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Do Perpétuo Carmesim

O CONVITE PARECIA tentador demais para negar. Em um julgamento mais parcial, ele não estava errado em pontuar a relação íntima que possuíam independente da linha cronológica na qual fora estabelecida. Vê-lo despido, de fato, não a escandalizaria tanto pela natureza do vínculo para rejeitá-lo e partir. Na verdade, ao avaliar o contexto em uma óptica mais lúcida, percebeu que nenhum dos outros Dantes, incluindo o do presente, se deram ao trabalho de avisá-la da mera hipótese e deduziu que eles encontravam graça na ideia de brincar com ela.

Apesar de não ser exatamente inexperiente no departamento sexo, tendo Dante como um professor dedicado ao papel de ensiná-la o necessário, não era ingênua para não compreender as conotações por trás da despreocupação de todos eles — e preparada para as repercussões disso.

Com o corpo posicionado de frente para a porta, em um primeiro ato para escapulir após a visão inesperada, Diva engoliu em seco com os sons de passos se aproximando dela, sem pressa.

A figura alta se assomou sobre ela, imponente e glorioso em sua postura. Os grandes braços envolveram sua cintura e Diva se inclinou involuntariamente contra a porta para se apoiar enquanto o corpo dele se colava ao dela, perto demais para ignorar o calor e mais que o suficiente para senti-lo pressionar mais para que se recostasse na superfície de madeira. Ela se perguntou se a ação deliberada era para que os outros fossem capazes de escutar o que fariam ou uma provocação para mantê-la a sua mercê. Certamente não estava em seus planos fugir a essa altura tampouco detê-lo.

— Dante — o nome escapou pelos lábios entreabertos feito mel, escorrendo em um canto entorpecido e sem fôlego.

A respiração quente em seu pescoço a eletrizou fazendo com que o contato provocasse muito mais que arrepios discretos. Dante enterrou o rosto em seu cabelo inalando o perfume e emitindo murmúrios baixos de aprovação quase como se estivesse avaliando alguma coisa através do gesto.

— Você tem um cheiro bom — comentou com a voz rouca, os lábios pressionados contra a orelha em um apelo sugestivo. — Doce. — o nariz dele roçou pela linha abaixo da mandíbula, se demorando em um ponto sensível que lhe arrancou um gemido baixo. — Como sundae.

O ímpeto de rir a agitou desenhando um sorriso bobo em suas feições delicadas, não esperava por aquilo — não daquele Dante que parecia tão sério. Na verdade, imaginou que ele faria o estilo “poucas palavras” para flertar, que se ocuparia de jogar com ela dominando seus sentidos antes de dar um passo. Talvez estivesse enganada, não importa qual versão fosse, Dante sempre seria Dante, o seu Dante. Ficava evidente na maneira que ele sussurrava que fazia a comparação dócil soar extremamente sedutora, embebida com uma aura vicejante.

Não indiferente a troca, Dante atuava com um controle afiado, treinando sua audição para captar os gemidos baixos que escorriam pelos lábios entreabertos e explorar cada centímetro da carne e memorizando onde ela desfrutava mais que a apertasse, arranhasse ou chupasse.

Diva, habituada ao tamanho do banheiro, sentiu as paredes se fechavam sobre eles em meio ao delírio, um cubículo quente e os apertando juntos — aumentando o clima intoxicantemente sexual que Dante fazia questão de atiçar. Na posição que estavam, com as costas coladas no peito dele, ela não podia se mover com tanta facilidade quanto antes ficando indefesa a qualquer jogada do Devil Hunter.

— Venha — pediu.

O sussurro sedutor a desestabilizou por um segundo — um apelo sensorial a regiões intocadas de seu corpo que vibraram com a ressonância da voz dele. Nas suas conjecturas nada puritanas sobre o desempenho de cada versão de Dante baseado em suas ações e personalidade durante os jogos lhe ofereceu uma óptica menos lisonjeira ao Dante de DMC2, ele seria um amante emocionalmente indisponível e tampouco o mais envolvente. Talvez tivesse que descartar seus devaneios e atribuir um mérito digno aquele Devil Hunter.

— Olhe — encarou o reflexo no espelho com curiosidade, seus olhos examinaram a face de Dante e reparou nas discretas olheiras. O azul emitiam uma chama de desejo e paixão que tinha testemunhado inúmeras vezes antes, de diferentes intensidades, mas nunca cessando. — Mantenha os olhos abertos.

Os dedos ágeis desabotoam a camisa de linho fino que Trish lhe presenteara ao que pareceu séculos, construindo o clima através de gestos simples, suas mãos calorosas buscavam o contato imediato de pele contra pele, lentamente expondo o sutiã rosa que sustentava orgulhosamente os seios não deixando muito para imaginação.

Ele assistiu com um orgulho borbulhante Diva respirar pausadamente para acompanhá-lo, se apoiando nele e absorvendo suas ministrações com um rubor que se apoderava do colo e as bochechas, um róseo que se estendia mais a medida que a adorava com as mãos errantes.

Estremeceu com o calor do peito desnudo dele pressionado contra suas costas, mais receptiva com o domínio dele e observou Dante liberar seus seios da restrição do tecido justo e comprimido, acariciando os montes cálidos e macios com delicadeza, apertando-os e ocasionalmente, para provocar uma reação mais clara, beliscava os mamilos. Diva gritou de surpresa e vergonha mesclados, não alto o suficiente para assustar algum desavisado, porém o suficiente para quem estivesse do lado de fora escutasse em bom som.

— Se divertindo aí dentro? — Diva reconheceu o timbre do Dante mais jovem que soava muito mais descontente com uma dose de sarcasmo que algo que se assemelhasse a divertimento.

Envergonhada, cobriu a boca para se impedir de fazer barulhos, o que imediatamente Dante interveio e a deteve.

Ele tinha uma maneira suave de prolongar os estímulos sem que ela perdesse rapidamente o fôlego, indo aos poucos e a aquecendo de dentro pra fora. Dante gostava da ideia de descobrir áreas delicadas para desarmá-la caso fosse necessário, não muito modesto em suas carícias e estudando os limites de seu corpo para experimentar sempre que anelava, um amante tão apaixonado e cheio de vigor quanto seu estilo de luta. Nada passava longe dos olhos ávidos dele tampouco de sua boca e dentes.

Diva arquejou timidamente.

Os dedos deslizaram preguiçosamente até a virilha, dando um último segundo para que o impedisse antes de ir direto para o feixe de nervos ansioso pelo alívio, aplicando pressão, esfregando, friccionando em movimentos circulares. Ela arqueou o corpo instintivamente amparada pelo braço de Dante que a sustentou no lugar para que não saísse de seu alcance. Ele parecia conhecer cada terminação nervosa, explorando-os para se deleitar com suas reações, consumir cada gemido gutural que escapava.

Em meio ao torpor, pensou como ele se centrava nela, no prazer dela e se dedicou unicamente em tocá-la como uma necessidade impossível de ignorar.

Fechou os olhos, relaxando os músculos conforme seu corpo se desconectava de qualquer resquício de pudor e vergonha, aceitando a vontade primal de ser possuída e devorada pelo homem que a fazia sentir que derreteria e que perdia as forças de todas partes de si.

Corou com a forma nada discreta que as mãos dele a abriram, movendo os dedos pelas dobras e usando sua própria excitação pra lubrificá-la. Na trama perigosa e das carícias ousadas, Diva se derramou mais abandonando qualquer restrição e se deixando guiar por Dante que estava mais que satisfeito com sua entrega.

Diva vislumbrou, em meio ao torpor extasiante, sua imagem no espelho: quão vulnerável e submissa se mostrava diante do controle assertivo do Devil Hunter. A boca se abriu com gemidos ininterruptos e apelos sedentos de mais e os olhos que reluziam com a decadente alusão da luxúria, contaminada pelo tato depravado e viciante dele. Ela não se importou com sua aparência arruinada e patética: o suor, a vermelhidão tingindo sua tez ou os espasmos involuntários que a deixavam trêmula somado a estar mais molhada, facilitando com que ele fosse mais fundo, fodendo-a com os dedos.

O grito rouco irrompeu com a nova intensidade que Dante mexia em seu clitóris, girando o indicador, esfregando e repetindo a sequência com a destreza e a pressão ideal que bastou para ser assaltada pela onda de prazer cegante que quase a derrubou contra o espelho, ofegante demais para falar e flutuando com a névoa pós orgasmo.

Ela não se moveu nem mesmo quando sentiu o membro turgido esfregando o interior das suas coxas em busca de atrito.

— Posso? — o clamor ardente e a mente nebulosa ainda grogue pelo orgasmo a tornaram mais susceptível, mais submissa as vontades deles. No ápice do êxtase, assentiu, murmurando timidamente permissão para prosseguir. Dante deslizou facilmente entre as coxas macias, se acomodando no espaço comprimido, balançando o quadril lentamente de encontro ao dela em um ritmo lento de início.

Diva desviou o olhar, constrangida demais para vê-lo mergulhando ritmadamente e tão intimamente próximo.  Dante, consciente da vergonha dela, segurou seu rosto e murmurou em seu ouvido:

— Quer que eu pare?

Ela negou.

Por mais que quisesse ter a presença de espírito para permanecer inalterada mesmo com ele praticamente usando suas coxas como uma fonte de alívio, não pôde evitar ficar corada, tentar não olhá-lo demasiado mesmo que cada célula de seu corpo fervesse, gritando para ele reivindicá-la e se afundasse nela pelo sabor mais profano do pecado.

O hálito dele formigava em sua pele.

Cativos um no outro, sem se separar, Dante a virou para que pudesse adorá-la. O doce se misturando com o picante inflamou a tensão sexual, conflagrando-a por eles em segundos. Diva sorriu, independente da versão, ela e o Devil Hunter tinham uma sintonia que tudo fluía naturalmente. Ele a segurou contra a parede, os dedos cavando no quadril com força para marcar, porém sem causar desconfortos.

Um suspiro escapou com o pau dele a enchendo aos poucos, centímetro por centímetro. O alongamento é tolerável junto da sensação fumegante de estar cheia que a reduziu em uma visão lamentável e necessitada de si mesma. Os movimentos dele são languidos e desleixados para que pudesse se ajustar a ele, criando um atrito gostoso.

Ela queria sentir algum tipo de vergonha por estar tão pateticamente ávida, mas não conseguia.

Dante a encarou investindo mais forte, mais acelerado. A atmosfera quente se mesclava com as mãos que vagavam ao longo da pele nua e os  dois selvagens desesperados para se entregar aos braços um do outro, com sede e luxúria incontroláveis. Os ruídos obscenos de esmagamento a fazia ir e vir no torpor eufórico.

Se contorceu com a primeira e devastadora onda de prazer, arrebatando seus sentidos por um curto tempo.

— Você está bem?

Diva assentiu, se aconchegando no caçador.

A água gelada salpicava sua pele com os impulsos sempre profundos e lentos de um homem que saboreava o enredar aquecido dos dois corpos em chamas, aflorando um contraste de frio e quente em um ciclo. Diva tentava resgatar os resquícios de racionalidade para acompanhá-lo em seu vigoroso e íntimo ritmo, se agitando sempre que o quadril dele se afundava mais no seu — ainda averiguando quais coisas arrancavam mais reações e gemidos. Ela encarou Dante que pairava sobre ela como a personificação de Adônis, não, ele era muito mais que uma mera figura fantasiosa de uma mitologia.

Ela não sabia se a percepção dela estava tão elevadas pelo tesão ou pelo amor. Uma mistura perigosamente deliciosa dos dois.

Dante fervia em sua aura sedutora: os cabelos úmidos desalinhados caindo descuidadamente sobre o rosto bonito, o azul dos olhos escurecidos pelo clamor escaldante da ganância e a respiração entrecortada se fundia a dela em lufadas. Suas mãos se agarravam a ela, segurando-a em um ângulo confortável na banheira, seus toques eletrificavam tudo que alcançava arrepiando-a.

Sem muitas disposições para perder tempo com indagações, Diva o beijou desajeitadamente entre suspiros estonteantes como se fosse seu primeiro — talvez um pouco disso. Dante retribuiu com muito mais fome, jogando mais água para fora, e uma das mãos vagando até a coxa para puxá-la de modo que melhor se encaixasse nela. De certa forma, eles encontram um jeito de funcionar.

Com a névoa densa nublando seus pensamentos e a voz de Dante vibrando além do seu conhecimento, Diva agarrou a carne sólida dos músculos dele, quase desesperada demais para se conter e isso pareceu ter acendido algo nele que fez com que empurrasse com mais intensidade, gemendo seu nome como um mantra sagrado ao qual provava. Ela se agarrou mais a ele com o restante de suas forças com a pressão esmagadora em seu ventre prestes a se dissolver em branco e sua visão se tornar um borrão.

Os lábios dele plantaram um beijo terno em sua testa em um lampejo de doçura que contradizia a voracidade do que faziam — com ele enterrado com estocadas fortes e passionais. Dante a ajustou para não escorregar, se movendo de modo que roçasse em todos os pontos certos dentro dela repetidamente e arrancando um orgasmo entorpecente.

×××

Diva balbuciou com a massagem em seu couro cabeludo com os dedos experientes de Dante ensaboando seu cabelo para, em seguida, enxaguá-lo. Tomar banho tinha sido, por anos, a atividade doméstica mais comum entre ela e Dante, nem sempre levava a extras, entretanto gostava de ser cuidada e passar um tempinho de bobeira nos braços do Devil Hunter.

— Isso é nostálgico. — afirmou, sorrindo.

— Comigo?

— Sim. — esticou os braços. — As coisas sempre são fáceis de lidar com você... Quero dizer, com o Dante desse período. Mas acho que vale pra você também. — inclinou o corpo para vê-lo melhor. — Melhor nos apressarmos.

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