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Bar dos Vampiros

É noite de 31 de Outubro de 2020 e pessoas fantasiadas monstruosamente se preparam para celebrar algo que por muitos não devia existir, pois é do diabo, porém mesmo assim a maioria dos moradores do distrito de Rongon ama esse tipo de celebração onde todo mundo se diverte e esquece uma parcela dos seus problemas.

É o dito Dia das Bruxas, uma celebração observada em vários países, principalmente no mundo anglófono, em 31 de outubro, véspera da festa cristã ocidental do Dia de Todos os Santos. 

As ruas estão repletas de ornamentações de causar admiração e um ligeiro arrepio na espinha. Na verdade Rongon é um dos distritos considerados estranho por conta de acontecimentos insólitos e a perfeição na ornamentação que se aproxima da realidade, coisa que chama atenção dos turistas como o caso do Tomás Sitoe, um jovem Moçambicano que decidiu vir com a sua namorada, também Moçambicana, Vânia Bila em Moamba para a celebração única e memorável que tanto ansiava. Tomás e Vânia são apreciadores do mundo oculto, que envolve satanismo e muitas outras coisas que têm a ver com o mundo do além.

O chão é um palco vermelho de um sangue artificial que agrada os olhos daqueles que apreciam coisas excêntricas e chamativas, enquanto a minoria que conhece a história do distrito de todos os 31 de outubro, se encontra trancado em casa e totalmente isolado das atrocidades que se esperam ocorrer.

Tomás veste um casação preto que tateia o chão, umas calças da mesma cor, por dentro tem uma camisa vermelha e no rosto ostenta dentes do Drácula, uma fantasia perfeita. A Vânia está de um vestido curto e vermelho, com o cabelo preso num único nó e no rosto exibindo dentes de vampira.

Os dois estão de mãos dadas, ele com um tom chocolate e ela com um tom que se aproxima de creme, talvez por conta da maquiagem para realçar a beleza vampiresca.

O som que soa perto deles é fúnebre enquanto alguns cospem fogo e cantam canções dos mortos.

Tomás pára de repente quando vê um homem com uma fantasia igual a dele.

 — O que foi querido? — pergunta Vânia.

 — Olha pra ele?

 — Tu não és o único. — ela diz e dá um sorriso provocante.

— Como foi possível isso acontecer? — diz Tomás, bem irritado.

Vindo de Moçambique tendo a fantasia feita por um dos melhores estilistas do país ele não imaginava que encontrariam uma outra pessoa com uma fantasia idêntica. Ele fica irritado e olha para o inocente homem que conversa com uma negra garota alta e com um rostinho de uma adolescente de 15 anos de idade.

— Calma amor, deixa pra lá. Vai, me dá um beijo e vamos entrar nessa coisa interessante. — ela diz em seguida aponta para um lugar que parece um bar.

Não muito longe tem um edifício com escritas numa placa no topo: BAR DOS VAMPIROS.

Os dois fantasiados em vampiro se beijam e caminham em direção do bar calmamente com sorriso no rosto.

Ulteriormente, uma voz soa forte vindo de um altifalante: CHEGOU A HORA DAS BEBIDAS SANGRENTAS E CARNE FRESCA.

— Que coisa tão boba e sem graça.  — comenta Vânia. 

Durante a sua fala se esbarra com a adolescente que viu juntamente com o seu namorado Tomás, segundos atrás. De um vestidinho rosa e uma cara perdida na confusão da exagerada maquiagem monstruosa ela cambalea antes de cair e ser erguida pela mão da Vânia.

 — Obrigada. — ela agradece.

 — Está bem? — pergunta Tomás.

 — Sim estou.

Tomás olha para ela como se lhe conhecesse de algum sítio. A adolescente olha para ele de volta com traços tímidos na cara.

 — Leia Langa. — repentinamente ela se apresenta dando a mão à Vânia.

 — Vânia. Vânia Bila e este é o meu namorado Tomás.

 — São um lindo casal e…

Antes da Leia completar a frase passa o outro Drácula, o homem que irritou Tomás. Ele agarra a garota de uma forma agressiva e nem dá tempo para a reação do casal assim sumindo na multidão que se formou ali para entrarem no interior da diversão.

Já no interior, todo mundo dança, cada um e cada casal ostentando fantasias bem horrendas que causariam pesadelos à qualquer um. Bem agarradinhos, Tomás e Vânia embriagam as mentes com o excesso de álcool. Aí Tomás decide dar uma pausa e ir ao balcão para descansar e depois pegar umas garrafas para ele e para a namorada.

 — Volto já gata.

 — Está bem!

Ele chega no balcão e senta na alta cadeira. 

 — Oi jovem, sou Blendy! O que vai querer?

É estranha a forma pela qual o velho homem se dirige ao  cliente. Não é necessário que aja dessa forma, mas tudo parece alucinação do Tomás que já nem consegue se manter na cadeira, tudo parece estar a girar.

 — Isso é bem normal aqui na nosso Bar. Todos os 31 de outubro temos a mesma história, mas com personagens diferentes. —  diz o velho homem de cabelos grisalhos enquanto com um pano branco limpa uma garrafa de uísque.

 — Quem sou eu? — Tomás questiona ao velho.

O Blendy ri antes de colocar uma doze e empurrar a taça na direção do moçambicano.

 — A história é repetitiva, você vai recuperar a sua memória. Agora apenas beba.

 — E isso vai me ajudar?

 — Você só conhece o meu nome, de certeza que não vai querer ouvir a minha resposta, pois não vai acreditar.

 — Diga.

 — Sim, vai ajudar. Aqui é o palco que nos alimenta, porque nós precisamos de vós para sobreviver.

 — Você está louco. — diz Tomás com a cara totalmente cheia.

 — Todos que passaram por aqui disseram a mesma coisa, pois não acreditam na nossa história e isso é muito bom, é uma vantagem para nós.

A conversa de repente morre, porque o moçambicano se ocupa em beber sem nenhuma pausa.

Ele bebe taças e taças tentando puxar pela memória o seu próprio nome, o motivo que lhe trouxe ao bar e mais aspetos.

 — Já está pronto, podem começar. — algumas vozes misteriosas dizem e Tomás escuta.

É na última taça que o homem sente o sabor de sangue. Aí se lembra da placa com a escrita: Bar dos Vampiros. As suas memórias voltam. O nome do homem é Tomás, um moçambicano amante de garotas de várias raças. Está a pouco tempo em Moamba com a sua namorada, o país que ele sonhava visitar, porém não imaginava que beberia algo tão parecido com sangue, justamente num bar onde tem um nome que combina perfeitamente com aquilo.

 — Isto é sangue? — ele pergunta.

 — Tarde demais, idiota. — diz Blendy. — Venha Ezildo, leva esta carne fresca. Será a última na nossa lista.

Um homem branco e muito alto quase com dois metros de altura carrega Tomás no ombro e sai com ele nas portas dos fundos.

Blendy bate uma vez as palmas e todos no bar começam a ser atacados. Os gritos ecoam pelo espaço. Vânia tenta fugir. Ninguém sabia mas era uma mistura de pessoas normais e canibais. 

Durante a tentativa de fuga Vânia se depara com a pequena Leia que lhe fita com fome.

 — Meu Deus! Você é canibal também…

A garotinha num movimento rápido agarra a perna da mulher e enfia os dentes sem dó. Ela geme de dor e com a outra perna dá um chute forte na cabeça da adolescente que cai e levanta rapidamente. Perto da mulher tem uma cadeira, então antes de ser mordida novamente, ela leva a cadeira de madeira e desfere um golpe bem forte na cabeça da outra que cai no chão desfalecida com o sangue escorrendo no local atingindo. Blendy assistindo aquilo corre na direção da Vânia despreparada, ele agarra no braço dela com força e com uma mordida bem forte e violenta, puxa a carne dela com os dentes com partes quase negras como se estivessem a sofrer uma mutação para um estado de putrefação, esta luta aos gritos para salvar a sua vida. O homem está literalmente comendo a jovem vorazmente, segurando ela com toda força, ela não consegue se mover e além de gritar chora de agonia que está prestes a atingir a alma. 

Tentando se soltar, mas sem sucesso aí vem outro Drácula que antes de arrancar uma parte da barriga da agonizada mulher se apresenta.

 — Lembra-se de mim? Sou António. Eu prevejo a carne, para ser mais claro, eu vejo o futuro e vi vocês vindo se entregar. Nós somos os canibais mais raros do mundo e aproveitamos datas como esta para termos o nosso banquete.

Ela grita até não aguentar mais enquanto em simultâneo outros passam pela mesma situação no bar. A carne humana é rasgada, o sangue jorra sujando o chão, as entranhas desfilam no exterior. Tudo está um caos.

Todo o bar fica num estado de causar nojo extremo, tudo em desordem, sangue escorrendo em toda parte, gritos em busca de ajuda que parece impossível, todos os "vampiros" se deliciam com a carne humana, a carne que sempre se consome no mesmo bar batizado de "Bar dos Vampiros". 

Tomás desperta com muito frio e se vê dentro de uma geladeira enorme de carne humana e infelizmente, também tem a oportunidade de ver a cabeça da sua namorada, Vânia.

Uma voz lá fora diz:

 — Ele é o próximo.

 — NÃOOOOOOO…

Fim

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