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16 | ALGUNS ANOS DEPOIS

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A estação de trem estava bastante movimentada, tentava me concentrar em tentar memorizar a rota que teria de fazer até meu novo endereço mas o garotinho mascando chiclete sentado no banco ao meu lado acabava por tirar minha concentração a cada momento que estourava a bolha doce fazendo um som quase que insuportável, sua mãe estava em pé a alguns metros de distância, parecia discutir com alguém no telefone enquanto que eu apenas queria que a meu trem chegasse logo na plataforma.

Acabei por desistir de estudar o mapa da região desligando o visor do meu celular e guardando-o na minha bolsa enquanto coloquei as mãos dentro do bolso do meu sobretudo vermelho tentando aquecer minhas mãos novamente. Uma estranha sensação de estar voltando para Seul 5 anos depois tomava conta de mim, após passar anos fugindo e fingindo que nada havia acontecido enfim decidi voltar, no decorrer dos anos tentei manter contato com meus pais e com Taeyong, embora tenha sido bastante difícil no início.

Estaria mentindo se dissesse que não senti falta dos meus amigos e até mesmo dos amigos de Taeyong, estava habituada a tê-los por perto e então tudo mudou do dia para a noite, assim como eu mudei, não sinto que conseguiria viver bem e feliz após todas aquelas coisas, por mais que quisesse tentar. E mesmo após tanto tempo ter passado, eu não mudei e as porcentagens não sumiram; embora eu as ignore, ainda sim é algo que me deixa bastante incomodada, fazendo-me questionar se eu realmente superei o passado.

Às vezes Taeyong me contava sobre Doyoung, Johnny, Yuta e até mesmo sobre o Jaehyun, por mais que eu dissesse que não queria saber de nada sobre eles. Não que eu os odiasse, apenas estava tentando seguir em frente, tentando não me sentir amargurada por tudo ter corrido bem com todos no fim das contas e eu parecer estar estacionada no mesmo lugar. Eu realmente precisava me reerguer e ficar com minha tia talvez tenha sido a melhor decisão já feita por mim.

Ainda mantinha contato com Sicheng e de vez em quando ele me dizia que Hina perguntava por mim a ele, mas que nunca foi mais que o essencial. Ele também veio me visitar algumas vezes, mas logo precisava voltar para Seul enquanto que eu apenas permanecia em Daegu mantendo foco em meus objetivos.

A voz eletrônica anunciando que o trem com destino a Seul havia chego na plataforma acabou por chamar minha atenção e eu me levantei do banco puxando minha mala prata junto comigo indo em direção a plataforma de embarque a poucos metros dali, o movimento de passageiros havia diminuído um pouco, ainda eram 6:40 da manhã e o trem sairia às 7:00 horas, chegaria em Seul por volta das 10:40 da manhã, a tempo de deixar minha mala em meu novo endereço e de receber o caminhão de mudanças, havia conseguido alugar um apartamento próximo ao meu local de trabalho, a vizinhança parecia ser boa e o custo do aluguel era ótimo, eu havia confiado cem por cento no Sicheng que havia me indicado aquele imóvel e esperava não me arrepender.

Meu dia seria cheio e cansativo, o pior é que na manhã seguinte teria que acordar bem cedo e ir para meu novo trabalho, me sentia minimamente ansiosa. Já fazia um bom tempo desde a última vez que vi todo mundo que costumava fazer parte de meu cotidiano quando ainda vivia em Seul, a última vez que falei com Taeyong foi a duas semanas atrás, tentei ligar outras vezes mas sempre caía na caixa postal, então acredito que ele deveria estar ocupado demais para falar comigo. Nunca nenhum dos meninos me ligou, não sei se eles não queriam se envolver ou apenas respeitaram minha decisão, quer dizer, teve uma vez que um deles me ligou.

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2 anos atrás…

Costumava passar muito tempo na biblioteca da universidade, raras eram as vezes em que levava meu celular comigo pois sempre esquecia de colocá-lo no modo silencioso e era quase que uma maldição para mim receber chamadas em momentos inoportunos, naquela quinta feira em questão, havia deixado o aparelho no dormitório e passado o dia todo estudando fora.

Abri a porta do quarto sentindo meu corpo todo pesar, era como se eu não aguentasse minhas costas, minha colega de quarto não estava, então todas as luzes estavam apagadas e eu tive que ligá-las ao entrar. Coloquei meus livros na escrivaninha e minha bolsa em cima da cadeira giratória. O som do meu celular tocando foi ouvido por mim que acabei por resmungar minimamente, não estava com humor para atender telefonemas, ainda mais se fosse minha mãe fazendo um milhão de perguntas e todas elas levavam a mesma coisa: garotos.

Após sair a procura do aparelho que não parava de tocar pelo quarto, acabei por encontrá-lo em meio a colcha de cama da mesma forma que havia deixado pela manhã. O número era desconhecido, não fazia ideia de quem poderia ser pois apenas minha mãe, Taeyong e Sicheng me telefonavam, meu pai só me ligava a cada 3 meses para saber se ainda estava viva.

“Alô?” Atendi esperando que fosse algum engano como sempre ocorria.

“Tae-Ha?”

“Ela mesma..” Respondi um pouco confusa ainda não reconhecendo a voz mesmo tendo a impressão de que já havia a ouvido antes. “Quem fala?”

“Yuta. Pensei que Sicheng tivesse me dado o número errado.” Ele pareceu ficar um pouco sem graça e eu nem soube o que pensar na hora pois ele era a última pessoa ao qual eu esperaria receber uma ligação, até mesmo depois de dois anos sem nos falarmos.

“Ele não faria esse tipo de coisa” murmurei tentando defender Sicheng e tudo o que ouvi foi um pequeno suspiro.

“Você está bem? Quer dizer…” Ele parecia não saber o que deveria perguntar, talvez estivesse com medo de estar sendo um pouco invasivo ou apenas imaginava que minha reação diante a tudo aquilo não seria das melhores, mas eu estava muito tranquila com toda a situação, pois Yuta nunca foi realmente alguém ao qual eu deveria temer. 

“Eu estou bem e você?” Esperei pela resposta, mas antes mesmo de ele chegar a dizer algo, outro som chamou minha atenção.

— Cheguei! Trouxe frango frito! — Minha colega de quarto anunciou animadamente assim que abriu a porta adentrando o quarto com duas sacolas nas mãos enquanto vestia roupas de corrida, ela havia saído para se exercitar. — Provavelmente irei ganhar mais peso do que perdi, não resisti, um dia de dieta é o mesmo que ficar dez dias sem comer. — Ela explicou colocando a sacola em um canto desocupado da mesa de estudos tirando em seguida a embalagem da sacola.

“Eu preciso desligar.” Avisei e antes de desligar pude ouvir um ‘tudo bem, até mais’.

— Seu irmão?

— Ah, sim. — Não quis dizer-lhe que não era meu irmão pois não queria compartilhar aquele assunto em específico naquele momento, ainda me sentia um pouco estranha em relação a tudo mas tentei lidar e seguir em frente da melhor forma possível.

Yuta nunca mais me ligou após aquilo e eu também não tentei ligar para ele por achar que não seria necessário, foi estranho pensar que em algum momento na minha adolescência fomos próximos e que após isso as coisas desandaram de uma forma absurdamente louca. Pelo que sei do Yuta, ele é capaz de ser mais sentimental que qualquer um dos amigos de Taeyong, deve ser por isso que ele me ligou naquela altura, deve ter se perguntado se eu realmente estava bem. E pensar nisso me faz ficar curiosa, gostaria de saber como eles estão agora, em todos esses anos repreendi minha curiosidade de entrar em redes sociais ou criar novas apenas para saber como todos eles estavam, guardei para mim essa curiosidade pois seria pior para mim mesma no fim de tudo. 

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5 anos atrás…

“Eu não queria ter que gostar de você.”

Mesmo após horas terem se passado e após eu ter praticamente fugido das vistas do Jung durante todo o dia, isso ainda martelava minha mente, era como se eu tivesse roubado um sorvete ao qual não poderia devolver pois sorvetes derretem e em teoria não podem ser devolvidos.

Ele havia dito isso? Jung Jaehyun gostando de mim? Deveria me sentir honrada?

— Eu não gostaria de estar na sua pele. — Sicheng confessou olhando para o horizonte onde o sol se punha e eu encarei ele um pouco brava enquanto as crianças da rua abandonaram o playground após termos ocupado os balanços.

— É muito bom ouvir algo assim, encorajador. — Ironizei colocando minha mochila em meu colo e ele apenas deu de ombros. — Eu apenas gostaria de ouvir um conselho de verdade.

— Você deveria sair com ele, dar uma chance e ficar aqui. — Sicheng murmurou como se estivesse cansado daquele assunto ou de tentar me fazer ficar em Seul.

— Eu não gosto do Jaehyun. — Desviei o olhar enrugando o nariz ouvindo as cigarras começando a cantar por o céu já estar escurecendo. 

— Como pode ter tanta certeza? Será que não gosta mesmo? Ou apenas acha que não gosta, ou você tem medo? Não acho que o seu irmão vá ser um problema. — Sicheng enfim soltou todos os seus questionamentos sem eu ter tempo de sequer pensar em uma resposta.

— Ei, calma! Uma coisa de cada vez, você fala como se fossemos nos casar.

— Só diga a ele que vocês podem tentar sair. — Sicheng por fim disse e eu apenas me mantive em silêncio e nem mesmo rebati.

Mas na prática parecia ser bem mais difícil do que isso. O que eu iria dizer ao Jaehyun? Havia dado as costas para ele e ignorado sua existência, não tinha nem a mínima vontade de tentar esclarecer algo, talvez meu silêncio já deu a entender como eu me sentia em relação a tudo aquilo, não queria dizer a ele com todas as palavras que não poderia corresponde-lo mas também estava em dúvida, então não dizer nada acabou por ser minha única escolha. 

E após vinte minutos ali, tanto Sicheng quanto eu precisávamos ir para casa, eu precisava terminar de arrumar minhas coisas e o Dong parecia estar cheio de deveres de casa para fazer, como ele morava no caminho oposto ao meu, acabamos por nos separar e eu caminhei até em casa pelas ruelas do bairro ouvindo apenas meus pensamentos que me diziam que talvez eu estivesse sendo totalmente precipitada mas que talvez fosse o melhor a se fazer naquele momento, foi o que pensei ao virar a esquina e me deparar com quem havia tentado evitar durante o resto do dia.

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— Ah, sério isso? — Devo ter apertado o botão do elevador umas dez vezes mesmo sabendo que ele não iria funcionar, estava cansada e só queria uma cama para dormir pelo resto da tarde, o assento do trem não era nada confortável e minha mala não estava nada leve.

O elevador parecia estar em manutenção e subir até o sexto andar seria basicamente o início de uma tortura, pelo menos havia trazido apenas uma mala e o resto chegaria com a mudança, Sicheng disse que estaria a minha espera mas nada de vê-lo perto da porta de entrada do prédio.

— Tae-Ha! — Ouvi me chamarem e me virei para ver Sicheng no hall de entrada do prédio todo engravatado. — Me desculpe, eu me atrasei!

— Percebi. Você até está sem fôlego, o que aconteceu? — Após analisá-lo minimamente com o olhar cheguei a conclusão de que deveria namorar o Sicheng pelo bem da nação.

O que é isso, Tae-Ha?!

— Ah, um imprevisto! — Pela primeira vez, Sicheng pareceu estar escondendo algo de mim, ele parecia estar nervoso pois até seu sorriso falso lhe entregava.

Sem pensar duas vezes, ele pegou na alça de minha mala e fomos até a porta de acesso às escadas do prédio, enquanto subíamos os degraus, Sicheng tentou manter um diálogo, como sempre fazia.

— Como foi a viagem?

— Tranquila, nada fora do normal.

— Ansiosa para o dia de amanhã?

— Talvez um pouco. — Confessei e o vi balançar a cabeça minimamente, isso me deixou um pouco intrigada.

Após isso, um silêncio se fez presente e nenhum dos dois disse algo. Sicheng pareceu ficar pensativo de repente, o que aumentou ainda mais minha curiosidade mas acabei por não perguntar nada a ele por pensar que poderia ser algo relacionado ao seu trabalho mas nada me tirou da mente que poderia ser outra coisa.

— Até que enfim! — Comemorei após ver que a porta do sexto andar.

Sicheng acabou indo na frente e ao entrar no corredor pude ver que as portas dos apartamentos eram escuras e o corredor pareceu ser extenso pois andamos até que bastante até chegarmos a porta de número 68, onde Sicheng colocou a senha para destrancar a porta.

— A data do seu aniversário? — Fiquei perplexa e ele pareceu não se importar.

— O que mais eu colocaria? — Sicheng às vezes parecia ser um poço de inocência, mas só às vezes mesmo.

— Talvez a data do meu aniversário já que é minha casa? — Frisei bem o meu e minha fazendo com que Sicheng passasse a mão pela nuca.

— Eu..— Antes que ele dissesse algo, ouvimos a porta do meu vizinho de frente fazer um barulhinho anunciando que alguém estava prestes a sair.

E então Sicheng me olhou e olhou para a porta do vizinho antes de enfim arregalar os olhos e me puxar para dentro do apartamento me jogando no interior junto com a mala e voltando a fechar a porta de entrada me deixando confusa.

— Ei, você enlouqueceu? — Perguntei perto da porta e pude ouvir ele falar com alguém, então encostei o ouvido na porta.

— O que faz aqui? — Já ouvi essa voz em algum lugar? Alguém da época do colégio? Talvez seja.

— Ah, eu..bem, tinha que resolver umas coisas com a nova moradora. — Sicheng e seu péssimo hábito em mentir, ainda não sei como ele tenta.

— Pensei que seus pais já tinham vendido o apartamento. — E a minha sensação de familiaridade com a pessoa só aumenta.

Talvez eu esteja equivocada.

— Eles meio que mudaram de idéia e resolveram alugar.

— Ah, entendi. A gente se vê por aí então. — Parece que a conversa se deu por encerrada ali.

Quando ouvi a porta sendo aberta, me distanciei e cruzei os braços olhando para o chinês que apenas suspirou e pareceu ter ficado aliviado?

— O que foi isso? — Eu queria respostas mas Dong pareceu não querer dar elas a mim e saber que ele escondia algo me deixou ainda mais agoniada pois ele me escondeu como se eu fosse ser uma bandida procurada pela polícia.

— Você logo saberá.

Porque será que essa fala não me agradou nem um pouco?

• - - - - - - NOTA - - - - - - •

Não, eu não me esqueci da atualização desta fanfic asdfghjkl Como sabem, eu costumo atualizar bastante em fins de semana e durante a madrugada pois é o único momento que consigo fazer minhas coisinhas e ter paz e sossego em casa.

O que o senhor Sicheng anda escondendo??? Acho que é bastante óbvio, né?! Skskskskskssksk

Espero que tenham gostado!
Kisses, Elly!

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