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Harry Styles

Eu e Harry estávamos no meu quarto. Eu estava estudando, como se não houvesse fim... Os exames da faculdade estavam cada dia mais próximos, e eu queria tirar uma das melhores notas da classe.

Meu instinto de vencer estava cada vez maior, depois que eu ganhei uma competição de design na faculdade. E Harry estava falando coisas sem sentido, me deixando cada vez mais impaciente.

- Laura, porque você é tão Nerd? -Harry sussurrou ao pé do meu ouvido, indagando-me. Logo ele soltou uma risada ao ver minha tensão sobre os ombros.

- O que? - Fingi indiganamento. Harry riu-se, apertando meus ombros de leve, como sempre fazia quando queria que eu relaxasse - Eu não sei, Harry, deve ser porque eu levo os estudos muito à sério... Entende?

Harry apenas assentiu, sem fazer sequer alguma pergunta que disfalcasse toda a minha filosofia sobre estudar à sério. Ele, tampouco, se incomodou em me encarar quando assentia.

- Você pode me emprestar seu notebook? - Harry pediu, cutucando-me de lado para que eu erguesse meus olhos. Não tinha entendido bem o motivo de tal pedido e resolvi questionar:

- Porque você quer o meu notebook, Styles?

- Porque eu, simplesmente, quero, oras... - Ele disse, como se fosse a coisa mais óbvia e ululante do mundo -Porque mais eu iria querer seu notebook? - Ele ressaltou o verbo "querer" com uma pontada de sarcasmo.

- Não brinca comigo, Styles... Não se esqueça que eu já te vi chorar. -Comentei, fazendo rir de leve, provavelmente, lembrando da situação - Pegue logo, coisa! Harry sorriu ao ouvir minhas "doces" palavras e se levantou da cama, caminhando lentamente até a mesa em que eu me encontrava fazendo os trabalhos. As mãos grandes dele passaram do meu lado, recolhendo meu notebook e carregando-o de volta até a minha cama.

- Eu só vou escrever uma coisinha aqui, mas é ultra-mega rápido. - Ele anunciou, usando as mãos grandes para digitar algo. Harry era rápido com aquilo, parecia escrever algo extenso, já que demorou alguns minutos. Assim que terminou, ele fechou o notebook e se levantou, caminhando até a porta. Harry apanhou a bolsa dela, da qual caiu uma pequena caixa no chão. Com o barulho, eu parei - momentaneamente - de prestar atenção no notebook fechado sobre a cama e prestei atenção em Harry apanhando a caixa.

- Harry, o que significa isso na sua mão? - Indaguei, assistindo ele esconder a caixa atrás das costas, mas eu consegui ver o que era. Era uma caixa com um kit caseiro de tatuagem -Harry, você me prometeu, merda! Disse que nunca iria usar essas coisas... Você está se danificando! Eu não sou do tipo de pessoa contra tatuagens, eu até gosto... Mas eu sou contra o uso de kits caseiros para fazer suas próprias tatuagens. Aquilo é perigoso... Pode acabar tendo alguma infecção, ou por acaso, terá de usar uma anti-tetánica.

O que ele tinha na cabeça? Minhocas? Por favor!

- Dê-me. - Pedi, estendendo a mão. Harry encarou-me com um olhar suplicante, mas eu apenas ignorei as duas bolotas verdes e persisti na apreenção da caixa - Dê-me Harry, para o seu bem. - Harry entregou-me a pequena caixa e eu sorri - Bom garoto... Seu organismo agradece.

Harry rolou os olhos. Acho que ele não gostou de ter perdido seu kit de tatuagem caseiro, mas era para o próprio bem dele.

(...) *3 anos depois*

Eu estava dormindo, quando minha mãe entra no meu quarto fazendo um estrondo enorme por causa da porta. Minha visão estava um pouco embaçada e eu demorei algum tempo até me acostumar com a claridade, quando o fiz deparei com uma cena chocante. Minha mãe estava sentada ao pé da minha cama, seus olhos estavam inchados e vermelhos, seu rosto parecia ter inflado de tão cheio que estava. Ela tinha chorado muito ou era impressão minha?

- Filha, eu acho que você deveria ficar em casa hoje... - Ela começou, soluçando frequentemente - Depois do que você ouvir de mim, você não vai ter cabeça para fazer qualquer outra coisa, se não chorar... - Ela continuou. Meu coração já estava saindo pela boca com toda aquela enrolação, então uma simples frase com apenas duas palavras fez meu mundo desabar: -Harry faleceu. Sinto muito.

Eu sai correndo em direção à minha escrivaninha. Nem pensei antes de ligar o notebook e entrar no site oficial deles. Meu coração foi à boca com a manchete "Harry Styles falece esta manhã". Lágrimas vinham à tona à cada palavra lida.

- Mãe, me diz que é mentira, por favor. - Pedi, sentindo as lágrimas descerem pela minha bochecha em um nível cada vez maior - Ele não morreu! Ele está vivo. É apenas uma pegadinha para mim, mãe, eu sei que é... Ele vai voltar da turnê e vai cantar para mim.

As lágrimas insistiam em cair. Meu coração batia cada vez mais forte. Minha mãe puxou-me para um abraço confortante, embora nenhum abraço no mundo poderia me fazer sentir melhor com uma perda tão grande. Nenhum abraço iria me fazer parar de pensar nele, se não o abraço dele. Aquilo não estava acontecendo, não comigo, não com ele, não com a gente. Eu era a pessoa que mais o amava no mundo. Eu precisava dele ao meu lado. Ele era o meu ar, meu chão, meu alicerce. Como eu poderia viver quando a pessoa que eu mais amo estava morto, estava à milhares de milhas daqui, mas não de uma forma material. Minhas cordas vocais não suportavam mais nenhum grito sequer. Eu estava prestes a perder as minhas amígdalas de tanto gritar. Gritar por ele. Pela perda dele. Minha mãe lançou-me um olhar compreensivo e nossivo. Eu estava sem chão. Estava em prantos. A primeira coisa que consegui fazer depois de cessar um pouco o choro foi pegar o telefone e ligar para Anne.

- Anne. Eu preciso que me diga... É mentira, não é? Ele está ai ao seu lado se fartando de rir da minha preocupação, certo? - As palavras saíam da minha boca, eu não às media. Eu precisava que aquilo tudo não passasse de um pesadelo.

- Não é uma brincadeira, Laura... Ele se foi. - Ela parecia tão desesperada quanto eu. Eu conseguia imaginar o estado dela, tão decadente quanto o meu. Em prantos.

(...)

Eu estava indo atrás dele. Eu o queria ver, antes de vê-lo dentro de um caixão. Eu queria poder abraça-lo desesperadamente, queria poder toca-lo, antes de tê-lo longe de mim. Estacionei o carro na rua. Desci do carro, batendo a porta e acionando o alarme. A porta se abriu assim que pisei no avarandado da casa. Anne tentou sorrir para mim, mas a tristeza à possuía assim como me possuia.

- Anne, eu posso... - Hesitei um pouco -Posso passar um tempo sozinha com ele?
Ela assentiu, e ia sair do quarto, mas voltou com um olhar culpado.

- Eu queria dizer, Laura, o que ele não teve coragem. - Meu coração disparou ao ouvir "o que ele não teve coragem" -Ele te amava, Laura, mais do que amou qualquer outra garota. Meus olhos sorriram, meu coração sorriu, meus lábios sorriram. Eu sorri depois de tantas horas derrubando lágrimas. Anne sorriu também, com uma enorme dificuldade, e saiu, deixando-nos à sós.

Olhei para o corpo estirado na cama, imóvel, intacto. Eu estava rezando por ele, pedindo aos céus e aos sete mares para que tudo não passasse de um pesadelo e para que ele voltasse à respirar, dizendo "Foi só uma brincadeira, Laura", mas eu sabia que nada disso aconteceria. Deitei-me sobre o peito nu dele e passei meus braços em sua volta.

- Olha o que você fez comigo... Me deixou. Depois de anos e anos dizendo "Vai ficar tudo bem" - Senti as lágrimas marejarem meus olhos, fazendo-os arderem - Eu sei que vai ficar tudo bem... Porque você disse "Para sempre", mas o para sempre não existe.

Depois de alguns minutos deitada no peito de Harry eu me levantei. Depositei um beijo em sua testa, acariciei seu rosto pálido e afaguei seus cachos. Tudo pela última vez. Meus pés me levaram, intuitamente, até o guarda-roupa de Harry. Minhas mãos percorreram a madeira trabalhada e pararam na maçaneta, puxando as portas e abrindo-as. Fotos e várias fotos preenchiam a porta do guarda-roupa. Fotos de nós dois. Todas elas eu tinha caretas horríveis. Todas elas eram espontâneas, como nós dois. Elas eram nossas fotos... Eram poucas, mas eram nossas.

(...)

Voltei à minha vida "normal" depois de quatro semanas. É claro que fui ao velório dele. Passei várias noites em claro, debulhando-me em lágrimas. Até tentei me jogar no túmulo dele, mas Niall me segurou, quando eu mencionei fazê-lo. Lembrei-me de enviar um trabalho sobre a moda dos anos 80 para a minha professora. Não me recordava de onde tinha arquivado o trabalho, e tive que fazer a limpa no notebook todo para encontrá-lo.

No acaso, acabei encontrando um arquivo entitulado "Te amo, Laura Vianna". Abri-o, sem pensar duas vezes. Eu nunca tinha visto aquele arquivo em toda minha vida... Merda.  

"Sabe Laura, eu preciso de um conselho" Sorri, imaginando a voz dele lendo o texto para mim. "Existem três garotas. Duas dela me chamam de 'amor', mas a terceira é a que eu realmente amo" Meu coração se afundou na hipotese de pensar que ele amava alguém, e esse alguém com toda certeza não era eu "Mas essa terceira não me chama de 'amor', ela me chama de 'coisa', e eu não sei se ela gosta de mim... Eu só sei que passei muito tempo da minha vida perto de uma nerd sem noção... Mas essa nerd é a garota mais linda, fofa e especial que eu já vi em toda a vida. Posso até te dizer que ela me encaminhou para o mundo dos estudos... Passei horas e dias da minha vida assistindo ela estudar para a faculdade, só porque achava encantador o jeito que os olhos dela se moviam durante a leitura"Ri de leve, deixando cair uma lágrima. "Eu nunca fui daqueles que choram ou que se deprimem por qualquer coisa, você é que eu sei! Mas você, diferente de várias outras pessoas, já me viu chorar. Como hoje mesmo você me lembrou. Eu sei que faço muita burrada, como me tatuar com um kit caseiro - que você detesta -, mas eu te amo. Bom, hoje eu sei que o que sinto por você é mais forte do que eu imaginava. Eu sou completamente louco e apaixonado por você. E eu não sei como não percebi ou disse isso antes. Sim, Laura, eu sou completamente apaixonado por você. E queria te fazer um pedido. Eu sei que é estranho fazer isso por um texto arquivado no seu computador, mas... Quer namorar comigo? Xoxo, Seu zoiudo favorito. P.S.: Espero que você não tenha jogado o meu kit de tatuagem caseiro fora. Caso não tenha, abra-o. Te amo, Laura. Ass: Harry Edward Styles"

Quando terminei de ler, pude sentir minhas bochechas molhadas. Eu tinha me emocionado. Corri até o meu guarda-roupas, procurando desesperadamente pela caixa que eu tinha apreendido dele. Abri-a rapida e desesperadamente. Quando a caixa finalmente abriu meus olhos brilharam intensamente. Dentro da caixa se encontravam um par de alianças, junto com um bilhete. Desenrolei o bilhete e li-o. "Te amarei até a morte", no verso tinha outra frase "Ou até mesmo depois dela". Eu tremia intensamente. Minhas mãos adentraram a caixa, retirando a menor das alianças. Coloquei-a nos dedos, e sussurrei: - Prometo que também te amarei, Harry. Meus olhos foram parar na vidraça embaçada da janela. Harry estava ali, sorrindo intensamente para mim. Suas mãos tocaram as minhas. Seus braços envolveram minha cintura. E nossos lábios se uniram. - Eu te amarei até depois da morte -Sussurrei, depois que nos separamos. Aquilo era tão real para mim, mas como uma desilusão, a imagem de Harry se desfez, fazendo meu coração despencar.

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