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O Meu Passado

Eu me lembro como se fosse ontem, que tudo aquilo ocorreu.

Morava eu e ele, meu tio, um homem mais respeitado daquela região onde nos encontrávamos, na linda e grande casa que era do meu pai. Eu odiava o meu tio com todas minhas forças e sou eu quem sabe o porquê e o quanto sentia.

Quase todo dia o meu sorriso era apagado pelas correntes gigantes que raspavam a minha carne negra. Não sei porquê ele me odiava. Sempre eu levava porrada, mas que porra de vida que eu tinha.

Lembro-me daquela imagem da cara dele olhando insistentemente na minha feia cara, aquilo parecia um animal. Ele me espancava de uma forma brutal sem nenhuma pena, os vizinhos diziam que ele fora possuído por um demônio.

Mas eu não aceitava porque esperava por uma chance para...
Eu o odiava e tinha vontade de o matar e o enterrar com as minhas próprias mãos.

Vi o meu sangue escorrendo pelas minhas pernas, e eles diziam para eu o denunciar, mas eu não o fazia, semeiei o ódio, por muitos anos.
Quando completei 15 anos eu escondia cicatrizes enormes deixadas pelo meu por ele, o monstro do meu tio.

Observei o meu ódio germinando no meu interior.
Confesso que eu fazia indisciplina em casa, não cumprindo com as minhas obrigações, no entanto isso não acontecia todos os dias.

Eu tinha uma pobre memória, esquecia muita coisa com tamanha facilidade e isso parecia que eu o fazia de propósito.

Meu tio já estava extremamente cansado sobre a minha maneira de ser, e tudo acabava na porrada.
Eu não o denunciava porque era somente ele que eu tinha como família.

Os outros membros da minha família foram assassinados por um bando de terroristas num dia de festa, todos se encontravam concentrados em casa do meu pai.

Todos morrerem excepto eu e o meu tio. Aquilo não sai da minha cabeça. O meu tio me salvou, naquele dia que todos da nossa família se foram, porém não me lembro de como ele fez.

Eu pacientava, com a esperança de ver uma mudança no comportamento dele, e não o denunciava por consideração, afinal ele salvou a minha vida.

Numa noite de segunda feira, eu acordei e fui em direção da cozinha com o objectivo de beber um copo de água.

Quando voltava para o meu quarto, um vulto saiu do quarto do meu tio. Fiquei muito assustado e pus na minha cabeça que aquilo não passava de uma imaginação minha.

Quando dormi ouvi vozes horripilantes e depois disso apaguei. Dia seguinte o meu tio apresentava uma fisionomia normal diferente de outros dias, ele parecia calmo.

Tudo começou a ficar muito estranho porque da boca do meu tio saíu uma frase que dizia.

"Meu filho, esta semana quero organizar uma festa de aniversário para ti"

- O quê? - Eu pensei.

Terça-feira a noite

Conversávamos eu e ele sobre futebol, coisa que não acontecia. Assistimos filmes de comédia e rimos juntos.

Aquilo não era normal.

O meu tio mudou de personalidade, todavia o que aconteceu com aquele homem violento que feria a minha pele? o que aconteceu com aquele homem que me insultava?

Quarta-feira 6:00 da manhã

- Acorda filho! - ele disse olhando para mim com um sorriso muito largo estampado no rosto.

Aquela imagem dele sorrindo, também não sai da minha cabeça.

Quinta-feira a noite

- Você 'ta preparado para sua festa? - ele perguntou, mais uma vez com um sorriso, mas que estranho, não parecia ele, nem tampouco.

- É já amanhã né?

- Claro que sim.

Assistimos mais uma vez uma comédia, rimos e acabamos adormecendo na sala com as luzes e o televisor ligado.

Sexta-feira 04:00 da manhã

Quando acordei vi um líquido viscoso, escorrendo pelo chão, com aquela cor bem vermelha, muito vermelha, abaixei-me e fiquei de joelhos, vi e senti, era sangue, não apenas sangue, mas sangue humana. Levantei-me, quando virei, vi que o sofá estava cheio de sangue ainda fresco.

Veio um ruído da porta muito forte, fui até a janela para ver quem estava do lado de fora, abri a cortina e vi muita gente, empurrando e tentando forçar o abrir da porta.

Eu não entendia o que estava acontecendo.
De repente algo caíu do sofá, me aproximei do sofá, quando dirigi os meus olhos ao chão vi um machado cheio de sangue. Foi aí que percebi que cometi um grande erro.

- O sangue parecia um rio naquela linda sala, o televisor se encontrava ainda ligado, mas como isso aconteceu? - me perguntei.

As minhas roupas me denunciavam pelo crime, estavam cheios de sangue. Fiquei parado e as lágrimas nasceram dos meus olhos.

- Eu não fiz isso. Eu não fiz isso. - gritei chorando.

Dei poucos passos e vi um braço, uma perna, dei mais passos, vi cabeça, braços... Todo corpo estava despedaçado.

O ruído produzido pela multidão na porta cessou. Fiquei sentado no sofá chorando, chorando muito.

Sexta-feira 08:00 da manhã

A sirene soou, arrombaram a porta e um par de algemas foi ao encontro dos meus pulsos.

- Não fui eu!!! Não fui eu!!! Não fui eu!!! Não fui eu!!! Gritei.

Quando os policiais me levavam uma sombra negra se encontrava no sofá segurando o machado e sorrindo para mim.

- Não fui eu, foi esse que aí. - disse eu apontando para o lugar onde a sombra estava, olhando para mim com um sorriso que consegui ver.

Eles viraram e disseram.

- Há cada louco. Você está é louco moleque.

Fim

©2017

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