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#001- Olhos Divinos

No mundo há vários países que vivem em guerra pelo poder e cada um desses países tem os seus espirituais, pessoas que usam o poder de seus espíritos para o combate. Existem cinco grandes nações, os considerados países mais fortes, que são o país da Estrela, do Aço, da Terra, da Nuvem e do Raio que são como os cinco pilares.

No coração do vasto País da Estrela, uma terra marcada por guerras espirituais e tradições antigas, nasceu Douglas. Seu destino foi selado antes mesmo de entender sua existência. Durante um ritual proibido, um grupo secreto implantou em seu corpo o espírito de Caos. Desde então, o garoto carregava uma maldição que o isolava do restante do povo. No entanto, mesmo rejeitado pela sociedade, a Escola Espiritual lhe ofereceu um refúgio. Douglas é um garoto de baixa estatura, com cabelos negros na altura dos ombros e olhos verdes.

Os anos foram se passando e Douglas se ingressou na Escola Espiritual, onde encontrou pela primeira vez amigos, Willian e Samuel que mesmo sabendo do espírito que vivia no corpo de Douglas continuaram amigos do garoto.

_ Você vai morrer!

_ Douglas fuja. _ disse Joana.

_ Não! Punho do Assassino! _ disse Douglas.

Ao tentar acertar o inimigo Douglas vê sua mestra entrando na frente, mas não consegue parar o ataque acertando Joana. Ao ver aquilo Manoel fica totalmente furioso com o garoto.

_ Joana! _ disse Manoel.

_ Mestra não! _ falou Douglas.

As lagrimas começam a cair no rosto de Douglas que fica desolado com o que aconteceu.

_ Não fique mal Douglas. _ disse Joana. _ Você não precisar fazer nada com eles, eu vou cuidar disso.

_ Você vai para o inferno! _ gritou Manoel atacando.

_ Douglas... Douglas... Douglas... _ uma voz o chamou.

Ele ergueu o olhar. Era Willian, que ria levemente, percebendo o susto do amigo e que não presta atenção na aula. O garoto acorda muito assustado pelo sonho em que estava.

_ Ei, finalmente acordou? _ perguntou Willian, com um tom brincalhão. _ Parece que a sua mente estava a mil.

Willian é um garoto um pouco mais alto que Douglas, com cabelos curtos e castanhos claros e olhos escuros, um pouco puxados.

_ Hã... desculpa. Você disse alguma coisa? _ perguntou Douglas, tentando disfarçar o nervosismo.

_ O mesmo sonho de novo? _ perguntou Willian.

_ Sim! _ falou Douglas.

Antes que Willian respondesse, o professor Ray chamou a atenção da turma. Ray é o professor da turma, um homem alto, magro, de cabelos castanhos divididos e olhos castanhos.

_ A partir de hoje, todos vocês terão que intensificar o treino de seus poderes espirituais. O exame final está próximo. Vocês devem demonstrar controle absoluto de seus ataques, defesas ou habilidades espirituais. Isso decidirá quem se tornará um aprendiz. Entendido? _ disse Ray. _ Além disso, quem não passar, ficará mais um tempo aqui na escola.

_ Sim, senhor! _ responderam os alunos em uníssono.

Ray lançou um olhar sério para Douglas antes de dizer:

_ Douglas, preciso conversa com você após a aula.

_ Certo professor. _ respondeu Douglas.

O coração do garoto acelerou. Ele assentiu, sentindo os olhares curiosos de Samuel e Willian.

_ O que será que ele quer? _ perguntou Willian preocupado.

_ Não sei... _ sussurrou Douglas.

Samuel, sempre mais focado, cortou a conversa.

_ Não deve ser nada, prestem atenção! _ falou Samuel.

Samuel é o amigo mais alto e com porte físico maior que dos outros. Tem cabelos negros bem curtos e olhos castanhos.

_ Você é muito chato, Samuel. _ disse Willian.

Quando a aula terminou, Douglas permaneceu na sala, enquanto seus amigos o aguardavam do lado de fora. Ele se aproximou de Ray, nervoso.

_ Senhor, o que queria falar comigo? _ perguntou Douglas.

_ Douglas, você tem que aprender um poder espiritual para se formar um aprendiz. _ falou o professor Ray.

_ Mas eu sei lutar muito bem, isso não conta? _ questionou Douglas.

Ray cruzou os braços, estudando o garoto por um instante antes de responder.

_ Douglas, você precisa desenvolver um poder espiritual para ser reconhecido como aprendiz. Sua técnica atual, o Punho do Assassino, é eficaz em combate corpo a corpo, mas não é o suficiente. _ falou Ray.

_ Mas por quê? Eu consigo lutar sem outro poder! Tenho que fazer algo? _ argumentou Douglas, frustrado.

Ray colocou uma mão firme sobre o ombro do garoto.

_ Missões espirituais são perigosas. Sem controle de um poder espiritual verdadeiro, sua vida estará em constante risco. Não posso permitir isso. _ falou Ray.

_ Mas eu não consigo, o que vou fazer? Já tentei e falhei tantas vezes...

Douglas começa a ficar angustiado, mas Ray vai até ele e coloca a mão no ombro do garoto.

_ Ouça, Douglas. Você possui um talento incrível, só não percebe ainda. Acredite em si mesmo tanto quanto eu acredito. Você consegue. _ falou o professor.

_ Obrigado professor, até mais. _ falou Douglas.

Douglas sai da sala chateado com o que o professor lhe falou, então vai ao encontro de seus amigos. Durante toda a caminhada, Douglas pensa no que o professor havia lhe falado. Douglas chega aonde se encontram Samuel e Willian, mas não consegue disfarçar a cara.

_ Então, Douglas o que ele queria? _ perguntou Samuel.

Douglas suspirou.

_ Eu não vou conseguir ser aprendiz. Tenho que aprender um poder espiritual e o Punho do Assassino não conta., pois é um tipo de luta corpo a corpo. _ respondeu Douglas.

_ Mas você consegue outra coisa, tipo os nossos poderes. Samuel e eu tentamos muito até conseguir. _ disse Willian.

_ Não! Não consigo nada. _ falou Douglas com raiva.

_ Não deveria desistir. _ disse Samuel.

_ Por que só eu que não consigo? _ disse Douglas.

_ Temos que pensar no que fazer. _ disse Samuel. _ Você não pode desistir de se formar.

_ Podemos te ajudar. _ Willian exibiu uma pequena demonstração de seu próprio poder, uma esfera brilhante de fogo em suas mãos.

Os três ficam várias horas pensando em alguma coisa para ajudar Douglas. Hora após hora vai se passando, Douglas começa a ficar muito frustrado e acerta um soco no chão fazendo uma rachadura. Willian fica olhando para a rachadura e em seguida dá um grande sorriso.

_ Nossa! Eu sou um burro! _ disse Willian.

Os dois olharam para Willian, sem entender o que ele queria dizer com isso.

_ Todos nós sabemos isso, mas por quê? _ perguntou Samuel.

_ O olho... _ respondeu Willian.

O garoto começa a apontar o dedo para Douglas, deixando os outros dois com menos entendimento.

_ Que olho? _ perguntou Samuel sem entender.

_ O olho que o Douglas falou. Aquela vez que lutou contra os caras que selou o bicho lá nele, que ele conseguia ver não sabe o que com eles. _ falou Willian.

Mesmo com a explicação sem detalhes de Willian, os outros dois abriram um sorriso, sabendo o que o amigo queria falar. Samuel encarou Douglas com um brilho de esperança.

_ É mesmo Douglas seu olho, tenta fazer aquilo. _ falou Samuel.

_ Falar é fácil! _ disse Douglas.

_ E tem alguma ideia melhor para tentar? _ perguntou Samuel.

_ Não! _ respondeu Douglas.

_ Então vai! _ falou Willian.

Douglas fechou os olhos, tentando recriar aquele momento. Mas, apesar de seus esforços, nada aconteceu. Douglas tenta várias vezes, se frustrando a cada tentativa por não ter nenhum progresso em suas tentativas.

_ Por que não consegue? _ perguntou Samuel. _ Qual a diferença para aquela vez?

Douglas se lembra da luta contra Manoel e quando despertou seu olho em meio à raiva, medo, ódio e tristeza e principalmente com a sensação de estar perdendo alguém.

_ Daquela vez eu estava com muita raiva por ter matado minha mestra e com muito medo do outro cara, pois ele queria me matar. Não consigo fazer como fiz aquele dia, é uma mistura de sentimentos, mas obrigado pessoal. Não posso simplesmente forçar isso. _ ele se levantou, cabisbaixo. _ Obrigado, mas preciso ir. Nos vemos amanhã.

Douglas vai embora rapidamente com tristeza em seus olhos. Enquanto Douglas vai tomando distância, Willian fica olhando para Samuel com um sorriso.

_ Samuel tenho uma ideia. Vamos criar uma situação de perigo real para ele. Isso pode trazer o olho de volta. _ disse Willian.

_ Como assim perigo? _ perguntou Samuel, incrédulo.

_ Vamos jogar uma enorme pedra atrás dele e ele vai ter que destruir ou morrer! _ falou Willian.

_ Mas, e se ele morrer, você é um idiota. _ falou Samuel irritado.

_ Não vai morrer, qualquer coisa estaremos lá! _ falou Willian sorrindo.

Mesmo não concordando muito com a ideia, Samuel resolve fazer o plano de Willian. Relutante, Samuel concordou. Minutos depois, eles seguiram Douglas, rolando uma pedra gigante colina abaixo. Quando Douglas percebeu o perigo, entrou em pânico.

_ Meu Deus! O que é isso? Eu vou morrer!

Willian e Samuel ficavam no topo do morro, esperando para ajudar o amigo em caso de precisão.

_ Samuel prepara todo seu poder se ele não conseguir destruir a pedra nós temos que fazer isso. _ falou Willian.

_ Certo Willian, prepare-se, mas se isso não der certo eu te mato, entendeu. _ disse Samuel.

_ Até parece. _ disse Willian. _ Vamos lá, Douglas. Desperte isso!

Douglas começa a correr e a pedra o seguia. Quando vê que a pedra estava bem perto ele se desespera.

_ Eu tenho que parar isso. _ disse Douglas. _ Poderia ter uma mata, ou qualquer coisa dos lados, mas por que apenas barrancos?

Douglas parou de correr, encarando a pedra com os punhos cerrados. Sentiu o mesmo medo e raiva daquela vez, e algo despertou em seu interior. Seus olhos brilharam com uma luz intensa.

_ Eu estou enxergando essa pedra de uma maneira diferente. É como se eu conseguisse saber o que fazer. _ murmurou Douglas.

Douglas começou a analisar a pedra e consegue identificar o seu ponto fraco.

_ Punho do Assassino! _ gritou, atingindo a pedra com força. Ela explodiu em mil pedaços.

Willian vibrou.

_ Você viu aquilo? Ele quebrou, ele quebrou! _ disse Willian.

_ Não acredito nesse poder incrível que ele tem. _ falou Samuel espantado. _ Ele destruiu aquela pedra enorme com as mãos nuas.

_ Eu sabia, eu te falei, ele é demais. _ falou Willian.

Douglas fica olhando para a sua mão e para a pedra destruída no meio da estrada, sem entender direito.

_ Eu consegui mesmo? _ perguntou Douglas a si mesmo.

Ele vê seus amigos no topo do morro e começa a acenar para eles com grande alegria. Willian e Samuel ficam sorrindo do outro lado e acenam para o amigo.

_ Se falar que eu tive algo a ver com isso, eu realmente vou te matar. _ disse Samuel.

_ Se você não contar, eu também não conto. _ falou Willian.

Os amigos começaram a descer até chegar em Douglas que ainda estava incrédulo com o que aconteceu.

_ Não acredito que realmente consegui usar o meu poder espiritual. _ disse Douglas.

_ Douglas, você tem que se lembrar sempre do que sentiu hoje quando destruiu aquela rocha. _ falou Willian.

_ Nunca se esqueça desse sentimento e se torne um grande espiritual. _ disse Samuel.

_ Foram vocês?! Malditos! _ disse Douglas ofegante. _ Isso tudo foi culpa de vocês dois.

_ Eu não sei de nada. _ falou Willian.

_ Eu menos ainda. _ disse Samuel.

Após o incidente com a pedra, o treino diário de Douglas o levou a aperfeiçoar o controle sobre seu poder recém-despertado. A cada dia que se passa, a confiança do garoto aumenta e o poder do seu olho fica mais forte.

Quando o dia do exame final chegou, ele estava pronto. Na escola para aprendizes, durante o dia, um a um vão mostrando suas técnicas para tentar ser um aprendiz.

Ray olhou para a lista e deu um forte suspiro.

_ O próximo a apresentar, será Douglas Godinho. _ falou Ray.

_ Você consegue! _ murmurou Samuel.

_ Estamos apenas esperando você. _ sussurrou Willian.

Enquanto Douglas se aproximava para ficar de frente com a classe, Ray, o professor ficava inseguro, pensando se o aluno havia conseguido despertar algum poder espiritual.

_ Mostra para eles o que você consegue fazer! _ gritou Willian.

Douglas sorri, enquanto Samuel coloca a mão na testa com a vergonha que Willian estava passando ao tentar incentivar o seu amigo.

_ Cala a sua boca, idiota! _ disse Samuel.

Douglas fica de frente para toda a sala, esperando apenas o sinal do professor.

_ Tudo pronto, Douglas? _ perguntou Ray.

_ Tudo sim! _ respondeu Douglas.

_ Ele vai ser ridicularizado! _ disse um dos alunos.

_ Isso é muita perda de tempo. _ falou outro deles.

_ Fiquem quietos, se ele está a frente é porque ele deve ter pensado em alguma coisa. _ disse uma garota loira.

Sob os olhares de descrença dos colegas, Douglas fechou os olhos e canalizou sua energia. Seus olhos novamente começam a brilhar com uma luz de tom alaranjado.

O professor ficou em silêncio por um momento, antes de sorrir.

_ Ele conseguiu. _ sussurrou o professor espantado.

_ Ele apenas mudou a cor dos olhos. _ disse um dos alunos.

_ Isso vale como algum tipo de poder? _ perguntou o outro.

A turma começa a abusar do poder espiritual de Douglas, sem saber o verdadeiro poder que aqueles olhos continham. Eles começaram a rir muito, mas nada abalou Douglas que estava satisfeito o que acabara de fazer.

_ Por que estão rindo? _ perguntou Willian com raiva.

_ Deixa de lado Willian. _ disse Douglas.

_ Ele conseguiu professor? _ perguntou a garota loira.

_ É incrível como nenhum de vocês percebeu, mas ele não mudou apenas a cor do olho. _ disse Ray. _ Parece que treinou muito para chegar até aí.

_ Muito mesmo! _ falou Douglas sem graça. _ Não foi fácil dominar esses olhos.

O professor sorria para Douglas, mas ele ficou assustado com o poder que ele via naqueles olhos e não sabia explicar o que era, ou porque sentia um arrepio tão grande.

_ Parabéns Douglas! Você passou! _ disse Ray com um sorriso no rosto.

_ Consegui! _ disse Douglas feliz.

_ Nós três vamos continuar juntos. _ falou Willian.

_ Tenho que agradecer muito a vocês dois por terem me ajudado a despertar o poder dos meus olhos. _ disse Douglas.

_ Não fique agradecendo. _ falou Samuel. _ Amigos são para isso mesmo.

A turma continuava sem entender o porquê o professor deixou Douglas se formar e começaram a questionar o resultado dado por Ray. O professor continuava impressionado e se sentou para tentar explicar a turma sobre aqueles olhos.

_ Se vocês olhassem não apenas para a cor dos olhos mudando, perceberiam o grande poder escondido ali. _ explicou Ray. _ Espero que você consiga controlar esses olhos Douglas, será de grande ajuda em batalhas futuras.

_ Isso porque não viu ele quebrando a rocha. _ disse Willian.

O professor continuou a avaliar todos os outros para ver quais tinham ou não a capacidade de ser um aprendiz espiritual.

Após o último terminar, Ray começou a entregar uma braçadeira vermelha para cada um dos aspirantes que conseguiram concluir a sua formação. A braçadeira vermelha significa que o espiritual é um aprendiz espiritual, a primeira classe de espirituais após graduarem a escola espiritual.

_ Agora, aconselho vocês a procurar um mestre para treiná-los. Assim vão ficar mais fortes e poderão ajudar mais ainda o país da Estrela. _ disse Ray. _ Espero que assim como eu, se tornem capitães, dignos de carregar a braçadeira verde.

Ray mostra sua braçadeira verde, que corresponde a patente de capitão, segundo no ranking dos espirituais.

Após a graduação, o trio de amigos vão para o local onde Douglas costumava treinar, um pouco afastado da cidade em que moravam no país da Estrela.

_ Agora temos que procurar alguém para nos treinar, o que não vai ser uma coisa fácil. _ disse Douglas.

_ Claro que é fácil. _ disse Willian. _ Pelo tanto de pessoas que são mestres no país, vamos encontrar alguém rapidinho.

_ Vou reformular o que falei. _ disse Douglas. _ Vai ser difícil que eu consiga um mestre.

_ Eles que vão perder. Você é um ótimo espiritual. _ falou Samuel.

_ Além disso, você consegue treinar sozinho também. Não precisa da ajuda de ninguém. _ falou Willian.

_ É muito bom ter vocês me apoiando. _ falou Douglas.

_ Agora vamos fazer o juramento de que vamos todos nos tornar grandes capitães. _ disse Willian.

_ Que coisa de criança. _ falou Samuel. _ Eu vou me tornar um grande mestre em pouco tempo.

_ E eu vou me tornar o maior guardião de todos, então vou buscar paz para os países. Esse é o meu sonho. _ falou Douglas.

_ Grande sonho. _ disse Willian.

_ E o maior dos juramentos, vamos ser sempre amigos, não importa o que aconteça. _ disse Douglas.

_ Isso sim é coisa de criança. _ falou Willian. _ Mas vamos!

_ Vamos sim! _ falou Samuel.

Os três seguram um a mão do outro para selar o juramento em que estavam fazendo.  

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