presidencial, com hidromassagem – já ligada e uma cama enorme, rosas estavam espalhadas pela mesma. Virei para minha namorada, a mesma tinha um sorriso lindo nos lábios enquanto observava minhas reações.
— Você é maravilhosa, sabia?
Meus braços enlaçaram seu pescoço a puxando para perto.
— Você merece, T.
A beijei, não aguentando mais a saudade de a ter por completo de sermos uma da outra novamente. Minhas mãos afundaram em seus cabelos enquanto as da minha namorada agarravam minha cintura, senti meu corpo esquentar, suspirando contra seus lábios carnudos.
— Tira a roupa.
Pediu, afastando-me para recuperar o ar.
Cheryl não teve nenhum receio começou a se despir e eu fiz o mesmo. Sua mão tocou a minha, puxando nossos corpos em direção a hidro, quase gemi de satisfação ao sentir a água quente. A ruiva colocou-me sentada em seu colo, beijando minha boca enquanto deslizava as mãos por meu corpo. Sentia minha pele se arrepiar por onde seus dedos trilhavam caminho, nossas bocas se descolaram em busca de ar e minha namorada abocanhou meus seios chupando a pele do mesmo, deixando marcas onde passava. Sinceramente naquele momento não ligava para nada, apenas relaxei sentindo a excitação por todo o corpo.
Os dedos de Cheryl deslizaram por minha barriga, chegando até minha intimidade, ela tinha pressa e eu não a julgava, também queria senti-la. Estimulando meu clitóris enquanto ainda devorava meus seios, agarrei em seus cabelos sentindo meu ápice chegar, mas antes que o fizesse, a ruiva desfez o contato dessa vez escorregando seus dedos para minha entrada. Seus movimentos de vai e vem me fizeram rebolar sobre seu colo, gemendo alto a procura de mais.
Meu corpo inteiro reagiu quando suas investidas se tornaram mais forte, meu sexo se contraiu sobre seus dedos e senti meu orgasmo, relaxando sobre ela. Cheryl sorriu sobre meu pescoço, depositando alguns beijos enquanto me recuperava, respirei fundo algumas vezes para olha em seus olhos castanhos.
— Ainda temos algum tempo, certo?
Sorriu, assentindo. Beijei seus lábios mais uma vez, ainda iria aproveitar muito da minha namorada e daquele quarto enorme.
(...)
— Ei.
Cheryl puxou meu corpo contra ela, quando estávamos prestes a adentrar nossa casa. A mesma sorriu, deixando uma mão sobre minha cintura e outra entrelaçando nos cabelos de minha nuca. Senti meu corpo inteiro se arrepiar com aqueles simples toques.
— Você gostou?
Os lábios da ruiva estavam a centímetros dos meus.
— Porra... – soltei com um suspiro. — Foi incrível, amor, se todos nossos encontros forem assim...
Cheryl abriu um sorriso, colando nossos lábios, automaticamente minha língua deslizou para junto da sua iniciando um movimento sincronizado. Será que algum dia irei deixar de gostar do seu beijo? Com os corpos grudados, minha namorada escorregou meu lábio inferior por seus dentes e eu arfei.
— Desse jeito não vamos entrar nunca.
Sussurrei, sentindo meu coração acelerar.
— Só mais uma coisa... – tocou seu nariz no meu. — Eu amo você.
— Eu te amo mais.
Sorri, selando nossos lábios mais uma vez, dessa vez muito mais curto. Por mais que não quisesse desgrudar nunca dela, Ariel esperava por nós, não havíamos recebido nenhuma mensagem ou ligação, mas preocupação de mãe é foda, agora entendo muito bem.
— Chegamos.
Anunciei, ainda com minha mão entrelaçada na de Cheryl. Minha mãe e Penélope estavam no sofá sentadas e Ariel aparentemente estava dormindo em seu carrinho. Em passos lentos nos aproximamos do mesmo, seu sono era sereno e senti meu coração aquecer ao ver que estava tudo bem com a pequena.
— Então, como foi?
Dona Bárbara foi a primeira a perguntar.
— Normal.
Tentei ocultar ao máximo o que aconteceu, dando de ombros.
— Pelos cabelos molhados sabemos muito bem o que aconteceu.
Minha madrinha sorriu maliciosa em nossa direção, nós rimos negando a qualquer acusação, mas dava para ver de longe que não foi apenas um jantar. Em poucos minutos as duas foram embora, alegando que Ariel se comportou muito bem e mamou na mamadeira.
Assim que a porta se fechou, larguei meu corpo cansado no sofá e Cheryl se juntou a mim. Nos aconchegamos uma na outra ali mesmo, sabendo que em pouco tempo a pequena acordaria com fome. Com minha cabeça sobre o peito da ruiva, me sentia embriagada por seu cheiro.
— Pelo jeito, Ariel colaborou para as mamães fazerem as pazes.
Comentei, deslizando meus dedos por seus braços.
— Mamães?
Vi surpresa no tom de Cheryl. Levantei minha cabeça para encara-la e a mesma franzia a testa como se não entendesse minha frase. Sorri, tocando seu rosto.
— Vai dizer que não se sente como uma mãe para ela? O que eu falei hoje cedo, sei que dei a entender que apenas eu sou a mãe, mas você com certeza também é, Cher.
— Tem certeza?
Questionou, duvidosa.
— Absoluta, não acredita quando digo que somos uma família? E sinceramente, madrasta é uma palavra muito feia para você.
— Eu só... – suspirou. — Não vou pressiona-la a nada, posso ser o que ela quiser madrinha, tia, madrasta ou mãe.
— Sabe, você é incrível demais. – sussurrei olhando em seus castanhos. — Ariel vai te amar muito, Cher, disso não tenho dúvida.
— Eu vou ama-la ainda mais.
Gente, sei que vocês querem mais capitulos, mas ainda to com a ideia de até 30, não tenho mais tanta criatividade para essa história. Enfim, desculpa o sumiço, mas estamos ai. Desculpa os erros também depois volto para concertar.
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