Close (Minsung) - 5
Leiam as notas finais!!
❦𝕮𝖑𝖔𝖘𝖊❦
Assim que Han chegou em casa, se deparou com Minho sentado no sofá com os braços cruzados com um bico enorme. Até pareceria fofo se os olhos dele não parecessem de um felino feroz.
- O que houve? - Jisung perguntava baixinho enquanto fechava a porta atrás de si.
- Você comeu antes de sair?
- Ah, não. Eu saí bem cedo, então pensei em comer só quando eu voltasse.
- A primeira vez que eu te vi você estava desmaiando na rua. Não faça isso de novo, comer é muito importante. - Minho dizia ainda bravo.
- Eu sei, você geralmente me pergunta muito se estou com fome. - Jisung ria um pouco, mas parou vendo que Minho ainda continuava bravo. - Desculpa, eu não vou mais sair sem comer.
- Eu te comprei algo.
- O quê? - Han se aproximou, sentando-se ao lado de Minho no sofá, que lhe estendeu uma sacola bem conhecida. - Isso é um iPhone?
- Eu salvei meu número, e peguei o seu.
- Mas porque está me dando um iPhone?
- É um celular para você me atender. Eu saí do trabalho porque não sabia se você estava bem.
- Estava tão preocupado assim? - Jisung lhe olhava com aqueles olhinhos grandes e fofos.
- Sim. E por que está me olhando desse jeito?
- Você me confunde tanto...
- O que tem de confuso nisso?
- Você gosta de mim? - Jisung perguntava já inquieto, não era possível que só ele achasse aquelas ações românticas - Ou você está fazendo tudo isso por mim porque você é gentil?
- Eu não sou gentil, eu me importo com você.
- Isso significa que gosta de mim?
- Mas eu já disse que gostava de você.
- Eu não estou falando desse tipo de gostar, estou falando de um tipo mais amoroso, entende?! - Jisung falava batendo as perninhas no chão como se estivesse totalmente frustrado com as respostas confusas do mais velho.
- Como assim mais amoroso? - Minho ficava mais confuso ainda com o jeito que Han falava, ele não queria irritar o garoto, mas era fofo o jeito que ele falava, com a voz subindo de tom.
- Nada, eu desisto. Vou para o meu quarto. - Jisung se levantou parecendo extremamente bravo.
Minho levantou-se e o segurou pelo braço, puxando-o de repente e lhe dando um selinho. Han ficou paralisado, olhando para o mais velho.
- Eu tenho que voltar a trabalhar, coma. - Minho disse saindo rápido já que suas orelhas estavam ficando vermelhas de vergonha.
Han ficou parado no canto igual a uma estátua escutando a porta fechar. O garoto sentou no sofá e respirou fundo antes de pegar uma almofada e gritar contra ela.
- Mas o que foi isso??? - Han se perguntava sozinho enquanto sorria feito bobo - Ele me beijou? Ele me beijou! O QUE EU FAÇO AGORA QUE ELE ME BEIJOU?
Han estava eufórico, não conseguia pensar em mais nada, passou o dia inteiro ouvindo músicas melosas enquanto ficava de cabeça para baixo no sofá igual a um adolescente sonhador.
As perninhas balançavam animadamente, sim, ele é um adulto, mas um adulto que nunca tinha se apaixonado antes. Minho normalmente não demonstrava nenhuma emoção e de repente ele o beijou daquele jeito, Han parecia que poderia flutuar a qualquer momento.
Já Minho trabalhava tentando se manter concentrado, mas algumas vezes um sorriso pequeno acabava escapando. Nem ele sabia o porquê tinha feito aquilo, normalmente ele jamais faria uma coisa daquelas, mas ele estava com tanta vontade de beijar os lábios fofos do mais novo.
Quando ele fazia manha e ficava com aquele biquinho e as grandes bochechas rosadas, era impossível não o achar adorável.
Para Minho isso também era novo já que ele sempre evitou qualquer tipo de relacionamento, seja de amizade ou amoroso, sempre foi um cara que preferia estar sozinho, mas desde que Han apareceu ele simplesmente não conseguia não prestar atenção nele.
O modo como ele parecia adorável usando as suas roupas, ou como tomava o café da manhã enchendo as bochechas de comida, ou até mesmo o jeitinho que ele dormia no sofá com a boca entreaberta. Todas essas coisas eram fascinantes para Minho. Assistir filmes com ele era adorável, suas reações eram épicas. Fora que Han sempre era muito transparente, ele conversava sobre tudo com Minho, contava tudo mesmo que Minho fosse um ouvinte sem conselhos ou respostas.
Enquanto pensava nisso, Minho acabou errando uma batida no martelo e acertando o próprio dedo sem querer.
Já tarde da noite na emergência, Minho olhava pensativo para o seu dedo, era a primeira vez que isso lhe acontecia, geralmente nada lhe tirava a atenção no trabalho.
Han Jisung: Já que você me deu um celular, eu posso lhe mandar mensagens?
Minho pegou o celular vendo a notificação e sorriu ao ver de quem se tratava.
Minho: Foi exatamente para isso que eu lhe dei.
Han Jisung: Achei que só podia mandar mensagens em emergência.
Minho: Pode mandar quando quiser falar comigo.
Han Jisung: Não me faça ficar tímido por mensagem.
Han Jisung: Ainda está trabalhando? Não está ficando tarde?
Minho: Desculpe, acho que não chegarei cedo para o filme. Não estou no trabalho, estou na emergência.
Han Jisung: Na emergência??? O que houve?
Minho: Machuquei o dedo, não foi nada de mais. Estou esperando colocarem um curativo e então irei para casa.
Han Jisung: Foi tão sério assim para você ir a um hospital? Você não tem cara de quem gosta de ir ao médico, se não fosse nada de mais, você não iria.
Minho: Não gosto, mas precisou de pontos.
Han Jisung: Pontos??? E você me diz que não foi nada de mais?
Minho: Não vai demorar, daqui a pouco estarei em casa.
Han Jisung: Estou mais preocupado com o seu dedo do que com a hora que você vai chegar.
Minho: Eu estou bem, não precisa se preocupar. Estão me chamando agora, em breve nos veremos.
Agora, Jisung esperava o mais velho aflito andando de um lado para o outro em casa.
Algumas horas depois, Minho chegou encontrando Han ainda acordado, lhe esperando no sofá.
- Desculpe, eu deveria ter avisado que ia demorar... - Antes que Minho terminasse de falar, Jisung já tinha corrido para lhe abraçar. - Eu disse que estava bem. - Minho dizia, tentando se acalmar por dentro com o contato repentino.
- Eu estava tão preocupado! Deixe-me ver o seu dedo. - Minho estendeu a mão para o mais novo que olhava, fazendo um muxoxo - Poxa, o que houve?
- Acertei sem querer com o martelo.
- Vá tomar banho! Eu fiz o jantar.
- Você sabe cozinhar?
Depois do banho, Minho se sentou à mesa enquanto Han colocava a comida. Como Jisung sabia que a refeição era realmente importante para Minho, ele tinha tentado cozinhar algo para ele.
Os dois então foram começar a comer. Jisung observava Minho comendo, ele não tinha expressão nenhuma, apenas parecia pensativo.
- O que achou?
- Hm... Salgado.
- Salgado? - Han experimentou, e salgado era pouco, mais parecia sal puro - Ah não! Que horror, eu sou péssimo nisso. - Han baixava a cabeça na mesa enquanto se arrependia até a morte de ter tentado cozinhar.
- Eu gostei.
- Minho, você não sabe mentir.
- Realmente, eu não gostei, mas fiquei grato de ter tentado.
- Por que eu faço tudo errado? - Han se perguntava em voz alta.
- Você não faz tudo errado, eu me encarrego de cozinhar e você se encarrega do telefone e do entretenimento, eu sei que devo ser uma pessoa sem graça de se conviver.
- Não é não! Você é um ótimo ouvinte, e uma pessoa incrível. Até fez um quarto para mim e me faz comida todos os dias.
- Você deixa os meus dias mais alegres. - Minho levantou, levando os pratos para a pia como se não tivesse acabado de dizer uma coisa romântica que quase fez Jisung cair para trás.
- Sério?!
- Sim. Vamos pedir uma pizza?
❦𝕮𝖑𝖔𝖘𝖊❦
Você brilha no meio da multidão
Você foi ficando mais visível aos poucos e agora
É a única coisa que eu vejo, eu estendo minhas mãos para te tocar
Na esperança de não estar sozinho neste caminho de espinhos
Na esperança de não estar me precipitando sozinho
Esse caminho que ando agora
Estou andando no céu, me sentindo tremer agora
Sentindo que estou sendo consolado e salvo por alguém
❦𝕮𝖑𝖔𝖘𝖊❦
Notas:
Gente, eu estou com uma dúvida que vou precisar da ajuda de vocês para resolver.
Como vocês podem ver, estamos na parte 5 de close, e geralmente eu faço só 5 partes nesse livro, no máximo 6 com um especial. Então, meio que eu não sei como acabar essa história em um capítulo, quanto mais eu escrevo, mais lacunas eu tenho para fechar, o plot é maior do que eu imaginava.
Dito isso, temos duas opções no momento.
Posso fazer a sexta parte grande tentando finalizar a história, ou parar ela por aqui em TMI e transformar a bonita em fanfic fora desse livro. Tipo, encerrar aqui nesse capítulo e dizer que tem a fanfic com o resto para quem quiser ler. Posso talvez detalhar mais os capítulos, ou, como eu disse, fazer uma sexta parte maior e encerrar ela. Não se preocupem, eu encerraria de uma forma boa, mesmo que ficasse um grande capítulo. Então, preciso da opinião dos meus amores.
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