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#002- O Despertar dos Sonhos

Após serem promovidos a aprendizes espirituais, Douglas e seus amigos encaravam novos desafios. Era o início de uma jornada que exigiria coragem, determinação e autoconhecimento. Cada um buscava um mestre para guiá-los nesse caminho, mas para Douglas, as coisas não eram tão simples.

Desde a morte de sua mestra, ele havia desenvolvido uma barreira emocional. Treinar sozinho parecia mais seguro do que enfrentar a dor de perder outro mentor. Além disso, a desconfiança que sempre o acompanhara em sua aldeia o tornava ainda mais relutante em procurar ajuda. Assim, Douglas dedicava horas a treinar por conta própria, no mesmo campo que fora de seu pai, Valcy, um lugar cheio de memórias e energias do passado.

Naquela manhã, o sol brilhava forte, lançando sombras longas no solo irregular do campo. Douglas vestia uma túnica simples, ajustada para não atrapalhar seus movimentos enquanto treinava os seus olhos divinos que lhe permitiam vislumbrar movimentos quase imperceptíveis, e o "Punho do Assassino", sua técnica mais letal.

Quando chegou ao campo, percebeu algo estranho. Um homem de postura ereta, cabelos negros longos com uma mecha loira, olhos castanhos e roupas casuais estava parado próximo a uma grande pedra. Ele parecia analisar o ambiente como se fosse um velho conhecido do lugar. Douglas hesitou antes de se aproximar.

_ Olá! _ cumprimentou Douglas, cauteloso.

O homem virou-se lentamente, esboçando um sorriso intrigante.

_ Oi. Tudo bem? Quem é você? _ perguntou o desconhecido com uma voz calma, mas firme.

_ Meu nome é Douglas Godinho. Este é meu local de treinamento. _ ele fez uma pausa, tentando entender quem era aquele homem. _ E você, quem é?

_ Carlos. Já treinei muito aqui no passado. Foi alguém que te indicou este lugar?

Douglas franziu a testa.

_ Sim. Meu pai... Valcy. _ Douglas mencionou o nome com orgulho, mas também com curiosidade, ao notar a expressão surpresa de Carlos.

_ Valcy? _ Carlos repetiu o nome com uma mistura de surpresa e nostalgia. _ Conheço bem esse nome. Treinávamos juntos aqui, há muito tempo.

Douglas ficou perplexo. Seu pai nunca havia mencionado Carlos em suas histórias, o que o deixou intrigado.

_ Você treinava com meu pai? _ perguntou Douglas, tentando esconder sua incredulidade.

Carlos assentiu, desviando o olhar para o horizonte como se estivesse mergulhado em lembranças.

_ Faz tempo que não o vejo. Como ele está?

Douglas deu de ombros.

_ Ele vive viajando. Mal temos tempo para conversar, ainda mais com meu treinamento.

Carlos o observou atentamente, avaliando-o.

_ E por que tanto treino? Tem algum propósito?

Douglas hesitou antes de responder, mas a sinceridade venceu.

_ Quero ser o Guardião da Estrela. É o meu sonho desde pequeno.

Carlos arqueou uma sobrancelha.

_ Um sonho grande para um garoto como você. _ disse Carlos, sorrindo. _ Por quê?

Douglas se aproximou, olhando para o horizonte. Um sorriso veio e ele voltou o seu olhar para Carlos.

_ Porque ninguém nunca acreditou em mim. Acham que, por ser portador de um espírito, sou um inútil. Quero provar que estão errados. Quero proteger as pessoas que amo e lutar por igualdade.

Carlos cruzou os braços, interessado.

_ Igualdade... parece que você passou por tempos difíceis. Ser portador de um espírito não é fácil. Isso pode ser tanto uma dádiva quanto um tormento.

Douglas encarou o chão, mas logo levantou o olhar com determinação.

_ É difícil, mas vou transformar essa dificuldade em força. E um dia todos verão. _ falou Douglas, determinado.

Carlos sorriu levemente.

_ Você terá muito trabalho pela frente. _ falou Carlos.

_ Sim, mas não tenho pressa. _ falou Douglas. _ Cada objetivo na vida demora muito para acontecer e eu entendo isso, contudo, existe um ditado que diz: "quem espera, sempre alcança".

_ Você é bem inteligente, garoto. Quantos anos tem? _ Carlos perguntou, curioso.

_ Tenho doze anos, acabei de me tornar um aprendiz espiritual da Estrela. _ disse Douglas.

_ Doze anos... pode ser cedo, mas tem a competição para começar em pouco tempo. _ falou Carlos.

_ Qual competição? _ perguntou Douglas.

_ Você acabou de se tornar aprendiz, talvez ainda não seja a hora para isso. _ respondeu Carlos.

_ Por favor, fala. _ disse Douglas.

_ Bom, se quer ser o Guardião da Estrela, deveria saber da competição para Capitão Espiritual. _ falou Carlos, o olhar penetrante.

_ Competição? _ Douglas arregalou os olhos. _ Mas que competição é essa?

_ Então não sabe, garotinho? _ questionou Carlos, caçoando.

_ Fala logo! _ falou Douglas.

_ Um torneio onde aprendizes espirituais de todos os países competem para se tornarem capitães. É o primeiro passo para fortalecer seu país... e sua ambição. Mas só os fortes participam dessa competição!

Douglas sentiu um misto de empolgação e ansiedade.

_ Como faço para participar?

_ Pergunte ao seu mestre. _ Carlos disse, já esperando por essa reação.

Douglas abaixou a cabeça, sem graça.

_ Não tenho um mestre.

Carlos piscou lentamente, surpreso.

_ Sendo filho de quem é, pensei que conseguiria um mestre bem fácil. _ disse Carlos.

_ Mas carregando o que carrego, se torna mais difícil. _ falou Douglas em resposta.

Carlos ficou pensando, ele olhava pelo horizonte, quando veio um sorriso em seu rosto.

_ Entendi. Bem, é simples. Procure qualquer capitão espiritual para se inscrever. A competição começa em dois meses, então você tem pouco tempo. _ falou Carlos.

_ Qualquer capitão... _ resmungou Douglas.

Antes de partir, Carlos lançou um último olhar a Douglas.

_ Você tem um sonho grande. Espero que o realize. Mas lembre-se, garotinho, cada objetivo exige mais do que apenas força. Boa sorte.

Douglas olhou agradecido, mas ainda estava curioso com algumas coisas.

_ Você não riu dos meus sonhos, por quê? _ questionou Douglas.

_ Todos nós temos sonhos, então eu não teria o porquê rir dos seus. Espero que se realize. _ disse Carlos.

_ Vou ser um grande espiritual. _ disse Douglas.

_ Da sua idade, eu também gostava muito de ser um espiritual. Continue treinando, garoto. _ falou Carlos.

_ Mas quem realmente é você? _ perguntou Douglas.

_ Apenas Carlos. Faça sua inscrição e treine muito, apenas dois meses, garoto. _ falou Carlos, e com isso, ele desapareceu pelo caminho, deixando Douglas cheio de perguntas.

Douglas, ainda atordoado pelo encontro queria saber mais sobre quem era realmente aquele homem, mas seu pai estava longe e não tinha mais ninguém para perguntar. Ele correu para encontrar seus amigos, Willian e Samuel. Eles estavam sentados sob uma árvore, conversando e rindo. Douglas queria apenas espalhar a novidade sobre a competição que acabara de saber.

_ Galera! Tenho uma novidade incrível! _ exclamou Douglas, tentando conter a empolgação.

_ Aprendeu um novo golpe? _ brincou Willian.

Douglas revirou os olhos.

_ Não! Vou me inscrever na competição para ser o novo Capitão Espiritual! _ falou Douglas, o sorriso estampado.

Os dois o encararam surpresos.

_ Competição? Que competição? _ perguntou Samuel.

_ E como ficou sabendo de uma coisa assim antes de nós. Você não fala com ninguém. _ falou Willian.

_ É como os aprendizes consegue ser capitão. Pelo que parece é uma competição bem difícil, que reúne os melhores espirituais de todos os países. _ falou Douglas.

Douglas explicou tudo o que Carlos havia dito.

_ Mas quem é esse Carlos? _ perguntou Willian

_ É um homem que conheci enquanto fazia meu treinamento. E ele treinava com meu pai! _ acrescentou Douglas, ainda intrigado.

_ Carlos? O Guardião da Estrela? _ Samuel perguntou, desconfiado.

Douglas balançou a cabeça.

_ Não sei se é ele, mas parecia poderoso. _ falou Douglas.

_ Mas o que o Guardião de Estrela iria conversar com o Douglas assim? _ perguntou Willian.

_ Você tem razão. Além disso, Carlos é um nome bastante comum. _ falou Samuel.

_ Não vamos pensar tanto no Carlos e sim na notícia que ele me deu. O que vocês acham disso? _ perguntou Douglas, eufórico.

Willian sorriu.

Acho que precisamos nos inscrever também. Se você vai, não podemos ficar para trás! _ falou Willian.

_ Willian tem razão. _ falou Samuel. _ Vamos nos inteirar dessa competição e tentar entender melhor tudo o que acontece e depois vamos falar com Ray para nos inscrever. _ falou Samuel, também eufórico e ansioso.

E assim, o trio decidiu encarar o desafio. O primeiro passo seria encontrar Ray, o capitão que os havia ajudado na escola. Com o coração cheio de expectativas, Douglas sabia que a jornada para a competição seria apenas o começo de algo muito maior. 

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