Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

||_Arquivo de notícias_||


|O Canal Onze era um complexo de prédios modernos e luminosos no centro da cidade, os enormes edifícios eram organizados conforme o veículo de comunicação: existia um para o rádio, um para o jornal impresso e um para TV. Ruanna Spanno estava ali há pouco tempo, depois de anos tentando uma vaga como estagiária, a jovem conseguiu um contrato provisório na maior empresa de comunicação do Estado. A jovem determinada ganhava o respeito de seus amigos de trabalho pelo seu grande conhecimento jornalístico, sua simpatia e vontade de vencer. Ruanna estava atuando como assistente de redação na parte esportiva do canal, não era bem o que almejava durante tantos anos de estudo, mas poderia ser uma ponte para sonhos mais ousados.
– Ruanna Spanno! Enfim a mulher do texto apareceu... – Disse um homem barbudo que dirigia o local. Os outros deixaram escapar pequenos sorrisos sem tirarem os olhos de seus afazeres.
– Desculpa... Tive alguns problemas com o trânsito.
– Não importa Ruanna, gosto do seu trabalho. Queria tê-la por aqui por mais alguns anos... Mas... – O velho barbudo tocou o ombro da jovem.
– Estou despedida? – A jovem baixou a cabeça tentando adivinhar seu destino. O editor sentado ao canto deixou escapar um suspiro.
– Não sei exatamente. Sanderson tem o veredito. – Sanderson era o herdeiro do Canal Onze, homem conhecido apenas por citações e gestão eficaz. – Ele a espera no terceiro andar. – Ruanna deu meia volta, girou a maçaneta e sem saber ao certo como proceder, se retirou da sala.
– Spanno! – Gritou o barbudo.
– Oi? – Respondeu ela dando meia volta.
– Pode levar suas coisas daqui. Acho que você não volta mais. – Ruanna baixou a cabeça.
Ruanna seguiu seu caminho até o terceiro andar, o andar dos executivos e das pessoas bem vestidas, pessoas com olhares importantes e de poucas palavras. Naquele espaço se consumia mais papéis e duplicatas, estratégias corporativas e folhas de pagamentos. A jovem desfilava pelos corredores limpos e largos com uma pilha de documentos referentes à sua passagem pela redação esportiva, os olhares ao redor cobriam seu corpo charmoso, parece que seria o fim dos sonhos para a jornalista.
Um grande balcão servia de muralha para os aposentos do rei do lugar, atrás se encontrava uma bela mulher que Ruanna jamais vira antes naqueles corredores.
– Eu vim encontrar o Sr. Sanderson. – A boca da morena estava seca, e o lado esquerdo de seus lábios tremia.
– Você é Michele? – Perguntou a mulher olhando uma pequena caderneta.
– Não... Ruanna Spanno. – A mulher baixou a vista para o fim da caderneta.
– A menina do texto do esporte. – Jogou ela sorrindo.
– Sim, sou eu mesma. – Ruanna devolveu o sorriso.
– Certo. Sanderson a espera. – Ela fechou a caderneta e olhou nos olhos de Ruanna. – Quer um conselho?
– Sim... Sempre são bem vindos...
– Não o chame de senhor. – Ruanna pouco deu ouvido, conhecia Sanderson muito bem, de longos anos atrás. A jovem jornalista entrou.
A sala do diretor geral do Canal Onze era monumental, ao redor um grande jardim ajudava na decoração, que se misturava a um corredor de estantes formando uma pequena biblioteca. O marrom dominava as paredes cobertas de madeira e espelhos.
– Ruanna Spanno! – Exclamou Sanderson por trás de seu birô de mogno.
– Olá Sanderson... Há quanto tempo, hein? – Disse a jornalista de maneira sutil e delicada. – Que grande império. – Continuou ela observando cada detalhe do lugar.
– Ruanna e sua delicadeza. Nosso financeiro não anda bem. – O diretor do canal onze correu a lateral de seu altar e se aproximou de Ruanna. – Sente-se. – Ele disponibilizou uma poltrona a jovem.
– Gentil e modesto como sempre, duas grandes virtudes. – Ela sentou-se.
– Pena que não foi o suficiente. – Deixou escapar Sanderson. Ruanna abaixou a vista evitando algo.
Sanderson e Ruanna, anos atrás haviam se envolvido depois de uma festa que representava a grande sociedade da cidade, um romance breve que estampou algumas colunas sociais. Ninguém entendeu o desfecho daquele que poderia ser o casamento do ano.
Ruanna foi a responsável pela separação, ela não encontrou em Sanderson a parte que lhe completaria, não conseguiu suprir suas necessidades de solidão; mesmo sendo um homem bom, de sucesso e educado, o jovem empresário revelava mais compaixão do que amor, Ruanna decidiu cessar aquilo enquanto havia tempo. Amigavelmente ela expos seus motivos e Sanderson foi obrigado a aceitar os argumentos da mulher que mais amará na vida. Hoje, bons amigos, estavam frente a frente depois de um longo tempo.
– Bem... Acho que você já ouviu falar da minha forma moderna de gerir tudo isso aqui. Já passei por diversos setores do Canal Onze, tentando encontrar e ajustar cada peça, sempre ouvindo meus conselheiros. – Sanderson não sentara, gesticulava bastante tentando dar ênfase a seu discurso. Ruanna permanecia imóvel. – Há algum tempo venho pensando em nosso arquivo material como um setor importante. Um pecado! Com tanta modernidade só me dediquei ao arquivo virtual de nossos computadores, esquecendo o arquivo material. Ontem mesmo visitei o local e me deparei com uma mulher que há muito já deveria estar aposentada, conversei com meus conselheiros e pedi indicações para um novo cargo. Entre vários nomes surgiu o seu como de uma pessoa muito organizada, e preparada.
– Desculpa, mas gosto dos meus textos e preferiria o esporte a organizar um arquivo. – Sanderson parecia não ter ouvido a jovem e voltou ao seu discurso.
– Então... Decidi escolher uma pessoa organizada para colocar em ordem àquela desordem e precisava de alguém com um bom texto para criar, uma vez por mês, uma reportagem interessante sobre alguns daqueles documentos arquivados. Com isso além de organizar o arquivo material, eu criaria um novo programa para a grade da noite. Escolhi você, Ruanna, pois conheço seus sonhos, seu texto e seus conhecimentos jurídicos.
– Eu? – Ruanna parecia não entender. O que parecia um pesadelo se transformou em uma grande oportunidade. Uma nova tarefa, uma nova chance.
– Eu sei o quanto isso significa para você, Ruanna, conheço sua luta e contra quem você briga todos os dias para estar aqui. – Ruanna observava cada passo de Sanderson no grande escritório. – Você poderia está ganhando o triplo com seu pai, mas segue um sonho. Invejável!
– Nem sei como agradecer...
– Não precisa. Você tem três meses para organizar tudo aquilo. Criar um bom argumento para um programa mensal. Uma equipe vai ajudá-la. – Ele se aproximou. – Mãos à obra, Ruanna!
– Farei o melhor que puder, não vou decepciona-lo. – Ruanna mostrou sua força com palavras.
– Estarei sempre aqui, não importa o pedido, sempre estarei à disposição. – Ele engoliu a saliva e o ambiente ficou mudo. Ele a abraçou.
Ruanna saiu cheia de esperanças, com várias ideias na cabeça. Sanderson mais uma vez tinha mostrado toda sua generosidade e simpatia, talvez o maior apoio que Ruanna já tivesse recebido na vida. Sanderson ficou paralisado em seu grande mundo, pensando no tamanho do amor que sentia pela jovem jornalista, ele seria capaz de tudo para ajudá-la.
A sala novamente estava vazia, o rei daquele lugar estava solitário e pensativo. Mas sua atenção mudou de direção assim que seu celular tocou.
– Alô? – Sanderson atendeu com rapidez o telefone.
– Tudo certo? – Perguntou uma voz feminina do outro lado da linha.
– Sim! Seu pedido se aliou ao meu desejo de tê-la mais próxima a mim. Ruanna esta feliz com a nova oportunidade.
– Ah... Graças a Deus. – Encerrou a mulher.

                                        ||...||

|– Bom dia. – Disse Ruanna ao entrar com dificuldade. Mariza emergiu do leve sono.
– Bom dia... Você é a razão da minha demissão! – A senhora corcunda copiava as palavras no olhar.
– Não... O diretor disse que você vai me ajudar. – Ruanna tinha nos braços meia dúzia de quilos de papéis, a mulher permanecia imóvel e ignorante com aquela situação.
– Acredite jovem, não posso mais trabalhar, por isso estou aqui nesse arquivo velho, e se você veio é por que vem trabalho. Não quero trabalhar! – Depois das apresentações a mulher cansada apontou uma mesa do outro lado da sala. – Bem, pode colocar sua bagagem "laborável" sobre aquela mesa. Se tiver dúvidas sobre os arquivos, deixei uma caderneta com o histórico desde 1981, ano de abertura do canal até a data de ontem. Temos o arquivo de vídeo, digital e impresso, eles são todos seus.
– Onde estão meus colaboradores? – Queria saber a jovem.
– Você acabou de conversar com o grande diretor e não sabe, imagine eu. – Mariza se dirigiu à porta lentamente.
– E você vai me deixar sozinha?
– Não, pode ficar com este pequeno rádio. Estou muito cansada, apareço em meia hora. – E antes que Mariza sumisse no corredor, a senhora gritou para Ruanna. – Vou em busca do meu café.
O salão dos arquivos era dividido em duas grandes partes, onde ambas tratavam de noticiários. O arquivo em vídeo era dividido por data e horário do telejornal; uma cópia era acessível a todos e outras duas ficavam na reserva, além de uma última que não poderia de forma alguma sair das instalações do arquivo. Aos poucos uma empresa terceirizada estava montando e digitalizando todo o material, mas nem cinco por cento do acervo estava armazenado nos grandes HD's. Quatro cópias de cada uma das três edições diárias vezes trezentos e sessenta e cinco dias por ano em mais de duas décadas.
O arquivo impresso do jornal matinal possuía apenas duas cópias impressas e duas mídias digitais com os respectivos arquivos, uma gigantesca biblioteca da informação dos últimos anos. Ruanna circulou duas vezes pela ala principal, sem conseguir entrar em todos os corredores, Belchior cantava suas dores no pequeno rádio que Mariza havia deixado ligado e o arquivo parecia morrer mais um pouco. A jovem não sabia por onde começar até encontrar uma grande estante vermelha identificada por "Registro local de grandes acontecimentos". Essa estante era a mais alta de todas, Ruanna estendeu sua vista até a parte de baixo e viu a data atual, começou a levantar a vista e correr o passado, mês a mês. Cada ano possuía uma fileira na horizontal sinalizando cada mês; havia meses sem arquivos e meses que comportavam mais de três registros. A jovem tirou um arquivo do mês de setembro de 1998 e o abriu, na capa do jornal estava o sorriso brilhante de um antigo deputado acusado de corrupção e assassinato; estendeu as mãos aleatoriamente ao ano de 1993 no mês de abril e pode ver a matéria sobre as crianças desaparecidas de Dumaresq.
Sem intenção alguma, o olhar desbravador de Ruanna estava sobre um ano bem conhecido por ela, um março amargo e nauseante, para esse período existiam seis fichários e meia dúzia de arquivos digitais, Ruanna puxou o primeiro dos grandes cadernos e analisou a capa. "O pervertido da Rua dos Sonhos Volume I". As pernas tremeram, e o primeiro rosto exposto foi o de Iris Almeida: bela, meiga, cabelos dourados e um sorriso invejável. Aquela fotografia era bastante conhecida, tirada um mês antes do assassinato, no latino social clube quando a jovem ganhou o concurso de beleza revelação do ano. Embaixo de sua foto as letras em alto-relevo noticiavam seu desaparecimento e as lágrimas dos familiares e amigos. Junto à reportagem de capa alguns depoimentos traziam as dores e a ansiedade por notícias de todos que a conheciam. Ruanna sentou-se sobre um pequeno banco de estofado desgastado e apoiou os cotovelos sobre o queixo, sua vista embaçou e o mundo começou a girar novamente, a vida parecia correr para longe e a solidão se apresentava em meio àquela trilha sonora áspera.
Os olhos de Ruanna cavavam relatos e fotos de mais de uma década atrás, mas nada era mais pesado que os olhos negros de Eron de Menezes, sua profundidade e o clamor que corria para quem acompanhasse aqueles jornais velhos, havia algo mais naquela figura pouco comum, ele era pobre, roupas velhas e um sorriso jamais verdadeiro, uma postura passiva e de aversão à vida eram dois pontos marcantes naqueles documentos. A jornalista tentou encontrar cenas do crime em meio aos periódicos, ela viu uma dezena de fotos do mesmo local, uma parede banhada de sangue e pequenas mãos, mãos de agonia que vagaram por metros, uma jovem sem saída. Ruanna tentou imaginar o sufoco e a solidão de Iris Almeida, pensou em como a jovem foi uma preza fácil para um maluco sedento por sangue juvenil, a jornalista pensou que aquela situação poderia acontecer com qualquer garota, inclusive ela. A possibilidade fez os pequenos cabelos do braço de Ruanna arrepiar, calafrios subiram até a nuca da jovem e seus olhos precisaram ser coçados rapidamente. O arquivo estava vazio, apenas as janelas serviam como portas para o mundo lá fora e os prédios que se perdiam de vista. Ruanna fechou os últimos documentos, seus pensamentos a levaram a um estado de atenção, sua boca estava seca, ela estava sozinha.
Ao fundo do arquivo uma porta abriu lentamente, carregada pelo vento que a fez voltar ao estado inicial, o ranger agudo correu pelo lugar e Ruanna sentiu mais do que escutou, ela levantou e foi até o pequeno rádio que Mariza deixara e o desligou, tentando ver por trás das prateleiras o fim do corredor e a velha porta. A jornalista era inteligente, sabia o que este tipo de pesquisa poderia fazer com os seus dias, o que o convívio com esse tipo de matéria poderia causar ao seu equilíbrio tão protegido, mas aqueles últimos acontecimentos não pareciam coisas de sua imaginação, Ruanna sentia que algo mais a acompanhava, era estranho, inexplicável, mas real. Ela suava e suas pupilas estavam dilatadas, passos vinham de algum lugar, a jovem decidiu sair daquele lugar.
– Café, novata? – Disse uma voz atrás de Ruanna. Ela girou com o coração a mil e deu de cara com Mariza e seus grandes óculos redondos.
– Meu Deus! Você quase me mata! – Disse ela em meio à tensão que corria seu corpo.
– Calma, minha jovem. Sou feia, mas não mordo... – Ela ligou o velho rádio outra vez. – Não conseguiu se concentrar?
– Consegui sim... Acho que até passei da conta e fiquei pensando besteira. – Ela sorriu e encarou o café. – Para mim?
– Sim, sim! Um agrado. Mas não sou tão amável assim. – Ela deixou escapar outro sorriso e sentou. – Você estava com medo, eu sei. Existe muita história de dor por aqui.
Ruanna observou o arquivo como um todo, tomou um gole de café e sentiu-se melhor. Agora mais calma podia colocar as ideias em ordem e seguir com sua pesquisa.
– Já estamos quase na hora do almoço. Quer vir comigo? – Ofereceu a senhora à sua frente.
– Não, obrigada pelo convite, mas ainda tenho que catalogar em registros algumas coisas.
– Existe um arquivo na nossa intranet, um backup em andamento. Acho que pode auxiliar também. – A mulher pegou suas coisas e apressou o passo cansado.
– Obrigada, Mariza, obrigada mesmo.
– Se eu fosse você eu comeria e descansaria um pouco. Você parece exausta. – Mariza pegou um emaranhado de chaves e entregou à jovem jornalista. – Prefere deixar a porta fechada ou aberta?
– Pode deixá-la aberta. – Ruanna levantou-se e tomou sua caderneta. A senhora saiu e deixou Ruanna sozinha mais uma vez.
Ruanna nunca havia estado antes em um arquivo daquele tipo, pensava em encontrar dezenas de curiosos ou pesquisadores, mas não. As pessoas não se empenhavam em histórias antigas, a disseminação da informação fazia com que as manchetes sempre fossem consumidas em vez de analisadas, saboreadas, o "ao vivo" era mais importante naquele mundo.
Ela percorreu vários anos, surpreendeu-se com as mais curiosas notícias e vez por outra parava em um arquivo diferente do qual procurava, reconheceu o caso da "Senhora Tesoura" e das "Garotas da baixada" segurando-se para não entrar a fundo naquelas páginas, que apesar da grande repercussão, já tiveram seus culpados entregues à justiça; não era isso que a jovem jornalista procurava, procurava algo mais excitante e misterioso, algo sem um fim solucionado. Outros fichários logo foram descobertos, e assim Ruanna entrava mais a fundo no mundo do crime da Rua dos Sonhos.

"A polícia ainda não tem pistas da jovem desaparecida no último domingo, vários foram os seguimentos da polícia designados para as diligências em busca de Iris Almeida".
Jornal Última hora – Edição da Manhã

|Ruanna tomou algumas anotações e não deixou de analisar o possível horário do desaparecimento: às 23 horas de um domingo normal de março. A casa da jovem foi revirada e uma quantidade considerável de sangue fora encontrado em vários cômodos da mansão número sete, os peritos confirmariam em duas semanas que o sangue em excesso, era mesmo o de Iris Almeida. Sangue, uma jovem desaparecida, um local possível, mas nenhum corpo. A jornalista sabia o quanto seria difícil àquela investigação, sabia também da dificuldade em levar o caso a júri; ela tirou o telefone do bolso e fez uma ligação.
Uma... Duas... Cinco vezes o telefone chamou do outro lado. Ninguém atendeu e a secretária eletrônica foi acionada.
– No momento não posso atender, ligue mais tarde. – Dizia uma voz masculina do outro lado.
A busca da jovem era incansável, apaixonada pelo caso ela estendeu as pernas sobre outra cadeira e continuou suas buscas. A noite chegou de mansinho, trazendo com ela uma onda de frio que se acumulou devido às chuvas dos últimos dias, o sol estava de férias. Ruanna enrolada em seu casaco sentiu-se exausta, arrumou-se em sua poltrona e levou a vista ao teto. Havia unido muita informação, mas nada em sua mente parecia claro; sabia que Eron de Menezes estava livre e que conseguir algo do principal suspeito seria difícil. A única testemunha tangível era Guilherme.
Faltavam mais coisas, e uma visita à mansão número sete seria necessária.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro