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♚ Capítulo 16 ♚

Cheguei na empresa frustrado, mas sabendo que Tena estava correta, precisamos saber quem estava orquestrando tudo isso novamente. Segui direto para o setor onde fica os suspeitos até serem interrogados, e posteriormente mandados para o lugar mais adequado para aguardarem julgamento se este for o caso.

Para quem olhava de fora, tudo não passava de um prédio, porém mal sabiam que existia outro prédio quase com o mesmo número de andares, submerso abaixo do solo. O local era enorme, e para quem estava de dentro, jamais pareceria que se encontrava em um subsolo.

A claridade, a ventilação, os pequenos jardins em todo o entorno do prédio subterrâneo captando pontos de luz natural vindos de fora, usando de alta tecnologia ecológica e sustentável, faziam o prédio não passar de uma plataforma invertida. Aqui o céu estava aos nossos pés, e a terra não passava de uma passagem para outro nível que também dominamos.

Dei entrada no primeiro nível negativo, passando por um salão aberto no qual alguns agentes treinavam nos períodos livres, e uma variedade de armas ficavam expostas à disposição, possibilitando algo além do combate corpo a corpo. Foi aqui que encontramos a Equipe 3 quando os convocamos.

No fundo deste salão, tem uma porta grande com tranca magnética que necessita de senha e nível de autorização para passar por ela. Atrás desta, fica um corredor com várias portas que dão para as salas de interrogatório. E no final deste corredor, encontramos outra porta com tranca magnética. Está levando para as celas onde aqueles que cometeram uma grande merda ficam até serem interrogados.

Assim que dou os primeiros passos entrando mais a fundo no grande salão, logo noto o alvoroço do lado de fora da porta magnética.

- O que está acontecendo aqui? - Me aproximei do grupo, perguntando para ninguém em especial.

- Curiosidade. - Declarou um dos agentes do Grupo 3, quando boa parte dos agentes ali aglomerados, surpresos com a minha presença logo deram um jeito de saírem de fininho inventando qualquer desculpa absurda.

- O sr. Dream chegou pouco depois da nossa entrada, e a partir disso todos ficaram como o senhor percebeu...

- Ele chegou furioso, e como o senhor sabe, nem mesmo o General consegue impedi-lo de fazer o que quer quando está assim. - Elucidou outros dois agentes, rapidamente se prontificando para explicar a situação.

Acenei em compreensão, e digitei a senha colocando minha mão no painel para fazer a leitura necessária. Teria sorte se encontrasse alguém vivo ainda.

- O que faz aqui Dream? - Vociferei nitidamente irritado, quando cheguei na cela coletiva onde eles deveriam estar aguardando.

- Pelo visto fazendo o seu trabalho Calhoun. - Disse com deboche. - Estava fazendo um lanchinho? Por isso todo esse atraso? - Zombou com os olhos cheios de ódio.

- Não é da sua conta o que eu estava fazendo Dream. - Rosnei. - E como você soube de tudo isso? Pelo que sei o anunciado para empresa era que a nossa saída não passava de um treinamento. - Indaguei com os dentes trincados de raiva.

- A fala sério Calhoun, você pensou mesmo que poderia esconder algo de mim? - Sorriu com escárnio, me deixando mais irritado ainda. - Meu pai não é general, e coordena a parte de segurança da empresa à toa. E eu não sou o sucessor dele, só porque sou bonito. - Zombou novamente. - Se deixarmos coisas como estas passarem, não seríamos menos fracos que vocês.

Riu com escárnio outra vez, e tive vontade de avançar e acabar com ele ali mesmo.

- Mas o importante, e também o motivo pelo qual estou aqui, é garantir que você não trate esse assunto com fraqueza ou com amor. Nem pense em ter empatia por nada disso. O modo como você agir aqui não vai refletir apenas na família Calhoun e Zang, mas em todo o Grupo Delos. E eu não vou permitir que você rebaixe o meu nome, o nome da minha família, e da empresa que também é minha, porque você não quer fazer o que é preciso. E você sabe que quando digo isso, eu falo em nome de Lorenzo também, porque ele pensa da mesma forma. - Completou seu sermão de modo sério e com fúria nos olhos. O evento de hoje mexeu mesmo com ele.

Não consigo dizer ao certo o porquê disso, mas ele estava realmente muito sério diante da situação. Talvez ele soubesse mais coisas em relação a segurança do Grupo do que nós, e por isso não pode deixar transparecer fraqueza, principalmente para quem está nos atacando.

- Parece que apesar de termos treinado muito tempo juntos, você ainda não me conhece direito Dream. - Sorri com sarcasmo. - Eu posso não me preocupar muito com certas coisas que acontecem ao meu redor, porém não tenha dúvidas sobre o que penso a respeito da minha família. Eu jamais vou permitir que alguém toque neles ou mesmo os ameace e saia impune. - Esbravejei.

- Assim eu espero. - Rebateu sem humor. - Ahh, Lorenzo já está informado dos acontecimentos aqui, então pelo que conhecemos dele, amanhã pela manhã ele deve exigir de você um relatório completo. - Informou. - Não brinque, esteja atento e se lembre de não deixar as emoções pessoais falarem mais alto. Sua revolta é pelo todo, e não por um. Eles não podem pensar que dispõem do direito de fazer o que bem entendem com a gente, e sair como se nada tivesse acontecido. Mesmo quando mexem com o menor de nós, tem consequência. - Declarou com mais calma na voz em meio a um sussurro, para que as pessoas ao nosso redor não escutassem.

No entanto, apesar de estar se contendo, ainda dava para ver a fúria infernal em seus olhos. E não poderia culpá-lo por isso. Quando as pessoas descobrirem que sofremos um ataque, vai ter uma chuva de notícias, e isso pode atrapalhar exponencialmente o momento que estamos passando.

- Ahhh, outra coisa. Avise ao Zang que quando for divulgar a ocorrência na mídia, ele deve deixar a ruiva de fora. - Franzi o cenho indignado. - Não podemos falar que não conseguimos nos defender sozinhos, e ainda pior, que uma pessoa externa qualquer salvou a nossa pele. - Bufei de raiva, como ele poderia dizer uma coisa dessas? - Mas se vocês, nessa fraqueza de vocês, acreditam que não devem desprezar pessoas e pensam que isso é pesado demais. - Me esforcei para não avançar nele. - Então pense que se exporem que foi ela que salvou o menino Zang, não só vamos parecer fracos, como vocês colocarão a garota em perigo. Ela não mora em uma mansão vigiada como nós. Se vocês quiserem uma alternativa mais "boazinha", pensem nisso. - Diz bufando de raiva, mas com um sorriso debochado no final.

- Eu sei como agir nesse tipo de situação, você não é o único que foi treinado por Lorenzo aqui. - Rosnei. - Contudo obrigada pela informação, eu vou agir de acordo como sempre faço. Agora sai daqui e me deixe resolver os meus problemas, antes que você mesmo atrapalhe as coisas deixando transparecer mais preocupação do que deveria. Afinal, quando dois diretores resolvem esse tipo de coisa? Cada qual lida com sua equipe. - Respondi com firmeza na voz, tentando controlar a raiva dentro de mim.

Como ele poderia pensar tão pouco de mim? Me considerar um fraco? Não que me importasse com a opinião dele sobre mim, mas o fato era que somos mais parecidos do que eu gostaria de admitir, e ele sabia muito bem disso.

Uma das principais coisas que temos em comum é que não demonstramos nossos sentimentos, e agimos de modo mais impiedoso.

Claro que ele era pior que eu, mas não ficava muito atrás quando o assunto era ser rígido demais.

- Eu só passei aqui para me divertir. Ou você pensa que é o único com direito a isso? - Contrapôs gargalhando com deboche.

Ele sabia ser meio louco mesmo, isso não me surpreendia. E não duvido nada que ele veio aqui só para brincar com os caras de gato e rato, e com isso ele deu uma surra enorme neles. O que vai ser difícil para explicar depois se for preciso.

O Dream gargalhou novamente, e saiu gritando que deixaria eu me divertir um pouco, mas caso se sentisse entediado novamente, ele voltaria. Nisso os homens presos a minha frente ficaram rígidos por temer a volta do homem.

- Essa vai ser uma noite longa. - Falei para ninguém em especial, bufando de raiva.

Só de pensar em todo o interrogatório e análise de comportamento que teria que fazer, já estava cansado. Mas pelo menos, o Dream me ajudou em algo com a sua visitinha. Porque com o medo de que esses idiotas estão dele, eles certamente não vão querer ficar enrolando para falar.

Acordei com Tena deitada ao meu lado olhando para o teto, seu rosto parecia cansado e desesperado.

- Oi gata. - Chamei sua atenção com um pequeno sorriso no rosto.

- Nath! Graças aos céus você acordou. - Voltou o olhar pra mim, analisando cada centímetro do meu rosto e corpo. - Como você está se sentindo? Eu tentei ao máximo abaixar a sua temperatura, mas você ainda está um pouco febril, e não acordava de jeito nenhum. - Declarou com a fala embolada pela rapidez nas palavras.

- Primeiro, Nath? - Arqueei a sobrancelha. - Eu não sou mais sua gostosa? Estou tão ruim assim? - Brinquei fazendo um biquinho, tentando tirar um pouco da preocupação presente em seu rosto. - Estou bem gata, e em breve estarei de pé e vamos dançar por aí. - Completei forçando um sorriso.

Não acredito que estarei de pé tão cedo, porém nada disso era culpa dela, e certamente não quero que a minha morena fique triste.

- É claro que você ainda é minha gostosa. - Sorriu um pouco mais animada. - E você está ótima. É linda de qualquer jeito amiga. Mas fiquei preocupada, isso tudo é culpa minha. Se não estivesse comigo, nada disso teria acontecido com você. - Tentando conter as próprias lágrimas, contudo falhando completamente, a morena disse com a voz ficando embargada pelo choro.

- Tena, minha deusa gata. - Peguei em sua mão. - Nada disso é sua culpa, não foi você que me machucou. - Sorri com carinho. - E mesmo que isso acontecesse com outra pessoa ao meu redor, você sabe que eu ajudaria. Outra, eu jamais me perdoaria por não dar o meu melhor em ajudar vocês. - Digo com sinceridade, observando seus lindos olhos castanhos escuros, me analisarem com atenção. - Quando nos conhecemos vocês se tornaram minha família também, e agora não tem mais para onde fugir gata, terão que me aturar. - Conclui dando uma piscadela para minha deusa favorita.

- Você não tem jeito mesmo né? Mesmo doente continua flertando. - Sorri com carinho. - E eu sei amiga que você faria isso por qualquer um, mas ainda fico triste que tenha sido ferida para ajudar a mim e ao Ben. - Argumentou dando um pequeno sorriso secando as lágrimas que continuavam a cair.

Me arrastei um pouco na cama colocando minha cabeça sobre seu ombro, esforçando ao máximo para não fazer uma careta no processo.

- Eu prometi que depois te explicaria tudo, acho que agora é a hora, certo? - Obriguei um sorriso surgir, temendo que a morena não aceitasse bem tudo que eu tinha para dizer.

- Não precisa dizer nada. - Sorriu com empatia. - Quando a mãe de Noah cuidava de você, ele contou tudo para Ben e eu. Ele disse que vocês conversaram sobre isso antes, e que você falou que contaria para Alê, Ben e para mim, espero que não esteja brava. - Seu nervosismo ao esperar por uma resposta, era quase que palpável.

- Claro que não gata. - Sorri. - O fofinho disse a verdade, conversamos sobre isso há alguns dias. Porém o mais importante é se você não ficou com raiva por não ter contado antes? - Perguntei realmente preocupada. Não queria de modo algum perder eles. Havia pouco tempo que os conhecia, mas já os amava muito.

- É óbvio que não fiquei brava gostosa. - Afirma entrelaçando nossos braços com cuidado. - E Ben amou a novidade. Ele falou algumas coisas de nerd que eu não entendo, mas o que sei é que ele ficou bem empolgado. - Sorriu animada, parecendo lembrar da conversa entre eles, contudo logo ficou séria. - Apesar de ter ficado triste em algumas partes, como eu também fiquei. Quanto a Alê, Ben ia contar para ele quando chegasse em casa, mas pelo que conheço do meu irmão ele vai entender tudo.

Uma onda de alívio rapidamente percorreu meu corpo. Passei tantos anos sozinha mudando de escola em escola sem conseguir fazer amigos reais, que agora tê-los em minha vida, era como se realmente fizessem parte da minha família. Sangue do meu sangue.

- Agora me diz o que foi tudo aquilo com Ryan. - Sorriu maliciosa, e arqueei a sobrancelha em sua direção. - Por que você o beijou? Você se lembra disso?

Ah, era a isso que ela se referia? Senti o sangue se acumular em minhas bochechas. Sim, eu me lembrava. Lembrava bem demais até, mas...

- É... então não foi um sonho?... pensei que não fosse mesmo... - Sorri ficando mais envergonhada ainda. - Me lembro da conversa que tivemos na casa de Noah, de vocês me trazerem para casa... e do beijo... mas não sei ao certo o porquê de agir dessa forma.

Afastei meus olhos da morena olhando para o teto, sentindo como se tudo estivesse acontecendo agora. Os lábios do loiro eram quentes e macios, e por mais que não tivesse passado de um roçar de lábios, dava para notar o quanto eram experientes.

- Não tenho certeza se foi por causa da febre que você falou que eu tive, ou porque realmente queria... - Suspirei confusa, nunca tinha pensado em de fato beijar o loiro. - Mas no fim foi até bom... - Confessei ainda tentando entender tudo que aconteceu.

Certamente não saberia dizer de fato o que sinto sobre tudo isso, no entanto, ver o cara que costumava ser babaca com todos - incluindo comigo - ficar preocupado daquela forma, e cuidar de mim, foi algo... reconfortante. Não era sempre que tinha alguém ali por mim. Sem dúvida não daquela forma.

- Ohh, então quer dizer que você gostou de beijar meu irmão. - Sorriu maliciosa. - O que você vai fazer agora? Vai conversar com ele? Pedir desculpas por não saber exatamente o que estava fazendo?... - Disparou uma quantidade enorme de perguntas mais empolgada do que meu corpo debilitado conseguia processar.

- Eu sempre gosto dos beijos do seu irmão, o meu gatinho beija muito bem. - Fingi demência por um instante, sentindo seu olhar de repreensão logo em seguida. - Mas sim, foi interessante. - Afirmei com sinceridade. - Agora sobre conversar com o loirinho, eu não tenho certeza sobre isso. Mas pedir desculpas eu não vou.

Tirei meus olhos do teto, e olhei para a morena que me encarava com atenção, mas sem julgamentos.

- Porque... não me arrependo do que aconteceu. Eu poderia até não estar com total domínio da minha consciência na hora, mas somos solteiros e adultos. Então não vejo por que isso pode ser tão ruim assim, ou ser tão importante. Ele já beijou milhares de garotas, e eu um catálogo belíssimo de caras, esse é apenas mais um beijo para ele. - Tagarelei um pouco ansiosa com assunto, pensando no que o loiro achou sobre isso. Será que realmente foi só mais um beijo para ele?

Pensar nisso, apertou meu coração. Contudo, talvez fosse melhor pensar que sim. Certamente seria menos problemas assim. Mas talvez toda essa estranheza no meu peito não passava do ferimento que tentava acabar comigo.

Passamos mais um tempo conversando, e Tena demonstrou estar mais relaxada, porém ainda percebia os traços de preocupação em seu rosto bonito.

Não poderia culpá-la, no entanto. Ainda não tinha me visto no espelho, mas se estivesse como sentia as dores no meu corpo, era certeza que estava acabada.

Todo meu corpo doía, a ferida queimava como o inferno, e toda a região ao redor dela não estava muito diferente. Era como se estivesse me destruindo de dentro para fora, célula por célula. Não tinha como uma pessoa normal sobreviver a isso.

Escutamos a campainha tocar, já sabendo bem quem era. Demorou muito na verdade. Pensei que ele não conseguiria se segurar tanto, comigo tão perto.

Tena ficou tensa no momento que escutamos a segunda badalada da campainha, e seu rosto que parecia mais relaxado se tencionou novamente. Sua preocupação parecia ter dobrado de repente.

A morena se levantou sem dizer nada, e foi atender a porta. Não demorou, e vi alguém entrar como um furacão no meu quarto.

- Princesa, como você deixou isso acontecer? - Meu amorzinho perguntou com um olhar aflito e cheio de raiva.

Revirei os olhos pela falta de um cumprimento adequado, contudo entendia a situação que ele estava neste momento.

- Oi amorzinho, você sabe como é né? Estou sempre me metendo em confusão. - Dei um meio sorriso, tentando esconder a dor que sentia.

- Você deveria estar em segurança, não era para isso acontecer. - Disse passando as mãos no cabelo impaciente, e olhou para Tena com fúria nos olhos, fazendo-a encolher os ombros ainda mais.

Se a morena tinha alguma dúvida que a culpa fosse dela antes, agora ela tinha certeza. Apesar de nada disso ser verdade.

- Nem começa amorzinho. - Repreendi com a voz mais firme que consegui no momento. - Você sabe muito bem que o ocorrido não é culpa dos meus amigos, mas sim daqueles que tentaram contra eles. E sabe tão bem quanto eu, que eu faria isso por qualquer um. Ser o meu Queridinho, apenas me motivou mais. - Declarei ríspida, para não ter chance dele me contradizer. - Então chega disso e vem logo deitar aqui comigo, para cuidar de mim, e para que a minha Gata ali. - Apontei para a morena. - Consiga descansar e comer alguma coisa.

Dei um sorriso brincalhão ao terminar, e sem muita demora, vi ele começar a se acalmar, oferecendo um sorriso ao se direcionar para deitar do meu lado.

Se sentindo mais relaxada novamente, Tena saiu nos deixando a sós.

Poderia esconder de todos a dor que estava sentindo, mas do meu amorzinho isso era impossível. Ele me conhecia como eu mesma me conheço, ou até mais.

Ele logo me entregou alguns remédios que trouxe, dizendo que eram mais fortes e que me ajudariam a esperar Andrew chegar com um tratamento que seria mais eficaz, porém mais perigoso também.

Tomei os comprimidos sem água mesmo, não queria perder o seu calor nem por um segundo sequer, e juntos suspiramos fundo sabendo que não tinha para onde correr. Agora era me tratar, e lutar clamando aos céus para que tivesse forças para passar por tudo isso.

Me deitei com a cabeça apoiada em seu peitoral sendo envolvida em seus braços, e não demorou para que apagasse novamente sentindo seus carinhos entre os meus cabelos.

[...]

6:30 A.M

Acordei com Andrew entrando no meu quarto, ao que parece ele tinha acabado de chegar da sua missão e veio direto para meu apartamento por causa dessa situação toda.

- Arrume a mala dela, por favor. - Assim que me vê ele não perde tempo, rapidamente pede a Tena para arrumar minhas coisas. Acredito que até então ele ainda tinha esperança de que não precisaria me transportar.

- Temos que ir para a fazenda. - Falou em estado derrotado fazendo um carinho no meu rosto, e não precisei questionar, sabia bem o que isso significava e sentia por todo o meu corpo o que estava acontecendo.

O veneno estava me matando, e a fazenda dele era o único lugar com recursos médicos em um ambiente seguro e 100% controlável que eu poderia usar. Um quarto de hospital totalmente esterilizado, e completamente equipado para momentos como este, não foram montados lá por acaso.

Andrew só me daria o medicamento mais arriscado quando chegássemos lá, porque se algo acontecesse, ele teria mais condição de me ajudar. Mas não sozinho, claro, que a mãe de Noah nos acompanharia. A senhora, pelo pouco que escutei, tirou 10 dias de folga do seu emprego para cuidar de mim no momento mais crítico.

Com Tena ajudando meu guardião legal, minhas coisas ficaram prontas rapidinho. Antes das 7:00 A.M já estávamos no carro prontos para sair.

- Desculpa... só melhora logo, tá? Por favor. - Sem conseguir conter as lágrimas, a morena se aproximou de mim suplicando com a voz completamente embargada, ao mesmo tempo que se despedia.

- Gostosa para com isso, nós já conversamos. Eu não tenho nada para te desculpar. - Afirmei com convicção, limpando as lágrimas que corriam pelo seu rosto. - Em breve estarei em casa prontinha para nossas farras.

Sorri, recebendo um de seus lindos sorrisos em resposta, enquanto ela fungava tentando espantar as lágrimas com as mãos.

- Não se preocupe Senhorita Atena, todos que conhecem a minha pequena sabem que isso não é culpa sua ou de sua família. Ela é forte, em breve estará 100%. Fique tranquila. - Andrew confortou minha amiga fom suas garantias, porém no fundo eu sabia que a parte sobre eu ficar bem, estava mais para uma tentativa de convencer a si mesmo, do que para convencer minha amiga.

Meu coração doeu por vê-lo assim. Andrew sempre foi um ótimo guardião, e sempre cuidou bem de mim. Devia ser horrível para ele me ver assim.

Antes de cair no sono novamente, Andrew tinha acabado de me colocar sentada no banco do passageiro do modo mais confortável, mas ainda seguro para o nosso trajeto, criei um grupo no WhatsApp para facilitar a conversa com meus amigos enquanto estou fora.

Grupo: Amores da ruiva

Você: Oiiiiii meus lindooosss.

Criei esse grupo para conversarmos enquanto estiver fora.

Eu acredito que nesse retiro espiritual, não vou ter muito tempo livre kkkkkk...

Então assim fica mais fácil para nos atualizarmos.

Amo vocês, vou sentir muita saudade.

E nada de escolher outra garota para dormir com vocês viu Bombonzinho e Gatinho.

Vocês são meus.

Amo vocêeeeeees. Mil beijos da ruiva.

Bombom: Pode ficar tranquila Borboletinha, só existe você para gente. Bjos. Volte rápido.

Fofinho: Aneeeimmm... vou sentir saudades... Amo você ruivinha, volta logo... Te amo 3 mil.

Gatinho: Antes de você, dormir com duas pessoas em uma mesma cama não era opcional pra mim. Hoje só você pode fazer isso Gatinha.

Você: Então você topa? Uhuuuullll...Quero voltar logo agora.

Gatinho: Não foi isso que eu quis dizer, mas você já sabe né? kkkkk

Você: Agora fiquei triste ... mas não custava tentar, não é?kkkk

Deusa: Vou sentir saudades gostosa, se recupere logo tem muita balada para irmos.

Você: Também vou sentir saudade de todos vocês... nos falamos mais depois... Beijos

Mensagem Queridinho

Olá, queridinhooooooo. Passando para dizer que vou ficar uns dias fora, mas assim que voltar vou ver você. Milhões de beijos, amo você querido.

Pedi o número do Loirinho, para minha amazona. Precisava conversar com ele.

Mensagem Loirinho

Oi Loirinhooooo.

Espero que não se incomode, eu peguei seu número com a Tena.

Queria conversar com você sobre o que rolou ontem.

Eu tenho que confessar que não estava 100% consciente dos meus atos, mas eu sou contra pedir desculpas por beijar alguém.

A não ser, é claro, se essa pessoa for comprometida com alguém ou caso você tenha obrigado a pessoa a fazer algo que não queria.

Acredito que não foi isso que aconteceu com a gente, então, por isso eu me recuso a pedir desculpas.

Ambos somos solteiros, você já beijou milhões de garotas por aí, e eu já peguei outros caras também, então acho que não é necessário pedir desculpas.

Além de que não te obriguei a fazer nada. Nos beijamos, e pelo que me lembro foi legal, e é isso.

Agora eu estou indo para a fazenda do Andrew, ficarei lá por um tempo até estar melhor.

Enquanto eu estiver fora, tenta não beber muito, ok? Eu fiquei preocupada aquele dia, e não quero ter notícias ruins.

Nos falamos depois Loirinho. Se cuida.

Ah, e muito obrigada por toda a ajuda ontem. Tena me contou como você a ajudou.

Obrigada!! Beijos Loirinho.

Nota do Autor

Olá amores, como vocês estão?

Mais uma vez eu demorei, não é? Mas como não tinha ninguém me cobrando por atualizações kkkk, acabei mergulhando mais uma vez nos livros que estou lendo e na escritas das histórias novas..

Espero que tenham gostado do capítulo, a ruiva e um certo babaca tiveram um pequeno beijinho, e parece que alguém gostou.. Gostou bastante eu diria 🤭.. Algum conselho para nossa bela carinhosa?

Por favor não se esqueçam de votar 🌟 e comentar, até o próximo 😘..

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