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Certeza


Quarto mês de gestação...

A cada dia que passa, tenho mais certeza que sou a grávida mais mimada do mundo. Não só por Cheryl, mas por Jason também que está mais atencioso do que nunca. Nos encontramos algumas vezes, em jantar, almoços ou no hospital mesmo durante intervalos. Não é mais segredo para ninguém que estou grávida, mas que estou me envolvendo com minha melhor amiga sim.

Cheryl tem sido incrível, ela me respeita de tal forma que nenhum homem já fez. Dormimos juntas a maioria das vezes, suas festas acabaram e os encontros com as peguetes do hospital também, por mais que fiquem no seu pé. Não sei dizer de fato o que sinto porque seu irmão ainda está muito presente em mim e essa aproximação dele, a mudança por nosso filho realmente tem me deixado encantada.
Eu estou com a cardiologista isto está claro para mim, mas é como se o ruivo tivesse acendendo novamente aquela pequena chama que estava apagada em meu coração. Por mais que eu queira ser sincera com Cheryl sobre isso, não consigo. A mesma sabe sobre os encontros com seu gêmeo, mas não do meu encantamento. Toda vez que tento lhe falar sobre Jason, travo ao olhar em seus castanhos que me encaram como se eu fosse a coisa mais preciosa do mundo.

— O que está olhando?

Encarei Betty, a mesma tinha uma expressão como se me analisasse. Estávamos no refeitório dando uma pausa em um dia completamente cansativo, tivemos um acidente com um ônibus que levava as crianças para um passeio. Não teve nada grave, mas tivemos muitos exames e mães desesperadas.

— Toni, não faça isso.

Minha chefe voltou a falar.

— O que?

Franzi a testa, confusa com suas palavras.

— Você está o olhando.

Justificou, balançando suas sobrancelhas em direção a uma mesa afastada da nossa. Jason estava lá e ela tinha razão, eu estava o olhando e observando como suas mudanças aconteceram. Me perguntando porque não aconteceram antes. Nunca mais o peguei dando cantadas baratas em mulheres nos corredores ou cochichos das enfermeiras sobre o quanto ele é bom de cama.

— A Cheryl não merece, Toni. Ela te trata tão bem e...

— Eu sei, Betty. – a interrompi suspirando. — Mas não se preocupe, eu estou com Cheryl e só com ela.

— Tem certeza? Porque ele está vindo ai.

— O que?

Desviei meu olhar da pediatra e então, o vi vindo em nossa direção. Jason tinha um sorriso grande nos lábios, mordi os meus, contendo-me para não ouvir meu coração. Ele te magoou, Toni. Mas mesmo com esse pensamento, não consegui desviar meu olhar do seu.

— Oi, Toni... Betty.

Minha chefe apenas fez um sinal com a cabeça.

— Então, um jantar hoje? Sei que está de folga amanhã.

Sugeriu, meu olhar foi a Betty que balançou sua cabeça em negativo. Voltei meu olhar a Jason e ele percebeu minha interação com a loira, suas sobrancelhas se juntaram por alguns segundos, mas logo tentou reverter a situação.

— É pra falarmos sobre o bebê, estou pensando no quarto e quem sabe uma casa maior, me entende?

— Tudo bem.

Falei sem nem pensar.

— Tudo bem de vamos ou tudo bem de...

— Tudo bem de vamos, Jason.

— Isso!

Comemorou, sorrindo largo. Um beijo foi depositado em minha bochecha e ele se despediu, saindo de meu campo de visão. Olhei para Betty, suas sobrancelhas estavam arqueadas e me praguejei mentalmente. Eu sei não deveria, mas ultimamente tem sido tão difícil nega-lo.

— Você não pode ter os dois, Toni.

— Não quero os dois, estou com a Cheryl.

Respondi alterando um pouco meu tom, Betty levantou as mãos em sinal de rendimento e eu rapidamente peço desculpas, a loira não tem nada haver com isso.

(...)

Depois de sair de um banho demorado e bem descansado, consegui relaxar um pouco desse dia cansativo. Sai do banheiro vestindo apenas um moletom e por baixo uma calcinha. Faltava algumas horas para encontrar o Jason então, só queria deitar meu corpo um pouco. O fiz, deitei em meu sofá assistindo as notícias do dia a dia na televisão como por exemplo o ônibus das crianças que ajudamos hoje.

Passou-se alguns minutos e logo a porta do meu apartamento se abriu, sabia quem era e tive ainda mais certeza quando seu cheiro preencheu o local. Cheryl entrou em meu campo de visão, fez sinal para que eu ficasse mais no canto do sofá e assim o fiz. Seu corpo deslizou para junto do meu, abraçando minha cintura e seu nariz tocou meu pescoço fazendo um carinho.

— Você é tão cheirosa.

Sussurrou, abafado contra minha pele.
Segurei seu rosto, o trazendo para perto do meu. Meus dedos deslizaram por seus traços, deixando-me ainda mais encantada por ela ser tão perfeita.

— Você é linda.

Falei olhando em seus olhos castanhos, um sorriso abriu em seus lábios e nossas bocas se juntaram em um beijo. O aprofundei, sentindo suas mãos quentes entrarem em contato com minha pele por de baixo do moletom. Meu corpo se arrepiou, mordi seu lábio o puxando entre meus dentes e nos separei, buscando por ar.

— Eu estou tão cansada, T.

Cheryl falou depois de um breve silêncio, era tão bom ficar apenas a olhando, admirando sua beleza e o quanto me faz bem. Por muitas vezes esqueço até que estamos em público e fico a encarando, como uma boba.

— Podemos pedir pizza hoje? Vai ficar chateada se eu não cozinhar?

Sua fala me fez despertar do transe em que eu estava. Era esse momento em que eu deveria falar a ela sobre Jason? Meu olhar foi ao seu novamente, parecia suplicar para que eu não ficasse brava. Como poderia? Cheryl cozinha todos os dias para nós e tudo que eu peço, a mesma da um jeito de conseguir. Não tenho o que reclamar. Ela não merece que eu a deixe sozinha essa noite e Jason pode esperar um pouquinho para falarmos do quarto do bebê.

— Claro que podemos, Cher.

Toquei seus lábios, sentindo seu sorriso em minha boca.

— Então, vou ligar para a pizzaria.

Pulou do sofá em busca do celular, avisei que iria subir e a mesma apenas assentiu. Assim que cheguei em meu quarto também procurei por meu celular, quando o achei mandei logo uma mensagem para Jason.

“Não vou pode ir hoje, sinto muito.”

No momento em que vi que foi enviada, Cheryl adentrou o quarto. Rapidamente desativei meu celular e o coloquei na estante no canto do quarto.

— Pedi seus sabores preferidos.

A ruiva se aproximou, abraçando minha cintura. Sorri em sua direção, enlaçando meus braços em seu pescoço. Devida a nossa diferença de altura, inclinei-me ficando na ponta dos pés para alcançar seus lábios. Minha barriga não estava tão grande, mas atrapalhava um pouco. Mesmo assim, insisti no beijo, aprofundando e puxando a cardiologista em direção a cama. Caímos no colchão em meio a risos e beijos.

Em meio a carícias e beijos longos, o clima foi esquentando. Sentia minha abstinência de sexo a quatro meses dar sinal de vida e não era a primeira vez. Nessas semanas que estou com Cheryl, aconteceram outros momentos como esse, mas a ruiva nunca foi adiante por mais que eu tentasse. Eu sei que será minha primeira vez com uma mulher, mas sou uma gravida com necessidades.

Com o corpo da cardiologista ainda em cima do meu, arranquei a jaqueta que cobria seu corpo, enfiando minhas mãos por dentro de sua blusa e arranhando levemente suas costas. Cheryl soltou um suspiro sobre meus lábios, descendo uma de suas mãos por minha coxa descoberta e a apertando. Porra. Meu sexo pulsou quando passou a pontinha de seus dedos pela parte interna de minha coxa, atiçando-me ainda mais. A beijei com mais vontade, sugando seus lábios carnudos, a ruiva retribuía na mesma intensidade, mas suas mãos tocaram a barra de meu moletom a campainha tocou incansavelmente.

— Preciso ir. – sussurrou contra meus lábios. — É a pizza.

Minhas mãos estavam firmes em seus ombros.

— É só fingir que não tem ninguém.

Sussurrei de volta, mordendo seu lábio inferior e o trazendo para mim. Cheryl fechou seus olhos suspirando, mas quando a campainha soou novamente pareceu voltar a realidade.

— Realmente preciso ir.

Selou nossos lábios, se desvencilhando de minhas mãos. Um suspiro de insatisfação saiu por minha boca e eu joguei meu corpo na cama, sentindo uma pequena irritação me invadir. Eu queria sexo, ela sabia disso e mesmo assim ignorou todas minhas investidas. Quando a ruiva voltou para o quarto com a caixa de pizza em mãos, me sentei encostando minhas costas na cabeceira da cama e ela fez o mesmo abrindo a caixa para comermos.

— O que quer assistir, T?

— Qualquer coisa.

Respondi, meu tom não era bom e Cheryl sabia disso. Pegou o controle da televisão e colocou em uma comédia romântica, "a proposta". Tentei prestar atenção, mas eu estava tão brava que o filme parecia ridículo e o gosto da pizza não era o mesmo. Terminamos de comer em um completo silêncio, a ruiva levantou recolhendo a caixa de cima da cama e avisou que iria descer.

Ao voltar me trouxe um copo com água, agradeci mentalmente por isso pois havia comido bastante. Resmunguei para ela que queria dormir, sem protestos aceitou e desligou a televisão, logo indo até o interruptor para apagar a luz. Deitei meu corpo na cama, de costas para o seu lado. Um belo sinal de que estou brava, mas Cheryl parecia não se importar já que mesmo assim envolveu meu corpo em seus braços, depositando um beijo casto em meu pescoço.

— Deixe-me falar com ela.

Falou se referindo a bebê, deslizando sua mão para dentro de meu moletom e chegando a minha barriga. Minha irritação era tanta que tirei sua mão do meu corpo.

— Talvez ela não queira falar com você.

Respondi, esperando que a mesma fosse dormir e me deixasse de lado. As vezes sinto que vou subir pelas paredes, mas hoje... Hoje eu a queria mais que tudo. Eu queria senti-la.

— Só queria dizer pra ela que... – pausou aproximando-se, mas sem tocar em meu corpo. — Eu sempre respeitei a mãe dela, que a muito tempo atrás quando ainda não sabia sobre minha sexualidade me senti completamente atraída por uma garota que estava sempre junto de mim, me descobri por causa dela e mesmo assim nunca a desrespeitei.

Sua voz que soava bem em meu ouvido, me surpreendeu. Virei meu corpo ficando de frente para Cheryl, antes mesmo que eu tentasse falar algo seus dedos procuraram por meus lábios, um sinal de que me queria quieta.

— Vi vários caras que não a trataram com nem metade do que realmente essa garota merece, eu a quero... Muito.

Confessou agora colocando sua mão sobre minha barriga.

— Mas a quero do jeito certo. Quero ser a pessoa certa e conhecer esse famoso amor que tanto fala. Será que ela consegue esperar até eu preparar um jantar, pedi-la em namoro e apresentar aos meus pais?

Abri um sorriso tão grande com suas palavras, procurei por seus lábios e a beijei. Tinha tanto sentimento ali que sentia meu coração se aquecer com as palavras de Cheryl ainda ecoando em minha mente. Poderia ter alguém melhor ao meu lado? Acredito que não. E se Betty pensa ou até eu mesma pensava que estava em dúvida, não estou. Eu quero ela, estou me apaixonando por minha melhor amiga.

— Eu fui a primeira que você sentiu atração?

Perguntei assim que nossos lábios se separaram.
Cheryl riu.

— Você só ouviu isso?

— Ouvi tudo, Cher. – sussurrei lhe dando um selinho. — Você é incrível.

Nos beijamos mais uma vez e assim ficamos trocando carinhos, até que meus olhos começaram a pesar e eu me aninhei em seu corpo, buscando por mais contato. Cheryl entendeu meu aviso de que era hora de dormir, seus lábios tocaram minha testa e eu a agarrei com ainda mais força.

— Só pra responder sua pergunta. – sussurrou mexendo em meus cabelos. — Sim, você foi a primeira.

Sorri com a confissão.

— Boa noite, T.

Não me lembro se a respondi ou não, meus olhos fechados e o cansaço dominando não me deram a certeza. Só sabia que havia ficado com o sorriso em meus lábios, feliz por ter Cheryl comigo.

(...)

Acordar, olhar para o lado e não a ver era algo que já havia me acostumado. Cheryl sempre acordou primeiro que eu, é mais ativa, mas agora que estamos juntas sinto falta de acordar e ver seu rosto. Sem saber que horário era, pensei que a mesma poderia ter ido trabalhar, sabia que seu expediente começaria de manhã, mas não sabia exatamente a hora.

Levantei sentindo meus seios inchados me incomodarem, Cheryl me avisou desse sintoma, que os mesmos ficariam doloridos por começarem a receber o leite materno. Fiz minha higiene matinal, não me dei ao trabalho de colocar uma roupa. Estou de folga. Procurei por meu celular para ver as horas, mas o que me chamou a atenção nele foi uma mensagem de Jason.

“Então, vai almoçar comigo amanhã. Não aceito não como resposta.”

A mensagem era de ontem, isso significa que o almoço seria hoje, quando posicionei meus dedos para responde-lo, uma Cheryl sorridente adentrou o quarto com uma bandeja em mãos.

— Bom dia, meninas.

Desejou, largando com cuidado a bandeja na cama e vindo até mim. Beijou meus lábios, apenas um selar e posteriormente se abaixou, depositando um beijo em minha barriga.

— Como vocês estão?

Não conseguia negar que achava extremamente fofo quando a ruiva fala no plural como se a bebê realmente entendesse tudo que falamos.

— Estamos bem e você?

— Bem. – pegou em minha mão. — Achei que ainda estaria dormindo.

Guiou-me até a cama, sentei e ela fez o mesmo, deixando a bandeja com frutas e pães a minha frente. Um copo de suco foi a primeira coisa que peguei, estava com cede.

— Você quer nos engordar

Acusei, passando geleia em um dos pães.

— Corrigindo, quero vocês com muita saúde.

— Sei...

— Aliás, quer que eu faça o almoço antes de ir?

Mordi o lábio com sua pergunta, desviando meu olhar do seu. Eu vou almoçar com, Jason. Em pensamento é tão fácil falar, mas pessoalmente e olhando em seus castanhos é muito diferente.

— Não precisa.

Falei simplesmente, tentando não demonstrar meu nervosismo. O único problema é que Cheryl me conhece como ninguém, vi seu olhar me analisando.

— Quer me contar alguma coisa?

Sua mão tocou a minha, larguei o suco de volta na bandeja. Quero. Pensei e queria mesmo, se quero levar isso para frente tenho que ser sincera com ela.

— Vou almoçar com Jason.

Falei com toda coragem do mundo.

— Mas vocês já não jantaram semana passada?

Era verdade, Cheryl sabia assim como na semana retrasada em que almoçamos juntos. Virou praticamente um encontro por semana, isso deve a chatear, eu sei disso. Por isso nem lhe contei que sentia Jason mudado, que estou realmente acreditando que será um bom pai e que talvez eu tivesse sentindo algo por ele. Talvez. Porque os meus sentimentos por Cheryl eu tenho certeza e não tem como se apaixonar por duas pessoas ao mesmo tempo... Ou tem?

— Ele quer falar sobre o bebê, o quarto e etc...

— Jason está tentando se aproximar.

Sua mão saiu da minha.

— Cheryl, para. Estamos juntas.

— Você ainda sente algo por ele, Toni?

Os castanhos me encararam, tão intensamente que eu poderia jurar que a mesma sabia de toda a confusão que estava a minha cabeça. Eu tenho certeza que quero ficar com Cheryl porque ela é o certo para mim, mas dizer que não sinto nada por seu gêmeo seria mentira. Mas como vou explicar isso a ela sem magoa-la?

— Seu silêncio diz muita coisa.

Tirou suas próprias conclusões.

— Cheryl, eu quero ficar com você.

Tentei demonstrar toda certeza em minhas palavras.

— Mas ainda pensa nele. – sorriu sem humor. — Não vou pedir que se afaste de Jason e nem vou me afastar de você, mas me diga se for ele quem você quer.

Neguei suas palavras, levantando meu corpo e indo até ela. Sentei em seu colo, de frente para a mesma e segurando seu rosto entre minhas mãos, com os olhos fixos nos seus, falei:

— Eu quero você.

Meu tom era firme.

— Me desculpa, Jason é pai da minha filha e talvez eu esteja encantada por ele estar sendo tão atencioso, mas estou com você, Cher. A última coisa que quero é te magoar.

— Eu sei, T.

— Eu quero você.

Repeti, dessa vez beijando seus lábios e tentando transparecer toda minha certeza. Não havia o que discutir, eu a quero e ponto. Por mais que Jason tente, ele já quebrou muitas vezes meu coração enquanto Cheryl tudo que fez foi conserta-lo.

Ela merece o melhor de mim.

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