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17 | O REENCONTRO INESPERADO

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Sicheng acabou por me ajudar em boa parte da arrumação da minha nova casa, mudamos alguns móveis de lugar várias vezes tentando aproveitar o espaço que tinha pois eu era desastrada e de vez em quando esbarrava em algum móvel então era melhor não ter nada no meu caminho.

— Sabe, eu pensei que você ainda mantinha contato com os amigos do seu irmão. — Sicheng mencionou do nada enquanto eu colocava os utensílios de cozinha no armário, isso me deixou um pouco surpresa de início mas pensei não ser nada demais.

— Eram amigos do meu irmão, não meus. — Tentei encerrar aquele assunto e Sicheng pareceu entender e não disse nada por um tempo. — Mas porque a pergunta? Você nunca mencionou isso antes.

— Ah, eu apenas encontrei com um deles e ele me perguntou o que havia acontecido com você.

— Quem? — Enfim, minha curiosidade falou mais alto.

— Não me lembro do nome dele agora. — Ele estava mentindo e eu nem precisava olhar para sua expressão para saber disso, era nítido apenas por seu tom de voz. — O que acha de sairmos para comer? Sabe, seus dotes culinários não são muito bons.

— O que você disse? Eu melhorei quase 70% quando o assunto é cozinhar!

— Tae-Ha, eu cozinho mal mas ainda melhor que você que é a coreana. — Assim que ele comentou isso, joguei um pano de prato em sua direção.

— Eu não trabalho bem sob pressão! — O que não chegava a ser de fato uma mentira. —  Agora vamos logo antes que eu desmaie de fome!

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Sicheng acabou por me trazer a um restaurante que ficava a duas quadras do prédio em que moraria, segundo ele a comida era bastante boa e ele costumava frequentar bastante o lugar na época em que morava ali perto. De fato não havia nada de muito impressionante no restaurante — mas quem disse que estava ali pela decoração? —, a comida sendo boa, isso já bastava!

Nos sentamos em uma das mesas mais ao fundo, o chinês não gostava de ficar perto da janela pois o sol dos meio dia eram prejudiciais a sua pele e ele não havia passado protetor solar, tudo o que fiz foi rir em descrença pois não me lembro de quando Sicheng começou a fazer tanta questão de sua aparência, ainda mais em relação ao seu tom de pele.

— Já falou com o seu irmão? — Ele perguntou após fazermos o pedido à senhora que provavelmente era dona do estabelecimento.

— Ainda não.

— Então ele não sabe que já chegou? — Era tão surpreendente assim a minha falta de comunicação com Taeyong?

Talvez fosse.

Embora ambos estejamos em bons termos um com o outro, estabelecer uma relação de irmandade novamente é quase que impossível e há vários fatores que justifiquem o porquê disso, mas não queria entrar neste assunto, ainda mais naquele momento. Meu humor estava bom demais para ficar regredindo no tempo e abrindo feridas  já cicatrizadas.

— E se ele souber, vou saber que foi você quem contou. — Aponto para o rapaz que apenas deu de ombros como se eu não o intimidasse.

— Porque não quer que ele saiba?

— Hum, acho que o Taeyong está ocupado demais com sua própria vida. — Respondi tentando ocultar o fato de que apenas não queria ter que ver meu irmão tão cedo.

— Verdade, ele tem até uma namorada. — Sicheng simplesmente soltou tal informação fazendo com que eu me engasgar com o ar e tossir várias vezes ficando já sem ar e provavelmente vermelha de tanto tossir — cheguei a pensar que meus orgão internos voariam pelo tanto que tossi —, a senhora logo apareceu colocando uma garrafa de água e um copo sobre a mesa. — Primeiro não foi ele quem me contou, segundo que vi isso no Instagram dele. — Ele explica antes mesmo de eu voltar a perguntar como diabos ele tinha tal conhecimento.

— E a quanto tempo sabe disso?

— Talvez a uns 4 meses?

— E você não me contou nada?! — Estava tão surpresa que não conseguia esconder a emoção.

— Nem seu próprio irmão contou, porque eu iria contar? E não, eu não a conheço e tão pouco já a vi na minha vida antes.

Era inimaginável o Taeyong estar namorando uma garota que não era a Hina, na verdade meio que esperava por isso. Se eu anteriormente fui a única ponte que os ligava e se essa ponte tivesse se desligado de ambos os lados, os dois nitidamente não iriam se aproximar. Pois tanto Hina quanto Taeyong eram bastante tímidos e cautelosos, eles não costumavam dar um primeiro passo assim do nada.

Quando nosso pedido foi posto na mesa, não conseguia me focar em comer por simplesmente ter perdido o apetite do nada e pensando no quanto as coisas devem ter mudado durante os anos em que estive fora, embora soubesse que nada continuaria sendo da mesma forma, na prática era ainda mais estranho ter que lidar com algo assim.

— O que foi? Não vai comer? — Sicheng chamou minha atenção e eu então o encarei um pouco séria enquanto ele grelhava a carne na chapa.

— Acha que eu mudei muito desde que fui para Daegu?

— Sinceramente? — Ele perguntou fazendo um suspense repentino e parando de mexer nos pedaços de carne que estavam na grelha. — Bom, antes do fatídico acidente você era uma Tae-Ha e após ele, outra. Mas agora, é como se as duas tivessem enfim se encontrado em si mesmas. Você tem a qualidade das duas e isso é muito bom! Quem iria imaginar que você seria a gênia da matemática, Lee Tae-Ha como uma contadora é algo ao qual ninguém nunca imaginaria ver, aposto que até mesmo seus pais se impressionaram com o fato de você ter entrado em uma boa universidade e ter se formado com méritos. — A real era que Sicheng não era de dizer coisas assim, ele dificilmente se expressava com tanta singularidade e quando o fazia me deixava emocionada, pois sabia que ele estava falando a verdade. — Na verdade, eu fiquei muito orgulhoso por você ter alcançado tantas coisas e ainda irá alcançar mais. Pode chorar, eu sei que é emocionante eu estar te elogiando!

— Não acredito que você está me fazendo chorar enquanto prepara o bulgogi, eu imaginei esse momento em um restaurante 5 estrelas e sendo pedida em casamento, eu te odeio! — Choraminguei limpando o canto dos olhos sabendo que meu rímel teria borrado pois ele não era a prova d'água. 

— Está tudo bem, não chore. — Sicheng falou me entregando um guardanapo e rindo minimamente do meu drama, para nossa sorte o restaurante estava praticamente vazio. — Mas você realmente acha que irá se casar algum dia?

— Para falar a verdade, eu não acho, mas não custa nada sonhar e já que estragou meus sonhos e idealizações, irá pagar a conta. — Aviso-lhe e ele me olha incrédulo e seu humor mudou drasticamente.

— O tanto de coisas que já fiz por você, cedi até mesmo a casa onde morava pra você. — Ele resmungou, o que era engraçado pois até resmungando ele conseguia ser uma gracinha. — Somos quase um casal.

— Você pode ser um namorado de mentira, até que eu encontre um de verdade.

— Nem brinque com isso. — Aparentemente ele não havia gostado de tal afirmação, na verdade ele estava mais estranho do que eu me recordava.

Eu e ele sempre fomos bastante próximos e nos anos em que estive em Daegu nossa amizade só se fortaleceu, ele nunca se esquivou de minhas brincadeiras e insinuações, pois era algo que nós os dois sempre fizemos. No entanto, a cerca de dois meses atrás quando foi me visitar em Daegu, ele já estava um pouco distante, arrisco-me a dizer que até mesmo mais calado.

Será que o Sicheng tem uma namorada e não quer me contar?

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É oficial, Sicheng estava cem por cento esquisito. Mesmo após eu ter lhe dito que poderia voltar sozinha para casa, ele insistiu em me acompanhar e durante o trajeto, ficava olhando para os lados parecendo um bandido fugindo da policia, eu sequer soube o que deveria pensar pois nunca o vi ser tão paranóico assim antes.

— Há algo acontecendo? — Perguntei após pararmos na portaria do prédio e ele me olhou como se quisesse me dizer algo, no entanto pareceu não ter coragem de fazê-lo. — Tudo bem, não irei lhe forçar a nada. Me diga quando estiver pronto.

Foi tudo o que disse a ele antes de dar-lhe a costa indo em direção às escadas, pois o elevador não estava funcionando. O prédio era tão silencioso que eu nem mesmo parecia ter vizinhos, o que era bom pois os vizinhos da minha tia em Daegu eram extremamente barulhentos e até mesmo intrometidos enquanto que eu do nada me tornei alguém mais silenciosa e até mesmo menos intrometida do que costumava ser.

No entanto, antes mesmo de chegar ao meu andar me lembrei que havia deixado minha bolsa com Sicheng pois ele tinha mania de carregar minhas coisas e como estava aérea nem percebi que havia me esquecido da bendita.

Voltei a descer as escadas rapidamente pois quem sabe poderia alcançá-lo ou ele poderia estar no saguão ainda esperando que eu voltasse para pegar meus pertences até porque meu celular estava naquela bolsa e eu iria precisar dele. Mas aquele momento foi tão oportuno para que coisas que não devessem acontecer, enfim acontecessem e pessoas às quais eu não deveria reencontrar surgissem do além.

Jaehyun era uma dessas pessoas, na verdade ele estava tão atônito quanto eu. Na verdade estava tão incrédula que apenas pensei em fugir, mas minhas pernas pareciam não obedecer meus comandos e eu torci para que Sicheng aparecesse enquanto que evitava o olhar do Jung este que usava roupas casuais, ele pareceu ter ido a uma conveniência pois tinha uma sacola em uma das mãos e usava um boné.

— Tae-ha.

— Jaehyun. — Saudei no mesmo tom apenas balançando um pouco a cabeça. — Como vai? Quer dizer, já faz alguns anos desde a última vez que nos vimos… — Mas porque eu estava tentando manter uma conversa com ele? Eu não tenho vergonha na cara mesmo!

— Eu estou bem e pelo que vejo você também. — Ele respondeu e eu não pude identificar sinal algum de desconforto, na verdade ele era tão bom quanto o Sicheng quando o assunto era esconder reações.

— Isso é bom, é muito bom na verdade. — Respondi sem graça e um tanto quanto desconfortável com aquele reencontro. — Bem, a gente se vê por aí!

Antes que ele pudesse dizer algo passei por ele, enfim chegando ao saguão do prédio ainda arrepiada com tal reencontro e então vi Sicheng passar pela porta do hall de entrada segurando minha bolsa e vindo a meu encontro.

— Você esqueceu. — Ele então estendeu a bolsa pela alca e eu a peguei e olhei para Sicheng duvidosa. — O que foi? Parece até que viu um fantasma.

— Você sabia que Jaehyun mora nesse mesmo prédio? — Sem pensar duas vezes acabei por lhe questionar e tudo o que Dong fez foi engolir em seco.

• - - - - - - ☆- - - - - - •

Anos atrás…

Encontrar Jaehyun na rua da minha casa não era algo ao qual eu esperava ver, meu dia havia sido cheio de emoções dignas de uma novela mexicana. E ele estar ali só me deixou mais inquieta, o que havia acontecido no colégio seria o suficiente para qualquer garoto desistir, mas ele era persistente e eu detestei ter percebido isso só naquele momento.

— O que faz aqui?

— Precisava falar com você. — Ele parecia estar tão decidido que eu cheguei a pensar que iria realmente insistir no que disse mais cedo, eu na verdade nem sabia o que deveria sentir. — Sabe o que é cair de paraquedas na vida de alguém e não poder fazer absolutamente nada pela pessoa que você gosta? Pois bem, tenho me sentido assim desde que tudo aquilo aconteceu, eu não quero ser um problema para você ou um pretexto para que fique, não me entenda mal.

— Eu sei disso e é por isso que não posso te dizer que gosto ou que não gosto de você pois nem eu mesma sei reconhecer o que sinto no momento.

— Tae-Ha…

— O que quero dizer é que eu não estou interessada em saber como você se sente, aprecio o quão atencioso você tenha sido comigo mas está mais que na hora de cada um viver sua vida. Você pode parar de gostar de mim, sair com outras garotas, tenho certeza que logo encontrará alguém a sua altura, Jung Jaehyun. — Naquele momento era como se eu tivesse jogado um balde de água fria nele só que em forma de palavras, não queria ter sido assim tão dura com ele, mas a única coisa que posso ter conseguido fazer foi decepcioná-lo e até mesmo ser uma cretina com ele e com seus sentimentos. Jaehyun claramente não era o tipo de pessoa que gostava de alguém assim tão facilmente e eu não o respeitei ou valorizei o que ele tinha a me oferecer.

— Entendi.  — Ele falou soltando um riso nasalado e eu não quis prolongar aquela conversa, estava envergonhada por sem quem era e não queria arrastá-lo para toda aquela bagunça ao qual minha vida era. — Não se preocupe comigo, embora agora saiba que você é incapaz de fazê-lo, ainda sim prefiro acreditar que há uma pequena parte da garota que costumava gostar aí dentro.

Foi assim que nós encerramos aquele assunto, eu o deixei ir embora pois não havia motivos para fazê-lo ficar em minha vida, e embora ele e eu tenhamos estado de cabeça quente na época, agora acredito que até mesmo ele pense que foi melhor assim, éramos jovens, tínhamos coisas a aprender ainda e feridas abertas. Insistir em algo que já estava abalado sem nem ter de fato começado ainda era estupidez e eu não queria fazê-lo se preocupar comigo.

• - - - - - - NOTA - - - - - - •

Enfim, algumas coisas ficaram às claras! Vamos ver o que acontecerá daqui em diante, não é mesmo?!
Espero que tenham gostado!
Kisses, Elly!

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