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Dia de Graduação!




Momentos no passado


- Oh! Veja só! Você conseguiu! - Tokiwa abria um sorriso sereno, erguendo sua pequena filha e girando-a no ar. - Demorou, mas deu certo! E olha que letra impecável! - Na mesa, uma folha exibia o nome da garota escrito corretamente.


- Ah! - Era a sua primeira grande conquista, a primeira que ficou marcada em sua memória. A sensação de ter sido bem-sucedida em uma tarefa, de ser capaz e sentir a aprovação  - E agora?


- Agora? - Tokiwa colocou a filha no chão e beijou sua cabeça - Bom, você pode escolher o que quiser pra comermos hoje. Eu deixo.


- Tudo? - Yochi cerrou os olhos, desconfiada.


- Tudo tudo! 


- Hm... - Erguendo o indicador ao alto, finalmente chegou a uma conclusão. - Já sei! Quero todos os bolos de todos os sabores! Vou querer uma torta de carne! E, eh, eu quero panquecas fofinhas!


- Ah, não não. Só pode escolher um! - Tokiwa gargalhou, abanando o próprio rosto. - Mas se conseguir acertar mais vezes, pode escolher mais.


- Chata! - Yochi suspirou, cruzando os braços.


- Ei! Anime-se... - Vestindo um avental branco, Tokiwa logo lançou mais uma proposta irrecusável - Eu deixo você me ajudar.


- Mesmo??! - Quase que de imediato, a menor abraçou a cintura da mãe. - Você é a melhor mamãe do mundo! E também é a minha melhor amiga!


- Ah, sim... Você também é minha melhor amiga, Yochi. - Disfarçado em seu belo sorriso, uma dor profunda apertava o peito de Tokiwa. Morando na cidade inimiga, com pessoas estranhas e hostis... Só tinham uma a outra.



Floresta de Ichi no tani 


Uma flecha rasgava o ar, acertando um alvo em cheio. Uma figura corria enquanto desviava de galhos, se pendurava em troncos, e passava por arbustos. Era uma prova - a última prova.


- Vamos, Yochi! Você só tem mais um minuto! - Atrás, vinha Yosuki, a voz carregada de urgência. - Faltam dez alvos!


A prova? Não era simples. Anos atrás, em um conflito entre os Aoi Bara e tribos invasoras do mar, surgiu uma história lendária. Não se sabe ao certo até onde era verdade ou mito, mas um arqueiro Aoi Bara, de nome Mitsuhisa, supostamente venceu um pelotão de vinte e seis homens em dois minutos.

Mitsuhisa usou todas as suas flechas, e a quantidade na aljava coincidia com o número de alvos - nem mais, nem menos. Todas as mortes foram instantâneas, e ele foi marcado como o arqueiro com a quantidade de abates por minuto mais rápida da história.  

A prova de Yochi seria nada menos do que repetir esse feito.

Algumas regras tornavam as coisas ainda mais insanas: todos os alvos deveriam ser estritamente acertados no centro, espalhados aleatoriamente pela floresta. A prova duraria, no máximo, dois minutos. Qualquer deslize significava a reprovação imediata. Quando apontasse trinta segundos, Yosuki começaria a alveja-la. 


-"É muito difícil! E fui eu que coloquei os alvos! Imagina o que aquele cara deve ter passado?" - Yochi escorregou, caindo sentada enquanto se arrastava pelo solo. Aproveitando o momento, lançou mais uma flecha que entrou perfeitamente em uma toca de esquilo, atravessando a madeira da árvore e acertando o alvo do outro lado, no centro. - Esquerda!


Fazendo um rolamento, colocou-se de pé já disparando outras duas flechas. Yochi treinou tanto tempo com seu tio que até os sons das cordas do arco pareciam um só. Os dois alvos, esculpidos em pratos de madeira, foram acertados simultaneamente. Quando tudo parecia mais simples, uma flecha passou perto de seu rosto, quase a acertando.


- "Agora a parte mais difícil! Vou começar a ser alvejada!" - se atirou em meio à mata, escalando as árvores e usando-as para se locomover, tornando sua localização mais difícil de ser detectada. - "Foi mal, titio, mas não vou ser um alvo fácil hoje!"


- Trinta segundos! - Yosuki gritava à distância, disparando uma saraivada de flechas. - Se raspar na pele, também significa desqualificação!


Embora o aviso e as flechas fossem intimidadores, Yochi já não estava mais ali. Ela desaparecia como um fantasma, à caça de outros alvos.


- "Ela está absurdamente melhor que no começo..." - Usando sua imensa velocidade, Yosuki avançava em uma busca frenética pela floresta. - Não esqueça das armadilhas!


A garota chegava à frente de uma parede de toras de madeira amarradas, que formava uma barreira impenetrável. Logo atrás, amarrado nas pedras de uma colina, havia mais um alvo. As toras eram grossas e compactas, sem nenhuma brecha que permitisse um tiro direto.  Havia apenas uma opção: mirar para cima e contar com a gravidade e o vento para guiar a flecha.

- "Ainda tenho tempo." - Colocando o indicador na boca, sentiu a direção da corrente de ar. A brisa era constante e soprava ligeiramente para a esquerda. Ela fechou os olhos por um momento, visualizando a trajetória que a flecha precisaria percorrer. - "Hora da trajetória parabólica!" - Respirou fundo e fixou o olhar no céu. Puxando a corda do arco com força, apontou para cima. Com um movimento firme, soltou a flecha. Ela voou alto, desaparecendo brevemente de vista. Durante aquele breve momento, o mundo parecia parar. Cada som da floresta se silenciou enquanto Yochi acompanhava a trajetória da flecha com os olhos. 

A flecha viajou até certo ponto no céu, atingindo o ápice de sua curva. Então, começou a ser puxada para baixo pela gravidade, inclinando-se levemente para frente devido ao vento. Em um arco perfeito, desceu rapidamente, ultrapassando a barreira de toras por cima e acertando o alvo bem no centro - Boa! 


Antes que pudesse comemorar, o som de um disparo ecoou, fazendo-a se jogar para o lado imediatamente. Quase teve o torso acertado. Da mata, Yosuki finalmente apareceu, mas, já era tarde  - Ela já se foi... tsc!


Sem perder tempo, a garota avistou mais quatro alvos em posições distintas. Com uma precisão calculada, disparou quatro flechas consecutivas. Uma flecha acertou um alvo escondido entre as folhas densas de um carvalho. Outra encontrou seu destino atrás de uma rocha. A terceira viajou através de uma abertura estreita entre dois troncos. E a quarta, num golpe final, acertou um alvo parcialmente oculto por um arbusto espesso.

A cada disparo, o tempo parecia desacelerar, a adrenalina correndo em suas veias. Sabia que estava perto de completar a prova, mas ainda não podia se permitir relaxar. Cada flecha tinha que ser perfeita! 


- Acabou! - A voz vinha de trás. Pra infelicidade da garota, sua fuga a levou a uma área menos arborizada e ainda por cima plana. Naquela altura, ser alvo de Yosuki só significava uma coisa: um defunto - Você foi bem! Mas não se preocupou com o terreno em que se colocou, esse foi seu erro!


Yochi ria baixo, colocando as mãos aos lábios. - Na verdade, eu queria vir pra cá... - A garota saltitava, trocando o peso de um pé ao outro - Esse solo, diferente do anterior, me permite correr livremente... E ter deixado ele por último foi única e exclusivamente porque os dois últimos alvos estão bem na minha frente...


- Seja como for, você só tem... dez segundos ago-


A garota não esperou ele terminar de falar e começou a correr para... trás?


Parecia suicídio, afinal, abaixo havia uma enorme queda e era pra lá que a garota corria. Yosuki não entendeu absolutamente nada, mas começou a tentar alvejá-la. Uma flecha vinha em direção às suas costas, mas a garota se lançou ao solo, arranhando os joelhos. Sem dar tempo para reação, voltou à sua fuga. Além da sorte, outro contribuinte fazia toda a diferença. Yochi corria em direção ao sol. Era o maldito sol que atrapalhava a visão do Gigante. A falta de arvores apenas o permitia brilhar livremente em seus olhos. 


- Que desgraçada! Então era esse o seu plano! - Mesmo sendo um mestre, alguns elementos ainda tinham a capacidade de confundi-lo. A luz escondia a garota de sua visão.


Yochi sentia o coração bater acelerado. Cada passo parecia uma eternidade, mas ela sabia que precisava continuar. Seu corpo todo gritava de dor, mas ela ignorava a exaustão. Só havia uma maneira de vencer aquela disputa! Com um último impulso, virou-se bruscamente e disparou duas flechas simultaneas.

Os dois últimos alvos estavam perfeitamente alinhados. As flechas viajavam pelo ar, cortando o vento com precisão mortal. Restavam apenas três segundos! Uma acertou o alvo entre as rochas, enquanto a outra perfurou o centro do alvo escondido entre as folhas.


Yosuki parou de correr, respirando fundo. - Você...


No ar, a queda livre da garota se iniciava. Seus cabelos voavam em todas as direções, chicoteando ao vento, enquanto o frio cortante a fazia sentir como se o próprio céu estivesse pressionando contra ela. O som do vento em seus ouvidos era ensurdecedor, e a sensação de sua barriga se revirando era uma mistura de medo e adrenalina. As árvores abaixo pareciam se aproximar em câmera lenta, seus troncos e galhos criando uma teia ameaçadora.


- Yochi!! - O grito de Yosuki ecoava, mas a distância e o caos tornavam sua voz quase inaudível. Ele corria desesperado em direção ao local da queda, seus olhos fixos na figura que se precipitava para baixo.


Enquanto caía, Yochi fez o possível para ajustar seu corpo com precisão. Seus pensamentos estavam em alta velocidade, calculando o melhor ângulo de aterrissagem. Ela avistou galhos salientes e arbustos abaixo e direcionou sua queda para esses pontos estratégicos. Com movimentos rápidos e controlados, estendeu os braços para agarrar alguns galhos, sentindo-os ranger sob sua força, mas conseguindo diminuir sua velocidade de maneira significativa.

A última parte da queda foi amortecida por uma camada espessa de folhas secas e galhos quebrados. Embora o solo não fosse ideal, a vegetação ajudou a dissipar parte do impacto. O som de folhas estourando e galhos quebrando preenchia o ar enquanto a garota aterrissava, seus músculos tensos e o corpo sacudido pela colisão.

Estava exausta e ofegante, aranhada. Os olhos ainda brilhando com a emoção da vitória. Mas porque...lagrimas escorriam pelo seu rosto?  



Templo do guaxinim 


A luz de um pequeno quarto foi acesa, revelando as sombras que dançavam nas paredes. O antigo quarto de Yochi estava exatamente como ela havia deixado, uma cápsula do tempo intocada pelas mãos do destino. Com uma vassoura em mãos, Ginzu entrou silenciosamente, suas pegadas leves e silenciosas sobre o assoalho de madeira polida.


- Tantas lembranças... - murmurou, enquanto o som da vassoura varrendo o chão ecoava pelo ambiente. Cada movimento suave parecia reverberar mais alto. 


Enquanto  varria, notou algo no chão que capturou sua atenção. Abaixando-se, pegou um retrato empoeirado. Yochi, com cerca de doze anos, estava no centro da imagem, seu sorriso radiante enquanto abraçava Ginzu.


- Já faz... dois meses... Como será que ela está...? - sussurrou, com um sorriso terno. Seus dedos acariciaram a superfície da foto, removendo a poeira com delicadeza. Seu olhar percorreu o quarto uma última vez antes de continuar a varrer - Eu espero que você esteja bem, minha filha...



Floresta de Ichi no tani 


- Eu sou "uma flor" idiota!!! - O grito de Yochi ecoou pela floresta, interrompendo a tranquilidade do lugar. Ela suspirou, claramente envergonhada. - Eu já pedi desculpas... E outra, eu consegui, não foi? Venci a prova!


Yosuki suspirou profundamente, tentando manter a seriedade. - Você quase morreu! Tem que parar de ser tão louca! Qual é o seu problema? Se morresse ali, não ia ter mais missão nenhuma! - O gigante suspirou novamente. - Tá, mais uma vez! 


Yochi revirou os olhos e puxou uma flor para perto do rosto. - Eu sou uma "flor" idiota...!


Dessa vez, nem mesmo Yosuki conseguiu conter o riso. Ele começou a rir baixinho, mas logo sua gargalhada ficou mais alta, ecoando pela floresta. - Você... não tem jeito mesmo...


Yochi cruzou os braços, tentando parecer ofendida, mas um sorriso surgiu instintivamente - Vai ver, ser uma flor idiota é meu superpoder secreto...


Yosuki balançou a cabeça, ainda rindo - Pode apostar que sim - Após um momento em silencio, finalmente ele se erguia do chão a qual estava sentado. 


O único som que ecoava eram os ventos passando pelas árvores e folhas. O sol estava agradável, espalhando um calor suave pelo ambiente, e o clima estava limpo. Ao fundo, o som de um riacho adicionava uma melodia tranquila. 


- Yochitsune... Hoje é sua graduação e onde nos despediremos... - O gigante se virou com um sorriso sereno, seus olhos refletindo a luz do sol.


- Ooo... Passou muito rápido, né? - A corrente de vento sacudiu as mechas da garota, fazendo-as dançar levemente ao redor de seu rosto. Ela olhou para o horizonte, onde as árvores se encontravam com o céu - ...Eu estava começando a gostar da minha nova rotina...


- Pegue sua aljava e quebre uma flecha no meio - Yosuki ditava calmamente - Não teremos nenhuma faixa hoje, então esse ato simbolizará o meu testemunho como seu professor...


Yochi obedeceu à ordem, quebrando a flecha com certa dificuldade. Já sabia muito bem o que aquilo significava, desde quando viu as memórias de seu tio. Aquilo não era apenas uma promessa, mas uma responsabilidade solene sendo estabelecida. A última.


- Prometa não parar por aqui... - Yosuki ditou calmamente, enquanto cruzava os braços e olhava fixamente - Prometa que sempre aprimorará o que lhe foi ensinado e, principalmente, prometa que usará as técnicas para fazer o que é certo.


A garota acenou com a cabeça e então se ajoelhou, encostando a testa sobre o solo. - Sou imensamente grata. - Quando se levantou, estava lacrimejando, mas sem emitir som, e sua expressão permanecia serena enquanto enxugava as lágrimas discretamente com as costas da mão.


O homem  franzia levemente a testa. - Hm? Realmente, é difícil para você conter a emoção, certo?


- Ah... Isso...? - Yochi mexia nos cabelos - Na verdade... É que é a segunda grande vitória que tive na minha vida.


Yosuki piscou, curioso. - Oh, e qual foi a primeira?


- Escrever meu nome... Em um papel...


O gigante gargalhou, sacudindo a cabeça, não esperava por aquilo. - Droga! Eu vou sentir falta das suas estranhezas!


Inflando um pouco as bochechas, a garota cruzou os braços, fingindo estar ofendida.


- Ei, não me olhe assim... Veja, quando você bater as botas, vou fazer questão de dizer que fui seu primeiro professor!


- Ah, não se preocupe quanto a isso... - Um sorriso sereno escapava de seus lábios. - O mundo... vai descobrir isso... Meu tio...


Foi uma das poucas vezes que o herói dos heróis ficou sem jeito. - Nesse caso... Não ouse... morrer na primeira, viu?!



Mundo das almas - Jardins da família Aoi Bara 


Os ventos daquela manhã faziam os cabelos negros de Takumi sacudirem suavemente. Pétalas de flores colidiam delicadamente em seu rosto, criando uma dança efêmera no ar. Ele se encontrava no meio dos vastos jardins da família Aoi Bara, onde cada flor parecia exalar uma história e cada árvore guardava segredos de eras passadas. O som das folhas sussurrando ao vento misturava-se com o canto distante dos pássaros.

Takumi era um homem que jamais portou uma arma, conhecido por sua sabedoria e serenidade. Apesar de ter vivido em tempos de grandes conflitos, ele escolheu lutar a maior das guerras, desarmado. Seu coração era sua única arma, e sua mente, seu escudo. Em seus olhos havia uma profundidade que revelava uma vida de sacrifícios.

Caminhando pelos caminhos de pedra do jardim, ele parava ocasionalmente para contemplar as flores que desabrochavam foi então que:


- Então... Como foi? - Takumi ditava ao vazio, a pergunta se misturando com o vento.


- Eu estava errado... - A voz de Yosuki ecoava, se aproximando de seu irmão.


- Oh? Como é? Pode repetir? É raro ouvir isso da sua boca - Takumi sorria, surpreso.


- Tsc! Não abusa! - Yosuki cruzava os braços, olhando para o lado. - Hm... Ela é surpreendente. Meio doidinha, mas... Ela tem uma vontade sem igual. Parece buscar a forma mais eficiente de solucionar problemas.


- Hm... É disciplinada? - Takumi indagava, curioso.


- Ah. Bem mais ou menos... - O gigante sorria, lembrando-se dos momentos com Yochi. - Bom, às vezes é bom chamar a atenção dela, mas, isso é o de menos...- Yosuki passava ao lado de seu irmão, colocando a mão em seu ombro antes de partir. - Aliás, você estava certo... sempre esteve...


Takumi não conseguia acreditar. Não foi só a garota que havia mudado. Yosuki pedindo desculpas e agora dizendo que seu irmão estava certo?? - Oh... Sobre o quê?


- A velocidade, às vezes, é mais eficiente que a força, sim... - Com um sorriso sereno, o grande Yosuki deixava o jardim, suas palavras ecoando no ar como uma verdade recém-descoberta.




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