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Decisão Final: Esperança ou Rendição?



Mundo das Almas - Recinto dos Aoi Bara - Cabana.



- Ela é nossa heroína?! Hahaha! - O gigante Yosuki mal conseguia se manter de pé, tomado por risadas frenéticas.



Batia constantemente em sua perna, tentando recuperar o fôlego. Lágrimas escorriam de seus olhos enquanto ele segurava o que parecia ser um fragmento do lago, o que exibia a imagem de sua suposta "salvadora". Sua gargalhada fazia com que alguns espectros pequenos se escondessem debaixo do solo.



— Olhe para ela! O braço dela é tão fino quanto um graveto! Yochitomo, meu irmão, seu senso de humor quase me mata novamente! — Suas grossas sobrancelhas se ergueram enquanto dava tapas nas costas de seu irmão. Rindo até de novo perder o ar.



Dentro da cabana, no sagrado Recinto dos Aoi Bara, os anciões do clã estavam reunidos para um importante conselho. Sentados em poltronas reservadas, eles emanavam uma presença imponente, trajando armaduras e carregando consigo os itens de suas eras passadas. Figuras veneráveis, os mais velhos, os mais sábios. Naquele dia, seria decidido o futuro do clã. O ambiente estava carregado de expectativa e tensão, enquanto todos aguardavam o desenrolar dessa crucial decisão. Reunidos em cinco, os anciões eram:



Kozue, o patriarca chefe e grandioso herói aposentado, ocupava o assento principal. Seu olhar sábio e sereno transmitia décadas de experiência e sabedoria acumulada. Com uma pitada de malandragem. 


Hibiki, conhecida como a Sem Olhos, era uma vidente parcial. Apesar de sua deficiência, possuía a capacidade de vislumbrar fragmentos do futuro, trazendo perspectivas valiosas para decisões; além de uma poderosa alquimista.


Aya, a Dama da Areia, conhecida por ter sobrevivido à reclusão absoluta! O dias de sol, refletiam em sua pele bronzeada. Seu olhar era afiado, e os itens que carregava, mostram sua experiência com o mundo externo. 


Reinah, o domador de Yokais, reverenciado como o herói que montava em cima de Bakenekos, espíritos felinos poderosos. Sua habilidade única de acalmar essas criaturas, foi uma das maiores vantagens do clã por muito tempo. 


Kazumi, a fúria encarnada, o general supremo! Seu temperamento ardente e sua destreza em combate inspiravam temor nos inimigos, enquanto sua liderança implacável garantia a proteção do clã. Nada passava batido, por seu olhar! 


No interior da cabana, o teto alto permitia as sombras dançarem nas paredes quando a luz das velas azuis se movia. Tapeçarias coloridas adornavam as paredes, retratando as antigas batalhas e feitos heroicos. 

Momoko, com um olhar de desaprovação, dirigia-se a Yochitomo. Seus cabelos castanhos escuros, sua pele parda, descendida Aya, evidenciava de onde veio sua postura cautelosa diante da proposta.



— Yochitomo, isso é simplesmente ridículo! — Sussurrava Momoko. Estava claramente preocupada.— Essa luta não é dela. Nós já perdemos... não seria justo colocar mais esse peso sobre os ombros de uma inocente! E outra, ela ainda é sua filha?! Está maluco! Que tipo de pai você é? 



Yochitomo, em silencio, lançou um sorriso genuíno e fechou os olhos. 


— Você ao menos está me escutando!

 

Um dos anciões concordava com a tese de Momoko:


— Nunca antes as almas puderam mudar o curso natural. Se os vivos não escutam os mortos, é porque há um motivo, meu jovem... — Ditava Reinah, com uma voz grave e marcante, no entanto, sem brigar com o mais novo  — A matemática é simples: se os atuais Aoi Bara não puderam vencer a tirania Taira, quem dirá a garota? —  Com amargura, o homem cruzava os braços —  Infelizmente, nosso clã perdeu muita força ao longo dos anos! O futuro não foi gentil com os novos integrantes da família...


Momoko sentia aquela frase no interior, uma resposta de dor escapava de seus lábios. —  Tsc... —Era impossível contradize-lo...Estava certo. 


As palavras penetraram profundamente nos corações de todos na verdade. Era como se lhes dissessem que não fossem o suficientes; que não foram fortes o bastante para enfrentar os desafios. Uma atmosfera de desânimo e frustração pairava no ar.


Takume, o pugilista dragão, irmão mais novo de Yosuki, direciona um olhar desconfiado em direção a Yochitomo. Seus olhos escuros e penetrantes pareciam questionar sua sanidade.



— Yochitomo, isso é o ápice do patético, me perdoe. Dessa vez vou ter que concordar com Momoko. Eu sei que já fomos derrotados, mas isso? Isso é praticamente dizer ao inimigo para nos pisotear novamente — Ditava, descrente. — Veja...Estamos juntos. Não é o bastante? 



Enquanto isso, Kozue, com sua postura serena, suspirou profundamente, consciente das reações previsíveis de sua família. No entanto, Yochitomo prosseguiu, determinado: — Dês de quando...Viramos isso? 

 

— Viramos...isso? O que se refere? — Takume o fitava com o olhar. 


—  Dês de quando...Somos covardes que abandonam nosso povo a merecer do inimigo...—Praticamente, todos os anciões se erguem, com ira nos olhos. Yochitomo, prosseguiu inabalável —  Não me venham com esse assunto de que desistimos...Quando eram vivos, o que lhes fez fortes? Tratam como se as coisas tenham mudado! Mas não, elas sempre foram assim...— O Homem erguia o punho —  Lutamos! E lutamos! 


A chama dos anciões parecia diminuir, tentados pelo discurso.  

 

—  A garota que tanto menosprezam, não é a heroína que queriam, não é a mais forte, a mais rápida, a mais esperta, nem mesmo...— O Homem olhava para Yosuki — Um homem viril e gigantesco. É apenas uma garotinha, isso é verdade...—Logo um sorriso se formava em seu rosto — Mas quem disse, que as pessoas de Kurama, esperam tudo isso? Não. Eles esperam esperança! 



— Você está louco se acha que vamos confiar nossa última esperança em uma garota que nem sequer conhece suas raízes! — Rebateu, Kazumi, a Fúria Encarnada. 



Yosuki apoia a opinião, acrescentando: — Isso não passa de um plano tolo e arriscado. E depender de mim, não ergo um dedo para ajudar essa ai a se matar. 



Um silencio constrangedor tomava conta do arredor, até que finalmente, Yochitomo ditava — Entendo suas preocupações e dúvidas... Mas pensemos por um momento. Se Saigai não se importou em apagar completamente nossa cultura, faremos eles pagarem caro por esse erro. 


— E como exatamente pretende fazer isso? —  Aya tomava iniciativa, intrigada. 

 

—  Como eu disse, o povo de Kurama, não se importa com quem de nos venha. Mas sim, que venham. Quantas orações escutam deles, pedindo por um guerreiro invencível? Não, nenhuma! Pedem justiça apenas...Pedem nossa proteção. 


— Então...Se Yochi for essa figura de justiça...Logo — Aya complementava as falas do homem. 


Yochitomo acenava — Ela reacenderia a esperança do nosso povo. E consequentemente, estariam mais preparados que antes. A primeira vez, fomos todos pegos de surpresa. Agora, não repetiremos o ato. 


— Genial...—  A Dama da areia sorria genuinamente. Convencida. — Gostei da ideia. 

 

Yochitomo olha para os outros membros, com intensidade nos olhos, buscando tocar seus corações — Permitam-me relembrar as tragédias que vivemos nas mãos de Saigai. Afinal, muitos de nós, testemunharam a morte de entes queridos, Assistimos os nossos, serem dilacerados.  Nossas terras serem tomadas à força! 


Os anciões o ouviam com um certo pesar. Nenhum deles vivenciou esse ocorrido em vida, mas certamente testemunharam o confronto que levou ao fim da sua linhagem sem terem a capacidade de intervir.


Yochitomo se aproxima de um dos membros do clã, cujos olhos ainda refletem a dor do passado, e continua: — Itsuki, você perdeu sua esposa, aquela que você prometeu proteger até o fim. Ela foi arrancada de seus braços sem piedade, e logo você foi o próximo! 



Se aproxima de Itsuki, um membro idoso, cujos olhos enrugados pareciam pesados, remoendo aquelas verdades cuspidas, sem poder contestar, apenas afirmar. Sua figura encurvada e mãos trêmulas, colocadas sobre o peito, tocando a cicatriz. 


Yochitomo se volta para uma mulher de semblante cansado. Linhas de tristeza marcaram seu rosto delicado, e seus olhos carregam a sombra do passado.



— Kaori, você viu sua irmã sendo brutalmente assassinada diante dos seus olhos. A dor dessa perda ainda queima em seu coração, assim como em todos nós. E o que ocorreu com você depois disso? — Perguntava o líder.



— Fui capturada pelo inimigo — Sua voz amarga, tão baixa. Lembrar doía tanto! Então ela relembra da irmã. — Ela... Nunca mais foi a mesma... Mesmo após morrer. — Yochitomo a abraçava generosamente o que a faz entrar em prantos. — Me perdoe...Chefe! - No fim, o carinho daquele homem, era a única coisa que os ajudava a ficar de pé. Por fim, ele caminhava entre as pessoas.  

 

 

A sua frente, estava Yosuki. O gigante de cabelos desgrenhados e barba espessa, encara seu irmão com uma mistura de tristeza e arrependimento. Seus músculos poderosos são evidentes, mesmo estando visivelmente exausto. Yochitomo se aproxima lentamente, colocando uma mão reconfortante em seu ombro, sentindo a força e a tensão muscular sob sua palma. —  Oh, meu irmão, você é o mais forte entre nós, o caçador destemido que enfrentou as maiores bestas e protegeu nossa família com sua coragem e enorme coração! — O sorriso do ultimo lider, se abria —  Todos aqui sabem...Que não foi sua culpa o que aconteceu. O inimigo foi baixo...Sujou sua honra...Mas tenho certeza, se seguir a minha ideia, vamos mudar isso...



— Você...É um desgraçado sabia...? —  Para que ninguém pudesse ver, o gigante tapou o rosto, com sua palma. Escondendo o fato de ter se emocionado. 


— Sei que você deseja justiça tanto quanto eu. Sei que a chama da arde dentro do seu coração enorme! Juntos, como irmãos, e como Aoi Bara! Podemos transformar essa chama em uma fornalha incandescente que queimará os nossos inimigos. Acredite em Yochi, e com nosso auxilio, não haverá uma batalha que ela ruirá! 


Os outros membros, reunidos em volta da mesa, observam a interação com total foco. Algumas expressões revelam ceticismo, enquanto outras indicam um vislumbre de esperança. Momoko, figura de postura rígida e olhar desafiador, expressa sua descrença em seu pé, que batia freneticamente ao solo. 



— Ele se comunica muito bem, não é? — Kozue, com sua barba branca, lançava  sorriso travesso enquanto se diverte com a tensão toda. 



— Ele é um imbecil! Não posso aceitar isso. É simplesmente impossível. Aquela menina não é uma Aoi Bara e nunca será! — Momoko respondia. — Não tem possibilidades de isso ser real! 



— O velho ria sozinho — Ho! Ho! Ho!, vocês dois se dão tão bem!



Yochitomo, faz uma pausa, permitindo que as palavras penetrem nas mentes e corações dos presentes. Por fim questionava, educadamente: — E então, grande conselho...?




Os Anciões se reúnem em um círculo, cada um ocupando seu assento designado. As vozes ecoam no ambiente sagrado, como um sussurro.



— Compreendo a dor que assola nosso clã e reconheço a importância de recuperarmos o que perdemos. A proposta de Yochitomo pode ser uma oportunidade valiosa para restaurar nossa honra e identidade. Devemos considerá-la seriamente. — Kozue era o primeiro a dizer. 



Hibiki,  permaneceu em silêncio por um momento, assimilando as palavras do velho. Apesar de sua deficiência visual, ela sabia muito bem aonde estava posicionada.  — As visões que tive são ambíguas, mas indicam possibilidades diversas. Devemos avaliar com cuidado os potenciais resultados desse plano. — Sua posição permanecia neutra. 



Aya, a Dama da Areia levantou-se com determinação — Se acreditamos verdadeiramente na força de nosso clã, devemos apoiar Yochitomo e sua filha. As adversidades não devem ser vistas como obstáculos intransponíveis! Eu acredito que, com as orientações adequadas, a garota pode se tornar uma grande aliada nessa empreitada.



Reinah, o Domador de Yokais, cruzou os braços,  hesitante: — Não podemos depender exclusivamente dessa estratégia... Devemos explorar outras alternativas e ponderar cuidadosamente as possíveis consequências de dependermos somente dela. 



Kazumi, a Fúria Encarnada, soltou um suspiro impaciente, deixando clara sua oposição: — Essa busca por vingança pode nos conduzir pro buraco! Não podemos permitir que a emoção nos cegue! 


Kozue, em tom brincalhão, provocou: — A 'Fúria Encarnada' parece bastante pensativa hoje...



— Cale a boca, seu velho tolo!



Hibiki colocava a palma por cima de seus olhos: — As incertezas são muitas, mas se houver uma chance real de restaurar nossa honra, talvez valha a pena correr os riscos. —  Ela começava a listar sua visão — Eu vejo, uma tempestade...Sim, uma tempestade insana...Mas entre as nuvens , a luz do sol. Tão fraco, mal ilumina o solo. Consigo ver gritos...laminas se colidindo...Sons de ondas...— Tantas eram as informações, que ela perdia a força das pernas.  — Puxa, vida...



Reinah a segurou firme impedindo que caísse ao solo — Hibiki! 



— ...Não consigo ver além...—  Lamentava a vidente — Me perdoem... 


 

— Está tudo bem... — Rainah a erguia novamente



— Tempestades?  — Aya, repetia baixo. 


— Eu estou bem...Por favor, continuem...— A vidente começava a roncar sutilmente, enquanto ditava palavras aleatórias . 



—  Ah, ela...Dormiu de novo  — A dama do deserto suspirava — Dá pra prosseguir sem ela?



— Ah! Andem com isso logo! Eu ainda tenho que assistir a corrida de cavalos alados! —  Como sempre, Kazumi, era o mais mal humorado. — Povo enrolado! 

 

— Muito bem então!  Após ouvir os argumentos de todos, é hora de chegarmos a uma conclusão — Ditava Kozue - Concordo que Yochi possui o potencial de ser essa faísca que pode reacender a esperança. No entanto, devemos respeitar a vontade dela também. Se concordar e estiver disposta a se unir a nós, daremos a ela a oportunidade de provar seu valor. Agora se ela negar e nos rejeitar, respeitaremos sua decisão.



Aya complementou de maneira objetiva: — De fato. É importante que esteja alinhada com os objetivos. 



Reinah suspirou, demonstrando falta de uma opinião concreta: — Nada a opinar...



Kozue olhou para Kazumi com um sorriso travesso:— E você, Kazumi? Parece ter pensado em algo brilhante...



—  Cala a boca! —  Um tanto irritado, finalmente dizia: — Vamos apresentar a proposta de forma clara e franca!  Se ela estiver disposta, eu posso cogitar que seja uma boa ideia!  — Mesmo concordando, estava relutante.



Kozue levantou-se diante de todos, aumentando a ansiedade no ambiente. Anunciou em voz alta:



— O conselho decidiu que... — Os olhos de todos se arregalaram, aguardando a decisão final.



Yochi Aoi Bara irá prosseguir com as atividades de nosso clã! — Declarou em alto e bom som, anunciando a decisão unânime do conselho.

Caros leitores

Gostaria de compartilhar com vocês um pequeno segredo sobre o processo criativo por trás dos diálogos deste livro. Quando estou escrevendo, muitas vezes me pego envolvido em uma conversa imaginária com o meu próprio reflexo. Sim, você leu certo!

Eu começo a falar em voz alta, tentando imaginar as expressões faciais e gestos que acompanham cada palavra. É como se eu estivesse interpretando todos os personagens ao mesmo tempo. Agora, aqui está o pequeno problema: nem sempre tenho privacidade para fazer isso.

Em algumas ocasiões, minha mãe já me flagrou tendo esses diálogos comigo mesmo. Posso dizer que sua expressão de surpresa foi impagável! Mas, para ser sincero, isso faz parte do processo de criação e me ajuda a aprimorar os diálogos, tornando-os mais autênticos e cativantes. Se tiverem a oportunidade, recomendo que tentem essa técnica em seus próprios reflexos.

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