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Capítulo 12 - Um novo julgamento | Parte 2

Depois da operação de resgate ter sido bem sucedida, ocorria que no jornal de Crescent city tudo também seguia perfeitamente bem até que Lídya recebe uma ligação, a princípio ela não diz nada, apenas escuta a pessoa que está do outro lado.

- Está bem, estamos indo. - Disse Lídya desligando o telefone.

- O que houve? - Indagou Cassy.

- Pegamos ele.

- Ele quem?

- O lobo que te atacou na floresta.

- E que vocês vão fazer agora?

- Vamos direto para a base sete, Sebastian convocou uma audiência e todos estão sendo chamados.

- E eu realmente devo ir?

- Mas é claro que deve Cassy! Se tudo ocorrer bem, Christopher terá conseguido te proteger e evitar que você fosse condenada à morte. Isso sem falar que você poderá voltar a viver normalmente.

- Está bem, eu vou!

Cassy e Lídya se levantam e seguem rumo a saída, no meio do caminho Bryan também é chamado, Lisa os vê saindo do jornal apressadamente e resolve ir atrás deles.

- Cassy? onde você vai?

- A senhorita Cassy está me acompanhando numa reportagem especial Elisabeth, algum problema nisso? - Pergunta Lídya.

- É claro que não senhora Lídya, eu apenas fiquei preocupada com a Cassy.

- Não há nada com o que se preocupar minha querida, apenas volte ao trabalho. Está bem?

- Claro senhora Lídya.

Após a conversa ter se encerrado, Lídya e os demais dão as costas para Lisa que por sua vez faz o mesmo. Mas, ao se aproximar da porta de entrada a garota lembrou-se de mais algo que queria comentar com a amiga e quando resolve voltar para falar com ela percebe que não havia mais ninguém lá, entretanto, um fato lhe chamou atenção; a van que os repórteres comumente usam para se locomover ao local onde cobrirão as matérias ainda estava lá. Com isso, Lisa pensou que talvez eles tivessem partido com o carro particular de Lídya, mas, ao olhar para o outro lado do estacionamento notou que o veículo também se encontrava ali.

Enquanto Lisa buscava entender como eles haviam ido embora, na base sete, um novo portal se abria e quem o atravessava era Lídya, Cassy e Bryan.

- Depressa! A esta hora todos já devem estar lá dentro nos esperando! - Disse Lídya.

- Estamos bem atrás de você bruxa anciã! - Disse Bryan.

- No momento eu estou ignorando você, noturno! Portanto, cale-se! - Disse Lídya.

- É claro que está. - Disse Bryan abrindo a porta. - As damas primeiro, por favor.

Já dentro do tribunal, Lídya vai tirando o seu casaco e o joga para Bryan que o segura sem entender absolutamente nada.

- Cuidado com o meu casaco, se acontecer algo com ele você volta para o caixão de onde veio! - Disse Lídya dirigindo-se ao seu lugar na mesa do júri.

Após todos se acomodarem em seus assentos, Gustav bate o martelo indicando que a audiência se iniciaria naquele exato momento.

- Antes que a audiência se inicie, pedimos que feitiço seja desfeito para que o réu em questão também seja ouvido. - Disse Ivan balbuciando.

Christopher, de prontidão, faz com que as runas de sangue que envolviam o corpo nu de Ryan desapareçam uma a uma. Aos poucos, o rapaz foi despertando e se levantando, mas, ao perceber que o local onde se encontrava estava cheio e que estava despido tratou rapidamente de por as mãos sobre seus membros salientes. Christopher sentiu um imenso alívio ao ver que não estava mais a perder sangue, pois, se ficasse por mais algum tempo sustentando aquele feitiço talvez não estivesse ali, de pé naquele momento.

- Muito bem Ryan, me diga, por acaso sabe porquê está aqui hoje? - Perguntou Lídya.

- Além de vadia da terceira idade vejo que ainda consegue ser uma bela de uma hipócrita! - Disse Ryan.

- Basta Ryan! Não suje ainda mais a honra da família Foster! - Disse Ivan intervindo na discussão.

- Obrigado por controlar o seu filho Ivan, mas, a partir daqui eu assumo. Muito bem Ryan, agora que percebi que você tem total ciência do porquê está aqui podemos prosseguir.

- Que seja, no que depender de você eu aposto que não terei a mínima chance de sair desse tribunal impune! - Disse Ryan.

- Ótimo! E para dar início ao julgamento do senhor Foster, eu chamo para depor, Cassandra, vulgo Cassy. - Disse Lídya.

O tribunal inteiro se silenciou ao perceber que a humana havia sido chamada, todos passaram a olhar para a garota que por sua vez não teve outra opção senão ir de encontro à Lídya.

- Sente-se por favor querida, e não precisa ficar assustada, nós não iremos lhe machucar. - Disse Gustav.

Cassy obedece e senta-se numa mesa menor que se localizava ao lado da mesa do júri, Ryan encarou a jovem que ao perceber tratou de baixar a cabeça.

- Muito bem senhorita Cassandra, você confirma que estava há quase quarenta e oito horas atrás na floresta do parque nacional Redwood? - Indagou Lídya.

- Sim, sim senhora.

- E você confirma que foi atacada nesta mesma noite? Se a sua resposta for "sim", poderia descrever esse fato da exata forma como aconteceu?

- Sim senhora. Naquele dia, eu estava indo com a minha amiga fazer a cobertura do corpo de um policial que foi encontrado aqui mas, quando chegamos vimos que a policia havia fechado o local e proibido a presença de jornalistas no local do crime.

- E isso é tudo?

- Não... Quando decidimos retornar para o jornal me veio à mente a brilhante ideia de entrar na floresta clandestinamente, é claro que a minha amiga foi contra então, eu optei por ir sozinha. A noite chegou tão depressa que quando dei por mim estava perdida, no escuro, munida apenas de uma câmera e uma lanterna.

- Interessante, continue Cassandra. - Ordenou Lídya.

- Foi aí que depois de alguns minutos andando em círculos, notei que havia marcas de garras grandes demais para um animal selvagem comum, e não era só isso, além de estarem em algumas dezenas de árvores, pelo que pude contar, elas também continham sangue. Foi então que... Ele surgiu, não assim na forma humana, e sim como um enorme lobo negro de olhos verde-esmeralda juntamente com outros quatro lobos marrons.

- E como você chegou a conclusão de este suposto lobo que te atacou era o Ryan? - Perguntou Lídya.

- Naquela noite, percebi que o lobo negro tinha uma enorme cicatriz em uma das patas e foi por meio dela que eu o identifiquei.

- Uma cicatriz? Por favor! Quantas pessoas identificam alguém só por uma cicatriz? - Indagou Ivan.

- Deixe-a falar Ivan! Como você tem certeza de que essa é a mesma cicatriz Cassandra? - Pergunta dessa vez Gustav.

- Eu sei que era ele por que, eu o encontrei novamente na manhã seguinte após o ataque na floresta.

- Mas o que está dizendo? Ele atacou você duas vezes? - Indagou Ivan.

- Não exatamente, na verdade ele só atirou uma faca em minha direção mas graças a Deus acabou acertando a porta.

- E onde foi que isso aconteceu? - Perguntou Lídya.

- Na cafeteria próximo ao jornal de Crescent city, eu tinha acabado de entrar quando me deparei com ele e só o reconheci graças a cicatriz, e não demorou muito para que ele se identificasse, isso sem falar na desculpa que me deu dizendo que não iria me matar naquela noite e entre outras coisas. É claro que ele devia estar mentindo! - Disse Cassy.

- E como isso terminou?

- Eu fui salva pelo Christopher que apareceu lá de repente e nos transportou de volta para o jornal.

- Obrigada Cassy, isso é tudo. Pode voltar ao seu lugar. - Ordena Lídya.

- O júri chama agora Ryan Foster! - Disse Gustav.

Ryan se levanta do banco dos réus e segue em direção à mesa onde Cassy estava outrora, ele se senta e Lídya já vai o interrogando.

- Muito bem senhor Foster, por acaso tem ciência da gravidade das acusações que estão sendo feitas contra você?

- Eu preciso mesmo responder? - Perguntou Ryan.

- Muito bem, vou entender isso como um sim. Agora diga para todos nós a razão para você ter ido à minha casa. - Disse Lídya.

- Está bem, vou jogar o seu jogo. Escutem todos! - Disse Ryan gritando. - Sim, eu fui à casa da Lídya e sim, eu fui para matá-la e sabem porquê? Por que ele não a quer mais viva!

Ao ouvir tudo aquilo as pessoas no tribunal tornaram a murmurar o que fez com que Lídya voltasse a bater o martelo pedindo ordem.

- Quando diz "ele", a quem está se referindo Ryan? - Indagou Lídya.

- Ora Lídya, você está aqui há muito mais tempo do que eu, como pode ter esquecido dele? - Disse Ryan sorrindo.

- Honestamente, está me deixando confusa senhor Foster. Diga de uma vez por todas de quem você está falando! - Disse Lídya tentando compreender a mudança de humor repentina de Ryan.

Ryan estava prestes a dizer algo, até que caiu de joelhos e inesperadamente passou a gritar de maneira descontrolada. O tribunal entrou em pânico, ninguém esperava tal reação de Ryan num momento como aquele.

- Contenha-se senhor Foster! Faça algo Ivan! - Ordenou Lídya.

- Claro! Ryan, pare já com isso! Desse jeito não teremos como provar a sua inocência! - Esbravejou Ivan.

- Ele virá! Em breve ele virá, e não vai haver nada que você poderá fazer para evitar isso Lídya! - Esbravejou Ryan ao mesmo tempo em que rangia os dentes.

- Mas, o que significa isso? Você está passando mal ou algo do tipo? - Indagou Gustav.

- Eu? Ah! Eu estou muito bem, já vocês em compensação, deveriam se preparar! - Disse Ryan num tom ameaçador.

- Ivan! É bom você ter um ótimo argumento para explicar essas ameaças do seu filho! - Disse Gustav.

- Sinceramente, estou tão surpreso quanto vocês! - Disse Ivan.

- Diga a quem está se referindo Foster! - Ordenou Lídya.

Ryan ergueu a cabeça e permaneceu daquele jeito por alguns instantes, até que voltou a encarar os juízes e, novamente num tom voz ameaçador disse:

- É realmente uma pena minha cara, eu adoraria ficar e responder a todas as suas perguntas, mas ele está me chamando agora e eu tenho de ir. - Disse Ryan.

- Você está num tribunal, sendo julgado e realmente acha que vai conseguir sair daqui? - Perguntou Lídya.

- Eu não acho, eu vou!

Naquele exato momento, um círculo de fogo se formou ao redor do jovem lobisomem e dentro desse mesmo círculo surgiu um pentagrama e em seu centro uma marca do que parecia ser a gravura da pata de um lobo.

Não houve tempo para que os juízes ou qualquer outro ali presente pudesse fazer alguma coisa pois, em questão de segundos as chamas do círculo mágico aumentaram e só o que se viu foi Ryan sorrindo para Lídya e logo em seguida desaparecendo.

- Feiticeiros, vasculhem todo o perímetro da base, aquele fedelho não pode ter ido muito longe! - Ordenou Lídya. - Escutem todos! A partir de agora o tribunal declara Ryan Foster, atualmente foragido, culpado pelo crimes de ataque à humanos e desobediência às leis da base!

- O lobinho está bastante encrencado agora. - Disse Sebastian.

- Encrencado é pouco! Se a Lídya o encontrar ele vai passar o resto dos dias dele na base neutra. - Disse Bryan.

- Isso é fato, mas, vocês repararam naquele símbolo que se formou ao redor dele? Eu nunca vi um como aquele. - Disse Christopher.

- O quê que é base neutra? - perguntou Cassy.

- Estava demorando para você abrir essa boca! - Disse Bryan.

- Deixe a garota em paz! A base neutra é uma antiga base de operações e convivência que foi desativada e transformada numa espécie de prisão para seres mágicos infratores. - Disse Sebastian.

De volta à mesa dos juízes, Ivan questionava o posicionamento de Lídya sobre o que seria feito com a humana já que não chegou a haver uma confissão da parte de Ryan. Gustav, mesmo não sendo muito próximo do líder da classe das feras concordou com ele, o que deixou Lídya sem muitas opções.

- Se não ficarmos de olho na humana como acha que vão continuar nos respeitando Lídya? - Indagou Gustav.

- Somos os líderes por aqui, e não podemos deixar uma humana sair livremente dessa história! - Disse Ivan.

- Sinceramente Ivan, a sua opinião é a que menos importa agora, ou vai fazer de conta que não é o seu filho o culpado de tudo isso? - Indagou Lídya.

- Já te disse que não sabia de nada! - Disse Ivan.

- Bem, esta é a sua hora de decidir Lídya, eu voto para que a humana seja mandada para a base neutra. - Disse Gustav.

- Eu também! - Disse Ivan.

Lídya permanece calada e logo em seguida levanta-se da cadeira, bate o seu martelo para conter a algazarra e diz:

- Ouçam todos! Tenho mais um comunicado a fazer! Sob a suspeita de ter sido cúmplice na fuga de Ryan e pela maioria de votos a favor, o tribunal declara agora que manterá Cassandra, vulgo Cassy, em cárcere na base sete até que o principal suspeito seja capturado!

Gustav e Ivan se levantam, e  pasmo com o comunicado o líder dos vampiros sussurra no ouvido de Lídya.

- Não foi o que nós decidimos Lídya! O que pretende com isso?

- Estou salvando a vida de uma inocente! - Disse Lídya em resposta.

O tribunal se espanta com a decisão de manter uma humana entre eles e voltam a xingar e lançar palavras de ódio contra Cassy até que Gustav bate o martelo e declara a audiência encerrada.  

Aos poucos, todos vão saindo enquanto Cassy ainda permanecia ali parada acompanhada de Bryan, Christopher e Sebastian. Lídya, também de saída para bem diante da garota que por sua vez estava com os olhos afogados em lágrimas, a abraça e diz:

- Eu sinto muito querida, foi o melhor que eu pude fazer... Para lhe manter viva.








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