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VI - Perseguidos pelos Terráqueos

Aos domingos, a casa de Nícolas se transformava em um lugar de aromas e risadas, um refúgio onde a família se reunia em torno da mesa de jantar. O almoço, um ritual sagrado, era o momento perfeito para Zara e Merko revisitarem as memórias de seu planeta natal, Vida. Na varanda, sob o sol benevolente da Califórnia, ou na sala de estar, na presença de Nícolas, eles evocavam as imagens de seus amigos, um elo invisível que os conectava a um mundo distante.

— Que reviravolta em nossas vidas, Merko! — exclamou Zara, a voz carregada de nostalgia.

— Antes, eu me aventurava pelas galáxias, movido pela adrenalina das missões. Mas, no fundo, almejava a calidez de um lar, a plenitude de uma família. E aqui estou eu, cercado por vocês, Lorena, Sophia, Helen, Nícolas, e você, Zara, um presente que a Terra me concedeu. Não me arrependo de ter cruzado a vastidão do espaço para encontrá-los. E você, Zara? Algum resquício de saudade do que deixamos para trás?

— Minha vida se transformou em um novo universo vibrante, Merko — respondeu Zara, um sorriso terno nos lábios. — Tenho vocês, Nícolas e Helen, um farol de luz em minha jornada. Meu trabalho me fascina, um desafio constante para conter meus instintos alienígenas. É como caminhar sobre um fio tênue, onde cada passo exige precisão e controle. E falando em controle, Nícolas me surpreende a cada dia.

Ela parou para pensar na aventura que viveram e continuou:

— A telecinese floresce em suas mãos, uma extensão de sua própria vontade. Ele me contou sobre os voos que vocês compartilham, desafiando a gravidade, como pássaros em busca de liberdade.

— O poder é uma ferramenta, Zara, e como toda ferramenta, pode ser usada para o bem ou para o mal — retrucou Merko, um brilho enigmático nos olhos. — Nossos voos são um ensaio para o futuro, um preparo para os desafios que a vida nos reserva.

— A prudência é a armadura que nos protege, Merko — advertiu Zara, a voz carregada de preocupação. — A cidade é um labirinto de olhos eletrônicos, câmeras que registram cada movimento, e os agentes da equipe Alfa-Õmega, como abutres famintos, espreitam por um deslize. A discrição é nossa aliada.

— Nícolas é um mestre da discrição, Zara — assegurou Merko, um sorriso confiante nos lábios. — O poder, como um vulcão adormecido, exige autocontrole, uma disciplina que ele domina com maestria. Mas confesso, a tentação de voar alto, de sentir o vento em meu rosto, é um chamado irresistível. E ele não é mais aquele garoto tímido. Pelo contrário tem demonstrado uma impetuosidade latente.

— Anteontem, a tentação o levou a desafiar os céus de Los Angeles, um voo que durou quase meia hora — revelou Zara, um tom de reprovação em sua voz. — A sorte nos protegeu das lentes dos radares, mas a ousadia de Nícolas me deixou apreensiva.

— Como assim? — perguntou Merko, a surpresa estampada em seu rosto.

— Ele transformou o carro em uma nave voadora, um pássaro de metal que cortou os céus da cidade — descreveu Zara com admiração e temor. — A sensação era indescritível, a liberdade de voar, a vertigem da altura, mas o perigo iminente me assombrava.

Merko, apesar da reprimenda, sentiu um orgulho paternal invadir seu peito. Seu filho, um aprendiz de feiticeiro cósmico, dominava os segredos da telecinese, um poder que poderia se revelar crucial em um futuro incerto. — Ele puxou ao pai — brincou Merko, um sorriso inflado nos lábios.

— Mas não se esqueça, Merko, vivemos em um planeta onde a tecnologia é venerada, onde o extraordinário pode se tornar uma ameaça — advertiu Zara com preocupação.

Nesse momento, Sophia surgiu na varanda, a expressão tensa, como se tivesse testemunhado um presságio. — Merko, Zara, venham ver o que estão dizendo no noticiário!

A tela da televisão exibia a imagem de um âncora de jornal, o tom grave e pausado, relatando os eventos da noite anterior no cinema Golden Movie.

— Na noite de sexta-feira, um ataque criminoso foi frustrado pela intervenção de um homem misterioso. Com uma arma desconhecida, ele silenciou os criminosos, desaparecendo como um fantasma, evaporando-se no ar.

— Merko, isso soa como se fosse você.

— A adrenalina me chamou, Zara. As vidas de nossa família estavam em perigo, eram explosivos que poderiam ter dizimado quarteirões inteiros.

— A bravura pode se transformar em imprudência, Merko. Seu espírito aventureiro pode nos expor ao perigo. Deveria tê-las retirado de lá, em segurança.

— A impulsividade me guiou, Zara — admitiu Merko, um tom de arrependimento em sua voz. — A visão de vidas em perigo obscureceu meu julgamento.

— Não podemos salvar o mundo, Merko. Nossa prioridade é proteger a família.

Merko, tomado pela reflexão, silenciou-se, ciente da gravidade da situação. Mas o destino, implacável, já havia traçado seu curso.

No cinema Golden Movie, agentes da polícia local e do FBI convergiam para o epicentro do crime. Um casal de agentes, com crachás do Pentágono, exigiu a entrega do caso, um presságio de que algo extraordinário estava em jogo. Ronald Steighem, o chefe da divisão secreta de assuntos alienígenas, convocou os agentes Collin Netil e Ann Soliver, um chamado para o desconhecido.

— Netil, este caso exala mistério. Um homem, um fantasma em meio à plateia, surge do nada, silenciando os criminosos com uma precisão cirúrgica. Suas armas, feixes de luz cortando o ar como raios, desafiam a tecnologia terrestre.

— Senhor Steighem, estamos diante de um enigma. Testemunhas descreveram poderes telecinéticos, armas laser, uma presença que desafia a lógica.

— Rastreiem cada testemunha, cada fragmento de evidência — ordenou Steighem, a voz carregada de urgência. — Este homem, este ser, age sozinho? Ou faz parte de um grupo, uma invasão silenciosa? Será que tem alguma relação com o que aconteceu em Nova York?

Dias depois, Soliver retornou ao escritório, a expressão tensa, como se carregasse um segredo perigoso.

— Senhor Steighem, encontrei um menino, uma testemunha ocular. Ele descreveu um herói, um ser que surgiu das sombras, silenciou os criminosos e desapareceu no ar. Um raio azul, um lampejo de luz, decepou a cabeça de um dos bandidos, uma cena que atormenta seus sonhos.

— O terror ecoa nos olhos das testemunhas, Soliver. Encontrem esse menino, procurem cada pessoa que testemunhou esse espetáculo macabro. A segurança nacional está em jogo.

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