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A caçada do Lobo

Dia seguinte.

14:00.

Decidimos ir à festa de aniversário da cidade lá na prefeitura, já fiz a minha parte e tirei cópias dos arquivos que roubei ontem, agora é a vez de Dakota e Elliot agirem.

Não sei como vão fazer, mas precisarão ser rápidos.

Fiquei com hematomas nas costas e braços graças a simpática doutora, então terei que usar uma camisa de mangas compridas hoje.

― As donzelas terminaram? ― Dah já está na porta, vestindo uma camisa social branca, calça preta, scarpin da mesma cor e os cabelos para o lado, acompanhados de brincos de tira e uma bolsa sem alça me contraste com as unhas pintadas de vinho.

― Vamos ― Elliot e eu dissemos juntos e saímos após pegar os celulares.
Pouco depois.

A entrada da prefeitura e a praça ao ar livre estão quase lotadas, o pouco espaço que sobra aqui é para as mesas de petiscos e decoração tosca.

― De olho no prefeito e no delegado, logo devem chegar ― diz nosso irmão, mandando como sempre. Dah para ao meu lado e ajeita os cabelos crespos pouco acima dos ombros, observamos as pessoas entrando de um ponto, sem dar muito na cara.

Até que vejo um rosto familiar entrando. Percebo Dakota olhando na mesma direção, perplexa. A morena de vestido branco de alças finas abre um sorriso tímido ao vê-la.

“Ah não Dah... até você quer cortar meu barato?”

Desvio minha atenção à porta, enquanto a moça do posto some meio à multidão, Dakota logo sai atrás dela.

Quase engasgo com o guaraná que estou tomando ao ver quem acaba de cruzar a entrada.

Ela.

Cacete! Ela me viu!

Largo o corpo em qualquer lugar e saio do alcance desses olhos felinos.

A despistei por enquanto.

― Veja se não é o anjo da noite ― A voz poderosa e sensual me atinge como uma barra de ferro direto nas pernas.

Seus olhos me fitam com imprevisibilidade.

Os ventos quase frios atingem os cabelos lisos que escorrem feito cascata pelos ombros até à cintura.

Sinto o peito gelar por um segundo.

― Doutora ― Forço o sorriso e tento parecer simpático.

― É muita coragem aparecer aqui depois de ter sido pego em flagrante roubando arquivos de uma investigação ― Joga no ar, com uma dose de curiosidade camuflada nesses lábios simétricos pintados de vinho.

― Se fosse me dedurar já tinha feito isso, mas não é essa sua intenção pelo visto ― provoco de volta, recebendo um olhar carregado de fúria contida.

― Acha que eu quero alguma coisa de você? ― Ergue a sobrancelha, ofendida pela suposição que mal fiz.

― Todos querem ― retruco, sendo sincero.

Ela me olha como se eu fosse um inseto.
Vejo Elliot fazer sinal positivo do outro lado do salão, a primeira parte deu certo, ele encontrou o delegado ou o prefeito.

― Quem é aquele? ― Atenta os olhos delineados ao meu irmão, porém ele sumiu em meio à multidão já.

― Meu irmão, Elliot ― Respondo, imaginando o que vem a seguir.
Quando me dou conta, ela também desapareceu em meio ao chilrear das árvores ao redor e os ventos cortantes da noite.

― Quem era aquela? ― Os olhos pretos surgem do nada.

― Não sei, só sei que é meu novo problema ― falo, tentando achar a perita, mas vejo que é inútil, então desisto.

― Sabe o que deve fazer, se foi pego, a convença de que é inocente ― Gesticula, indicando que eu vá atrás dela e a encontre. Suspiro fundo e vou.

Encontro a investigadora de costas, em frente ao chafariz redondo com anjos de gesso, Tatiane ajeita a barra do vestido tubo verde-escuro sem alças que destaca suas belas curvas e se vira ao notar minha presença.

― O que você quer? ― diz, áspera.

― Se eu estava pegando aqueles arquivos é por um motivo, e não por qualquer um, sabe disso, por qual razão não me entregou ainda? ― Preciso descobrir seus interesses o quanto antes.

Será uma chantagista?

Ela avança um passo com seus saltos finos e dá um sorriso, carregado de veneno.

― Apesar de ser um criminoso, te falta inteligência, se eu quisesse te colocar na cadeia, demoraria um tempo considerável e não tenho interesse em perder tempo com alguém insignificante, além disso, aqueles arquivos tem cópias bem guardadas gênio, então seja lá o que quer com essas informações, é melhor fazer melhor que isso ― Tomba a cabeça sutilmente para o lado e dá um sorriso superficial.

Tem que haver algum motivo além de sua ‘‘falta de interesse’’ em me prejudicar.

‘‘É melhor fazer melhor que isso’’

Foi um desafio ou uma pista?

Ela sai na direção contrária, entretanto eu a seguro pelo braço, a obrigando a voltar para trás. Reparo numa marca em seu pulso, eu conheço esse sinal...
A morena arregala os olhos ao perceber que vi a marca.

Você é uma de nós ― As palavras escapam da minha boca, passo o dedão sobre o sinal de uma lua minguante acima de três pontos alinhados verticalmente gravados em sua pele.

― Do que está falando? Me solta! ― Puxa e esconde o pulso sob o outro antebraço descoberto.

― Você é uma deles ― exalo, quase sem voz.

Agora faz sentido.

― Eu preciso ir, essa conversa acabou aqui ― Desvia o olhar e avança alguns passos, obviamente quer evitar o assunto. Está nervosa e isso prova que estou certo.

Seguro seu braço novamente, mas ela se irrita e me dá um soco no meio do rosto, atingindo meu nariz, acabo tendo que soltá-la e pelo impacto brusco, desabo dentro do chafariz.

A força. Os bons reflexos. A agilidade.

Uma mulher humana não teria força para me derrubar tão facilmente, ainda mais tendo a força que tenho graças ao lado sobrenatural.

― Estamos procurando formas de não ser presos por assassinato e você está dentro de um chafariz, de que maneira isso vai nos ajudar? ― Dakota surge à beira do chafariz e tenho vontade de jogá-la aqui dentro agora.

― Meu nariz sangrando é o reflexo da minha inutilidade, maninha? ― Aponto o nariz latejando de dor, isso se não quebrou né.

Retiro a gravata e o paletó, estou tão encharcado que até os cílios pesam.

Maldita doutora!

Dakota ri da minha situação humilhante.

― Encontramos o xerife, o fizemos pensar na possibilidade de investigar um possível serial killer, demos uma descrição de uma pessoa que não existe e com o toque de mestre do Elliot, conseguimos convencê-lo de que foi apenas uma pessoa responsável por todos os assassinatos ― Informa minha irmã com um sorrisinho maquiavélico nos lábios naturalmente escuros.

Aos poucos o torpor vai se dissipando, porém a dor permanece.

Eu não teria tanta certeza nessa armação...

― Que bom que tiveram sorte... assim saímos do alvo da investigação, agora temos outro problema para lidar ―
Acabo quebrando seus 5 segundos de felicidade dizendo isso.

― Qual? ― indaga, meio frustrada.

― A perita... é uma de nós... quer dizer, acredito ser uma dos minguantes ― digo, saindo do chafariz e indo rumo à parte da frente do salão, aonde fica a entrada da prefeitura.

Meus sentidos ainda estão bagunçados graças ao soco.

― O que? Impossível... ― Perde as palavras, boquiaberta.

― Eu também achava ― retruco, tomando para mim a mesa frustração.

Vou descobrir quem é ela e tudo relacionado a sua origem surpreendente.

A caçada do lobo está prestes a começar. Se ela for quem acreditamos, temos um grande problema ou uma grande ajuda, vai depender dela.

Ϲ

Os lobos minguantes fazem parte da nossa cadeia, existem poucas diferenças que diferenciam nós Lobos da lua cheia deles, como por exemplo; o fato de se transformarem não só em lua cheia, como também na lua minguante, ou seja... sofrimento em dobro. Também tendem a ser menos sanguinários.

Por anos foram esquecidos, ninguém falava sobre eles e foram desaparecendo misteriosamente, até não restar nenhum vestígio, pensávamos que já não restava nenhum. Mas não foi por acaso que a espécie foi sendo ‘‘apagada’’.

Forças sombrias da natureza tiveram suas ‘‘contribuições’’.

Dizem que numa noite, os lobos minguantes saíram de suas terras e acabaram matando várias pessoas, dentre elas, uma garota chamada Rosana, de 17 anos.

O que não sabiam, é que ela era irmã de uma bruxa de Salém. Quando soube do assassinato da irmã, Tessa Martin decidiu se vingar, os caçou e jurou acabar com todos. Amaldiçoou os minguantes com mortes dolorosas, amaldiçoou suas gerações e todas as linhagens descendentes, fossem puras (entre os próprios minguantes) ou não.

Desde então, os Lobos e as bruxas são inimigos declarados, sejam filhos da Lua Minguante ou da Lua Cheia.

Nunca provoque a ira de uma bruxa.

Elas foram se espalhando pela Europa, tendo ligação também com as bruxas da América do Sul, as bruxas Triska são a sua descendência. Sendo sincero, nunca encontrei nenhuma e nem quero.

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