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Parte 03

Enquanto a gravação prosseguia na pequena sala dentro da paróquia o padre Tomás continuava escutando concentrado quando uma sensação de mãos pequenas e macias começaram à acariciar seu ombro, um calor subindo pelas pernas.

-Tomás- sussurrando no ouvido- Tomás seja meu. EU QUERO SUA ALMA.

O rapaz na gravação de repente falou:

- Tomás.

Uma porta bate no corredor fazendo o padre pular da cadeira, depois outra e outra.João leva sua mão sobre o toca fitas dizendo:

-Pai nosso que estais nos céus.

E gritos invadem os corredores, clamando:

-TOMÁS, TOMÁS.

A mão fantasma que o acariciava começou a apertar ele na cadeira causando dores agonizantes.

- Santificado seja vosso nome- continuava rezando João em alta voz- venha á nós o vosso reino.

Fumaça começou a escapar dos altos falantes enquanto a voz do rapaz seguia tremida e sons de gritos se misturando á ela.

-Vi Angelina caindo no chão os alunos na pressa de fugir passaram por cima, escutei os doces gritos dela parecia melodia e quando ela morreu, foi uma delícia, TOMÁS, pude ver seu sangue sujando os sapatos de quem passava.TOMÁS.

Tomás tentava levantar contudo a mão mantinha ele preso na cadeira, quando mais se debatia pior ficava.

-Ralf tentou fugir VOCÊ NÃO ESCAPARÁ TOMÁS pela janela, porém os vidros da janela explodiram nele perfurando cada parte do corpo, seu sangue expirando nos demais alunos que seguiram, foi quando escutei a esquisita falando:

- Vocês não merecem misericórdia- apontando para o grupo amontoado na porta forçando a maçaneta- todos vocês vão morrer aqui hoje.

Logo os gritos de agonia e horror aumentaram na sala, alunos corriam descontrolados batendo as cabeças nas paredes repetidas vezes até os miolos jorrarem do crânio, outros pegaram os cacos enfiando no pescoço, vi Amanda colocando vários na boca mastigando enquanto o sangue escorria da sua boca para o chão enquanto ela engasgava.

-Quero sua língua- a esquisita falava para Samantha a fofoqueira da turma.

Samantha de olhos arregalados pegou a tesoura cortando a língua seus gritos de dor ecoando pela sala, ela pediu perdão em meio ao sangue jorrando da boca fazendo á esquisita sorrir.

Na sala com as mãos no toca fitas padre João prosseguiu rezando sem medo.

-Seja feita a vossa vontade assim na terra como no céu.

-Quantos insultos, quantas mentiras está língua proferiu- falava o rapaz frenético na gravação -ela pegou a língua da mão de Samantha e fez comer, você também fará JOÃO.

Uma rajada de vento invade a sala, espalhando livros, derrubado objetos.
O velho padre pressionou ainda mais a mão no toca fitas.

-O pão nosso de cada dia nos daí hoje- rezava persistente.

E a janela atrás de João estilhaça lançando seus pedaços pela sala estraçalhando vários livros, quebrando objetos, porém nem João, Tomás e a imagem de Cristo pendurado na parede são atingidos.

-Perdoai as nossas dúvidas assim como nos perdoamos aos nossos devedores.

Tomás assustado olhou a janela quebrada e um vulto estava agachado no batente, uma mão negra desponta chamando sedutora, duas bolas de fogo apareceram queimando no lugar dos olhos.

- Seja meu Tomás-falava a mais suave das vozes- seja apenas meu.

"Eu não aguento" pensava Tomás as mãos soltaram seu ombro deixando livre"não tenho fé para aguentar, não sou forte para resistir".

-Não deixeis cair em tentação e livre nos do mal.

Corvos invadem a sala tentando bicar o rosto de João, ele solta uma das mãos do rádio e clama.

-Em nome de Deus pai te repreendo.

Os corvos giravam no ar sendo arremessados na porta.

-Em nome de Deus pai te repreendo.

Uma chama verde surgiu entre eles e foi lançado sobre João, ela desviou metade do caminho destruindo a parede próxima.

A voz do rapaz ainda continuava saindo do rádio.

-Foi quando a Diana segurou no meu ombro- falou diversas vozes saindo o alto falante esfumaçado -Vamos Hécate-Chamou as vozes juntas - o mundo nos aguarda levaremos Adam,Tomás-gemidos tomaram a gravação falando-não precisará do celibato, terá todas as mulheres que quiser,Tomás.Tomás. - As vozes diziam gemendo - é só se entregar, não precisará mais rezar para se afastar da tentação.

O padre tremia tentando rezar enquanto as vozes continuavam saindo pelo alto falante do rádio:

-Juntos passamos caminhando sobre os corpos na sala seguimos escutando o delicioso barulho dos gritos que vinham das outras salas-prosseguiu a voz do rapaz saindo do toca fitas - não demorou muito para ver a mais linda cor vermelha escorrendo por baixo das portas.

Ambos os padres seguiam suas lutas um para continuar rezando outro para não se entregar segurando na cadeira, as mãos tremendo pelo esforço.

Chamas começaram a sair do rádio que estava derretendo o padre João segurava e rezava mesmo quando sentia intenso calor.

-Depois só lembro de ver as luzes dos Flash das câmeras e o aglomerado de repórter aguardando quando passava na viatura, agora estou aqui é isto senhor detetive.

Tomás tentava virar o rosto para quebrar o contato visual com o vulto maligno.

Contudo a voz do rapaz persistia maligna na gravação.

-Tudo que eu disse é verdade não sou louco - afirmava ele falando descompassado- minha senhora está me chamando-perguntava o rapaz loucamente- não estão sentindo?

Na sala Tomás sentia o chamado infernal da bruxa querendo se apossar do seu corpo. Ele segurou no assento tentando não levantar e caminhar na direção do vulto, a cadeira começou a ser arrastada em direção da janela o vulto abriu os braços aguardando o padre que se debatia.

-Senhor Hart quem são os seus comparsas- A voz do detetive saindo falhada-quem?

- Minha senhora e suas irmãs.

Gritos e explosões, barulho de tiros tomaram conta da gravação e de repente veio o silêncio total e absoluto.

-Delegado, Tomás, tenho uma pergunta para você.- Diz a voz da advogada.-Tomás. Eu falei que tenho uma pergunta para você.

-Qual é a data do meu aniversário diga- perguntava ela com a voz sensual.

O padre apertou os lábios para conter a vontade de responder, sua boca tremendo, os dentes rangendo. Ele lutava a cadeira continuava sendo arrastada.

- Apenas diga - o vulto saindo do batente sussurrando muito perto dele- me diga.

Sem querer as palavras escaparam da sua boca queimando a língua.

- 31 de Dezembro.

Conforme ele falava sangue subia pela sua garganta fazendo engasgar.

O padre João gritou.

- Padre Tomás suas dúvidas estão alimentando esse espírito do mal, tenha fé em Deus ele te libertará.

- Não-ecoou o som de muitas vozes -Não.

Barulhos de passos e metal arrastando pelos corredores.

Tomás deixou escapar uma risada histérica.

- Eu não consigo ter fé.- outra risada escapa- e as janelas das salas próximas estouram.

-Eu não consigo.

- "Ó Deus bendito sou pequenino mas já caminho pelo teu ensino sou neste mundo um Pelegrino"- começou cantar João-"Já me fizeste cidadão dos céus".

Conforme o padre cantava um vento forte varreu a sala lançando Tomás no chão aos pés do vulto negro.

- "És minha força e segurança és meu apoio e confiança".

Lágrimas começaram a descer pelo rostos de ambos os padres.

-"És minha vida e confiança já me fizeste cidadão dos céus "- cantou Tomás sua voz rouca falhando- uma força avassaladora invadiu Tomás iluminando sua mente empurrando á escuridão jogando para fora.

- Não você é MEU.

O padre foi lançado na parede sendo arrastado ficando suspenso de cabeça para baixo no teto, uma pressão ameaçando esmagar seus ossos fez gritar de dor.

" Não morrerei assim sou um ungido de Deus" pensou ele" homens de deus não fogem" lembrou do amigo valente segurando o rádio e um pequena fagulha de fé trouxe coragem.

- Pai nosso que estais no céu- clamou- santificado seja teu nome.

Tomás continuou rezando a chama da fé acendendo em seu peito, levando as dúvidas, seu corpo foi decendo suavemente no chão.

- Não, não.-Gritava o vulto ensandecido

A porta começou a sacudir as dobradiças estalando nas laterais lançando pedaços de concreto pela sala. Os padres seguiam rezando fervorosos enquanto o som gritos perturbavam seus ouvidos, o vulto se encolhida ficando transparente e um último grito ecoou da janela enquanto o toca fitas terminou de derreter, o vulto explodiu e a sala retornou ao costumeiro silêncio. O Padre João retirou a mão intacta do meio do emaranhado de plástico e fios derretidos.

- Quem tem fé jamais será atingido- caminhou até seu amigo estendendo a mão- suas dúvidas abriram brechas para o demônio entrar.

- Como você percebeu?

- Quando ligou uma voz feminina falava junto com a sua.

Perplexo ele observava o velho e sábio padre.

- Por isso pedi aos demais para saírem, sabia que não seria fácil- ele levantou do chão sentando na cadeira- percebe o quanto preciso de você tem outras coisas fora desses muros querendo destruir este mundo.

- Quase morri se não fosse você teria sido tragado pelo mal como aquelas duas que matei na delegacia.

- Não foi eu, foi a tua fé, foi Deus. - João apontou a imagem de Jesus- Foi a sua fé nele, ela te salvou.

Ele decidiu naquele instante em diante dedicaria sua vida salvando pessoas, caçando coisas que se arrastam na escuridão

- E o Vaticano sabe?

Sorrindo o velho padre respondeu:

- Meu amigo estamos a serviço de Deus sob as ordens do Vaticano, quem você acha que encobriu os acontecimentos em Virgínia, todos aqueles corpos.

A surpresa estampada no rosto de Tomás faz ampliar o sorrio do amigo.

-Nem todos o padres são como nós, fomos escolhidos para carregar este fardo, somos padres e algo mais.
Em uma não seguramos nossa bíblia e na outra nossa arma e no coração carregamos nossa fé inabalável em Deus.

Nota da autora:

"O hino mencionado pertence a igreja Congregação Cristã, colocado em homenagem e gratidão por ter ajudado nos momentos mais difíceis"

*Queria agradecer Angel Gol do ProjBookpSeulivro por fazer o book trailer fantástico.

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