No palácio do imperador.

     ─ Droga! Como ele pode ser tão poderoso?! Por pouco ele não me arranca o braço. ─ Camus se imagina perdendo o braço esquerdo, caso ela estivesse lá com seu corpo físico. Ela encontra-se sentada no trono do imperador, com sua mão direita no braço esquerdo.

     ─ Sua tola! Como pode ousar a sentar em meu trono?! ─ o imperador em pessoa entrando na sala.

     ─ Perdoe-me senhor! ─ ela fica de joelhos. ─ Eu consegui, graças aos poderes do seu trono mágico acabar com aquele jovem insolente metido a bruxo! ─ Camus sorri, mas ela não está bem.

     ─ Sei que para você é uma obsessão acabar com o jovem César. Pois não se esqueceu da humilhação que ele te fez passar, não é minha fiel governadora? Só que se continuar agindo por impulso ele vai acabar lhe tirando a vida, e olhando para você agora, vejo que chegou perto disso! Deixe-me ver com seus olhos o que aconteceu. ─ ele coloca sua mão direita sobre a cabeça dela, após sentar-se no trono, ele fecha os olhos e vê apenas um raio, como um feixe de luz, cruzando uma distância enorme em tremenda velocidade que nem ele pode ver direito. ─ O que foi aquilo?

     ─ Ele jogou sua espada a uma grande distância. Eu nunca vi alguém jogar algo com tanta força! Eu... mais uma vez o subestimei. Não vi o seu ataque, se eu realmente estivesse lá, se quer iria me mexer. ─ só agora ela retira a mão direita de seu outro braço. ─ Perdoe-me senhor, tomarei mais cuidado da próxima vez. ─ ela beija a mão do imperador que está em sua forma angelical.

     ─ Minha governadora eu preciso de você viva. ─ com a mão no queixo. ─ A sua burrice serviu para me mostrar que preciso agir com firmeza agora contra os rebeldes, antes que se reagrupem ainda mais fortes. Se os povos do Inferno se unirem com eles, como os governadores me falaram agora pouco em reunião, teremos problemas sérios. Se ele está com um nível de poder tão alto é provável que em pouco tempo se espalhe por entre todo o planeta, o boato da profecia novamente e isto eu não vou deixar. Vou cercá-los e matá-los, enquanto ainda são apenas um grupinho de jovens loucos o