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X - O Início dos Jogos

PRIMEIRO DIA

As armas foram sorteadas para cada um dos jogadores envolvidos, através de um computador que projetava o resultado em um gigantesco holograma. Um painel com os nomes dos jogadores e os armamentos correspondentes chamava a atenção dos concorrentes. O primeiro da equipe do comandante Merko a lutar seria Tíbor, e a arma escolhida foi a lança. Ele ficou por alguns segundos pesando a arma com a mão, antes de encarar o seu oponente.

Do outro lado estava o tenente Korin, que havia saído com o machado de guerra. Os dois se observavam, estudando as reações do oponente. A ponta da lança tinha uma lâmina cortante do comprimento de um antebraço e o machado, gigante, estava muito afiado. O aço das armas brilhava com a luz do sol. Eles as movimentavam, cortando o ar em várias direções, sentindo a empunhadura.

"Gostei do machado porque é forte e posso ganhar a luta com um único golpe", Korin analisava.

"Com a lança me tornarei mais ágil, revidarei os golpes com velocidade e me esquivarei dos ataques lerdos que ele aplicar com o peso de seu machado", Tíbor sorria diante dessa estratégia.

No ringue, a luta começou. Os lados opostos se aproximaram, cheios de provocações um com o outro.

— Você não é páreo para mim, Tíbor.

— Vamos decidir isso lutando — ao dizer isso, Tíbor cortou o ar com a lança à sua frente.

Em seguida, posicionou-a com o seu braço direito biônico dobrado por trás de suas costas. Ele pegou a lança e testou seu oponente, que revidou com o machado. Ouviu-se o retinir das lâminas ao se tocarem. O gume do machado pesou sobre a lâmina da lança e a empurrou para o chão. Faíscas saíam ao toque das armas e eles lutavam com grande habilidade. Subitamente, o gume da arma de Korin cortou o braço esquerdo de Tíbor perto do ombro. Ele grunhiu de dor.

— O desgraçado me acertou, mas não tem problema... ainda tenho muito sangue para lutar.

— Vou acabar com o que lhe restou — Korin esboçou um sorriso.

Embora sentisse dor, Tíbor não se importava com ferimentos. Era corajoso e não temia seus inimigos. Aprendera com a vida que as cicatrizes fazem parte do corpo de um homem valente.

O povo bradou em uníssono devido à força dos combatentes. Tíbor olhou para o braço que sangrava e colocou a mão biônica sobre ele. Ela cauterizou o ferimento com um laser que saiu de seu dedo indicador. Depois, ele começou a manejar a lança, preparando-se para mais um ataque.

O tenente Korin arregalou os olhos ao ver o oponente agir com tanta frieza diante de seu ferimento. Antes acreditava que o combate estava quase vencido e se sentia confiante, mas estava redondamente enganado. Quando Korin voltou com a haste do machado em um golpe frontal, Tíbor rodou os calcanhares com agilidade e se posicionou com a lança, atingindo o abdômen do tenente, que caiu no chão ao ser golpeado também com um chute por detrás dele.

O tenente sentiu que o corte era profundo. Korin meneou a cabeça, desistindo da luta. O sangue vermelho carmim jorrou de uma artéria e ele começou a perder a consciência, rapidamente. A plateia ovacionou, pedindo que Tíbor tirasse a sua vida, mas ele os ignorou e chamou o socorro para salvar o rival. Tíbor valorizava a vida e o altruísmo era companheiro de seu coração.

Ele colocou a mão sobre o ferimento do seu rival a fim de obstruir a saída do sangue. O tenente olhou em seus olhos e agradeceu com a cabeça pelo gesto. Os médicos entraram na arena e prestaram os primeiros socorros, rasgando as vestes azuis do tenente Korin para cuidar dos ferimentos. Imediatamente, o levaram para a enfermaria da Genesis para receber os cuidados necessários.

Tíbor saiu da arena e os que assistiam o aplaudiram, reconhecendo a sua vitória. A equipe de Merko começava os jogos com uma pequena vantagem.

O placar apareceu nas holografias da arena, marcando 1x0 para o time de Merko.

Nícolas era o próximo e olhou para o holograma que mostrava seu oponente com a arma escolhida pelo sorteio cibernético: o arco e a flecha. Nesta modalidade, ambos lutariam com esta arma, pois a disputa, inicialmente, seria no estilo tiro ao alvo. Em uma segunda etapa, os oponentes teriam de se confrontarem. Para terem uma melhor chance, escudos de energia se levantariam do chão, em lugares aleatórios, servindo de refúgio contra os ataques do inimigo durante alguns instantes.

Os dois alvos foram montados na arena e Lurhan, um dos soldados de Mirov, entrou junto com Nícolas. Este soldado era um destaque entre o pelotão, por conseguir ser campeão em todos os tipos de luta.

Ele entrou na arena com um olhar altivo e sorriu para os companheiros de equipe, demonstrando autoconfiança.

— É uma humilhação lutar com um humano deste planeta. Podiam pelo menos escolher um rival da equipe do capitão Merko à altura de nossa capacidade — ele comentou perto de um dos soldados de seu pelotão.

— Você deve vencê-lo, porque mais humilhante ainda seria perder para ele.

— O que você disse é uma piada. Vou vencê-lo com facilidade — Lurhan sorria, mostrando estar certo da sua vitória.

Mas no fundo, ele se sentia inseguro por lutar com alguém que subestimava. Se perdesse, seria vergonhoso e todos caçoariam dele pelo resto da vida. Não houve muito tempo para Lurhan pensar.

Um som agudo marcou o início do combate e ele precisou focar em Nícolas, que seria o primeiro a atirar. Cuidadosamente, o jovem terráqueo tirou uma flecha da aljava presa às suas costas. Parou por um instante para se concentrar e controlar a respiração. Todos o fitavam em silêncio. Ele lançou a flecha, mirando com precisão, assim como Tíbor lhe havia ensinado. A seta furou o ar em alta velocidade e voou em direção ao alvo.

Os espectadores da grande tribuna principal em frente à arena se levantaram para ver se ele havia acertado. Seu tiro atingiu o terceiro círculo do alvo, composto de cinco anéis.

Merko sentiu que Nícolas precisava de uma dica e entrou em contato telepaticamente com ele:

"Preste atenção à direção do vento. Molhe o seu dedo com saliva e veja para onde a gotícula se move quando tocada por ele. Depois compense a direção apontando um pouco para o lado contrário ao fluxo."

"Obrigado, Merko."

"Vamos lá, você consegue".

O soldado Lurhan atirou com segurança e acertou em cheio o alvo central dentro do primeiro círculo.

— Consegui! — Comemorou o militar, levantando o braço direito com o punho fechado.

Ele olhou para Nícolas e pensou:

"Um mero humano? Posso derrotar com facilidade."

O total de flechadas ao alvo seria de cinco. Portanto, Nícolas ainda tinha quatro chances para se recuperar.

Ele pegou a flecha da aljava em suas costas e colocou-a presa ao arco. Depois fez conforme fora orientado por Merko, deixou a gota de sua saliva escorrer pelo dedo e percebeu que o vento vinha do Oeste. Compensou levemente a direção da flecha com o vento, estreitou os olhos ao vislumbrar a silhueta sob o sol forte e acertou o centro. Desta vez, a seta traçou o destino que ele tanto queria.

"Está lá dentro", pensou o terráqueo, feliz por acertar o alvo na segunda chance.

Lurhan acertou os círculos 1, 2 e 3 e Nícolas atingiu por mais duas tentativas os centros do alvo. Para pontuar bem, a última flechada de Nícolas precisava acertar o meio exato. Uma única seta bem direcionada poderia definir o combate, juntando-se a um mínimo erro do seu rival.

Ele olhou para Tíbor, seu mentor, e para Merko. Sentiu a direção do vento e atirou a flecha. Nícolas a viu cruzar o ar e viajar apressadamente até alcançar exatamente o ponto central. Ele vibrou com o acerto e socou o ar de baixo para cima, sorrindo.

Zara da nave Science também gritou, o que fez Drako sorrir.

— Meu Nick vai vencer.

— Ele ainda depende de um erro do adversário e o cara é bom.

— Eu sei que ele vai ganhar.

Restava a Nícolas aguardar o jogo do oponente e Lurhan ficou nervoso com a missão. Talvez isso o tenha feito falhar em sua mira quando acertou mais uma vez o círculo 2.

O soldado ficou triste e abaixou a cabeça, olhando para o chão. Não queria ter fracassado. O peso desta vez era maior, visto a inferioridade de seu oponente, segundo a sua própria convicção. Sem dúvida, o maior erro do preconceito é acreditar ser melhor do que o igual.

Agora era hora do próximo desafio entre eles. Antes que pudessem respirar, escudos energéticos começaram a se levantar e Nícolas recebeu uma flechada, que lhe cortou o braço de raspão. Ele gemeu, colocando a mão sobre o sangue:

"Que inferno! Vacilei, preciso ser mais rápido."

Uma outra seta vinha em sua direção e ele deu uma cambalhota, enquanto segurava seu arco, se escondendo atrás de um refúgio que depois de alguns segundos desapareceu. Foi o tempo exato de preparar a arma. Mirou o soldado Lurhan, calculando precisamente o local do escudo onde ele estava.

Ela voou rasgando o ar quente da arena, até alcançar a perna do oponente.

"Terráqueo desgraçado! Me acertou..."

Seu membro sangrou e ele rasgou a calça para fazer um torniquete.

"Não vou perder esta luta que é minha oportunidade de acabar com esse verme da Terra", pensava, irritado.

Outro escudo de energia se formou perto do garoto. Ele correu para se esconder e preparar mais um ataque. Demorou um segundo a mais para esticar o arco, quando o abrigo sumiu.

Uma seta voou em sua direção numa velocidade impressionante. Nícolas tentou esquivar-se, mas foi impossível escapar do golpe certeiro. Sentindo que era a hora da sua morte, ele gelou. Num ímpeto final, virou-se de lado, colocando o arco na frente do peito, o que desviou a seta, tangenciando o arco e perfurando o braço quase na altura do ombro. A flecha atravessou-o. O sangue começou a escorrer e Nícolas sentiu-se tonto.

O soldado sorriu, sabendo que um próximo tiro seria fatal. Preparou seu arco para arremessar um ataque e usou o escudo que se formou para isso.

Nícolas não teve tempo de tirar a flecha de seu braço. Já com a flecha montada na sua arma, calculou precisamente quando o escudo de energia do inimigo sumiria e atirou um arremesso apressado.

Quando o abrigo desvaneceu, a flecha de Nícolas cortou o peito de Lurhan como uma faca afiada corta um pedaço de carne fresca. O soldado caiu inerte no solo.

Os enfermeiros entraram com a maca flutuante para prestar os primeiros socorros. Logo perceberam que o ferimento não trazia risco de morte.

Nícolas gritou, sorrindo com a vitória, mas colocou a mão no braço sentindo muita dor. Ele ficou orgulhoso, sentindo que havia feito a sua parte.

Os outros membros da sua equipe aplaudiram e ovacionaram o grande feito. Olhou para eles, agradeceu as dicas do capitão Merko e levantou o braço direito com o punho fechado, como sinal de vitória, a flecha ainda presa em seu braço esquerdo.

Lurhan estava sendo levado com a flecha cravada em seu peito, quando Nícolas se aproximou dele e lhe deu a mão para apertá-la, em cumprimento, como os humanos faziam.

— Você ficará bem, Lurhan.

— Tenho vergonha por ter perdido a luta para você, um simples terráqueo. Não quero apertar a sua mão.

— Não seja orgulhoso. Você lutou bem e é corajoso. Precisa entender que todos os seres humanos são iguais. Os do passado, presente ou futuro. Esta sabedoria é a chave para abrir o coração. De qualquer forma, foi uma boa competição.

Lurhan ficou olhando Nícolas ir ao encontro de seus amigos. "Um terráqueo querendo me dar lições de moral. Só me faltava essa.", aquilo o deixou com mais raiva, mas a dor ocupou sua mente e foi levado para a nave.

Nícolas pôde ouvir telepaticamente os pensamentos do soldado, mas resolveu ignorá-los. Ele percebeu que o outro era orgulhoso demais e que se sentia envergonhado por perder a luta. Era hora de seguir adiante.

Dentro da Star Hunter, os tripulantes também comemoravam as duas vitórias iniciais de seu time. Na Science, Zara estava aliviada por ver Nícolas escapar com vida deste grande desafio. Se preocupou a cada instante e queria estar lá para cuidar dos seus ferimentos.

— Meu Nick podia ter morrido se a flecha acertasse o alvo planejado. Eu não conseguiria viver mais se o perdesse.

— Calma, Zara. Ele está bem agora e o pessoal de apoio vai cuidar dele direitinho. O pior já passou...

— É fácil dizer isso, não é Drako? Mas durante a luta, quase desmaiei de tanta ansiedade. Depois que ele for tratado e medicado, vou entrar em contato para lhe dizer o quanto eu o amo e tenho orgulho dele.

O pai de Nícolas também estava orgulhoso do seu filho que lutara feito um soldado corajoso. Já Mirov fitava Nícolas com ódio nos olhos, mas sabia que ainda haveriam muitos combates pela frente.

Assim o placar ficou em 2x0.

***

Sivoc era o próximo escolhido para lutar. Sentia-se meio nervoso, pois havia tempo que não combatia daquela forma. Ele treinava com os hologramas da Science para manter a boa forma física, mas desta vez seu adversário era real.

O comandante pegou a arma selecionada, o sabre, e seu oponente, o capitão Venithar, foi sorteado com uma espada de dois gumes, bem afiados. Ele não tinha medo de lutar e era um dos mestres em combates da Genesis.

Sentia-se forte e pronto para qualquer tipo de batalha. Ao sentir a empunhadura da espada, movimentou-a em todas as direções, sentindo a precisão de seus golpes.

Do outro lado Sivoc sentia medo da morte, um calafrio que percorria sua espinha ao pensar que sua esposa poderia não o ver outra vez. Bastava um erro e tudo acabaria.

A plateia da arena estava em silêncio, curiosa com as escolhas para os competidores, quando um som estridente se fez ouvir. Ao tirarem suas armas das suas bainhas para se posicionarem, a batalha teve início. Não havia outra opção para Sivoc, senão combater por sua vida.

O capitão Venithar brandiu a sua arma pronto e Sivoc empunhou a dele. As espadas cortavam o ar como se uivassem, famintas do sangue inimigo. O sol iluminou o sabre do comandante da Science, que reluziu da ponta até a empunhadura.

O inimigo se aproximou e Sivoc se lançou contra o rival. As armas se tocaram e Sivoc mostrou a sua habilidade também como guerreiro. Golpes fortes ressoaram pela arena durante alguns minutos. Venithar manuseava a sua arma com grande desenvoltura e mostrou ao comandante da Science que a luta não seria fácil. Ele esquadrinhava cada movimento do oponente, a fim de imaginar o próximo ato. Onde a lâmina de Sivoc tentava chegar ao corpo do capitão inimigo, a outra a encontrava, como se conhecesse o seu destino.

Alguns golpes faziam com que a plateia se levantasse para ver melhor. As espadas soltavam faíscas e gritavam com a força dos ataques. Depois de certo tempo finalmente a lâmina de Sivoc atingiu de raspão a face de Venithar. Todos olharam espantados e o capitão, ainda meio atordoado, recuperou-se e aplicou um golpe cortante, certeiro em Sivoc, na altura superior da coxa. O sangue esguichou, quando a arma acertou uma artéria. O capitão da Science sentiu-se fraco, sem condições de continuar. Acabou assim desistindo da luta.

Em poucos segundos, a equipe de socorro chegou com eficiência, levando-o para a enfermaria da nave às pressas.

***

Agora era a vez de Crom, o tenente-coronel das forças de Merko, lutar a favor de sua equipe. Destemido, seria capaz de travar um combate com qualquer oponente. Ele recebeu o punhal e seu rival, o oficial tenente Xarui, ganhou a mesma arma.

Crom gostava de lutar com as próprias mãos. Sendo o punhal uma arma pequena, a maioria dos golpes seria desferida no combate corpo a corpo, o que o deixou confiante. Só que que ele não sabia que o seu oponente era campeão neste tipo de combate.

O oficial de Mirov empunhou a arma com firmeza, visando atingir o peito do rival. Os dois cruzaram seus punhais no ar e Crom furou as vestes de Xarui na altura do abdômen, com um ferimento de raspão.

Seu oponente revidou, atingindo-o com a mão direita fechada em um soco no maxilar. Crom ficou atordoado no chão, mas mesmo assim tentou se levantar.

"Não posso perder esta luta. Preciso ajudar meu comandante Merko a vencer a equipe de Mirov", ponderou o tenente-coronel.

Como que renascendo, ele pulou e se preparou para aplicar um golpe direto em Xarui. Este se esquivou e, novamente, acertou Crom com uma joelhada. Mesmo sentindo muita dor, Crom virou-se e acertou Xarui com o braço esquerdo. A plateia se levantou na expectativa de que o golpe de Crom levaria o rival ao chão.

O cansaço do coronel era o seu maior inimigo e, embora demonstrasse vontade de vencer com muita valentia, ele percebia que não era páreo para seu oponente. Xarui rodou sobre o corpo de Crom, que não pôde esquivar-se, e deu um poderoso soco que levou o coronel a nocaute. Quando abriu os olhos ao ser socorrido pela sua equipe, o rival lhe disse:

— Foi uma boa luta, Crom!

Mas ele não era capaz de entender uma palavra e a maca flutuante o levou para a enfermaria da Star Hunter.

— Cuidem dele o mais rápido possível. Precisarei muito de meu amigo Crom na batalha final — Merko disse aos médicos de sua nave.

Ele resolveu acompanhar os seus amigos pessoalmente para dar-lhes o apoio necessário e verificar o tratamento dos ferimentos que haviam sofrido nos jogos. Assim, o placar empatou em 2X2.

A tensão era descobrir quem venceria a próxima. A competição seguinte seria entre as mulheres e elas esbravejaram um grito de guerra quando estavam posicionadas em frente ao portão principal da arena.

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