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Confirmação


A vida as vezes parece te pregar algumas peças, minha vida toda eu tive duas pessoas incríveis ao meu lado, uma mais do que a outra isso pode ter certeza, mas agora parece que não tenho nenhuma. Você já teve alguém que esteve ao seu lado em todos momento de sua vida? Digo, alguém que sempre te da suporte e que no final, você acaba dependente disso. Tenho alguém assim, seu nome é Cheryl Blossom, minha melhor amiga e que cuida de mim como se sua vida dependesse disso, o único problema é que ela é irmã do cara por quem sempre fui apaixonada.

Nos conhecemos a vida toda. O que posso dizer? Nossos pais sempre foram amigos, vizinhos e por final, nos tornamos como eles. Cheryl estava junto comigo no meu primeiro beijo, o qual foi com seu irmão Jason Blossom. Sim, eles são gêmeos e apenas um ano mais velhos do que eu. Jason sempre foi o garoto por quais todas se apaixonavam, inclusive eu, mas apesar de tudo nós três sempre fomos inseparáveis.

Enfim, a ruiva também me acolheu quando partiram meu coração pela primeira vez, se você pensou em Jason, acertou. Ainda éramos crianças quando ele me deixou por uma popular da escola então, crescemos e eu continuei a admirar Jason e sim, minha primeira vez também foi com ele. Ridículo, certo? Eu deveria ter aprendido a lição, mas não o fiz. Passou-se alguns anos, fomos para faculdade e começamos nossa residência no hospital dos Blossom, nós três nos formamos médicos e por mais garotos que tivessem passado por minha vida Jason ainda era o primeiro da lista em minhas opções e eu sua última.

Terminamos nossa residência e agora com 26 anos, nós não somos mais aquelas crianças inseparáveis. A alguns meses, seis para ser mais exata. Disse a Cheryl que estava apaixonada por seu irmão gêmeo novamente. Sua primeira reação foi “não, não faça isso”, nós duas sabemos o quão galinha aquele cara ainda é, mas não a ouvi e me envolvi novamente. Ele me traiu, mais de uma vez, mas me convencia dizendo que iria mudar e com isso Cheryl nunca mais falou com seu irmão. Sim, eu sou a causa. Me lembro muito bem quando a ruiva chegou com um olho roxo em meu apartamento – pedindo por gelo, o resultado da última briga deles que foi quando terminamos porque o peguei na cama com outra.

Flashback On:

— Cheryl, por Deus. O que você fez?

Perguntei ao ver seu olho quase fechado de tão inchado que estava, toquei seu rosto suspirando, ela me lembra tanto ele e com isso lembro da noite passada onde partiu meu coração mais uma vez.

— Você tem gelo, T?

Seu tom doce me desmanchava, mesmo resmungando de dor e machucada parecia não se importar com nada desde que eu estivesse com ela.

— Tenho, claro.

Caminhei para minha cozinha, peguei um pano novinho que havia em minha gaveta e coloquei os gelos, enrolando o pano envolta. Voltei para a sala e Cheryl tinha seu corpo jogado no sofá, rapidamente me sentei na ponta e coloquei sua cabeça sobre meu colo.

— Como conseguiu esse machucado, Cher?

Gemeu arrastado quando coloquei o gelo sobre seu olho, tentei ser o mais delicada possível, mas aquilo estava horrível. Um suspiro saiu por entre seus lábios, ela estava chateada com algo.

— Cher...

— Eu bati nele. – confessou de repente, me encarando com apenas uma pupila. — Me desculpa, mas eu não me contive.

— Bateu? – franzi a testa. — Bateu em quem?

— Jason...

Falou o nome do gêmeo com um pesar. Pisquei algumas vezes, nervosa por saber da informação. Ela havia batido em Jason? Mas... Deus! Ela bateu em Jason por minha causa.

— Não acredito que fez isso.

— Fiz, faria de novo.

Deu de ombros.

— Ele bateu em você.

Murmurei, quase chorando ao ver seu machucado.

— Ele foi obrigado, quase acabei com a cara dele. Provavelmente vai se eu continuasse ele iria ter que fazer uma plastica em si mesmo. – riu com seu próprio comentário, mas logo voltou a ficar séria. — Ele sabe o quanto você é importante para mim, mas parece nem ligar. Prometi nunca mais trocar uma palavra com Jason.

— Cher, não...

— A culpa não é sua, você sabe que vivíamos brigando ultimamente.

Era verdade, Jason e Cheryl, os inseparáveis irmãos Blossom, ultimamente pareciam gato e rato. Não conseguiam conviver nem mesmo no hospital, tudo virava motivo de discussão.

Inclusive eu.

Flashback Of.

Bom, eu tenho muito mais para falar de Cheryl, sempre fomos cúmplices até porque eu também estava junto dela em todos seus momentos. Principalmente quando a mesma se assumiu lésbica para nossas famílias, eu estava junto dela, segurando sua mão e lhe dando total apoio. Nossa família sempre foi muito unida, meus pais são padrinhos de Jason e Cheryl assim como os deles são meus padrinhos então, naquele dia reunimos todos para contar. Graças a Deus não tivemos nenhuma reação negativa até porque estávamos no final da faculdade e éramos quase independentes.

Trabalhamos todos juntos, quando digo todos também estou incluindo Jason nisso. Trabalhamos no grande hospital dos Blossom, foi ai que nossos pais se conheceram, dois casais que se formam após a convivência e se mantém até hoje. Nós três nos tornamos grandes cirurgiões honrando a genética de nossas famílias, apenas temos áreas completamente diferentes.

— O que você tem, Topaz?

Betty chamou minha atenção. Conheci a loira no hospital assim como Veronica sua esposa, elas estão juntas a vida toda e nem consigo descrever o quão lindo acho o relacionamento das duas. Betty é da pediatria assim como eu, mas é mais velha e chefe do setor, sempre foi e é uma grande amiga para mim.

— Preciso fazer um exame hoje.

Falei simplesmente, sem entrar em detalhes e quase devorando minha comida. Estávamos no refeitório fazendo um pequeno intervalo entre uma cirurgia ou outra.

— Ela não apareceu ainda, não é?

Veronica perguntou, neguei perdendo completamente a fome ao tocar nesse assunto. A uma semana contei a Cheryl que estava gravida, foi a primeira a saber como sempre e sua reação foi horrível, ela gritou comigo correndo feito louca para me deixar sozinha. Eu sei que isso a assusta porque sabemos de quem é esse filho, mas eu também estava assustada e precisava do seu apoio.

— Dizem que ela pediu um mês de recesso. – dei de ombros tentando não demonstrar meu desapontamento. — Mas não se preocupem, eu consigo fazer as coisas sem ela, ok?!

Sabia que era essa a preocupação das meninas, qualquer gripe que me atacava, Cheryl estava ao meu lado para me cuidar e eu amo isso, desde pequenas ela fez de tudo para me proteger.

— Ei, Topaz.

Levantei o olhar sentindo náuseas ao ver quem se aproximou de nossa mesa, era Heather uma “peguete” de Cheryl que depois que ficaram não desgrudou nunca mais.

— Você fala com a Cheryl? Ela não tem atendido minhas ligações.

— Ela deve estar ocupada com a boca na vagina de outra.

Respondi completamente irritada, Veronica e Betty seguraram o riso. Heather apenas me encarou estranhando o comportamento e saiu de meu campo de visão.

Tenho que confessar a ruiva não é muito diferente de seu irmão, depois que assumiu sua sexualidade também virou uma completa galinha e é difícil citar alguma mulher desse hospital que não tenha provado seus encantos. Cheryl nunca se apaixonou, nem fez questão, para ela não existe essa coisa de amar para sempre. Bom, eu nunca ouvi um “eu te amo” sair por aquela boca, nunca vi alguém tão desacreditada de algo tão bonito. Porém diferente de seu gêmeo a mesma sempre deixa claro que não quer compromissos, não gosta de se envolver, pelo jeito esqueceu de avisar Heather.

— Hoje eu estou com medo de você, Topaz.

Veronica comentou, dei de ombros. Sabia que era os hormônios atacando feito loucos e a falta que minha melhor amiga fazia.

Enquanto caminhava pelo corredores do hospital, sentia meu corpo inteiro tremer de nervosismo, era difícil sem a mão da ruiva na minha demonstrando que eu não estava sozinha. Vamos, Toni. Pare de pensar nessa idiota. Praguejei comigo mesma, ela não merece nem estar em meus piores pesadelos.

Sentei no banco de espera, faltavam duas pessoas serem chamadas para no fim ser minha vez. Abaixei minha cabeça, apoiando os cotovelos sobre meus joelhos e pensando em como eu iria fazer para criar essa criança sozinha. Jason nunca pensou em ter filhos, não como eu que queria casar e morar junto. Eu tinha sonhos ao lado daquele ruivo que só soube desgraçar minha vida, ele nem ao menos tinha mais desculpas para tentar cobrir todas as merdas que fez.

Alguém sentou no banco ao meu lado, grudada a mim e eu estranhei por ter tanto bancos vazios. Então, eu a senti. Seu cheiro de cigarro misturado com o perfume doce inconfundível, era como se eu pudesse senti-la a metros de distância. Sua mão pálida descansou sobre meu joelho, tive mais certeza ainda de que era minha melhor amiga sentada ao meu lado, mas eu estava com tanta raiva...

— Vai ficar tudo bem.

Sua voz rouca soou bem perto do meu ouvido, arrepiei-me inteira e sem pensar duas vezes, Cheryl me acolheu em seus braços. Minha cabeça descansou sobre seu peito e nossas mãos se entrelaçaram em cima de suas pernas, soltei todo meu ar finalmente me sentindo segura sobre tudo. Eu estava brava, é claro que sim, mas ela estava ali como sempre esteve. E se Cheryl está ao meu lado, eu não me importo com mais nada.

— Como soube?

Murmurei, aconchegando meu corpo no dela.

— As vezes você esquece que sou filha dos donos, certo? Seus padrinhos. – concordei, as vezes eu realmente esquecia. — E bom, eu consigo qualquer coisa de qualquer mulher aqui dentro.

Se gabou, maliciosamente.

— Blossom!

A repreendi e nós rimos, após cessar o riso ficamos em silêncio. Aos poucos, fui me desvencilhando de seu abraço e a encarei, estava impecável como sempre em suas roupas vermelhas e maquiagem que as deixam ainda mais bonita, constatei que por não estar de jaleco não trabalhará hoje. Cheryl nunca perdia a postura, em momento algum e a admiro por isso, as vezes parece intocável.

— Por que fugiu?

— Eu precisava pensar, T. – deslizou sua mão pela mecha que caía sobre meu rosto. — Não posso negar que a vontade de mata-lo é enorme, ele não podia ter feito isso com você.

— Sabemos como ele é, Cher.

Suspirei e ela assentiu tristemente.

— Ele já sabe? – neguei. — Melhor assim, vamos ter certeza primeiro.

Olhou por cima de meus ombros e então, beijou minha testa. Uma demonstração de carinho muito comum entre nós, principalmente quando a ruiva sabe que estou com medo de algo.

— Antoniette Topaz?!

A recepcionista me chamou, com muito desgosto soltei a mão da minha melhor amiga e levantei recebendo um sorriso encorajador. Caminhei junto da morena, a seguindo para dentro do consultório.

Quando deitei na maca, apoiando minhas pernas para dar o total acesso a enfermeira pensei na possibilidade daqueles testes terem dado errado. E se tudo não passasse de uma mentira? Sei, é quase impossível já que minha menstruação não vem a dois meses e a ultima vez que transei com Jason foi sem camisinha. Tudo bem, vamos pensar positivo.

(...)

— Quanto tempo até ficar pronto será?

Cheryl parecia mais nervosa que eu, continuava ao meu lado na sala de espera. A próxima vez que adentrasse a sala, a mesma iria junto porque saberíamos se estou mesmo grávida ou não.

— Não sei, Cher.

Suspirei, incomodada com a demora para me chamar. Pedi para todos que estavam envolvidos em meu exame que não contasse a ninguém, todos aqui me conhecem e sabem do meu envolvimento com Jason. A última coisa que quero é que ele fique sabendo por outra pessoa.

— Já pensei em todas possibilidades. – comentei deitando minha cabeça em seu peito mais uma vez. — Se eu estiver grávida, se não estiver, se for gêmeos, menina, menino...

— Pare, você vai surtar.

Interrompeu-me, sua mão alcançou meus cabelos e deslizaram pelo mesmo fazendo um carinho delicioso. Relaxei em seus braços, é incrível como nos acalmamos com apenas alguns toques uma na outra.

— Ele não vai querer assumir o bebê, não é?

Perguntei, mesmo brigados Cheryl conhece seu irmão como ninguém, antes de nosso relacionamento os dois eram inseparáveis e não duvido que dividiam até as mulheres.

— Jason não, mas meus pais com certeza vão faze-lo assumir. – o tom da ruiva ao falar do irmão era sempre duro. — Se não, eu mesmo o faço.

— Você sabe que odeio ser a causa disso tudo...

— Toni, a culpa não é sua dele ser um babaca.

Interrompeu-me parecendo cada vez mais irritada, resolvi não tocar mais no assunto e me afundei em pensamentos. Era torturante toda aquela espera, acredito que para Cheryl também já que sua perna não parava de mexer em momento algum. Finalmente me chamaram, suspirei aliviada sentindo a mão de minha melhor amiga agarrar a minha com firmeza. Adentramos o consultório assim e esperamos a médica vir, mordi meus lábios, bati o pé no chão e respirei fundo, tentando manter a calma... Era impossível.

— Cheryl?!

Quando vi a figura a minha frente, me senti uma idiota por não ter pensado que essa mulher é ginecologista. Heather parecia surpresa ao ver a ruiva ao meu lado, a mesma lançou um pequeno sorriso em sua direção, revirei os olhos com a interação.

— Hoje mesmo perguntei de você para a Toni.

Sentou a nossa frente pegando o meu exame em mãos, passou o olhar por todo o papel. Encarei Cheryl e a mesma tinha todo seu olhar na loira a nossa frente. Nem nessas horas deixa de ser cafajeste.

— Bom, não tenho muito o que falar... – cruzou suas mãos na mesa, olhando diretamente para mim. — Parabéns, Toni. Você está grávida, dois meses e uma semana.

O sorriso no rosto de Heather me irritava, não que a confirmação fosse horrível, nunca iria rejeitar um filho, mas também não é o que eu sonhava para minha vida. Quando eu recebesse essa notícia, queria estar com meu marido ao lado, ansioso pelo resultado e me apoiando como nunca. Bom, nem namorando estou ainda.

— Heather, pode manter segredo, por favor?

Cheryl pediu depois de um breve silêncio.

— Qual é, Cheryl? Eu sou médica, ninguém sabe o que acontece aqui dentro, pelo menos não pela minha boca. Tenho regras a seguir.

— Eu sei, obrigada.

Agradeceu, sorrindo fraco. Fiquei inerte a qualquer coisa que estava acontecendo a minha volta, senti uma pequena tontura e agarrei mais a mão de Cheryl, mas meu comando pareceu não ser obedecido e em poucos segundos, não vi mais nada.

Não sei quanto tempo fiquei desacordada, mas aos poucos fui abrindo meus olhos e sentindo aquela enorme claridade em meu rosto. Não estava mais sentada e sim deitada, rapidamente procurei pela mão de Cheryl, mas não a achei. Uma pequena falta de ar me invadiu ao imaginar que estava sozinha novamente e se a ruiva sumiu de novo para voltar quando bem entendesse?

— Cher...

Murmurei, tentando levantar minha cabeça, mas a dor que senti não deixou. Em poucos segundos senti um toque gelado em minha mão, levantei o olhar e era Cheryl.

— Estou aqui, T. – apertou minha mão. — Não vou mais sair do seu lado.

Como podem ver eu não consigo segurar os capitulos se ta pronto eu já posto pra vocês sou muito ansiosa pra saber o que estão achando enfim, sobre esse capitulo: teremos beronica e um clima meio greys anatomy...

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