No momento em que ele digita a última letra nos teclados antigos da máquina, as letras começam a sair da página indo em sua direção, formando uma palavra no ar " AZES ".

Começa a se formar em sua frente um arco com vários fios de ouro, não sabia de onde havia surgido aquilo tudo, " o que esta acontecendo? " pensava o garoto.
Quando os fios param de se entrelaçar dando forma a um enorme arco, uma forte luz sai de dentro dele, como um raio solar. " o que será que há lá dentro? ", pensa o curioso Luka, olha ao redor do quarto, para ter certeza de que estava sozinho e retorna para frente do arco, coloca um de seus pés para dentro do estranho e misterioso portal.

Após atravessar a forte luz e seus olhos voltarem a enxergar, viu que estava em um campo aberto, com árvores rosas como a cerejeira e várias montanhas, seu céu era limpo com algumas pequenas nuvens que o encobriam, o sol era nem tão forte nem tão fraco, mais sentia quando os tocava a pele.

Ao olhar para trás, não vê mas o portal, que à um segundo estivera ali. Já que não poderia retornar ao quarto tão cedo, ele decide andar um pouco pelo misterioso lugar onde se encontrava. Tudo ali era tão belo, tão perfeito, do mesmo modo que havia sonhado à alguns anos atrás.
- Será que é um sonho? Mas... tudo parece tão real! - diz o garoto fascinado.

Continua a se distanciar do local de onde havia chegado, quando ouve uma música, era uma sinfonia tão doce, como o som de uma harpa, onde quem a toca dedilha levemente suas cordas.
Seguindo o som, se depara com uma casa. Mas não parecia uma casa comum, com a qual ele costumava ver, ela tinha uma porta inclinada para dentro, não haviam janelas, em seu lugar eram buracos totalmente e incrivelmente simétricos e dois gravetos no meio um na horizontal e outro na vertical.

As paredes da casa pareciam placas retiradas de uma árvore, como se tivesse pintado à mão todos os detalhes que se pode ter em uma árvore.
O tal som misterioso saia de lá, Luka não tinha coragem o suficiente para bater à porta, até porquê seria um tanto rude da parte dele atrapalhar alguém que tocava tão lindamente.