Algum tempo depois, os jovens estavam sendo treinados para montaria a cavalo no centro da cidade, cada um deles estava em um animal e Juninho era o único que ainda tinha alguma dificuldade. César e Kelly vem se aproximando deles conversando.

     ─ Já analisamos as distâncias e chegamos a conclusão... ─ Cláudio desce do cavalo e anda em direção a um grande bloco de madeira, disposto como uma mesa enorme bem próximo a estrutura de pedra. ─ ... de que se eu, Juninho e os outros sairmos do nosso ponto de partida agora, em mais ou menos vinte horas chegaríamos ao nosso destino, isso se não fizermos parada de descanso. ─ ele aponta no mapa que acabou de abrir na grande mesa.

     ─ É, parece que Nizhúr é bem mais distante. ─ César com a mão no queixo, olhando a distância no mapa do local onde está e para onde tem de ir, é justamente na direção contraria da cidade de Narghardia.

     ─ A cavalo levaria mais tempo mesmo. Aproximadamente quatro dias, com três paradas de oito horas. ─ disse Cláudio.

     ─ Droga! ─ neste momento César balança a cabeça muito preocupado e depois chega a fechar os olhos, abaixando a cabeça visivelmente abatido.

     ─ Mas se o unicórnio voar tão rápido quanto nos disseram... você pode chegar em mais ou menos umas 16 horas. ─ Juninho.

     ─ Nossa! É muita diferença de tempo. ─ César se reanima.

     ─ Mas não pode ser! O mapa mostra claramente que a distância entre as cidades é de pouco mais de duas vezes, e esse unicórnio teria de voar a jato. ─ Kelly apontando no mapa.

     ─ Sim você está certa, sem falar que não dá para ir porterra em linha reta. Você vê estas marcas? São montanhas, e a pé ou a cavalo émuito cansativo e demorado atravessá-las. Já com o nosso novo amigo alado estecontratempo não existe. ─ todos olham para o unicórnio neste momento e na mesmahora o chifre do animal que estava invisível, brilha uma luz radiante e aparecelentamente as asas belíssimas do animal.