Papagaio de Pirata ♦ Papagaio
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Estou olhando o horizonte e pensando no meu passado como fui encontrado. Era um filhote, que tinha caído do ninho e tentava sobreviver. Bem, assim ele me contou... Dês de então, sou seu fiel companheiro. Neste navio, há uma autoridade, o Capitão, os outros são subordinados a ele. Menos eu. Eu sou quase como uma parte do seu corpo, pois estou sempre com ele.
Até hoje...
— Capitão, Capitão, o vento a deriva demonstra que está surgindo uma tempestade! Eram os marujos que tentavam em vão manobrar as velas daquele navio pirata, procurar algum porto próximo. Complicado admitir que porto não encontrariam, o vento tendia a leva-lo para alto mar, o pior local de ir quando se há uma tempestade. Nem mesmo o Capitão com toda a sua experiência conseguia domar aquele leme, nosso navio Brigue iria sucumbir.
— Fique aqui, é perigoso para você amigo estar nesta tempestade. Ele me colocou dentro da gaiola, eu respondia afoito: — Curupaco, Capitão.
Ele veio e passou a mão nas minhas penas, e disse:
— Amigo de todas as horas fica um pouco dentro desta gaiola, já te tiro daí e coloco no meu ombro. Eu olhava de longe o meu amigo sucumbir puxando cordas em vão, tentando domar aquela tempestade.
As ondas levavam o nosso navio para o lugar mais perigoso entre rochedos de uma mal formada ilha. O navio partiu-se em dois, era gritos desesperantes e homens ao mar. Meu dono, veio, ensanguentado, estava ferido pois algo lhe atingira. Soltou me. Foi assim que eu o ouvi dizer as últimas palavras:
— Voa, amigo voa! Salve-se!
E uma grande onda o levara para dentro do mar.
Eu com as asas meio que enferrujadas, voei para o alto, a chuva queria me derrubar, batia as minhas asas domesticadas na esperança de me salvar.
Senti a canseira tomar conta, olhava o imenso mar, em uma madeira que boiava da embarcação já dizimada me deitei, a tempestade passara. Tentava me levantar e tomar voo novamente, era morte na certa ficar apoiado no meio de ondas que me levavam para o nada. Cansei e fechei os olhos era o fim.
Quando acordei, senti barulho de pessoas gritando, tinha muitos barris de rum boiando, e um navio bem maior do que o meu estava coletando aquele tesouro.
— Olhem! Vejam uma ave, dará um belo fritado!
Eram marujos. Eu abri meus olhos e tentei fugir, em vão, atacaram uma rede de pescaria em mim. Era agora o bobo daqueles abutres.
O cozinheiro já afiava a faca, dava risadas de alegria, teria um bom prato para a noite. Estava no meio daquele navio, prestes a ser morto.
Quando um novo dono me olhou e salvou-me daquele final triste.
No desespero da morte, só sabia repetir: — Curupaco, Capitão! Ele escutou de longe, deu um belo sorriso. Os marujos todos se assustaram.
— Era algum mago do mar aquele pequeno ser? Em sinal de respeito os marujos se retiraram daquele tumulto e agora estava somente eu e ele. Ele tirou a rede. me colocou no ombro e disse.
— Gostei de você, será meu novo amigo. O cozinheiro ficou frustrado, certamente já estava esquentando a água para me depenar. Os marujos falsos que só, fizeram uma roda e cantavam alegremente tomando rum. — O Capitão tem um novo companheiro e nós uma garrafa de rum!
Conto gênero Fantasia
Foto Comum Creative Pixabay
https://youtu.be/19VbEY1DQk0
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