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02

Inalo o doce cheiro de rosas brancas. Abro os olhos, mas não há rosa nenhuma, apenas dentes-de-leão. Venta bastante, mas não está frio, é refrescante. O sol brilha no céu azul celeste e a música ao fundo é tranquilizante. É a mesma música que ouvi no corredor da escola. Ando pelo campo com passos lentos e leves, vejo alguém se aproximando, mas antes que possamos nos ver de perto...

...eu acordo.

Sou brutalmente puxado do meu sonho pelo som estridente do sinal da escola. O som se arrasta por longos dez segundos. Levanto a cabeça pelo susto e limpo a baba do canto da boca.

— Vamos, Min! — Ainda desorientado, procuro pela voz. — Vamos nos encontrar com a galera no Cachorro Suicida. — Jisung aparece na minha frente com um sorriso que mostra seu piercing. Ele está com um moletom amarelo claro com estampa de girassol, calça cargo creme, e All Star branco, além de seus diversos acessórios. Hoje, o que chamou minha atenção foi o anel de plástico transparente com desenhos de girassol e um cordão com pingente da mesma flor.

— Eu não vou. — Murmuro, pegando minha mochila transversal.

— Sim, você vai. Vamos, Minho, eu disse que ia te mostrar a cidade. — Jisung insiste com olhos pidões.

— Eu já disse que não vou, e que nome é esse? — Desvio o olhar por um segundo e vejo ele, o garoto do cardigã. Continua com a mesma roupa, sem falar com ninguém, sem trazer material escolar. Ele olha fixamente para nós, sem disfarçar. Me arrepio com seu olhar. Mexo na alça da bolsa, desconfortável, e volto a olhar para Jisung. — Tudo bem. — Respondo, fazendo-o parar de insistir.

— Sério?! — Ele sorri largo e pega meu pulso. — Então vamos, não quero me atrasar. — Jisung me puxa apressadamente para fora da sala. Antes de sairmos, dou uma última olhada para dentro da sala. Ele ainda estava nos olhando. Nossos olhares se cruzam, e mais uma vez um arrepio percorre meu corpo.

[…]

As nuvens cinzas pairam no céu, a brisa gélida me faz querer voltar para o conforto da cama. A neblina não está tão densa quanto de costume, mas ainda enfeita o horizonte. Mesmo com o clima perfeito para estar sob uma coberta, aqui estamos nós na praia. É comum sentir cheiro de protetor solar na praia, mas estou em Sanctus Sam, onde usamos agasalhos para nos proteger do frio.

— Aqui! Joga pra mim! — Jisung grita para alguém, recebe a bola e o jogo continua. E eu? Estou sentado na areia, desenhando em meu caderno, desviando o olhar vez ou outra para o grupo jogando vôlei.

— Posso me sentar aqui? — Olho para o dono da voz, Felix, se não me engano. Dou de ombros e volto ao caderno. — Por que não está jogando com a galera? — Ele se senta ao meu lado.

— Não gosto de esportes. — Respondo sem entusiasmo.

— Ah, sim. Pensei que não gostasse de pessoas. — Ele ri, a voz rouca e sarcástica. Olho-o pelo canto do olho. Lee Felix, com seu rosto delicado e angelical, tem uma voz profunda, combinando com seu estilo. Ele está com calça cargo preta com correntes, uma camiseta dos Guns N' Roses sob uma jaqueta de couro preta, piercings no lábio e na sobrancelha, e cabelo loiro preso em um meio rabo de cavalo. O exato oposto de Jisung. Jisung usa lip tint para corar os lábios, Felix lápis de olho marcante; Jisung veste cores vivas, Felix prefere o preto.

Não respondo de imediato, deixando o som das ondas e os gritos do jogo preencherem o silêncio. Olho ao redor e vejo rostos sorridentes, risadas e companheirismo. Estou à parte desse momento, desenhando, enquanto eles tiram os agasalhos pelo calor do esforço físico, eu me aninho no conforto do meu casaco.

— Eu não me encaixo aqui. — Volto a observar Felix. — Você também não está lá.

— Não tô afim de jogar, mas não me isolei dos outros, diferente de você. — Felix coloca um cigarro entre os lábios e o acende. — Você só está aqui há três dias, não pode afirmar isso tão rápido.

— Você não me conhece para saber disso. — Torço o nariz com o cheiro do tabaco.

— Você passou por uma grande mudança. Fiquei sabendo do seu pai. — Arqueio uma sobrancelha, mas não estou surpreso; ontem um homem que nem conheço lamentou pela morte do meu pai. — Todos passam por mudanças, Minho. — Ele traga o cigarro, deixando a fumaça se dissipar.

— Sei disso.

— Todos nós passamos por perdas difíceis, Minho. — Ele não parecia se referir a uma perda genérica, como um animal de estimação. — Pode não parecer, mas Jisung também está passando por um momento difícil. — Minha atenção se volta a Jisung, rindo na areia enquanto Rosé e Kai correm para ajudá-lo a levantar.

— Imagino. — Minto, dizendo o que se espera em situações assim.

— Mesmo? — Felix me olha, sabendo que estou mentindo.

—... Não. — Respondo sinceramente. A imagem de Jisung com roupas vibrantes vem à mente, sempre sorrindo. Lembro do meu primeiro dia de aula no lago, por um momento ele não parecia o Jisung animado de sempre, apesar do sorriso. — Meu pai morreu há uma semana, tive que me mudar para esse fim de mundo, morar com uma quase desconhecida que tem o título de mãe. Acho que tenho direito de não estar saltitando de alegria.

— Não disse que não tinha, só que você não precisa se isolar. Pode conversar com a gente.

— Por que está se aproximando de mim de repente?

— De repente? — Ele ri sarcástico, traga novamente. — Minho, você está aqui há poucos dias, não é estranho se aproximar de um novato. Além do mais, você está aqui com a gente, não está? Jisung está tentando te incluir.

— Então por que não fazem o mesmo com aquele cara da nossa turma? — Ele me olha confuso. — Cabelo preto até o ombro, alto, sempre sozinho e usa um cardigã branco. Ninguém fala com ele, nem os professores. Por que não tentam incluí-lo também? — Minha voz sai acusatória. — É no mínimo hipócrita da sua parte vir com esse papo para mim quando nem você cumprimenta ele na sala. — Embora eu também não o faça, não tento me integrar a um grupo. Felix parecia ainda mais confuso e até deixa o cigarro de lado.

— Minho, eu realmente não sei de quem está falando. — Ia rebater, mas Jisung grita na hora.

— Ei, vamos na Biju tomar chocolate quente! — Ele se aproxima com aquele sorriso reluzente de sempre. — Vamos, ou vão ficar para trás.

Felix apaga o cigarro na areia úmida e se levanta. Levanto em seguida após guardar meu material.

— Na verdade, podem ir sem mim, preciso arrumar a casa. — Digo, pondo a mochila nas costas. Não é totalmente mentira, mas preciso de um tempo para mim.

— Mas Min... — Lamenta Jisung com a feição desanimada.

— Tudo bem, na próxima você vem. Mas pensa bem no que eu te falei. — Felix joga a mochila nas costas e acena para mim. — Vamos, Jico.

[…]

— Como um ser tão pequeno pode comer tanto? — Questiono a mim mesmo saindo da casa de ração com uma sacola de ração para filhotes.

Ando sem pressa pelas calçadas da cidade. Estou aqui há alguns dias e não fui a muitos lugares além da praia, da escola, da casa de ração, e claro, do Cachorro Suicida, um ponto turístico da cidade que consiste em um poço com duas estátuas: uma senhora com um balde e um cachorro debruçado no poço. Aproveito essa caminhada até em casa para conhecer mais a cidade. Apesar de pequena e do clima horrível, ela não é tão desleixada. As casas são bonitas, a maioria com quintais abertos e hortas. Há muitas árvores enfeitando as ruas, que para minha surpresa, são todas asfaltadas. E devo admitir, o fim de tarde aqui é mais bonito que de manhã. Diminuo meus passos até estar parado. Do outro lado da rua, próximo à praia, há um cemitério. Engulo em seco observando a fachada, não faz muito tempo que estive em um.

Pai, o café está pronto. — Digo alto o bastante para que ele pudesse escutar. Tínhamos brigado na manhã anterior, não nos falamos pelo resto do dia, espero que essa manhã seja melhor.

O motivo da briga? Vários. Cobrei que ele parasse de beber e gastar o dinheiro que não tínhamos. Ele cobrou que eu "virasse homem" e arrumasse um emprego para ajudar com as despesas, como se eu tivesse tempo visto que estudo período integral e cuido da casa. Dissemos coisas que não deveríamos, ele me chamou de ingrato, e eu disse que ele não conseguia nem manter um casamento sem fazer com que a mulher fuja dele, que uma hora até eu já fugir e sumir da vida dele.

— Vem logo ou vai esfriar! — Falo mais alto dessa vez. Meu pai não é um homem ruim, apesar de tudo, ele nunca deixou que me faltasse comida, não me deixava faltar aula pois não queria que eu fosse um fudido com um emprego de merda como ele. Ele não foi um pai perfeito, muito menos carinho, mas ao menos nunca me abandonou, diferente da minha mãe que eu mal tinha contato. Tudo estaria bem se ele não tivesse se divorciado da minha antiga madrasta, perdido o emprego e não estivéssemos vivendo de seguro desemprego. — Mas que droga, ainda tá nessa? — Largo a faca com geleia em cima da torrada e vou até o quarto dele. — Vamos, você tem entrevista de emprego hoje. — Bato na porta uma, duas, três vezes, mas nada dele responder. Sinto a raiva voltando a tomar conta de mim novamente. — Deixa de preguiça, tá na hora de arrumar um emprego. — Abro a porta do quarto e minhas palavras vão morrendo a medida que vou processando a cena. A cama está desarrumada, há vários objetos quebrados pelo chão, mas o protagonista daquela cena de terror é o corpo de um homem pendurado com uma corda em seu pescoço.

Meus batimentos cardíacos se aceleram e minhas mãos começam a suar enquanto seguro a maçaneta com ainda mais força.

— Pai...? — Chamo-o com a voz trêmula, a imagem me dá náuseas, mas não consigo desviar o olhar, tampouco me mover. Meu peito sobe e desce descompensadamente. Busco na memória algo que possa o ter levado a isso. Nossa vida não é perfeita, mas não é tão ruim.

A maçaneta, já não muito boa, se solta da porta diante a força que a aperto. Tento dar um passo a diante, mas minhas pernas estão pesadas demais para isso. Minhas mãos tremem e meus olhos começam a arder. Volto a chamá-lo, mas é inútil.

A imagem da fachada do cemitério se embaça. Pisco os olhos rapidamente e respiro fundo.

Não vou chorar.
Não vou chorar.
Não vou chorar.

Balanço a cabeça para afastar as lembranças daquela maldita manhã. Estava prestes a voltar a andar quando vejo Jisung passando pela fachada acompanhado de alguém, forço a visão para ver melhor a pessoa que está com ele. Diferente de Jisung que sai do local, a pessoa fica parada na fachada observando-o se afastar. Meu coração se acelera quando a pessoa olha para mim, é o garoto do cardigã. Aperto a sacola de ração com força, desvio o olhar rapidamente e volto a andar sem olhar para trás. Não sei o motivo, mas meu corpo se arrepia por inteiro quando ele me encara.

Afinal, ele e Jisung são amigos então? O que os dois estavam fazendo lá? Por que eles se ignoram na escola? Quem é ele?

Só percebo o quão rápido andei quando já estou fechando a porta de casa e sendo recebido pelas lambidas de Paçoca.

— Minho, vai comigo até a.. — Minha mãe começa a falar em tom de interrogação, mas para assim que chega na sala e me vê. — Que cara é essa? Parece que viu um fantasma. — Ela volta para a cozinha, mas continua a falar. — Tem como ir comigo a um lugar? Vou sair assim que terminar de assar o bolo. Espero que goste de bolo de coco.

Eu odeio. Claro que ela não sabe disso. Até meu pai que não foi um grande exemplo de figura paterna sabe disso.
Ele sabia disso.

Boto ração para Paçoca e vou para o meu quarto. A cena de mais cedo se repete como um filme em minha mente. Tem algo de errado naquele cara, eu tenho certeza disso, não faz sentido. Ele não conversa com absolutamente ninguém, mais do que isso, nenhum aluno ou funcionário dirige a palavra a ele, estou na escola a três dias, estive em nove chamadas, e em nenhuma delas seu nome é mencionado. Sei disso pois ele nunca responde, ontem todos os alunos foram, todos os nomes foram chamados e estavam presentes, todos, menos o dele. É quase como se não existisse, como se todos decidissem ignorá-lo, já vi alunos serem ignorados por outros alunos, mas nunca por professores. Isso não é normal.
Sem contar o fato da sensação estranha que senti quando ele olhou para mim, tanto na escola, quanto a poucos minutos, ambas as vezes desviei o olhar tão rápido que nem pude analisar seu rosto direito. Jisung fala com todos, menos com ele, ou era isso que eu pensava, agora que eu vi os dois juntos hoje, tenho ainda mais certeza que era ele quem esteva com Han outro dia, a roupa e a estrutura são as mesmas.

— Mas que merda tá acontecendo nessa cidade? — Sussurro para mim mesmo.

— Minho, eu acabei, vamos. — Ouço minha mãe do outro lado da porta e solto um suspiro cansado.

Pego um casaco mais grosso e saímos de casa. Mesmo fazendo poucos minutos que cheguei em casa, agora já está mais escuro que antes.

— Pra onde vamos mesmo? — Indago com verdadeira curiosidade, apesar de não transparecer.

— Pra casa de Jeongyeon, vou dar um pouco de bolo a ele. — Só então percebo a sacola na mão dela.

— E por que eu preciso ir junto?

— Porque a casa dela fica na frente da escola. — Fico confuso com a resposta, se isso for uma forma dela ter um "momento mãe e filho" e tentar resgatar todo o tempo perdido, ela faz isso de uma maneira não muito boa.

— E daí? Eu preciso ir junto por causa disso?

— Argh, você faz pergunta demais, moleque. — Revira os olhos balançando a cabeça. Definitivamente ela não sabe como tentar se aproximar de alguém. — Aquela escola me dá arrepios, pior que aquele lugar só a casa do diretor dela.

— Como assim?

— Chega de perguntas, Minho. — Sua voz estava carregada de impaciência e irritação, ela aperta os passos indo na frente. — Vamos logo, o quanto mais rápido chegarmos, mais rápido saímos.

Trinco o maxilar irritado. Por que, pai? Por que teve que me fazer morar com essa mulher?

Bufo antes de acelerar os passos até estar perto dela de novo. Não demorou mais que cinco minutos e chegamos na rua da escola, de fato a casa fica em frente a J.Y. High.

— Jeongyeon! — Minha mãe começa a chamar seu nome alto e a bater palmas, algo que notei é que aqui campainha não se é muito usado. A porta é aberta, revelando uma moça de longos cabelos castanhos presos em uma trança. — Finalmente, toma, trouxe pra você.

— Obrigada, Hyori. Eu acabei de passar café. Vem, vem, entre que aí fora tá frio.

— Não precisa pedir duas vezes. — Sem cerimônia alguma, minha mãe entra. A moça, Jeongyeon, sorri para mim e me chama para dentro também.

— Com licença. — Aceno com a cabeça brevemente e entro na casa.

— Então você é o Minho, meus filhos me contaram sobre você, não via a hora de te conhecer. Pode se sentar, querido, sinta-se a vontade.

— Obrigado. — Me limito apenas a isso, nem pergunto sobre os tais filhos. Provavelmente são da minha turma, já tô me acostumando ao fato de aqui todos se conhecerem.

Diferente de mim, que sento com educação, minha mãe se joga no sofá.

— E cadê sua cria, hein? — Pergunta minha mãe enquanto tirava o casaco.

— Foi levar a irmã pra casa do pai. Jimin não quer que ela volte sozinha a essa hora pra casa. — Ela dá um suspiro pesado, não precisa de muito pra deduzir que Jimin deva ser seu ex marido. — Ele tá assim desde aquilo.

— Ele é da polícia, se ele tá encucado com isso, é por que alguma coisa tem! — Minha mãe diz as últimas palavras com convicção e pega o copo de café oferecido por Jeongyeon, recuso quando a mesma me oferece.

— Nem me fale. — Um latido abafado é ouvido, a dona da casa abaixa seu copo e olha para a porta. — Deve ser o Bbama.

— Minho, abre a porta pro Bbama entrar. — Faço o que minha mãe pede e vou até a porta, percebendo que ela tem certa liberdade por aqui. Assim que abro a porta, um cachorrinho branco e peludo passa como um furacão e entra na casa. Estou prestes a fechar a porta quando escuto algo. É a mesma música que ouvi no primeiro dia de aula, mas diferente de antes, quando vinha de um piano, agora está sendo tocada em um violino. Forço a visão em direção a J.Y.; não consigo ver com clareza, mas noto a presença de alguém ali. Além dos portões, em um dos bancos de madeira próximo à entrada da construção, vejo alguém sentado tocando um violino. Engulo em seco, posso não conseguir enxergar direito pela distância e fraca luminosidade, mas posso ver com clareza que a pessoa está usando um cardigã branco.

— Minho! Entre de uma vez! — Sou tirado do meu transe com a voz autoritária de minha mãe e fecho a porta. — O que deu em você, hein?

— Quem é a pessoa que está tocando violino na escola? — É a primeira coisa que consigo perguntar, na verdade, a única coisa que me vem a mente.

— Ah.. isso... — Jeongyeon, infinitamente mais calma que minha mãe, pede para eu sentar novamente. — Muitos acham que possa ser o diretor que coloca essa música pra tocar, mas isso não é muito discutido entre as pessoas.

— E por que não? — Sento no mesmo lugar de antes, agora interessado no assunto.

— É um assunto... hm... delicado.

— E macabro, tem alguma coisa de errado naquela família. — Acusa minha mãe apontando para a porta da sala.

— Mas eu vi. Eu vi agora mesmo alguém lá com um violino.

— Deve ser Inyeop, o diretor, isso é, se o que dizem sobre ele fazer isso for verdade.

— E por que ele faria isso? — Me inclino apoiando meus braços em minhas pernas, atento a qualquer palavra de Jeongyeon. Mas antes que ela pudesse falar qualquer coisa, a porta se abre e captura a atenção de todos.

— Se eu tiver que levar Rosé mais um dia pra casa do meu pai e ficar escutando meu pai passar e repassar todos os "cuidados e prevenções", quem vai se matar sou eu. — Viro o rosto surpreso ao escutar a voz de Jisung, não sei o que mais me pegou de surpresa: ele ser filho de Jeongyeon ou o que ele havia acabado de falar. — Minho? O que faz aqui? Ah, tia Hyori, como vai? — Ele vai até minha mãe e dá um beijo em sua testa. Não consigo evitar a careta que faço, de certa forma isso me incomoda, nem eu, que sou filho, tenho intimidade com ela para fazer isso.

— Olha a boca, Jisung. — Adverte Jeongyeon levantando as sombrancelhas.

— Não tá mais aqui quem falou. — Ele levanta as mãos em redenção.

— Por que não leva Minho pro seu quarto, hein? — Sugere a mãe antes de voltar a tomar seu café.

— Temos que ir logo. — Diz minha mãe antes de Jisung responder. — Se até Jimin está preocupado, é porque temos que tomar cuidado.

Nos levantamos e nos despedimos. Jisung, mesmo em casa, permanecia com seu jeito mais extrovertido, apesar de aparentar estar mais contido. Antes de começarmos a andar, olho mais uma vez para a escola. Eu ainda podia escutar a música, mais baixo que antes, mas ainda escutava, porém não via mais ninguém ali. Me pergunto se de fato vi alguém ou foi coisa da minha cabeça.

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