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Hora de por a mão na massa!



O brilho matinal do sol, penetrava suavemente as frestas da barraca. O som da natureza envolvia todo o ambiente, como uma sinfonia, anunciando o início de mais um dia. Enquanto os pássaros entoavam suas melodias e os macacos começavam suas brincadeiras. 

Yochi repousava serenamente, imersa em um sono profundo.  Fios de cabelo repousavam delicadamente sobre suas bochechas, enquanto a respiração seguia um ritmo suave e constante. O rosado natural das bochechas contrastava com a palidez de sua pele, as olheiras, desapareceram todas. 

Já fazia muito tempo que não dormia tão bem. Com obrigações severas, costumava deitar cedo e acordar igualmente cedo, mas nunca era o suficiente. Se levar em conta que seu corpo não era o de uma pessoa normal, era natural que também nunca tivesse repousado adequadamente. Mas o que aconteceria se ela começasse a ter esse habito? 

Dormindo dez horas, qualquer pessoa em seu lugar acordaria sonolenta ou com uma lerdeza, por ficar muito tempo na cama. Mas ela? Quando seus olhos sutilmente  se abriram e seu bocejo ecoou...simplesmente se pôs de pé em um único salto! Algo estava diferente....


"Mas que diabos...?"


Seus dedos começavam a se contorcer em agitação. Seus olhos arregalados. 


"Isso é...?" 



Nunca antes se sentiu tão disposta. A energia acumulada em seu corpo era tão intensa que simplesmente abriu a barraca e saiu correndo sem rumo! O mais rápido que pôde, por dez, não, quinze minutos! Os ventos golpeavam seu rosto, as folhas eram levadas pela sua presença. Os animais corriam apressadamente para se esconder, como se sentissem sua energia vibrante. Em sua visão o solo pareciam se mover junto, como se sendo arrastadas pelo ímpeto da corrida. Afinal, estaria ela enlouquecendo?



O caminho a levou a subir uma pequena colina. Bastou equilibrar-se por um breve momento, e lá estava ela, no topo. A vista era de tirar o fôlego: uma parcela da floresta se estendia diante de seus olhos, uma tapeçaria verde exuberante. O sol, em sua majestade dourada, pairava no céu como uma obra de arte celestial, pintando o mundo com seus raios calorosos. As folhas das árvores dançavam ao caminho dos ventos.

Um sorriso contagiante se formou ao rosto, iluminando-o com uma animação radiante. Então, num gesto espontâneo e instintivo, seus braços se abriram de par em par, abraçando sua visão e tudo o que ressoava ao seu horizonte. A sensação da dopamina era tão intensa que não pôde conter um pequeno grito. 

Então essa era a diferença?


Um som apitava. Era o despertador programado no celular, marcando o início do treino. Sem hesitar, ela se dirigiu à barraca e realizou o ritual de convocação. Enquanto se preparava para mais uma lição. Se perguntava qual seria o foco do dia. Seria finalmente a hora de aprender a caçar, ou seu tio a instruiria nas artes da luta, seguindo os passos de seu pai? 


- Muito bem! Hoje você coletará argila! - declarou o gigante. 


- Argila? -  ela repetiu, a frustração evidente em sua expressão de sorriso falso. - Tipo... vamos juntar argila criar armadilhas ou algo assim?


- Nada disso. É apenas por coletar mesmo!  


Suspirando e cruzando os braços, Yochi perguntou: - Muito bem... Como é pra ser feito?


- Tem algum recipiente que dê pra encher? Um balde ou panela?


- Ahn! Panela? Mas isso não as deixaria sujas? 


- Pare de besteiras! E só limpar depois! - O homem ditava alto


Yochi, então, fez uma pequena reverência e correu até a barraca para buscar uma panela. - Essa serve? - perguntou, exibindo o utensílio.


- Isso mesmo! Agora vá colher argila! Procure nas bordas do lago! Devem ser terras vermelhas e pastosas! 


A garota seguia em direção ao lago, sua expressão aparentemente serena e paciente, mas na verdade, seus pensamentos estavam tumultuados


"Faça isso, Yochi, faça aquilo!... Podia ser um pouco mais objetivo..." resmungava mentalmente -  "Colher argila? Sério? O que vou fazer? Uma jarra para jogar nos inimigos?"  


Com um suspiro resignado, ela se ajoelhou diante das margens do lago. O solo argiloso e avermelhado estava ali, esperando para ser coletado. Utilizando as mãos, começou a encher a panela, pouco a pouco.


"O que meu pai faria em uma hora como essa?" - A garota retornava à sua base e encontrava seu tio sentado em um galho, absorto em uma revista duvidosa, com mulheres seminuas na capa e bebendo cerveja.


- Oh! Finalmente, quase dormi aqui! Ótimo! Despeje no chão e vá buscar mais! - exclamou, sem desviar os olhos da revista.


"É serio isso??" - Foi o que ela pensou, mas preferiu não dizer nada.


De pouco a pouco, o solo à sua frente foi enchido com mais e mais argila. Os pequenos músculos de seu braço queimavam com o esforço, e o suor escapava de seu rosto em gotas. A cada retorno à base, seu tio simplesmente pedia mais e mais, mas dessa vez seria a última. Se ele ousasse pedir para encher só mais uma vez, ela iria retrucar. Aquilo era uma piada?


Lá vinha ela, carregando mais uma panelada de argila em seus braços. - Tio... Eu acho que acabou...-  disse, quase ofegante.



O homem parou de ler e finalmente focou nela - Ah, vejamos...-  Examinando o conteúdo da panela com uma expressão crítica. Seus olhos percorriam a argila cuidadosamente, como se avaliasse a qualidade do material. Depois de alguns segundos, ele assentiu levemente com a cabeça. - Ok, muito bem... agora repita o processo, mas com pequenas pedras


Os punhos da garota se fecharam um pouco e sua expressão se irou. Ela encarou o tio com seus olhos faiscando. Por um breve momento, o silêncio pairou entre eles. 


- Tem mais algo a perguntar...? - O tio a encarou com um olhar ainda mais intimidador, suas sobrancelhas erguidas. A voz carregava um tom autoritário e desafiador. - Se não, vá logo!


Com um leve estalar de língua e um suspiro audível, a garota deu as costas e caminhou até o lago, seus passos pesados ecoando na quietude da floresta. O sol brilhava sobre a superfície serena da água, criando reflexos dourados que dançavam ao ritmo das ondas suaves.

Completamente suja, Yochi se viu coberta de terra que, outrora lamacenta, agora endurecera como uma casca sobre sua pele. Cada respingo estava estampado até mesmo em suas bochechas. 

Por sorte, catar pedras não foi tão difícil quanto colher argila. No entanto, cada agachamento para recolher uma pedra nova causava uma nova onda de dor, que agora pulsava em suas coxas, substituindo a ardência nos músculos de seus braços. 

Ao se levantar após cada coleta, pôde sentir o peso das pedras acumulando-se em seus braços e mãos. Suas pernas tremiam ligeiramente e ela quase escorregou no solo áspero, mas conseguiu manter o equilíbrio com um esforço concentrado. - "Depois daqui... Eu quero tomar um belo de um banho..."

Aos poucos, foi conseguindo completar sua tarefa, se recusando a olhar para o tio a fim de evitar se irritar ainda mais. Seu foco estava totalmente na coleta das pedras, um movimento repetitivo e mecânico que mantinha sua mente ocupada e distante de pensamentos. 


Antes que pudesse virar as costas e iniciar o ciclo novamente, Yosuki fechou a revista com um sorriso nos lábios  -Ei! O que pensa que está fazendo? Quer montar um castelo? Já está bom!


Yochi congelou por um momento, surpresa pela interrupção. Ela olhou para as próprias mãos calejadas, rodeadas de sujeira, e então para o tio. Uma mistura de alívio e cansaço se espalhou, enquanto um sorriso genuíno se formava em seus lábios. - Mesmo..? - A garota desabou sentada ao chão.


- Você me perguntou o que treinaríamos hoje. A resposta é: já está no treino... - disse o gigante enquanto examinava o material. - Ótimo, quero que acenda a fogueira. E depois eu te ensinarei a calcular "peso". 


"Peso?" - Seu tio era realmente muito enigmático. 


Como ordenado, a fogueira foi acesa, na verdade, mais madeira teve que ser colhida. e só então as instruções do homem se iniciaram. Surpreendentemente, Yosuki era muito mais inteligente do que aparentava. Ele não só ditava a quantidade certa, como também ensinava um pouco de cálculo para descobrir o valor da massa do material. Argila e pedregulho eram unidos em uma mistura. 

A garota pressionava em moldes improvisados, ajustando cada detalhe para garantir a simetria e uniformidade, lixava as bordas. A argila molhada e maleável permitia que moldasse os contornos, enquanto as pedras adicionavam o peso necessário.

 Ali mesmo, criaram uma variedade de pesos: 5kg, 10kg, 15kg, 20kg e, por último, 25kg. Após terminarem o processo, levaram as anilhas até a fogueira para fixar o material.


Todo o processo levou praticamente o dia todo. A garota bebia uma garrafa de agua praticamente toda em instantes, o restante, ela jogava na própria cabeça sentindo o liquido refrescar um pouco. As chamas estalavam e um brilho laranja iluminava tudo. Yosuki estava calado, sentado ao solo, um pouco a frente. Parecia um...Distante.

Sim, ela tinha se irado com ele, mas isso foi momentâneo. Não tinha interesse algum em criar intrigas com seus antepassados, muito menos sentir raiva deles. Gentilmente se aproximou-se  sentou-se a seu lado. 


- O senhor é um homem muito inteligente...Sabia? - A voz, saia como um sussurro orgulhoso. 


Yosuki arregalava um pouco os olhos e por fim apenas sorria de maneira irônica - Você muda de humor muito rápido.


- Hm, talvez sim...- Ditava abraçando as próprias pernas - O senhor...Acha que....- A voz era travada.


- Hm? Prossiga


- Acha que tenho alguma chance?...


Yosuki não esperava por aquilo. Na verdade, todo o percurso, duvidou daquela garota. Riu dela assim que a viu. Deixava claro que não seria leviano com seus fracassos. Mas ali, naquele momento. Seria conveniente ser realista? Não, se esforçaram muito até aqui - Bom, você tá um pouco atrasada, mas nada que se empenhar não resolva. Até porque, o peixe que você fisgou, foi de uma boa escolha, para uma novata. 


Aquelas palavras pareciam a conforta-la e deixa-la motivada novamente - Eu só usei a cabeça...Acho que nem dá pra se levar como um feito...Tenho certeza que conhecendo você e meu pai...Fariam o mesmo apenas com as mãos...


As fantasias sobre a força e bravura de sua família ecoavam em sua mente. Com uma pitada de animação ela se virava para o gigante - Tio, como era meu pai?


Os olhos do homem brilharam com uma mistura de rivalidade e nostalgia, e um sorriso caloroso se alargou em seus lábios. 


- Seu pai?  - Após pensar um pouco, e notar o interesse da garota, valia a pena contar um pouco mais - Um em um milhão, acho que é a melhor forma de descreve-lo.


- Um em um milhão?


- Meados de comparação, quando ele tinha sua idade, participou de um evento que ficou marcado na história como "Os Jogos de Primavera" um torneio de honra e glória, onde os mais habilidosos guerreiros se reuniam para testar suas habilidades em duelos épicos. Foi lá que ele enfrentou Janshire Kintochi, um mestre venerável que havia conquistado fama por sua invencibilidade. Na época, estava em seu auge com trinta e seis anos. 


Takumi fez uma pausa, permitindo que a magnitude da história se estabelecesse na mente de Yochi 


- Diziam que Janshire nunca havia sido derrotado, que sua destreza era incomparável. Mas então, diante de todos os presentes, Yochitomo, o encarou nas semifinais. Novo, apenas no começo de sua vida, ele desafiou as probabilidades, e emergiu como o vitorioso, deixando o lendário Janshire Kintochi caído aos seus pés. Dês de então, rumores surgiram sobre ele. O homem que no um contra um, não pode ser vencido.... 



Os olhos da garota brilhavam em imaginar seu pai de pé, em meio a todos.  Se perguntava qual teria sido a sensação que ele experimentou naquele momento. Teria sido um sentimento de conquista? Talvez alegria genuína? Seja qual fosse, desejava ardentemente sentir o mesmo. Ansiava saber como ser igual a ele, como trilhar um caminho de grandiosidade semelhante ao que ele percorreu  - Meu pai...É tão incrível né? - Seus punhos apertavam com força pela emoção.


Após um tempo em silencio, apenas observando as chamas. A  mente inquisitiva da garota a levava por caminhos cada vez mais profundos de contemplação, até que, impulsionada por uma curiosidade avassaladora, decidiu romper o silêncio e fazer a pergunta que há tanto tempo a atormentava:


- Tio... Como o senhor morreu? 


A atmosfera ao redor deles pareceu mudar instantaneamente, como se uma sombra tivesse caído sobre aquele momento. O homem permaneceu em silêncio por um instante, sua expressão obscurecida por uma nuvem de memórias sombrias. Finalmente, ele se ergueu, evitando o olhar da garota - Já está ficando tarde...


- Tio eu....- Os olhos de Yochi se arregalaram.


- Coma algo, se lave e durma... Amanhã quero seus músculos completamente curados...- Sem chance alguma de resposta. A alma deixava o local. 

Agora estava só, diante da noite fresca, mas ali, ela perceberia algo importante: Falar sobre o passado, machuca sua família como nunca antes. 


- Sim...Senhor.....


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