Capítulo 13: O ataque a Zarkiem.
Zarkiem antes majestosa e bela, agora se transformou em uma zona de guerra. De um lado as forças militares de Sarie, protegendo a cidade com seus soldados em suas armaduras de formato anatômico, prateadas. Voando em suas aeronaves com o formato parecido com pontas de flechas, tentado salvar e proteger as pessoas.
Do outro lado o exército de soldado meio maquinas de Zinteck, em seus uniformes pretos, que deixam expostos suas partes mecânicas. Voando em suas aeronaves com formato de meia lua, destruindo a cidade e matando muitos dos habitantes.
Nos céus da cidade se vê ferozes combates aéreos das aeronaves do reino de Sarie contra as aeronaves de Zinteck. Entre essas aeronaves, vários aerocarro tentam fugir do combate, indo para mais alto no céu, tentando aterrissar o mais depressa possível ou fugindo para longe da cidade. Mesmo assim, muito aerocarro são atingidos no fogo cruzado dos disparos dos canhões de plasma e das metralhadoras de laser das aeronaves.
Em terra, muitos dos soldados de Sarie ajudam a conduzir os civis para locais seguros, nos subterrâneos de prédios ou em tanques de transporte, que os levaram a locais seguros. Ainda no chão alguns soldados tentam em terra disparar com suas metralhadoras laser e suas lançadores de plasma nos caças do inimigo, que voam baixo o bastante.
Fora das muralhas, uma enorme força de soldados meios maquinas avança por norte, sul e oeste da cidade. Acompanhados de enormes veículos blindados, maiores que uma casa e tão resistentes quanto uma fortaleza, com seus canhões de plasma disparando contra os enorme muros da cidade, enquanto misseis teleguiados e metralhadoras lasers disparam contra os caças de Sarie.
Bem no topo da muralha, os soldados de Sarie atiram suas armas laser e seus canhões de plasma para impedir o avanço dos soldados de Zinteck. No chão do lado de fora da muralha, próximo aos portões principais, que estão agora fechados, soldados de Sariem, barricados por veículos blindados ajudam a impedir o avanço por terra dos soldados de Zinteck.
A única zona segura de Zarkiem é por trás das muralhas internas da cidade e das muralhas do castelo. Pois foi erguido um campo de força em cima da cidade, como um domo protetor, impedindo os disparos das aeronaves inimigas atingirem a cidade. Quando o campo de força é atingindo, ele forma um domo translucido de cor azul esverdeado. Infelizmente um dos pontos da muralha externa foi atingido, impedindo que o campo de força seja erguido ao redor da muralha externa.
Mesmo com o campo de força erguido, protegendo o castelo de Zarkiem, tudo e a todos por de trás das muralhas internas, se os ataques continuarem do jeito que estão, o campo de força ira superaquecer e se desativara, deixando todos que buscam sua proteção serem alvos fáceis das forças de Zinteck.
Em meio aos disparos, explosões e gritos que se ouve pelas ruas de Zarkiem. Tegiz, Cibra, Dorik, Kira e Grico ajudam o máximo que podem os soldados de Sarie e povo de Zarkiem.
Disparos de plasma de um dos caças de Zinteck no chão vai em direção a um grupo de civis. Felizmente Grico fica entre os civis e os disparos, criando um escudo mágico. Os projéteis de plasma atingem o escudo de Grico, uma fumaça cobre ele e os civis, ao se dissipar, todos estão sãos e salvos.
– Vão procurar um lugar seguro rápido! – grita Grico para eles, mantendo o escudo em pé para evitar possíveis novos disparos.
Todos os civis salvos por Grico, obedecem de imediato. Porém uma mãe e seu filho não fogem. A mãe está no chão caída, com a perna ferida e uma forte expressão de dor no rosto. Sua criança está ao lado dela, um menino, chorando, não querendo abandoná-la, tentando, mesmo que não consiga, ajudar sua mãe a se levantar.
– Já vou lhe ajudar senhora. – diz Grico para a mãe com a perna ferida.
Grico desfaz o seu escudo, ao ver que está tudo bem. Ele se abaixa ao lado da mãe e imediatamente Grico presta o socorro. Ele coloca suas duas mãos sobre a perna ferida da mãe e fala:
– Cura!
Uma luz branca começa a sair das mãos de Grico, começando o processo de cura da perna feridas da mãe.
No mesmo instante, dois caça de Zinteck voam baixo pela cidade, disparando seus canhões de plasmas por onde passam, se aproximando cada vez mais de Grico, da mãe e de seu filho. Grico não pode abandoná-la ou usar as mãos para fazer um escudo. Ainda está curando a perna dela. Todos eles são alvos fáceis agora.
De repente uma forte rajada de vento joga as aeronave uma contra a outra, chocando-se e esbarrando em um grande prédio vazio, até caírem no chão longe de Grico e dos dois civis que ajuda, salvando-os.
Grico olha ao redor e vê Cibra se aproximando dele, com o Nastri em mãos.
– Estão bem? – pergunta Cibra olhando para Grico, para a mãe e seu filho.
A cura está completa, Grico solta a perna da mãe. A mãe começa a mexer a perna, a procura de algum sinal de dor o ferimento, não há nada. A mãe se levanta, pega seu filha no colo e fala para Cibra e Grico:
– Obrigada!
Com o filho nos braços, a mãe corre para se abrigar junto com os outro civis.
– Vamos embora! – fala Cibra. – Precisamos achar um jeito de derrubar esses jatos.
– Eu sei! – responde Grico enquanto se levanta. – Mas como vamos fazer isso?
Os dois procuram ao redor a solução do problema, em meio aos disparos das aeronaves, dos dois lados da batalha, dos gritos da população de Zarkiem. Cibra e Grico, por fim, a encontram.
Uma aeromoto preta caída no chão, abandonada pelo seu dono para fugir dos ataques, ou talvez tenha sido morto durante os ataques. De qualquer forma está à disposição deles.
As aeromotos, assim como os aerocarros, não possuem rodas, no lugar de suas rodas propulsores para sustenta-las no ar. Para mantê-las em pé quando estão desligadas, duas travas, uma no propulsor da frente e outra no propulsor de trás, descem estabilizando-a quando parada no chão. Para guia-las, da mesma forma que as motocicletas da Terra, existe um guidão na frente para dirigir. Mas o guidão das aeromotos, além de guiá-las para os lados, pode fazer ela subirem ou descerem.
Cibra e Grico correm para aeromoto e começa a levantá-la. Enquanto levantam a aeromoto, Grico pergunta:
– Ela tá com a chave?
– Sim. – responde Cibra. Dando uma rápida olhada no painel assim que a aeromoto fica em pé.
– Tá funcionando?
Cibra gira a chave da aeromoto. E começa a girar o acelerador no guidão dela, fazendo um som alto e agudo ao girar o acelerador.
– Sim! – responde Cibra.
– Sabe pilotar?
Cibra guarda o tridente na bainha em suas costas, sobe na aeromoto, segura o guidão com as duas mãos e fala para Grico:
– Sobe ai que te dou uma carona.
Grico obedece, e senta na garupa daaeromoto, coloca o cinto. Todas as aeromotos de Nether tem um cinto, paraimpedir que o passageiro saia voando quando o veículo estiver alto nos céus.Percebendo que o seu "carona" já está na garupa, Cibra acelera e aeromoto e sobeaos céus em alto velocidade.
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A estratégia de Zinteck é bem simples: avançar pelo oeste, ao mesmo tempo em que se dividem para atacar os flancos. Desta forma o exército que se concentra em Zarkiem não consegue foca sua defesa em um único ponto.
Se estivessem com mais soldados poderiam defendê-la melhor desse cerco. Porém, infelizmente, muitos dos soldados foram mandados para longe de Zarkiem, para as outras cidades do reino de Sarie, para as protegerem dos ataques feitos por Zinteck.
No lado oeste da cidade, onde foi feito, pelas tropas de Zinteck, um enorme buraco na muralha externa, está sendo protegido fortemente pelos soldados de Sarie. Porém o número ainda é muito pequeno para impedir o avanço deles. Soldados colocaram cordas elásticas que descem a muralha no lado de fora, para auxiliar os soldados do alto da muralha a descerem mais rápido, caso necessário. Além disso, fizeram uma barricada em forma de um semicírculo ao redor da abertura da muralha, para proteger e tentar impedir os avanços das forças de Zinteck.
A barricada é feita de arame farpados e veículos blindados do exército de Sarie.
Os veículos blindados do exército de Sarie sãos tanques com cabeças moveis, que conseguem girar uma volta completa. Alguns são capazes de disparar tiros de plasma, outros lasers, alguns podem disparar misseis e outros são capazes de usar um feixe ultrassónico para destruir objetos.
Mesmo com esse tipo de defesa, o número de blindados e soldados é inferior aos das forças de Zinteck. Os blindados de Zinteck tem os mesmo tamanho que os blindados do exército de Sarie, se movendo por meio de rodas, esteiras e até flutuando acima do chão, uns mais lentos outros mais rápidos.
Porem outros são enormes fortalezas moveis, quase tão grandes quanto a muralha de Zarkiem, parecendo besouros mecânicos gigantescos de seis patas. Eles podem estar a vários metros de distância, mas mesmo de longe parecem enormes. O que parece ser a cabeça dos besouros mecânicos está a cabine de comando da enorme máquina, dela são disparados tiros de laser. Nas costas das maquinas enormes, canhões de plasma, que disparam a cada cinco minutos um tiro de plasma contra a muralha.
Os soldados disparam do alto da muralhas e por trás das barricadas suas metralhadoras lasers. Enquanto os blindados disparam contra as tropas invasoras. No alto da muralha, um capitão das tropas de Sarie, usando no peito, da armadura de combate, do lado do coração e nos ombros, insígnia de duas barras verticais douradas, representando seu posto. O capitão ordena ao gritos ao seus homens, pelo microfone embutido no capacete:
– Continuem soldados! Não deixem eles atravessarem!
Um soldado aparece, batendo continência e fala com o capacete lhe cobrindo toda a cabeça:
– Senhor! Recebemos informações da central!
De repente um tiro de plasma, lançado pelos soldados de Zinteck, atinge forte a muralha, provocando uma explosão e um leve tremor com o impacto, interrompendo o soldado. Quando tudo se acalma o soldado volta a falar:
– Infelizmente os reforços demoraram uma hora para virem até a cidade.
– Maldição! E as forças de ataque mágico?
– Foram convocadas, mas apenas trinta deles estão disponíveis na cidade, senhor. – responde o soldado ainda em posição de sentido. – Dez deles estarão aqui em dez minutos.
Ao receber a notícia o capitão olha para o campo de batalha através do visor do capacete, se seus soldados o vissem saberiam que ele está desolado. Por fim o capitão fala ao soldado:
– Se não recebemos ajuda o quanto antes não aguentaremos por muito tempo.
De repente varia explosões acontecem, acabando com uma boa parte dos soldados de Zinteck e os blindados menores que flutuam um pouco acima do solo. Em seguida um forte tremor de terra ocorre, fazendo tombar os outros blindados menores, que usavam esteiras e rodas para se moverem.
– O que aconteceu? – exclama o capitão surpreso. – O que fez isso?
– Fui eu! – responde uma voz jovem em séria.
Os soldados olham na direção de onde veio a voz e se deparam com Tegiz, com o braço esquerdo apoiado na bainha da espada.
– Quem é você? – pergunta o capitão se aproximando de Tegiz. – Identifique-se, é uma ordem!
Tegiz olha para o capitão e o soldado que o acompanha e fala para ambos:
– Seu reforço!
Após dizer essas palavras, Tegiz desce por uma corda, escorregando rápido, mas controlando a velocidade, até o chão, ignorando os pedidos do capitão para retornar. Ao tocar o chão com os pés ele dispara vários projeteis de fogo nas tropas de Zinteck, que não foram atingidas pelos seu primeiro ataque, derrubando e eliminando um bom número deles.
– Me cubram ou me acompanhem soldados! – fala Tegiz, sacando a Klangre. Motivando a todos os soldados que estão lutando atrás da barricada.
Tegizpula a barricada e avança pelo campo de batalha, acompanhado pelos soldadosaproveitando a abertura criada por ele.
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Montados na aeromoto, desviando de ataques inimigos e fogo aliado, Cibra e Grico ajudam os soldados. Enquanto Grico dispara feixes concentrados de luz para destruir as aeronaves, Cibra joga as aeronaves inimigas umas contra as outras, com fortes rajadas de vento, reduzindo o número de aeronaves inimigas que sobrevoam a cidade.
Nas alturas Cibra encontra um prédio alto de formato cilíndrico. Seu topo é plano, com um enorme para raio e grandes antenas parabólicas, além de um acesso coberto para o teto e alguns extratores de ar eólicos.
– Vou deixa-lo no alto daquele prédio! – avisa Cibra apontando com a cabeça e com a voz elevada, Uma vez que o vento, os disparos e as explosões abafam sua voz. – De lá quero que você me cubra!
– Tranquilo! – responde Grico no mesmo tom de voz, fazendo um sinal de positivo com a mão direita, enquanto com a outra mão segura o boné branco para não voar com o vento.
Cibra mergulha a aeromoto o mais próximo possível do alto do prédio. Estando apenas a um metro de distância do teto, Grico pula a aeromoto, dando uma cambalhota no chão ao cair, diminuindo o impacto da queda.
Assim que para de rolar no chão, Grico olha para cima e observa Cibra, se afastando continuando seu caminho para a batalha no ar.
Observando o ambiente, Grico estende as mãos espalmadas e fala:
– Feixe de luz!
Um feixe de luz e disparado de suasmãos, atingindo e derrubando uma das aeronaves de Zinteck. Grico começadisparar várias e várias vezes, derrubando muitas e muitas aeronaves inimigas,em vária direções diferentes. Enquanto Cibra está avançando nos céus, jogandouma aeronave contra a outra, fazendo até algumas caírem em cima das legiões desoldados inimigos fora da muralha.
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No lado sul da muralha, Kira defende a cidade junto com os soldados de Sarie. Juntando as pontas dos dedo polegar e indicador, colocando os a boca, ela solta um longo assobio. Ao assobiar, um bando de corvos saindo da cidade e das matas ao redor da cidade de Zarkiem, voam pelos céus, como uma nuvem negra viva. Os corvos mergulham e começam a bicar, ferir e atrapalhar os soldados meio maquinas de Zinteck.
Kira assobia novamente com os dedos a boca, dessa vez chamando um enxame de abelhas vermelhas, saindo das matas e das praças de Zarkiem. As abelhas vermelhas são diferentes das abelhas amarelas. O veneno em seus ferrões e extremamente mortal, mesmo a pessoas não alérgicas a picadas das outras espécies de abelhas. Ele incha a área da picada, junto com a língua, olhos, lábios, mãos, pés, amidalas, por fim matando a vítima por choque anafilático. Uma ferroada não é capaz de matar uma pessoa adulta, apenas produzir uma dor lancinante e um inchaço na área picada, mas sem forem cem ou mais, pode ser fatal.
Mesmo para os soldado meio maquinas, o efeito das toxinas reagem em suas partes orgânicas. Não os matam, apenas reduziram sua movimentação e agilidade ao disparar. Auxiliando assim o contra-ataque dos soldados de Sarie.
Além das abelhas, emergindo da terra, Kira também convoca para a batalha milhões e milhões de formigas saúvas, correndo como um tapete vermelho no chão. As formigas avançam, desviando de Kira e dos soldados de Sarie, formando um buraco no tapete vivo que formam.
Essas formigas, abelhas e corvos deixam alguns soldados de Sarie assustados e apreensivos, mas ao perceberem que esses animais estão os ignorando, que estão ao lado deles e avançando contra as tropas inimigas, eles se matem firmes continuando o ataque, um pouco mais motivados e esperançosos com a vitória.
Quando os milhões e milhões de formigas chegam aos soldados, elas começam a subir neles, devorando cada parte orgânica deles, entrando pelas bocas, narinas, ouvidos, e feridas que faziam nas partes orgânicas. Algumas entram nas fendas nas partes mecânicas, roendo e queimando os circuitos e as partes mecânicas mais delicadas. As formigas os destroem de dentro para fora, até deixar apenas rastros de ossos com metal pelo caminho.
Mesmo com esses animais convocados por Kira, que faria um exército normal recuar ou se render, não faz o mesmo com o exército de Zinteck. Eles não recuam, eles não desistem, eles não se cansam. Eles não sentem medo e não sentem dor. A única coisa que indica que esses soldados foram humanos, alguma vez em suas vidas, são suas partes orgânicas, fundidas com partes mecânicas. Um exército invencível, com um simples objetivos: a conclusão de sua missão.
Contudo, mesmo que, talvez, sejam invencíveis, Kira sabe que não pode desistir, pois muitas vidas estão em jogo. Ela sabe também que os outros não vão desistir, estão lutando tão bravamente quanto ela.
Em meio ao campo de batalha, Kira usa o seu chicote e enrola a ponta dele no pescoço de um soldado de Zinteck, com a metade esquerda de sua cabeça substituída por partes mecânicas. O soldado ignora o chicote preso ao pescoço, ou simplesmente não o sente, aponta seu braço esquerdo transformado em arma e dispara contra ela. Kira desvia do tiro pulando em cima da cabeça do soldado, usando da cabeça do soldado como plataforma e, ainda segurando o Lipsos, com a ponta presa no pescoço do soldado, Kira dá um salto mortal. Enquanto roda no ar, a jovem puxa o soldado, fazendo o voar e atingir um grupo de cinco soldados.
No chão, com o soldado ainda preso com seu chicote, Kira, com as duas mãos começa a rodar o soldado em seu próprio eixo, derrubando os outros soldado ao redor. Após algumas voltas, Kira faz o chicote se afrouxar com um movimento do pulso, e o soldado preso voa, derrubando uma fileira de outros soldados.
Porém Kira se esquece dos soldados as suas costas, que miram todos seus braços transformados em armas nela. Antes que pudessem disparar, um dos caças de Zinteck cai em chamas em cima deles. Jogando terra para o ar e produzindo uma lufada de ar, fazendo os cabelos de Kira agitarem com o vento e a forçando a proteger os olhos com o braço.
Quando é seguro desproteger o olhos, Kira olha para o céu e vê Cibra, em uma aeromoto preta, derrubando aeronaves e arremessando frascos com um liquido laranja nas tropas de Zinteck, que explodem ao serem quebrados.
Os soldado de Sarie, aproveitando o estrago feito por Cibra e Kira aos inimigos avança. Se sentindo mais segura, pela parede de soldados de Sarie ao seu redor, Kira grita com um sorriso para Cibra, que sobrevoa próximo a ela em círculos.
– Onde arranjou essa aeromoto?
– Eu achei! – responde Cibra no mesmo tom de voz, com as duas mãos no guidão da aeromoto.
– E o que faz aqui?
– Vim dar um "oi"! Oi!
– Vá ajudar os outros! – grita Kira em resposta.
Cibra para de sobrevoar em círculos Kira, e voa em linha reta em direção ao lado oeste. Onde Tegiz está lutando.
Ao ver Cibra se afastar e outros soldados de Zinteck se aproximarem, Kira imediatamente põem sua mão esquerda no chão e fala:
– Prisão de espinhos!
Rapidamente do chão crescem vinhas cobertas de espinhos, ao redor de mais de cinquenta soldados de Zinteck, impossibilitando os de se moverem ou transformaram seus braços em armas. Vendo seus inimigos presos, os soldados de Sarie começam a disparar contra eles. Para ajuda-los, Kira assobia com os dedos a boca, em uma matilha de lobos cinzentos saem das matas próximas, correndo em direção as tropas presas pelas vinhas, devorando e desmembrando os soldados de Zinteck.
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No lado oeste da muralha, os soldados de Sarie estão conseguindo defender e contra-atacar as forças inimigas. Graças a Tegiz, que está em batalha, em meio aos vários soldados de Zinteck, todos disparando contra ele, desviando dos disparos com saltos e piruetas no ar, quando não consegue escapar, bloqueia o disparo com a Klangre. Além de desviar dos tiros, Tegiz também ataca, perfurando e cortado cada soldado inimigo que lhe aparece à frente.
Em um momento da batalha, após cortar uma arma que substituiu o braço esquerdo de um soldado de Zinteck, Tegiz imediatamente encrava sua espada no chão com a mão esquerda, e com a mão direita, onde está sua Gema, a coloca espalmada no chão e fala:
– Tremor!
O chão ao redor de Tegiz, numa área de meio quilometro, começa a tremer. Os soldados de Zinteck começam a perder o equilíbrio e caírem no chão, alguns disparam de forma aleatória, disparando para cima ou contras seus próprios aliados enquanto tombam no chão.
Com essa distração provocada por Tegiz, os soldados de Sarie, que não foram pegos pelo tremor, aproveitam e avançam mais. Disparando contra os soldados inimigos que perderam o equilíbrio.
Tegiz resolve ajudar, estendendo sua mão espalmada contra os soldados caídos, para lançar suas bolas-de-fogo. No momento em que falaria o feitiço, explosões acontecem, destruindo os soldados inimigos que estavam na mira de Tegiz.
Confuso, ele olha para cima, procurando quem fez isso. Por fim acaba encontrando uma aeromoto preta, sobrevoando o campo de batalha. Uma aeromoto guiada por Cibra, que arremessou alguns explosivos contra os soldados inimigos.
– Não atirem! – ordena Tegiz aos soldados a sua retaguarda. Bem no momento que eles apontam suas metralhadoras laser para Cibra. – Ele não é um inimigo!
Vendo seu colega de combate no chão, com a espada em mãos, em um ponto seguro, onde os soldados o protegem em um círculo, Cibra se aproxima com aeromoto. Ele a deixa flutuando no ar a três metros do chão, olha para Tegiz e fala em voz alta, devido ao barulho do campo de batalha:
– Salvei sua vida! Me deve um almoço!
Um soldado de Zinteck, um remanescente que não foi derrubando pelos soldados de Sarie, nem por Tegiz e Cibra, se levanta. Ele está com a visão das costas de Cibra e lhe aponta o braço esquerdo, transformado em uma bazuca. Quando o soldado de Zinteck consegue mirar em Cibra para díspar, Tegiz o percebe. Imediatamente Tegiz espalma sua mão direita na direção do soldado remanescente e fala:
– Bola-de-Fogo!
A bola-de-fogo é disparada da mão de Tegiz e atinge o soldado remanescente na cabeça. Explodindo-a e impedindo que conseguisse disparar em Cibra.
– Agora estamos quites! – fala em voz alta Tegiz a Cibra, com um sorriso convencido no rosto.
O corpo do soldado de Zinteck atingindo, sem cabeça, se ajoelha e por fim se deita no chão.
– É justo! – responde Cibra assentindo com a cabeça, franzindo os lábios, fazendo uma expressão de aprovação forçada.
– Onde está meu irmão? – pergunta Tegiz ao perceber que Grico não está com Cibra na aeromoto.
– Grico está no alto daquele prédio! – responde Cibra apontando para um enorme arranha-céu, onde deixará Grico.
Do topo do arranha-céu é possível ver vários disparos de feixes de luz, derrubando de destruindo os jatos de Zinteck.
Enquanto conversam, mais um tiro dos canhões de prótons é disparado contra a muralha. Por reflexo, Tegiz e Cibra abaixam a cabeça e cobrem os ouvidos quando ouvem o disparo. Os dois olham para a origem do disparo, um dos gigantescos blindados em forma de besouro, com um enorme canhão giratório nas costas.
– Isso não vai ter fim até derrubarmos aquelas coisas! – fala Cibra olhando para os blindados. Mesmo estando a dois quilometro de distância deles, ainda daquela distancia, os blindados são imensos e imponentes.
– Eu tenho um plano! – fala Tegiz. – Me vê uma carona!
Cibra abaixa mais a aeromoto, se aproximando mais de Tegiz e faz um gesto com a cabeça para que ele suba. Tegiz embainha a Klangre e sobe na garupa da aeromoto.
– Para onde? – pergunta Cibra com as duas mãos no guidão do veículo.
– Me leve o mais perto que consegui daquelas coisas! – responde Tegiz apontando para os blindados em forma de besouro.
– Entendido!
A aeromoto acelera para o céus, com Tegiz e Cibra em cima dela, voando em direção aos enormes blindados inimigos.
Pilotar a aeromoto no campo de batalha é algo muito mais perigoso e arriscado do que pilotá-la nos céus de Zarkiem. Cibra está voando rápido, mesmo assim alguns soldados de Zinteck disparam tiros de laser contra eles. Cibra desvia dos disparos, voando em ziguezague e fazendo piruetas com a aeromoto. Um míssil é disparado contra eles, mas Tegiz consegue explodi-lo antes que os atinja, disparando um bola-de-fogo para explodi-lo.
Por fim, apesar dos obstáculos, Cibra consegue levar Tegiz para bem perto de um dos enormes blindados. Voando por debaixo dele, costurando pelas patas mecânicas do enorme veículo, para desviarem de qualquer ataque inimigo ou fogo aliado. Quando chegam na parte de trás do veículo, Cibra sobe a aeromoto, pairando acima da traseira no veículo.
– E agora? – pergunta Cibra em voz alta, sobrevoando o veículo, enquanto desvia de ataques vindo por terra e de metralhadoras lasers presas ao blindado. Contudo o número de ataques é bem menor que na frente do veículo.
– Tem quantos explosivos? – pergunta Tegiz no mesmo tom de voz.
– Dois!
– Arremessa eles naquela coisa! – manda Tegiz apontando para o blindado.
Cibra confirma com a cabeça e arremessa dois frascos com liquido laranja no blindado. Ao atingirem a blindagem do veículo elas explodem. Tegiz aponta suas duas mãos espalmadas para o ponto onde os frascos explodiram e fala:
– Bolas-de-fogo!
Múltiplas bolas-de-fogo são disparadas das mãos de Tegiz e atingem o mesmo ponto da blindagem onde os frascos de Cibra atingiram. Após alguns segundo disparando, Tegiz para. A fumaça das explosões se dissipa, mostrando um pequeno buraco no veículo, pequeno o bastante para um pessoa entrar.
– Me deixa lá dentro! – manda Tegiz a Cibra, apontado para o buraco no blindado.
– Que você vai fazer? – pergunta Cibra.
– Só faça!
A aeromoto mergulha, se aproximando do buraco feito por Tegiz e Cibra. Ao ver que está perto o bastante, Tegiz pula da aeromoto para dentro do buraco, caindo com um cambalhota para dentro do gigantesco blindado. Enquanto Cibra, ao ver que Tegiz conseguiu entrar, desvia a aeromoto antes de se chocar com o enorme blindado, se distanciando com uma grande velocidade.
Dentro do blindado, Tegiz, de joelhos, no chão de dentro do veículo, se depara com um interior todo de metal cinza, cheio de rebites nas paredes, chão e teto. Cabos e canos estão presos ao teto, levando energia e fluidos para mover as partes mecânicas do veículo. Há lâmpadas presas no teto iluminando o ambiente, além da luz vinda do buraco que ele e Cibra fizeram no casco do veículo.
Além do interior de metal, Tegiz também se depara com dois soldados de Zinteck. Um com o lado direito do rosto, perna e braço direitos substituídos por partes mecânicas. O outro soldado com o lado esquerdo do rosto, pernas e braço esquerdos substituídos por partes mecânicas. Ambos com os braços mecânicos, transformados em armas, apontadas para Tegiz.
Imediatamente Tegiz estende a mão com a Gema e fala:
– Bola-de-Fogo!
Uma bola-de-fogo e disparada de sua mão, atingindo a cabeça do soldado com as partes mecânicas do lado esquerdo do corpo, explodindo-a. O outro soldado, ao ver seu aliado sem cabeça, começa a disparar contra Tegiz, que rapidamente desvia do disparo e avança contra o soldado com sua espada em mãos. Com um movimento rápido, ele corta o braço mecânico fora do soldado. Tegiz gira o corpo e com um outro movimento ele corta a cabeça do soldado. Fazendo a fiação elétrica estalar do braço mecânico cortado do soldado e do pescoço sem a cabeça.
Três soldado aparecem, vindos da esquina do corredor a sua frente. Eles começam a disparar, com seus braços mecânicos transformados em armas, contra Tegiz. Tegiz Desvia dos disparo e avança contra os soldados, disparando uma bola-de-fogo na cabeça do primeiro e a explodindo. Em seguida desviando dos tiros e com movimentos rápidos, ele corta os dois braços mecânicos do segundo soldado com dois movimentos de sua espada. No terceiro soldado, Tegiz gira o corpo enquanto se abaixa, cortando as duas pernas do soldado, fazendo o cair, uma vez caído, ele encrava a Klangre no crânio do soldado de Zinteck.
Com a resistência abatida, Tegiz corre pelo corredor dentro do veículo. Durante o caminho, ele se depara com uma escada espiral de metal, imediatamente Tegiz pensa que deve ser o acesso para o canhão na parte de cima do veículo. Imediatamente ele sobe pela escada espiral.
No fim das escadas, Tegiz encontra uma cabine redonda, com paredes e teto com telas que mostram um campo de visão completo ao redor e fora do veículo. Na cabine ele encontra dois soldados de Zinteck, que estão operando um painel que controla o canhão principal. Diante dos soldados está o canhão principal, disparando contra a muralha da cidade de Zarkiem.
Os soldados estão completamente focados em sua função, ignorando a presença de Tegiz. Antes mesmo que os soldados pudessem reagir, Tegiz, com dois movimentos de espada, arranca as cabeças dos dois soldados meio máquinas.
Com os controles do canhão livres, Tegiz começa a operá-lo, apertando botões e mexendo em alavancadas aleatoriamente. Até que ele puxa uma alavanca e sente a cabine girar, também faz as imagens ao redor girarem, junto com o canhão. Tegiz põem a alavanca na posição anterior, a cabine, as imagens e o canhão param de girar. Ele consegue fazer a cabine e o canhão pararem e mirarem na direção dos outros gigantescos blindados, parecidos com besouros gigantes. Ele aperta um enorme botão vermelho no centro do painel e dispara o canhão contra os gigantesco blindados.
Esse disparo de plasma faz um trajeto um pouco curvado, mas acaba atingindo o outro blindado próximo bem na lateral e o atravessando, atingindo e atravessando outros três blindados até atingir o chão. Os blindados atingidos começam a explodir em chamas e a cair.
Todosos soldados de Sarie no campo de batalha começam a vibrar com a cena, lhesacendendo a esperança da vitória.
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No lado norte da muralha de Zarkiem, Dorik não está tendo dificuldades na batalha. Aliás, enquanto Tegiz, Kira e Grico lutam com o objetivo de ajudar os soldados de Sarie e os moradores de Zarkiem, e Cibra luta apenas para se exibir, Dorik acha essa luta apenas algo enfadonho.
Para Dorik, conter as forças de Zinteck não está sendo tão difícil quanto esperava, provavelmente devido a Gema que carrega em seu pescoço. Mas não é por essa facilidade que Dorik considera um aborrecimento, o motivo é porque está fazendo algo que não quer, porem sabe que deve ajudar Zarkiem, mesmo que não goste disso.
Usando de seu cajado em mãos, Dorik avança, desviando dos disparos dos soldados. Enquanto ele avança, ele golpeia os soldados com o cajado, derrubando os que são atingidos por ele.
Em um momento ele estoca o cajado no estomago mecânico de um dos soldados de Zinteck, o derrubando. Enquanto o soldado está caído no chão, ele usa o corpo do soldado caído como apoio para seu cajado, ele enverga sua arma e a usa para se lançar no ar, e cair em cima de um grupo de soldados inimigos.
Ao cair no chão, em cima de um soldado inimigo, Dorik se vê cercado por um grupo de soldados inimigos. Dorik começa abri espaço para ele, ficando o cajado no rosto do soldado caído como apoio e o segurando firme. Com as duas mãos ele gira, enquanto chuta e pisoteias os soldados meios maquinas ao seu redor, derrubando muitos deles. Percebendo que está perdendo velocidade, ele cai de joelhos no chão e roda o cajado ao seu redor, derrubando o restante dos soldados de Zinteck que o cercam, ao passar com o cajado por suas pernas. Abrindo dessa forma um espaço maior.
Tendo agora mais espaço e com muitos soldados caídos, Dorik rapidamente guarda o cajado em um suporte preso as costas. Ele ergue suas mãos para o alto, como se fosse um titereio erguendo e manipulando por fios invisíveis um boneco também invisível. Com um movimento rápido ele espalma suas mãos para frente enquanto fala:
– Véu de Sombras!
A sobra de Dorik e projetada e aumenta de tamanho, envolvendo uma dezenas dos soldados de Zinteck, deixando cegos, com visão presa no breu das sombras. Enquanto cegos, os soldados de Zinteck disparam sem rumo, atingindo uns aos outros, permitindo assim uma brecha para os soldados de Sarie avançarem e contra-atacarem, além, é claro, para ele poder lançar suas magias em segurança. Embora não precise de segurança, uma vez que a sua Gema o proteja da morte, contudo ainda sente a dor dos ferimentos.
Em meio ao campo de batalha, Dorik observa várias explosões e fumaça no lado oeste da muralha. Imediatamente pensa que Tegiz deve ter feito algo bastante exagerado, ou as forças de Zinteck aumentaram de alguma forma seu ataque.
Seja como for, ele sabe que deve acabar o mais rápido com isso, do contrário ira perder o dia inteiro nesse batalha, e provavelmente o almoço também. Embora suportasse e não reclamasse da fome, por de ter perdido o café-da-manha, mesmo assim, isso o incomoda.
Ao ver um outro grupo de soldados inimigos, que não foram atingidos pela magia do "Véu de Sombras", ainda de pé e disparando, Dorik espalma a mão na direção deles e fechando rapidamente o punho em seguida, ao mesmo tempo em que fala:
– Agonia!
Dorik os força a sentir terríveis dores, mesmo que Zinteck tenha lhes removido os sensores de dor, a magia da "Agonia" de Dorik transmite a dor diretamente para o cérebro. Enquanto esses soldados agonizam de dor, os soldados de Sarie usam isso como vantagem e avançam, disparando contra esse soldado inimigos que agonizam.
Quando Dorik ergue suas mão para o alto, mais uma vez, para lançar mais uma magia, vários feixes de luz, vindos por trás de Dorik atingem os batalhões de soldados meio maquinas. Dorik vira a cabeça para trás, de onde veio os feixes de luz e se depara com um grupo de cinco soldados, mas não parecem ser soldados de Sarie ou de Zinteck. Esses soldados estão vestindo com roupas e uniformes diferentes do soldados de Sarie ou os de Zinteck.
Os novos soldados que apareceram estão vestidos com um uniforme que lhes cobria todo o corpo, roxo com detalhes em dourado nas luvas, botas e cintura. Além do uniforme, eles usam capas roxas com capuz cobrindo lhes a cabeça, e um pano roxo lhe cobrindo os narizes e bocas, com o emblema dourado de um olho envolto em chamas.
Esses cinco soldados de roxo disparam de suas mãos vários feixes de luz, que ao atingirem os soldados inimigos provocavam enormes explosões. Dorik recua de sua posição, se juntando aos soldados de roxo, lançando outra magia do "Véu de Sombras", Dorik pergunta a um deles:
– Quem são vocês?
– As tropas mágicas do exército! – responde um dos soldados, com a voz um pouco abafada pelo pano no rosto. – E você quem é!
– Ninguém! – responde Dorik com os olhos focado na batalha.
– Então obrigado pela ajuda "Ninguém"! – responde o soldado enquanto dispara mais um feixe luz nas tropas inimigas.
– Não por isso!
No meio da batalha, ao lado das tropas mágicas, Dorik observa ao horizonte, no céu, uma esquadrilha se aproximando rápido. Imediatamente ele pensa que são reforços das forças do exército de Zinteck, mas ao prestar atenção melhor percebe que são aeronaves do exército de Sarie, vindo ao socorro.
Finalmente chegam os reforços aéreos. Parte da esquadrilha, composta de bombardeiros, se separa, dando voos rasantes no campo de batalha, dizimando as forças de Zinteck com suas metralhadoras laser no nariz das aeronaves, enquanto joga bombas nas tropas inimigas, por compartimentos na base das aeronaves. Um outro grupo de aeronaves, voa mergulhando nos enormes blindados com o formato de besouros, destruindo-os em enormes explosões. O grupo restante da esquadrilha, composta de caças, auxilia os outros caças, que já estão nos céus em luta, a derrubar as aeronaves de Zinteck.
A vitória já está decidida, todos os soldados de Sarie, que protegem a cidade, junto com os cidadãos que procuram refúgio, começam a urrar de alegria com o aparecimento dos reforços. Dorik apenas observa os reforços dizimarem as forças inimiga fala para si mesmo, com uma expressão seca e de forma sarcástica:
– Demoraram demais!
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