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ajuda é sempre bem-vinda

YEJI

Eu estava animada! Domingo finalmente havia chegado, o que significava que faltavam apenas seis dias para o Dia dos Namorados!

Ok, talvez eu não estivesse tão animada assim.

As primas Chaeryeong e Tzuyu viriam à minha casa hoje para ajudar nos preparativos para a "incrível declaração”. Elas chegariam a qualquer momento, mas, para ser sincera, eu nem tinha preparado nada especial para deixá-las à vontade.

Eu não me importava nem um pouco com isso. Chaeryeong e Tzuyu eram as únicas pessoas que não esperavam nada de mim, que não queriam nada além da minha amizade. Eu nunca fui um gênio, mas também não era uma burra, então era isso que as pessoas procuravam em mim. Mas quando é uma pessoa "mais ou menos", valorizar aqueles que não esperam nada de você se torna necessário.

A campainha tocou, interrompendo meus pensamentos. Fui até a porta, girei a chave e, ao abrir, me deparei com duas figuras sorridentes, sacolas nas mãos — e um garoto que eu não conhecia atrás delas.

Elas realmente trouxeram um desconhecido para minha casa?

— Tcharam! — exclamou Chae animada, balançando as sacolas e apontando para o garoto.

Ele usava um moletom velho, calças largas e óculos de sol para acompanhar. Suas mãos eram cheias de cicatrizes e ele tinha um olhar distante. Era, sem dúvidas, o tipo de pessoa que faria qualquer um se sentir desconfortável.

━━ Não conheço ele — murmurei, atônita. — Por que vocês o trouxeram para a minha casa?

━━ Eu sou a solução dos teus problemas, gatinha — ele disse, entrando sem esperar convite.

Quem ele pensava que era para entrar assim, sem mais nem menos? Ainda mais me chamando de gatinha sem nem me conhecer. Olhei irritada para as garotas, ainda tentando entender o que elas estavam pensando.

━━ Em minha defesa, ele se ofereceu para ajudar a gente por um preço bem barato. Ele tem de tudo, desde CDs que saíram de venda até esqueletos de animais exóticos! — disse Chaeryeong, empolgada.

━━ Precisávamos de uma ajudinha, já que não íamos conseguir sozinha. Ele é próximo da irmã da Ryujin, e sabe do que precisamos. Apenas seja legal! — incentivou Tzuyu, entusiasmada.

Legal, interessante. Mas minha atenção continuava focada na expressão um pouco doentia que ele tinha nos olhos e a indignação com tudo que havia ali em casa, desde os vasos bem decorados até o sofá retrátil.

━━ Entrem — falei, sem muita paciência. — Mas quem é esse garoto, afinal?

━━ É o Heeseung do primeiro D. Ele se ofereceu para ajudar a gente em troca de dinheiro. Não me pergunte como o encontrei— disse Tzuyu — Ele faz de tudo, menos crimes pesados— completou. — 10 mil wons por hora. Não é o máximo?

━━ Sou Heeseung, gatinha. Muito prazer — ele disse, piscando para mim.

━━ Você não tem amigos, não é? — perguntei, arqueando a sobrancelha.

Ele negou com a cabeça, sério.

Era óbvio que não teria. Dá para reconhecer um nerd caladão e esquisito de longe. Acho que ninguém suportaria ficar perto de alguém que cheira tão mal.

É sério, O odor dele é semelhante ao cheiro do pum de pessoas idosas.

Finalmente entramos em casa, o que foi uma péssima ideia.  Heeseung já estava deitado na minha cama, mexendo nas minhas maquiagens e produtos de beleza. Um medo enorme de ser roubada tomou conta de mim.

━━ Não dava para contratar um violinista? — sugeriu Tzuyu, ignorando minha expressão preocupada.

Eu queria enfiar a cabeça em um travesseiro. Estava mais preocupada com esse pirralho mexendo nas minhas coisas do que com o que elas estavam falando. E se ele vendesse minhas maquiagens sem meu consentimento? Ou pior, e se passasse o cheiro dele para elas? Esse tipo de gente não é confiável.

━━ Sim! Podemos arranjar uns buquês de flores e coisas assim  — sugeriu Chaeryeong animada. — O que acha, Yeji?

━━ Hã? Ah, tudo bem, pode ser — respondi, sem ideia do que elas estavam sugerindo, ainda vigiando Heeseung.

Uma vez, Chae tentou me ajudar a sair de casa quando estava de castigo e fez o favor de nos levar para a delegacia. Era difícil explicar, mas conseguimos amassar o carro do vizinho, caindo em cima dele ao pular a janela.

As casas aqui sempre foram lado a lado, o que significa que dividimos quintal com os vizinhos. Parece legal, mas só é bacana quando você não estraga os pertences alheios.

Agora você entende o motivo de eu não querer a ajuda de Chaeryeong?

Tzuyu me entregou um bilhete com uma lista de ideias, e ao ler a primeira sugestão, percebi que nada dali seria útil.

"Cantar uma música romântica"

Mais embaixo:

"Elogiar ela"

E, em seguida:

"Dizer "eu te amo" em um idioma diferente"

Era isso.

━━ Ele não está fazendo nada. Acho que vamos dispensar o serviço —murmurou Chae, olhando fixamente para Heeseung.

━━ Eu sou um faz-tudo. Ninguém pediu nada ainda, então não fiz nada, justo? — respondeu ele, dando de ombros.

As garotas se olharam e assentiram, concordando com aquelas desculpas ridículas.

Pelo que entendi no pouco tempo que tivemos de conversa, Heeseung estuda no primeiro ano já faz uns quatro anos, o que significa que é repetente. Ao que ouvi dizer, o amigo dele quebrou o notebook que ele usava para trabalhar, e agora ele tem que comprar outro.

Você deve estar se perguntando no que ele trabalha.

Eu honestamente não gostaria de saber.

━━ Então vocês acham que eu deveria contratar um violinista e tocar piano para ela? — perguntei, incrédula. Elas confirmaram, sorrindo. — Isso não faz o menor sentido! Eu não sou um homem de 30 anos para ficar fazendo serenata. Eu só quero algo mais simples. Vocês não entendem? Eu nem tenho dinheiro para arranjar um violinista.

━━ você não precisa se preocupar com isso. Eu vou ser o violinista — disse Tzuyu. — E, aliás, Heeseung disse que pode arranjar tudo que a gente precisa, ele dá um jeito.

Aquela situação parecia tão frustrante. Seria muito mais fácil aparecer no armário dela com uma cartinha e esperar ela adivinhar que era eu que tinha mandado. Na verdade, mais fácil ainda seria perder a vergonha e chamar ela para sair.

No silêncio da noite eu me pegava pensando se era realmente isso que eu queria, se eu realmente queria que as coisas acontecessem dessa forma. O universo parecia sempre conspirar contra mim, e insistir para ver tudo dar errado. Em qual chance intergaláctica Ryujin gostaria de mim?


NOTES

Tentando lançar os capítulos O mais rápido possível hehe. Gente, lembrando que essa fanfic tá publicada na versão sahyo no perfil, e a escrita atual pertence ao ship. Alterações nos nomes e coerência, me avise, por favor.

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