Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

O vovô é maluco!



- Poderiam por gentileza olhar para a esquerda! - A voz da agente de viagens ecoava no ônibus, sua expressão radiante contrastando com a calmaria dos passageiros. Apesar de já ter percorrido aquele trajeto inúmeras vezes, ela sempre se esforçava para animar a viagem.


O ônibus, embora simples, proporcionava um conforto razoável aos passageiros, com poltronas reclináveis e um pequeno ar condicionado. A maioria dos passageiros parecia estar mergulhada em um sono profundo, deixando a animada agente praticamente sozinha na missão de entreter os viajantes.


- (Minha gente... que caras são essas...)- Ela hesitava por um momento, observando os rostos sonolentos ao seu redor. Talvez devesse deixá-los descansar, mas não agora! - Bem! Como podem ver! Ali está o monte Ino! Conhecido também como o "colhedor de tempestades". Com seus impressionantes 2059 metros de altura! E é claro, no topo do monte, uma tempestade eterna ruge desde tempos imemoriais! 


O monte se erguia majestoso diante dos olhos de alguns passageiros, sua imponência cortando o horizonte com uma presença imponente. As encostas íngremes, cobertas por uma tapeçaria verdejante de florestas densas, pareciam desafiar aqueles que se aventuravam a escalá-lo.

No entanto, era o topo do monte que verdadeiramente impressionava. Lá em cima, acima das copas das árvores e além das encostas rochosas, pairava uma tempestade. As nuvens escuras, pesadas de chuva, giravam em turbilhão, lançando raios que cortavam o céu em uma sinfonia elétrica de luz e sombra.

A visão era tanto espetacular quanto assustadora, uma manifestação da força imparável da natureza em seu estado mais selvagem.


- E logo ao redor, podemos contemplar a grandeza da floresta de Ichi no Tane! Ali ocorreu o último confronto entre clãs! - Seu tom de voz, embora animado, contrastava com a falta de reação da maioria dos passageiros. Mas finalmente uma mão erguida rompeu o silêncio, anunciando a presença de alguém interessado. - Sim? Pois não!? 


Sentada em um dos banco, a jovem vestida de um moletom de mangas longas cor-de-rosa ergueu a voz com uma pergunta intrigante - Sobre essa floresta... Iremos passar por ela? 


"Mas que perguntinha mais idiota!" Foi o que pensou, mas com paciência, a agente dizia - Ahn! Na verdade, para adentrar a floresta, é necessário um guia especializado. Nossa política de viagens nos impede de seguir qualquer caminho que não seja direto para a parte da cidade para a qual estamos nos dirigindo agora. - Mantéu o sorriso profissional. - Mas você parece interessada em visitar a floresta, porque depois não busca um guia? Posso fornecer algumas informações sobre isso quando  chegarmos.


- Na verdade, eu gostaria que parassem o ônibus por gentileza - A garota se levantou com uma expressão determinada, catando sua mochila e jogando-a nas costas.


- Ah, se estiver apertada, sabe que tem um banheiro ali atrás, né, mocinha? - o motorista tentou intervir, soltando uma risadinha sem graça.


- Não, não, eu realmente gostaria de descer porque já cheguei no meu destino - Yochi sorriu amplamente enquanto apontava para a grandiosa floresta à frente. - De onde estou, vai demorar um pouco para chegar lá, mas só de olhar, tenho certeza de que é ali.


- Vem cá, querida, tem certeza de que está bem? - A mulher abanava o rosto da garota e conferia sua temperatura pela testa, preocupada. Seus olhos varriam o rosto da jovem em busca de sinais de hesitação ou insegurança. - Lá é lar de animais selvagens, criaturas místicas e até mesmo bandidos. Tem certeza de que quer mesmo parar aqui?


A garota a olhava, quase como se tudo que fosse dito não fosse ouvido. Seu olhar vagava pela imensidão da floresta, capturando cada detalhe da vegetação exuberante e dos sons misteriosos que ecoavam entre as árvores - Eu tenho certeza absoluta.


O ônibus lentamente freava, interrompendo o percurso.  


- Olha, você sabe que após descer desse ônibus não é mais responsabilidade nossa o que pode acontecer com... - Ela era completamente interrompida enquanto Yochi tentava se equilibrar ao passar ao lado da mulher, mas a mochila um pouco grande quase as fazia cair no chão.


- Opa! Desculpe! chega um pouquinho pra lá... assim, ótimo. - Finalmente alcançava a porta e se preparava para descer. As mãos tremiam de excitação enquanto ela se despede: - Até logo! E obrigada pela explicação! Você fala muito bem.


A agente, constrangida com o elogio inesperado, mal conseguia disfarçar o rubor em suas bochechas. Silenciosa, ela observava enquanto a porta era aberta. Os demais passageiros, despertando lentamente da sonolência, começavam a se interessar pelo que estava acontecendo. 


Naquele momento, se via sozinha, diante da vastidão misteriosa das terras que a aguardavam.



Interior da floresta


Vista de perto, a floresta revelava-se como um mundo completamente à parte. Mais do que uma mera visão, era uma experiência sensorial única. Os sons da natureza ecoavam por entre as árvores, uma sinfonia de cantos de pássaros, ruídos de insetos e o ocasional rugido distante de algum animal desconhecido. A luz do sol mal conseguia penetrar o dossel densamente arborizado.

Cada passo era acompanhado por uma umidade penetrante que se espalhava pelo ar, envolvendo tudo em uma névoa sutil e refrescante.

Mas o que mais impressionava não eram os sons ou a luz que se filtrava pelas folhas, e sim a sensação de que ali, debaixo do solo que pisava, jaziam os vestígios de uma batalha épica. Imaginar que ali, onde agora reinava a tranquilidade da natureza, uma guerra sangrenta havia acontecido, deixava um arrepio percorrer sua espinha.


- Acho...que aqui, já é o suficiente....-Ela cessa sua caminhada abaixo de uma arvore maior. Era hora de iniciar o ritual. Deixou sua mochila no chão, a abriu e pegou o colar, o brasão da família. - Finalmente, irei vê-los com meus próprios olhos...



Com os dedos trêmulos, prendeu o colar ao redor do pescoço. Cada diamante reluzia com um brilho próprio, formando o brasão. Vestir aquele colar era aceitar uma parte desconhecida de sua origem, uma conexão com um passado distante.

À medida que os diamantes tocavam sua pele, uma sensação elétrica percorria em seu corpo. Ela podia sentir o peso simbólico, como se estivesse assumindo uma responsabilidade imensurável.

Os olhos se fecharam enquanto se preparava. Um vento misterioso começou a soprar, criando uma atmosfera sobrenatural. Gotas de suor escorriam pela lateral de sua testa, testemunhando sua hesitação momentânea.


Finalmente, reunindo toda a coragem, Yochi ergueu a voz: - Com o colar em mãos, eu suplico! Almas de um elo passado, retornem ao meu chamado! - Sua voz ecoava, carregada de fé e expectativas. 


Uma pressão se formava, algo invisível aos olhos, uma ventania sem igual. Sim, era esse estado que ela via quando a ponte do mundo dos mortos e dos vivos era quebrado. 

A grande questão agora, era: Qual dos grandiosos heróis viria em resposta ao seu chamado. Seu coração ansiava por seu pai, a figura paterna que ela nunca conheceu plenamente. Era ele que ela desejava ver, era ele que ela implorava para que viesse ao seu encontro primeiro.


Diante do silêncio que se seguiu após o ritual. A sensação de vazio e fracasso a envolveu, deixando-a perplexa . O "Chamado" nunca falhou, então o que teria dado errado dessa vez? - Ah! Raios! - Batia o pé com força no solo. 


Após alguns pequenos tapas na própria face, ela se reposicionava para repetir uma segunda vez, mas antes de tentar uma voz cantarolava algo. Ela se virou com o susto e avistou um velho magro, equilibrando habilmente um prato em sua cabeça. 


- Hmm....Se o prato cair, o mundo ficará de cabeça pra baixo! Não deixe ele cair!  - Ditava o misterioso


- Oh? Ei! - Yochi se aproximava com cautela - Com licença, o senhor é um Aoi Bara? - perguntou, buscando alguma pista.


O velho soltou uma gargalhada e, sem perder o equilíbrio do prato , respondeu de forma enigmática: - Isso depende! E você, é uma Taira?


A garota fazia uma expressão confusa e então olhava pro solo coçando a própria nuca - Ah? Na verdade eu....- Assim que seus olhos o fintam novamente, ele não estava mais lá - Mas o que?! Cadê..?


A figura apenas sorriu de forma enigmática e declarou com confiança enquanto reaparecia atrás de uma arvore: - Não precisa dizer nada! Eu sei muito bem quem você é!


Sem hesitar, ela pegou sua mochila e correu, determinada a  descobrir mais sobre aquela presença misteriosa. - Ei! Espere! - chamou, tentando alcançá-lo.


Ao perceber que ela o seguia, o velho começou a correr em direção à mata. - Mas que coisa! Por que está me seguindo?! Um velho não pode mais ficar em paz!? - ele exclamou.


- Calma! Eu só quero conversar com você! Por favor, espere! - Yochi suplicou, fazendo o possível para não perdê-lo de vista enquanto corria. 


Os raios de sol filtravam-se pelas densas copas das árvores, criando um jogo de luz e sombra no chão coberto de folhas secas. O ar estava impregnado com o aroma terroso da floresta, misturado com a doçura das flores silvestres que pontilhavam o caminho.

O chão irregular e coberto de raízes obrigava-os a pular e desviar constantemente, enquanto galhos baixos e emaranhados tentavam deter seu avanço. O som dos passos apressados ecoava entre as árvores, intercalado pelo farfalhar das folhas e pelos gritos distantes de pássaros e outros animais selvagens.


- Cadê? Ah cara! - Lamentava ao perceber que o senhor não estava mais lá. Estava sozinha novamente, mas ao olhar com atenção, percebe que não é apenas mais uma parte da mata. Um sentimento estranhamente nostálgico lhe tomava conta. Ela deixava o fluxo da mente guiar seu corpo. - Que, lugar é esse?




À medida que explorava o entorno, os pequenos detalhes que tornavam aquele lugar tão especial, começavam a fazer mais sentido. O riacho serpenteava suavemente entre as pedras, criando um murmúrio reconfortante. A luz do sol filtrava-se através das copas das árvores, pintando o chão.

A vegetação ao redor do riacho era exuberante, com uma variedade de plantas e flores coloridas que se agarravam às margens do curso d'água. O perfume do ambiente era fresco e vibrante.

permitiu que seus instintos a conduzissem mais adiante, até que finalmente seus olhos se depararam com a lapide solitária, erguida em meio à vegetação. A atmosfera ao redor da lápide era solene e tranquila, como se o tempo tivesse parado naquele lugar.


Ao tocar o mármore suave da lápide, Yochi sentiu uma onda de emoções. Suas mãos deslizaram suavemente sobre a superfície fria, enquanto seus olhos capturavam cada detalhe do texto em bronze.



A inscrição na lápide reluzia: "Aqui jaz Yochitomo Aoi Bara, Líder do Clã das Rosas Azuis", proclamava o texto com letras majestosas e intrépidas. 


O nome ressoava na alma de Yochi, como um eco de seu antepassado - Pai...


- Exatamente, embora, você se pareça mais com a sua mãe eu diria! - A voz do velho ecoava entre as árvores enquanto Yochi se virava para encará-lo. Ele estava casualmente em pé sobre a lápide, quase como se estivesse apenas fazendo um piquenique - Mas certamente puxou os olhos dele - Comentou, mordiscando um fruto com despreocupação.


A garota deu alguns passos para trás, seus joelhos dobraram-se e ela fez uma reverência respeitosa.


- Ora! Não precisa ser tão formal assim comigo! Vamos, levante! -  O velho admirou-se com o gesto de respeito da garota. 


- Escute - A garota o olhou com serenidade - Sabe onde posso encontrar meu pai? 


O velho saltou alto, com uma destreza assustadora, pousando sem fazer barulho algum logo atrás dela. - Acredite se quiser, ele está tímido! Haha! Aquele cara não tem jeito -  Então fezendo uma pequena reverência, dizia - Me chamo Kuzoe! Mas pode me chamar apenas de vovô.


- Certo, vovô, eu sou...


O velho a interrompeu, recitando suas características com uma precisão assustadora - Yochitsune Aoi Bara, última descendente viva, procurando por alto reconhecimento. Adora tocar flauta em lugares silenciosos, é canhota e, principalmente, às vezes fala sozinha. - Ele fez uma pausa, como se estivesse refletindo. - Estávamos observando você há muito tempo.


Os lábios da garota tremiam um pouco, e ela parecia meio perplexa. - Me perdoe, é que... Eu sinceramente não imaginava... que minha família sequer saberia meu nome...


O mais velho sorriu, seus olhos enrugando-se com afeto, enquanto gentilmente acariciava o topo da cabeça de sua neta. - Acho que ele finalmente está pronto...


-  Pronto? Quem? - questionou ela, com um leve tremor na voz, sua respiração criando pequenas nuvens de vapor no ar fresco da floresta.


Uma brisa suave sussurrou através das folhas, o som da natureza acompanhando a cena. - Sinto muito pela demora... Obrigado, vovô, mas pode deixar que eu assumo daqui - disse uma voz firme vinda da floresta, logo atrás dela.


Era ele!  Yochitomo Aoi Bara, emergindo das sombras da floresta como uma figura de um conto de fadas, seu porte nobre e sua expressão determinada. Definitivamente era o próprio! 


Yochi arregalou os olhos . Aqueles normalmente serenos, brilharam com uma mistura de emoções: surpresa, incredulidade e uma pontada de esperança. Quando encontraram os de de seu pai, foi como se o tempo se congelasse por um momento. Aqueles olhos, tão semelhantes aos seus, uma conexão que ultrapassava as palavras. 



- Yo! Podemos conversar um pouquinho? - Seu pai sorria, estendendo a mão em um gesto acolhedor

Queridos leitores 

 Dias chuvosos são geralmente tão aleatórios. 

Embora o jornal tente adivinhar quando exatamente está pra cair uma chuva, eis que o mundo nos pega de surpresa e ela vem quando menos se espera. 

Na ida ou na saída, enfim, lembrem-se de andar com seus guarda chuvas!

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro