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A Jornada se Inicia




Jardim - Templo do Guaxinim 


No majestoso jardim do templo, onde as folhagens brancas criam um cenário encantador, as estátuas de Yokais guardam a entrada com sua presença imponente. Enquanto turistas aproveitam a tranquilidade da manhã para explorar e aprender mais sobre o culto praticado, a figura da virgem sagrada não estava em atividade aquele momento. 

Recostada à sombra de uma árvore, cujos ramos se estendem como braços protetores, ela desliza os dedos esquerdos habilidosos sobre a flauta de bambu, produzindo melodias que ecoam pelo ar e envolvem o ambiente com um tom melancólico, como um sussurro antigo que ressoa na alma dos que a ouvem. Seus olhos permanecem fechados, mergulhados em uma concentração profunda, sua conexão íntima com a música que emana de seus lábios, era palpável. 

Desde o dia de seu aniversário, marcado por revelações surpreendentes, ela não consegue parar de pensar. A imagem que reflete no espelho já não parece mais ser a mesma de antes. Como se a própria essência estivesse em busca de uma resposta, um ciclo vicioso de autodescoberta. Quem ela realmente é? Essa dúvida ecoa em sua mente, reverberando pelos recantos do jardim, enquanto contempla a serenidade que o envolve. 


- Oh! Então é aqui que você estava esse tempo todo? - A voz, melodiosa e suave, ecoava pelo terreno, anunciando a chegada de Basho. O jovem monge, com a cabeça raspada e olhos carregados de gentileza, exalava uma aura tranquila e reconfortante.


Yochi ergueu-se ao ouvir a voz do rapaz, seus olhos azuis levemente entreabertos espiavam em sua direção. Os lábios rosados e delicados se separavam da flauta, revelando um suave sorriso - Basho, eu não esperava que fosse o primeiro a me encontrar - admitiu com ansiedade. - Para ser sincera, acho que precisava mesmo de alguém para conversar.


O monge, quase da mesma idade que a garota, sempre parecia estar por perto quando precisava, como se sua vida orbitasse em torno dela. Yochi tinha até uma vaga suspeita de que ele talvez gostasse dela.


O jovem se acomodou lentamente nos galhos da árvore, catou um óculos de leitura emanando curiosidade enquanto começava a cantarolar. Ao vesti-lo, finalmente estava a caráter. - Então, o que está te afligindo?


Yochi olhou para cima, onde Basho estava tranquilamente repousando, e não pôde deixar de soltar uma pequena risada ao vê-lo usando óculos, provavelmente pegos de Ginzu. - Você não tem jeito mesmo, né? - disse, confiante em seu ouvinte. Na verdade, Basho conhecia muitos de seus segredos.


- Vem cá, você já sentiu... uma espécie de estranheza? Digo, de si mesmo. Você já sentiu que você não é você?



- Um pouco confuso, não acha? Seja mais especifica - O rapaz olhava para o fundo de seus olhos enquanto ajeito os óculos - Tipo em qual sentido?


- No sentido de que... Você sente que não é você...- Tentou explicar, mas vendo ser um pouco inútil, franzi a testa - Espere! Já sei, repita seu nome diversas vezes, concentre em: "Quem é você". Haverá um momento em que sua mente lhe pregará uma peça. Você começará a estranhar o próprio nome. Bom, pelo menos essa é a ideia - disse, observando a expressão cômica no rosto de Basho, quase como se ele estivesse pensando: 'Ok, você está louca'.


- Basho, Basho, Basho...Basho...- O rapaz apenas refletia e repetia seu nome mentalmente. Surpreendentemente, com o tempo, um evento curioso deu inicio. Aquelas palavras se tornavam estranhas em sua boca, maçantes, quase como se não tivesse mais sentido algum, o nome Basho, logo se torna uma palavra vazia, aquilo era uma fadiga mental que lhe trazia a confusão - Oh...caramba...eu nunca senti isso antes...O que é isso? 


A agonia de Basho, carregava um sentido. O que Yochi tentava representar era um fenômeno de nome "Jamais-Vu", que é basicamente a estranheza por elementos familiares. Como não reconhecer seu próprio nome, ou não reconhecer seu próprio reflexo, mesmo estando lá. No caso da garota tamanha foi sua surpresa ao descobrir toda a farsa que sua historia carregava, que a única coisa que restou em seu ser, foi a confusão, assim como o monge sentia ao pronunciar o próprio nome. 


- Exatamente. Eu não entendo perfeitamente o que o causa, mas sinto uma agonia estranha toda vez que penso sobre mim - Ponderava por um momento se deveria compartilhar a historia, mas sente que contar poderia ajudar. O que ela teria a perder? - Basho, vou dizer algo que quero que mantenha em segredo, está bem?


- Tá gostando de alguém? - O monge praticamente a atropelava com as palavras. 


- O que? Claro que não! - Yochi cora um pouco diante da sugestão, sacudindo o rosto para afastar aquele calor em suas bochechas. O rapaz parece um pouco frustrado, percebendo que suas suposições estavam equivocadas. - Olha, sabe aquelas histórias dos Aoi Bara?


- Você fala dos heróis azuis?


- Sim, exatamente!


- O que tem eles? 


Fechando um pouco os punhos, a garota fica um pouco receosa, mas as palavras continuam fluindo: - Estou achando que sou descendente direta deles. Foi o que Ginzu me contou. Eu ainda não consigo acreditar 100%, mas dês daquele dia, não consigo mais me reconhecer


Basho  fica sem expressão, em silêncio. Até que, de repente, começa a gargalhar freneticamente ao ponto de cair de onde estava sentado: - Yochi! Não faz isso de novo! Hahaha, você é hilária!


Furiosa lhe era lançado um belo cascudo na careca do rapaz: - Ora, seu! Dá pra levar as coisas mais a serio? 


- Ah! Porque fez isso?! - Grunhia - Você anda muito agressiva ultimamente! 


- E você não me ajuda nem um pouco! Hm! - Yochi respirava fundo e então se acalmava. Retornando a linha de raciocínio - Olha, pra ser sincera, nem eu acreditei. Mas ele ofereceu detalhes muito específicos da minha mãe. Eu duvido muito que ele esteja mentindo. Disse até que meu nome verdadeiro seria "Yochitsune"


- Yochitsune? Eh, Confesso que gostei do nome - O garoto parava a frente dela e então se ajoelhava - Oh grande Yochitsune!


- Basho.....abaixa um pouco mais a cabeça...


O rapaz obedecia: - Assim?


Outro cascudo lhe era dado, dessa vez com vontade, o que emite um som oco: - Ah qual é!? - Indagava - Meu cabeção aqui não é alvo! 


O silêncio abraçava-os como uma manta de neblina, envolvendo cada pensamento em um véu de contemplação. Yochi erguia-se silenciosamente e seus olhos se perdiam no horizonte distante. Os raios do sol acariciavam seus cabelos, derramando uma aura divina ao seu redor 


A voz, suave como uma brisa matinal, rompeu o silêncio, carregando consigo a melancolia de uma decisão inevitável. - Eu acho....Que o único jeito é partir. 


Ao seu lado, o jovem Basho permanecia em contemplação, seu olhar fixo no mesmo ponto distante. Absorvendo as palavras. Finalmente, ele se moveu para ficar ao seu lado, compartilhando sua solidariedade - Sabe que o mundo lá fora não é para amadores, certo? 


Refletindo a tormenta interior que a consumia. A garota arrancava um pouco da grama e jogava ao vento - Disso eu sei, mas não importa o quanto eu tente, essa maldita estranheza não vai embora...


Basho ponderou por um momento - Quem é você em? - Sua palma repousou suavemente sobre o ombro dela, transmitindo um gesto de apoio. - Não parece mais aquela mocinha de antes...Tá com esse papo de querer pular fora do templo. É engraçado sabia?


Yochi permaneceu em silêncio, mas um sorriso suave dançou em seus lábios enquanto o observava.


-Mas nesse caso, se é o que quer, eu apoio...- Era provavelmente aquilo que a garota precisava ouvir. - Quando descobrir a resposta, volte e vamos marcar de sair, o que acha? - O convite estava lançado, com uma pequena faísca de ousadia, mesmo sabendo que Ginzu o comeria vivo se descobrisse. O máximo que ela poderia dizer era um "Não".


Vendo a genuína bondade e coragem em seu olhar, ela apenas cruza os braços - Vou pensar no seu caso -  Suas palavras foram suaves como uma brisa de primavera.


- Ah qual é? Só um talvez? - Basho suspirava - Olha! Já sei, eu deixo você escolher o lugar que tal?



 - Combinado - Ela se divertia com aquele jeito dele, mas era hora de resolver um assunto serio. Estava determinada e então se dirigia até a sala do sacerdote, aonde Ginzu estaria. - Agora, me deseje sorte....


- Vai falar com ele? 


Ela não precisava dizer uma palavra. Já era nítido o que tinha em mente. 


- (Mesmo eu sendo um mero monge, ela me trata como um amigo leal. É engraçado, mas respeito isso. Siga seu caminho, minha cara amiga) - Pensava o rapaz enquanto a olhava sair - (Aliais porque dizer "Amiga" soa tão doloroso?)


Sala do Sacerdote  - Templo do Guaxinim 


No interior do monastério, uma atmosfera serena envolvia a sala enquanto o aroma do incenso impregnava o ar, criando um ambiente de tranquilidade e contemplação. Yochi, com sua voz firme, quebrou o silêncio primeiro, capturando a atenção de todos os presentes. 


- Eu vou partir para a floresta de Ichi No Tani pela manhã - Sua declaração ressoou na sala, ecoando entre as paredes do monastério. Os monges presentes direcionaram seus olhares para ela, surpresos com a determinação em sua voz.  


Ginzu, então, ergueu os olhos da folha de papel gigante em que estava escrevendo, sua expressão era serena, enquanto mantém a atenção. - Hm, todos os demais, por gentileza, se retirem 


Enquanto os monges e serventes lentamente deixavam o recinto, Kimpo, a mulher encarregada dos cuidados de Yochi, aproximou-se com um sorriso afetuoso e a envolveu em um breve abraço.  - Se cuida...- Após alguns segundos, ela também partiu, deixando a sala vazia, com exceção de Yochi e Ginzu.


O sacerdote ergueu-se, seus olhos fixos nos dela - Então, decidiu tomar iniciativa em seu rumo... - Observou, seu tom calmo e ponderado. - Mas quero saber... O quão disposta e preparada acredita que está? 


Yochi não hesitou em sua resposta  - O suficiente, senhor Ginzu... - Os olhos azuis brilhavam. - Quando chegar à floresta onde meu pai faleceu, finalmente irei me reconectar com a alma dos meus familiares, e eles me guiarão, assim como lhe foi dito...


O homem fica em silencio o que aumenta ainda mais a ansiedade do momento, mas finalmente, ele apenas suspirava e batia a sola consistentemente no solo. 


- Hm... Nesse caso... Pedirei aos monges que preparem uma mochila com suprimentos, roupas e, principalmente, equipamentos. Pretende ficar quanto tempo? - A voz ecoando uma preocupação genuína.


- Indeterminado, mas na melhor das hipóteses, por até dois anos - Era apenas uma estimativa. 


O velho sentiu um aperto no coração ao ouvir aquilo, mas sabia que não podia impedi-la agora.


 - Yochi... Se você precisar de ajuda... - Ele hesitou por um momento, antes de entregar-lhe um celular simples - Use este e ligue para mim.


Um sorriso sincero brotou em seus lábios enquanto ela recebia o aparelho. - Até nesses momentos, você é um bom homem. 


Desde o dia em que tudo foi revelado, os dois não conversaram como antes. Ginzu não sabia até que ponto ela ainda sentia raiva dele. Será que ele ao menos conseguiria seu perdão? - Sobre aquele dia.....Eu


- Não precisa dizer nada. - Ela o interrompeu e então fez uma reverência. - Eu te perdoo por tudo. Você cumpriu com seu dever da maneira que achava que deveria. Foi uma boa companhia para mim, e não tenho o direito de sentir ódio de você.



Não pôde mais se segurar e então lentamente se ajoelhou. Seus olhos marejavam e ele ditava em alto e bom som. - Siga seu caminho, oh! rosa azul!



Um abraço que transcendia palavras foi oferecido. Yochi, com os olhos cerrados em ternura, envolveu Ginzu em seus braços com delicadeza, como se estivesse abraçando não apenas um segundo pai, mas também um amigo.  - (Sou realmente uma pessoa de sorte.) 



Dia da Despedida 


Estava finalmente pronta para a jornada que se iniciava, vestindo um cachecol branco,  moletom de manga longa de cor rosa, calça jeans e uma bota resistente. Seus cabelos, presos em um meio coque no topo da cabeça, e os fios soltos dançavam livremente ao vento.


- Cuide-se, Yochi! - Kimpo expressava um pouco de preocupação enquanto ajeitava o lenço no pescoço da garota. 


- Não se esqueça de se alimentar direito! - Nobura acrescentava, com um olhar carinhoso - E cuidado com os batedores de carteira! 


- Boa sorte! - Lá estava ele, Basho - Vou cuidar desse velho por ti! 


-Velho? Ora seu!  - Ginzu lançava um cascudo em Basho que choramingava - Venha quanto antes, Yochi! - Todos os serventes se reuniam fazendo uma reverencia mutua. 


- Fique bem!- O coral alto ecoava. 


Um nó se formava na garganta da garota ao perceber que estava prestes a deixar sua casa, mas ela reuniu sua coragem e deixou um sorriso sereno surgir em seus lábios. Erguendo uma mão em despedida, ela lançou uma joia para o alto, que foi iluminado pela luz do sol. 


- Voltarei em breve! Minha família! 

Queridos leitores,

Chegamos ao final de mais um capítulo desta jornada emocionante ao lado de Yochi. Estou imensamente satisfeito com o rumo que a história está tomando e animado com o que está por vir. Parece que Yochi está prestes a vivenciar uma evolução significativa em sua jornada.

E falando em evolução, imagino que todos estejam ansiosos para descobrir como será o primeiro encontro de Yochi com sua família ancestral. Será um momento repleto de emoções, mistério e talvez até mesmo revelações surpreendentes.

Espero que estejam tão empolgados quanto eu para acompanhar os próximos capítulos desta incrível aventura.



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