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Capítulo - 01

   É bem verdade que viver uma vida sem propósitos é praticamente o mesmo que estar morto, sem uma grande motivação tudo parece não ter sentido algum e vivemos o chato cotidiano, mas contrariando esse pensamento vem à tona que mesmo o mais moribundo e deprimente ser teme a morte o que quebra esse pensamento tomando todo o sentido da frase.

   Desde sempre estive focado em terminar o ensino médio e cursar uma faculdade essa que eu ainda nem escolhi o que fazer, mas vivendo agora o terceiro ano me pergunto se eu ainda quero estudar por muito mais tempo olha eu aqui agora viajando enquanto fico torcendo para o relógio bater as 18:30 e eu finalmente me livrar dessa aula chata de história. Assim que os ponteiros se alinharam no seis, os alunos imediatamente se levantaram e saíram da sala, esperando o tumulto se dispersar encontro meu melhor amigo Lucão na saída, com um uniforme largo e azul, ele era um cara desleixado, mas seu cabelo na altura dos ombros o deixava despojado, dando um tapa nas minhas costas ele me cumprimentou:

   — Beleza Mauricinho, eae cara ta sumido por quê?

   — Sumido? — Questionei sem entender nada e então retruquei — Você que agora só anda com sua nova galerinha!

   — Calma sem ciúmes, tem Lucão pra todo mundo!

   Ele sempre teve uma grande personalidade, engraçado e espontâneo acho que por isso nossa amizade dura desde o ensino fundamental, pois mesmo com nossas diferenças parecia que nossos laços já haviam se tornado algo de família, pois era assim que eu o considerava um irmão.

   Enquanto conversávamos na saída da escola, Raysa passou pelo portão o que tirou meu foco do assunto e eu passei a admirá-la, seus cachos balançavam a cada passo e seus olhos castanhos claros olharam fixamente para mim eu pude ver o meu reflexo com clareza, prestei bastante atenção no movimento dos seus lábios que diziam:

   — Vamos para casa juntos hoje?

   Assim que ela perguntou isso, Lucão deu um sorrisinho malicioso discretamente para que apenas eu notasse. Aproximando-me de Raysa eu a cumprimentei e rapidamente respondi com certo nervosismo na voz:

­   — Vamos sim! ­— olhando para Lucão que continuava com o sorrisinho de canto eu perguntei a ele ­— Vem com a gente?

   — Não, eu to de boa aqui podem ir "sozinhos." ­— ele deu uma ênfase na última palavra.

   Me aproximei para cumprimentar Lucão com um toque de mãos, assim que nossos punhos se tocaram, ele movimentou os lábios e disse sem fazer som algum "cara ela tá tão na sua." Eu soltei uma risada baixa para que Raysa não notasse nada daquilo e então me afastei e a segui para casa.

   As ruas da capital no minério eram estreitas e sujas, a cidade tinha inúmeros defeitos, mas sempre amei Parauapebas como o meu lar. Raysa ziguezagueava pelas calçadas hora altas hora baixas, mantinha-me por perto sem falar absolutamente nada, poderia ser por nervosismo ou apenas estava aproveitando a companhia dela, talvez um misto dos dois ou de nenhum, sou confuso demais quanto a meus sentimentos sou eu que os sinto e por vezes não sei o que.

   Morávamos num bairro mais afastado e com poucos moradores as ruas já estava vazias no cair da noitinha as luzes dos postes estavam apagadas e as poucas que se acendiam emitiam uma luz fraca, a lua que a pouco despontara no céu estava coberta por nuvens densas o que deixava nosso caminho escuro demais. Entre uma passada e outra senti um leve arrepio e em meus ouvidos soou:

­   — "Raysa!"

   A voz me assustou e então olhei em volta e não conseguia ver de onde tinha vindo a tal voz, devido a escuridão não confiava plenamente de que por ali não havia ninguém, então apelei e questionei:

­   — De onde veio essa voz?

   — Que? — Desentendida quanto ao questionamento, Raysa fez uma feição confusa ao frisar as sobrancelhas sobre a testa. — Do que você está falando?

   — Você não ouviu uma voz chamar pelo seu nome?

   — Não ouvi nada! — Ela disse apreensiva.

   Continuamos a caminhar pelas ruas escuras, depois que relatei ter ouvido uma voz chamá-la, Raysa apressou os passos e eu me esforçava para acompanhá-la. Ao chegar na rua que entrava para a minha casa, senti que ela ficou mais nervosa por ter que continuar sozinha, eu não poderia deixá-la assim ainda mais quando o causador disso tinha sido eu, será que eu realmente ouvi a tal voz ou tinha sido apenas coisas da minha fértil imaginação, antes de subir na próxima calçada eu disse para tranquilizá-la:

   — Eu vou contigo. — Quase tropeçando no meio fio eu terminei ao dizer. — Só caminha mais devagar tá difícil de acompanhar.

   — Tá bom, obrigada.

   Chegando na próxima esquina a luz do poste que estava apagada acendeu-se abruptamente e passou a piscar causando o foco e desfoco de luz, entre as sombras que se formavam eu vi uma forma estranha se espalhar pelo chão e tomar todo o piso que estávamos a caminhar e como um estrondo uma voz ressoou "Raysaaaaaaa". Minha nuca em calafrios meu corpo gelou e eu olhei para Raysa, pela expressão inocente dela mais uma vez a voz não tinha chegado a seus ouvidos, confuso eu perguntei:

   — Você não ouviu?

   — Ouviu o que? ­— Com a voz um pouco tremula, Raysa advertiu. — Pode parar, se for algum tipo de brincadeira ta me deixando com medo de verdade!

   — Brincadeira? Eu não faria algo do tipo, não com você. — Forçando a perna para alcançar uma calçada mais alta eu falei sério. — Eu jamais tentaria te causar nenhum mal, muito pelo contrário eu faria tudo que estivesse a meu alcance para de deixar o mais feliz possível.

   — E porque está dizendo que tem uma "voz" me chamando. — Ela disse quase dobrando o lábio inferior. — Sendo que eu não estou ouvindo nada?

­   — Mas é verdade, eu ouvi. — Tentando convencê-la eu argumentei. — Por duas vezes.

   A minha palavra tinha grande valor para Raysa, mas ela relutava em acreditar em algo absurdo como aquilo, ela estava presente na situação e não havia ouvido nada como eu poderia explicar tal fato sem parecer mentira ou loucura da minha cabeça? Ao chegarmos próximo da casa dela a tensão se esvaiu e repentinamente ela me abraçou de modo delicado, inicialmente fiquei sem reação em seguida vagarosamente a envolvi em braços aquela situação ocorreu rapidamente, mas devido à grande importância que teve para mim pareceu durar mais tempo do que na realidade durou.

   Nos afastamos suavemente e meio embaraçados com a situação uma timidez surgiu de ambas as partes, enquanto Raysa caminhava para sua residência ela me olhou novamente e soltou um sorriso tímido enquanto acenava suavemente, um pouco abobalhado levantei a mão e retribui.

   Quando eu vi a porta da casa bater uma sensação estranha me invadiu, não sabia que sentimentos eram esse apenas corriam em meio peito como ratos em labirintos e perdiam-se sendo assim impossível de decifrá-los. Com passos largos eu caminhava, pois tinha pressa em sair das escuras ruas e chegar logo em casa, entres os lampejos de luz eu vi uma sombra me seguir, o medo deixou minhas pernas bambas e meu caminhado fora de compasso, as ruas ainda pareciam desertas e mesmo sem enxergar ou sentir a presença de ninguém a minha volta uma voz rasgou alto:

   — Rayssssaaa!

   Meu corpo parecia frio como se a minha alma estivesse petrificada em gelo, não podia me entregar e comecei a correr, a cada passada sentia as trincas do medo se desfazer e me deixar livre para fugir. Alcançando uma certa velocidade ainda assim ouvia a voz tenebrosa gritar por "Raysa". Virando na esquina os gritos parecia cada vez mais distante, corri ainda mais depressa e saltei na calçada da minha casa, empurrando a porta com força entrei e a fechei rapidamente com as duas voltas da chave e coloquei o ferrolho, ofegante me encostei na porta e enfim senti um alívio com a segurança de meu lar.      

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