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A mulher que se reveste em Vermelho

DIVA TINHA CERTEZA DE DUAS COISAS ao retomar a lucidez: que estava confusa e que sua imaginação fértil, no pináculo do desdém afim de lhe pregar uma peça, projetou um delírio que consistia em Dante dividido em cinco versões suas conhecidas nos , todos voltando suas atenções a ela. Praguejou baixinho repetindo para si mesma que nada do que seus olhos ofuscados pela letargia enxergavam era real e que existia somente um Lendário Devil Hunter e que as duplicatas nada mais seriam que uma ilusão. Preferia acreditar que estava alucinando que considerar a hipótese deles estarem ali, apesar de ter experienciado uma série de circunstâncias difíceis de conceber.

Massageou as têmporas para amenizar a pressão na cabeça, querendo evocar as reminiscências do fechamento da fenda. Não muito comum sem influência externa, esses fenômenos surgiam em diferentes lugares com propósitos nefastos, sendo um buraco de minhoca do Submundo para o mundo humano. No entanto, ao tocá-lo, mergulhando as mãos nos rasgos para reuni-los em um remendo improvisado, Diva sentiu que não se tratava de uma anomalia espontânea e sim de uma rara fissura temporal e entre ser uma exímia viajante de dimensões e uma vagante do tempo havia um abismo — além de que manipular o tecido do tempo e suas linhas não era sua especialidade e nunca foram.

Arregalou os olhos com a realização, erguendo a cabeça com tanta rapidez que uma onda porejante de dor a afetou por um segundo, obrigando-a a se encolher. Ela examinou cada rosto familiar presente, se demorando ao dissecar as mudanças de um homem a outro, hipnotizada com a vista que agora entendia não ser produto de uma mente perversamente criativa. O seu Dante estava no centro ocupando o papel inato de líder, do lado direito o Dante do Devil May Cry 1 e do esquerdo o do 2 que, de todos, parecia o mais sóbrio e com um ar mais reservado. Arquejou ao notar que Dante do terceiro jogo se encontrava ao seu lado, no sofá, e uma variação, na direção oposta, incrivelmente sensual do 4 sorrindo com a breve troca de olhares. Quanto mais se dava conta de sua posição, mais ciente estava da existência deles e sua veracidade.

A instabilidade do portal e a inexperiência dela ao manejá-lo deve ter desencadeado algum dano, talvez reversível, que tragou os Dantes para o presente e não fazia ideia de como consertaria o problema sem o risco de trazer mais deles.

O vermelho encheu sua visão.
Diva escovou os cabelos ondulados com os dedos para se recompor, ao menos fingir que não beirou ao colapso com a generosa surpresa de ter cinco Dantes supervisionando-a de perto.

— Eu quase não pude acreditar nos meus olhos. — Diva comentou, esfregando suavemente a testa.

— Pode acreditar, doçura, isso é bem real — o seu Dante assegurou, encarando cada versão dele com uma expressão divertida. — Tanto quanto você e eu.

— Como isso é possível? — gaguejou baixinho. — E como vamos hospedar tantos Dantes?

— Isso ainda precisa ser decidido — o Dante “principal” comentou. — Depois veremos como resolver a situação, por hora descanse, doçura. Você precisa.

Diva assentiu, embalada por um dos Dantes.

— Então, de alguma forma, estamos no futuro? — Dante de DMC2 questionou, cruzando os braços.

— A loja mudou bastante. — Dante de DMC1 observou com certo interesse. — Falta os pôsteres...

A menção dos pôsteres fez o Dante do presente indicar, com um largo sorriso, a mulher alheia no sofá em uma clara referência ao destino final das fotos sensuais que, por anos, estampou as paredes da agência. Ele nunca foi exemplar de profissional de decoração, mas cada móvel e artigos dentro do escritório escolheu a dedo com o propósito de atrair clientes o suficiente para fazê-los ficar. Promover o negócio o manteria nos holofotes, embora seu objetivo mais importante já tenha se concluído há anos.

— Ela jogou fora? — Dante de DMC4 riu, apoiando os braços no encosto do sofá. — Nossa garota é do tipo ciumenta.

— Não falem como se eu não estivesse aqui! — Diva repreendeu, corada. — Onde estão os outros?

— Segundo Vergil, se um já é difícil tolerar, imagine cinco — Dante presente, sem esforço, imitou os trejeitos do gêmeo mais velho ao falar. — Ele e o resto saíram.

— Vergil como sempre um homem de tato — Diva balançou a cabeça, rindo.

Com as mãos errantes, Dante mais jovem se deteve na altura do quadril da mulher.

— Além de trazer o nosso irmão de volta, ainda conseguimos uma garota bonita. — Dante de DMC3 inflamou com malícia maquiada pelo humor sugestivo.

Dentre todos os Dantes, o três certamente tinha menos pudor ao demonstrar ser fisicamente mais pegajoso e faminto em sua constante em buscar por qualquer reentrância em suas roupas para alcançar sua pele. Não reclamou, na verdade, nunca se incomodou com a necessidade do seu Dante por carícias indiscretas que terminavam com ambos nos braços tórridos um do outro. Gostava de ser desejada, de ter alguém que ansiava possui-la e a expectativa de ser arrebatada pela força da natureza que o Devil Hunter era. Mesmo que quem a mimava fosse um Dante de dezenove anos que se alimentava dos seus gemidos suaves.

Diva exalou um lânguido suspiro para se recompor.

— Não é um futuro desagradável — Dante de DMC2 proferiu com leveza, removendo a máscara de austeridade. Agora ele se assemelhava aos demais: o belo e charmoso sorriso com os perspicazes olhos cerúleos.

— Não discordo — Dante de DMC1 deu de ombros sem abandonar a postura despreocupada.

— Não se enganem, ela consegue ser uma fera se fizermos bagunça — Dante presente objetou, rindo. — Ou se atrasamos alguma conta.

— Dante! — arquejou perplexa e envergonhada.

— O que? Eles precisam estar preparados pelo que os esperam — gracejou aumentando a aposta.

— Não é tão ruim a ideia de uma mulher dominante — Dante de DMC4 retrucou, pousando um dos braços nos ombros de Diva que enrubesceu. — Quanto mais uma que assume o controle da casa.

— É por isso que o nome dela está nas escrituras — os Dantes mais velhos alteraram entre o do presente e Diva.

— Uau, chegamos muito longe mesmo. — Dante de DMC4 ergueu ligeiramente uma das sobrancelhas.

— Vocês são terríveis — Diva resmungou. Ela se desvencilhou do cerco de homens de vermelho e se dirigiu ao quarto compartilhado querendo acalmar o coração acelerado, repetindo para si que iria superar o constrangimento conforme o tempo passasse com os cinco Dantes a rondando feito guarda-costas.

Como lidaria com todos?

A cabeça pulsou dolorosamente ao tentar meditar em como os mandaria para suas respectivas linhas do tempo... Se arrepiou com a ideia inapropriada que lhe ocorreu repentinamente, tão suja e intrusiva que a inquietou.

Afugentou tais pensamentos, envolta em uma sensação febril se alastrando por seu sistema.

Fechou os olhos por um momento — um instante tão fugaz que mal encostou as pálpebras — e ao acordar, vislumbrou, através das luzes infiltradas, banhando o céu, a cor laranja mesclada a um amarelo sutil anunciando o final da tarde ao princípio da noite. Seu corpo fervia e o suor se orvalhou em sua testa quase imediatamente ao seu despertar. Sonolenta, sem focar em nada que não fosse seu objetivo, Diva avançou pelas escadas e ignorou alguns olhares repletos de curiosidade, se trancando no banheiro. Tudo que precisava era de uma ducha fria para aliviar o calor e limpar vontades estranhas.

Diva tinha sorte, ou azar. Dependia do ponto de vista.

Ela travou ao ver Dante de DMC2, de costas pra ela, retirando a complexa roupa que usava. Se liberar do tecido justo e poder esticar os músculos bem desenhados pareceu lhe satisfazer o bastante para emitir um gemido rouco. Pensou em escapulir antes que ele percebesse que invadiu o espaço. De todos os Dantes, ele tinha uma aura mais melancólica apesar de ter uma atitude mais suave do que a que fora apresentado no jogo.

Respirou fundo, sem se alarmar.

Não era sua culpa não saber que o banheiro estava ocupado, entretanto, a repreensão pelo deslize a estremeceu.

— Fique — a voz dele reverberou por ela assim que sua mão alcançou a maçaneta. — Não precisa ter vergonha, se você é minha mulher no futuro não deve ser tão estranho me ver sem roupa. Se não quiser, não se sinta pressionada a ficar. — o olhar intenso dele a acendeu. — Caso contrário, seja bem-vinda a ficar. Será um prazer ter sua companhia.

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