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Um caminho nada lindo

Miguel

Batista ensinou Caim a como fazer a prática da meditação. Era o único caminho que fazia o indivíduo conectar-se ao Caos dentro de si. Caim, animado e ansioso com o treinamento, meditava como se fosse um monge. Havia encontrado um pico de concentração que raramente se via em qualquer indivíduo.

"Ele nunca teve acesso as telas. Distrações. Tudo que fez na vida foi aprender a sobreviver. É como uma folha em branco, sem muita informação correndo."

Os meninos de longa data estavam impressionados com o rapaz. Eu, fiquei feliz. Ser um destinado? Por que Caim queria logo isto para a vida? Desde que nasci fui marcado com esse estigma em meu objetivo, ser um soldado que estivesse preparado para morrer ao enfrentar demônios que mal sabia como haviam surgido.

Status, não era mais do que isto. Para minha família continuar sendo uma referência midiática era sinônimo de aumento em nossa nobreza. A família Leblanc, do mestre Vargas, era referência na criação de Destinados poderosos. Antes de existir tais criaturas, meus ancestrais duelavam com outras famílias simplesmente por prazer da violência. Até mesmo meu pai possui um vasto currículo de vidas tiradas por suas mãos.

Qual o valor existe em arrancar a vida de outro indivíduo? É isso a atribuição que um indivíduo precisa ter em vida? O prazer de matar o outro? Eu era um crente nas palavras de Deus. Daquele que deu a nós a capacidade de viver e amar. Isso era tudo, menos amor. As guerras, a fome, a violência, as brigas com nossos semelhantes, era tudo. Menos Deus.

Eu não quero ser o propagador de mais violência. Na verdade, possuo outra ambição. Eu sei da minha capacidade se sempre ser o melhor naquilo que faço. Não é por menos que sou chamado de prodígio nos treinos com o mestre Vargas. Mas eu quero ser o melhor em meu caminho. Quero ajudar as pessoas a minha maneira.

Sendo um psicólogo. Curando-as no ambiente que elas mais se machucam. Em suas imaginações.

—Oh! —Ricardo falou alto demais. —Esse garoto tem potencial! Batista olha isso!

—Eu não preciso olhar, Ricardo. —Batista servia chá no canto da sala. —A energia de Caos dele está incomodando todo mundo.

—Ei! —Ricardo deu tapinhas leves na cabeça de Caim, que o fez despertar da meditação. —Pare um pouco. Vamos tomar chá, e continuar as aulas! —Sorriu para Caim.

Nos reunimos ao redor de Caim, para que ele não precisasse se mover muito. Ele estava suado, tanto na roupa quanto pela pele. Não estava tanto calor para ficar assim, era devido ao nível de concentração que teve de exercer.

—Toma. —Batista ofertou-nos o chá. —É de frutas vermelhas.

Eu nunca gostei de tomar chá, mas os preparados por Batista tinham um gosto diferente. Eram melados e suaves, parecia que ele liquidificava as frutas com as próprias mãos.

—Precisamos terminar de falar os dois outros pontos para que seu caminho seja iniciado. —Ricardo afirmou. —São eles: explicar-lhe sobre a Coincidência e as Vertentes. —Ele tomou um gole no chá. Estava entusiasmado em poder explicar. Eu conhecia pouco Ricardo, mas ele era um aficionado pelos estudos a respeito do Caos. —Por onde quer que eu comece!? —Aproximou o rosto de Caim, quase lhe dando um beijo.

—Por... —Caim afastou o tronco. —Por onde achar... melhor... —Ficou assustado.

—Então vou explicar as Coincidências. —Pigarreou, para limpar a garganta. —Ela é um aprendizado unificado as Vertentes pois são os pontos de ação com o uso da energia. Coincidência é uma utilização do Caos em cinco estágios. —Ele levantou a mão esquerda. —Miguel?

"Merda..." Estes filhos da puta queriam que eu falasse para demonstrar que havia aprendido. —Quando se avança no aprendizado do uso do Caos, será capaz de utilizar habilidades únicas. Cada Destinado nasce com uma. Algumas são passadas dentro da própria família, e por isso que alguns estudam através de livros. —Encarei meu amigo. —Como sua família nunca tocou nesse aprendizado, você provavelmente será o divagador de tal poder.

—Que... legal! —Ainda se controlava sobre os xingamentos.

—As Coincidências são anexos de nossas memórias mentais a eventos ocorrentes em combate que nos fazem desbloquear capacidade de fluxo maior de Caos, e, consequentemente, uma técnica nova. No total, cinco. —Complementei.

—Perfeito, prodígio! —Ricardo aplaudiu. —Quando estamos em combate o destinado unifica uma informação que invariavelmente ocorre na presença do perigo para desbloquear seu poder. —Ele fechou os olhos. —Exemplo: Imagine que em sua primeira luta, você a fez em uma floresta e venceu. Em um segundo embate, se deparando com o mesmo cenário, você se sente confortável pois já aprendeu a usar aquele ambiente. Isso significa que seu Caos atribuiu a floresta como condicionante para abrir seu poder.

—... —Caim ficou em silêncio no primeiro momento. —Isso significa que a coincidência não tem a ver com meu desejo atribuído ao momento?

—Não de maneira consciente. —Batista explicou. —É como se seu instinto escolhesse por você, já que parte dessas escolhas não são tão simples dentro de um cenário de luta. —Ele tomou um gole de chá. —Para um moribundo, você é esperto.

—Mesmo assim. —Pontuei. —Isso é um potencializador, e um limitador. Quando você aprende a coincidência que abre sua capacidade de Caos, possuí-la em batalha é o necessário para conseguir alcançar mais potencial.

—Então quem utiliza cinco coincidências em um campo de batalha é o mais poderoso? —Caim nos perguntou.

—Não. —Ricardo respondeu. —Ele provavelmente é habilidoso, já que será capaz de utilizar cinco técnicas distintas do próprio Caos. Contudo, o que determina o poder do usuário é o nível de dificuldade em conseguir cada Coincidência.

—Exemplo. —Puxei a atenção. —Digamos que como segunda coincidência gostou de datas com dois pares iguais. Como dia doze no mês doze. A capacidade de ocorrência disto é de doze vezes no ano. Isso significa que nestes dias, você definitivamente liberará muito Caos.

—Contudo! —Ricardo retomou a fala. —Criar critérios extremamente difíceis também te deixará vulnerável. —Ele viu o brilho nos olhos de Caim. —Acho que você entendeu o jogo... Para além disto. O nível de intelecto que o indivíduo tem em administrar e utilizar o próprio Caos é tão importante quanto. Você conhecerá Destinados com habilidades ridículas e muito poderosos. E o contrário também.

—Isso significa que para algumas coincidências, é melhor que meu cérebro assimile coisas mais fáceis, para que eu sempre possa utilizar minhas habilidades. —Caim olhou para as mãos. —Para as mais difíceis, um nível mais específico de complexidade é necessário, para serem melhores.

—Batista sempre recomendou para que apenas utilizemos no quinto nível. Mas também... Até você chegar lá, precisará estar vivo. —Ricardo deu um sorriso nada agradável.

Era essa a verdade cruel do caminho que eu havia tragado Caim. Mesmo que fosse uma ambição dele, nenhum corpo era importante naquele ambiente. Tão pouco os dos inocentes que tentávamos proteger. Tudo ali dentro desse mundo era sobre poder. Existia no coração corroído de cada Destinado o desejo oculto de matar seus semelhantes.

"Isso me dá nojo."

Contudo, já que ali estava, precisava pensar de uma maneira menos arbitrária. Precisava olhar esse caminho de uma forma menos grosseira. Talvez, juntos, pudéssemos não fazer parte dessa violência?

Caim não ficou intimidado com a resposta de Ricardo. Por um segundo, vendo a frustração no rosto do loiro, eu fiquei contente. Caim já havia encarado a morte mais vezes que poderíamos contar. Provavelmente aquilo não soou como uma ameaça, apenas como motivação. "Eu tenho um amigo muito foda!" Tomei um gole de chá.

—Como isso tudo se encaixa as vertentes? —Caim questionou. Ele foi tomar um gole do chá, mas quase cuspiu devido ao fervor do líquido.

—Biológicos, Psicológicos, Metafísicos, Elementais e Restritivos. —Ricardo novamente levantou a mão. —São as categorias que encaixamos os tipos de coincidência adquirido pelo Destinado.

—Que?

Podia ver fumaça saindo das orelhas de Caim. O cérebro dele derreteu.

—Biológicos são usuários capazes de mudar a atributos físicos e genéticos. Psicológicos conseguem alterar capacidades cognitivas, racionais e irracionais. Metafísicos causam mudança na realidade de algo —Ricardo pausou. —Esse último em específico são os mais raros de encontrar, e normalmente são bem perigosos. —Continuou. —Elementais são usuários de elementos como fogo, água, ar, cobre, carvão. São tradicionalistas. E particularmente. —Ricardo se aproximou de Caim. —A maioria é bem racista também.

—Se atenha a explicação, Ricardo. —Batista corrigiu os comentários do colega.

—E os restritivos é a categoria mais louca dos cinco. Eles não são usuários que adquirem poder conforme as coincidências ocorrem. Na verdade, eles negam as capacidades do outro Destinado. São péssimos combatentes de Parasitas. Agora de outros humanos...

—E como eu sei o que sou? —Caim ficou animado. —Como eu sei o que posso me tornar!?

Ele estava querendo progredir...

—Treinando. —Respondi. —E indo para o confronto quando chegar a hora.

—Ele é seu amigo, não é? —Ricardo o cutucou.

—O único que tenho.

—Pois bem, Miguel conseguiu aprender isso tudo em três dias!

Caim ficou espantado. Dava para ver nos olhos uma admiração unida a uma certa surpresa. "Agora você está conhecendo a violência que sou... O homem que evito me tornar..."

—Me treinem! —Falou, convicto.

—Não faremos. —Batista respondeu. —Olhem lá. —Ele deslizou o rosto para esquerda, onde estava o quarto que se isolou o mestre Vargas. —Aparentemente o Mestre quer fazer isso por conta própria.

—O mestre vai treiná-lo!? —Ricardo ficou em choque. —Foi bom ter lhe conhecido garoto. —Ele apoiou a mão no ombro de Caim. —Ele vai te matar.

—Mas por quê!? —Mal consegui expressar minha indignação. As falas que Ricardo disse eram verdade. Vargas não era um bom homem, pelo contrário, ele era severo e narcísico. Ele mataria Caim no momento que ele fraquejasse.

Só que ele levantou animado. Convicto de que estava indo pelo melhor caminho. Por quê? Por qual motivo desconhecido Caim estava com tanta vontade de se conhecer nesse mundo? Que determinação e sede por poder era essa que eu não era capaz de tocar?

—Miguel. —Batista me trouxe a realidade. —Se o seu amigo sobreviver. Semana que vêm, teremos uma missão. —Alertou. —Precisamos desenvolver seu poder.

—Não se preocupe comigo. —Por meu amigo. Eu serei capaz de evoluir para que ele não sofra!

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